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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 27 DG
Inverno
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
Indra
INDRA#6662
Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
Wolf#9564
Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
Mako
gogunnn#6051
Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
Akeido
Akeido#1291
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Havilliard
Havilliard#3423
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Sevenbelo
Meishu Kazekage
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Relembrando a primeira mensagem :


GABINETE

Sandaime Kazekage






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O Gabinete do Sandaime Kazekage é localizado no centro da aldeia, é um grande e redondo edifício de cor de areia, com várias fileiras de janelas ao redor , além do kanji para "vento" (風) pintado na lateral do prédio em um círculo. O topo do edifício é plano e com uma estrutura firma, um para-peito que possibilita o Kazekage se apoiar para observar toda a vila. É um espaço amplo com uma grande mesa para reuniões, estante de livros diversos, vários armários de pergaminhos e documentos importantes. O ambiente é decorado com diversas flores, ervas aromáticas e medicinais, o que produz um delicioso aroma que pode ser sentido antes mesmo de entrar na sala, Além de cheiroso, o ambiente é limpo e organizado.



Cofre

Cofre:

Regra de Espera

— Combates são proibidos dentro do gabinete, sendo ele destinado exclusivamente a interações com o Kage.
— Qualquer um que estiver no local (Exceto o kage e sua assistente) e não responder em até 48 horas, será considerado como se houvesse deixado o local.
— Sempre que o Kazekage se ausentar, os assuntos poderão ser devidamente tratados com a sua assistente,
— Dúvidas, reclamações e sugestões, MP ou Discord: Sevenbelo#2613



Última edição por Sevenbelo em 4/9/2024, 18:22, editado 2 vez(es)
Sevenbelo
Ficha de Personagem : https://www.narutorpgakatsuki.net/t84775-ficha-hariken-hyuga
Gestão de Fichas : https://www.narutorpgakatsuki.net/t84823-gf-hariken-hyuga

Sevenbelo
Meishu Kazekage
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Shikakku no Harikēn

Souls don't taste any good if they die without a struggle





"Jantar com o Kin na casa do Maeda? Não é má ideia. Se bem que... Ele sabe cozinhar? Espero que sim, não convidaria todos nós para servir gororoba, convidaria?"

- Shinobi, guia e chefe de cozinha nas horas vagas. O Prodígio Senju, senhoras e senhores. - disse enquanto olhava com um sorriso aberto para o Jounin - Não sei quanto tempo durará a conversa à sós requisitada pelo estimado emissário, mas assim que terminarmos - o coração de Ken acelerou pela escolha ruim de palavras - Assim que fizermos tudo que precisamos fazer, passaremos lá, se possível for.

Quando achou que estava tudo encaminhado, Baldur Uzumaki foi anunciado e adentrou o recinto. O Gamma Sennin queria parabenizar o novo Kazekage. O jovem Senju aparentava estar um pouco apreensivo com a presença do Uzumaki, provavelmente devido os acontecimentos recentes no Vilarejo. Os kirinins pareciam mais amistosos, cumprimentando prontamente o grande shinobi que acabara de entrar na sala que foi dele por tanto tempo. Ken, no entanto, achava que toda a história do ninja e reputação límpida do Kyūseishu eram um indicativo que ele não iria agir contra os interesses do Vilarejo se bandeando para a oposição junto com o criminoso líder Hoki, Sagishi.

O líder militar da Areia sabia, no entanto, que não ser um adversário não necessariamente implicava em ser um aliado. Por mais que o peso político do antigo Kazekage não fosse dos melhores naquele momento, ter o apoio do mesmo numa eventual insurreição dos opositores seria crucial para sufocar a dissidência. Com isso em mente, respondeu o Uzumaki cordialmente:

- Muito obrigado, Kyūseishu-sama. É bom saber que está bem. Não se preocupe, um Kyūseishu não atrapalha, salva. - Saudou o Uzumaki com um aceno com a cabeça - O emissário da Névoa requisitou uma audiência privada comigo e ele está com o tempo contado. Isso era tudo que desejava falar? - Viu que Nobara e Maeda ainda estavam no local - Pode levá-la, Maeda

"Quando eles saírem, eu tenho que trancar essa porta, talvez colocar um osso pra impedir a abertura..."

- Eu estou fazendo o máximo que posso - Responderia na mesma altura o sussurro do Hozuki

status
HP: 4300/4300 • CK: 5800/5800 • ST: 00/08 • CM: 000/500 • PSEUDO: 2500/2500 • SAKKI: 37/50


Considerações

Informações:

 

Sevenbelo
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Gestão de Fichas : https://www.narutorpgakatsuki.net/t84823-gf-hariken-hyuga
Baldur
Meishu Kazekage
GABINETE
Uzumaki Baldur



Ao cumprimentar os presentes, seus olhos se iluminaram ao ver a ninja que se apresentou como Naritoshi Hōzuki. -Prazer em conhecer você, Naritoshi! Que surpresa ver ninjas de Kirigakure aqui!- ele exclamou, sua voz carregada de alegria. A jovem se apresentava como aluna de Hakari e ela também transmitia saudações da Mei, Baldur via uma reação que não esperava na jovem ninja.

-Mei…- Baldur murmurou o nome com nostalgia, seus pensamentos viajando para o passado. -Faz muitos anos que não a vejo.- A cabeça de Baldur se enchia de lembranças das aventuras que passou em toda sua carreira ninja. -Diga a ela que minhas saudações também vão para ela e para todos os ninjas da Vila da Névoa.-

Após a calorosa troca de palavras, Baldur se preparou para se despedir. -Não quero tomar mais tempo de vocês.- ele disse com um sorriso. -Foi um prazer ver todos vocês aqui.! Com um aceno final para todos, Baldur saiu pela porta, a mente ainda vibrando com a recepção calorosa e as memórias reavivadas. O encontro o havia deixado com o coração transbordando de alegria e nostalgia, e Baldur partiu pela porta rumo à saída do prédio cumprimentando a todos em seu caminho.


Informações:

Considerações Finais:
---------- X ----------

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Gabinete do Sandaime Kazekage - Página 2 Hp210 HP: 4550/4550Gabinete do Sandaime Kazekage - Página 2 XQKY0 CH: 6915/6915Gabinete do Sandaime Kazekage - Página 2 6b80b9965b1ec4d47c31d7eccf8ce4b0---cone-amarelo-rel--mpago-by-vexels ST: 00/10  |  
CN: 000/600 | CB: 0000/0000 | Sakki: 11/50

Gabinete do Sandaime Kazekage - Página 2 807e5011 Kokuō: Gabinete do Sandaime Kazekage - Página 2 Hp210 HP: --/-- | Gabinete do Sandaime Kazekage - Página 2 XQKY0 CH: 3500/3500Gabinete do Sandaime Kazekage - Página 2 XQKY0 CJ: 0000

200 Palavras

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Gabinete do Sandaime Kazekage - Página 2 1280px-Kirigakure_Symbol.svg | Gabinete do Sandaime Kazekage - Página 2 Sunagakure_Symbol

Formando
Tenha sua ficha de personagem aprovada.
Um Pequeno Arsenal
Compre/treine três jutsus.
Estudioso
Compre/treine três jutsus.
Primeiros Passos de um Ninja
Conclua sua primeira missão.
Meu Primeiro Ajudante
Obtenha sua primeira invocação.
Eu me Tornei Chūnin
Vença um evento de Exame Chūnin.
Sangue Derramado
Vença seu primeiro PvP.
Falando em Ninjutsu...
Tenha 10 jutsus & complete cinco missões de profissão.
Fazendo História
Conclua uma mini-trama.
Eu Sou a História
Conclua três mini-tramas.
Falando em Nintaijutsu...
Tenha um jutsu classificado como "nintaijutsu" de rank B ou superior.
Um Poder só Meu
Adquira sua primeira Habilidade Secundária.
Explorador de Outras Regiões
Colonize/domine (ou arquitete a colonização/dominação de) um território de nível 1.
Perito
Adquira uma qualidade de perícia (elemental, armamentista, etc.).
Domínio Elemental
Compre/treine um jutsu classificado como "elemental" de rank B ou superior.
Herói da Vila
Proteja sua vila de um ataque e/ou conclua três mini-tramas arquitetadas por seu Kage.
Eu Sou Sensei!
Forme uma equipe ou seja designado para ser sensei de uma equipe.
Melhorias ao Meu Arsenal
Receba um transplante ou realize-o em seu próprio personagem.
Mestre Elemental
Torne-se um mestre elemental.
Conquistando o Mundo
Conclua seu primeiro evento mundial.
Reconhecido por Todos
Chegue aos 100 pontos de fama geral.
Mais que Amigos, Friends!
Forme uma aliança com outro vilarejo.
Hospedeiro
Torne-se um jinchūriki.
Arsenal em Crescimento
Adquira uma arma lendária.
Expansão de Terras
Colonize/domine (ou arquitete a colonização/dominação de) um território de nível 2.
Assim Está Bom
Não resete totalmente o personagem por um ano real (ou seja, em OFFgame).
Viajante
Visitar todas as Cinco Grandes Nações.
Sobrevivente dos punhos rosados
Proteja Uzushiogakure do Edo Tensei Sakura Uchiha.
Heroísmo
Conclua três eventos principais e/ou paralelos.
Eu Sou Kage!
Torne-se Meishu Kage.
Baldur
Ficha de Personagem : https://www.narutorpgakatsuki.net/t74298-fp-uzumaki-baldur
Gestão de Fichas : https://www.narutorpgakatsuki.net/t74303-gf-uzumaki-baldur
Naritoshi
Jōnin
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Gabinete do Sandaime Kazekage - Página 2 Xq4VeLG
Gabinete do Sandaime Kazekage - Página 2 SxepU0P

que minhas ondas cheguem até você



HP: 1600/1600 — CH: 2600/2600 — ST: 0/6 — SAKKI: 10/50 — SUIKA: ???


Arco II — Verão, 26DG
A presença fora breve mas calorosa, como uma fagulha de chamas, tal qual a cabeleira ruiva do homem. A característica física dos Uzumaki me faria visitar Uzushio novamente, àquela primeira missão... e, depois, o gabinete da Rokudaime. Ficará satisfeita? Sou só dúvidas e medo sobre a outra líder de cabelos carmesim. Se o tempo fosse mais oportuno, adoraria ouvir suas histórias. Uma época antes da Mão de Deus guiar a Névoa, antes de Hakari ser desonrado — parecia quase fantasiosa. Jovens, contemplo, e com símbolos diferentes nas bandanas. Olharia de soslaio para o Kaguya. Como nós.

Acenaria com gentileza para a antiga Sombra — um homem caloroso como a atmosfera daquele país —, sob uma pontada de pesar pela brevidade do encontro. Uma aliança, lembraria-me. Se não estragar tudo, haverão outras oportunidades.

Quando enfim a porta se fechasse atrás de mim, todo o som do mundo pareceria ter ido junto. Naquele salão redondo, só nós dois, poucos segundos de silêncio seriam necessários para criar uma atmosfera pesada, tornando o ar mais difícil de respirar. Conseguiu o que queria. E agora? Sentiria o rubor no rosto na mesma medida que um frio inexplicável na espinha. Respira. Me viraria de costas para o albino, recostando a cintura na mesa e apoiando as mãos nela — meu olhar passeando pela variedade de ervas exóticas dispostas pelo salão enquanto a tensão me consome.

— Enfim... a sós... Algoz dos Ossos — anunciaria sem olhar para Ken, fingindo atenção em um livro qualquer na estante. Haveria um riso contido em minha voz. — Você sempre foi o Rapaz dos Ossos para mim, senhor Kazekage, mas imagino que seja uma alcunha justa. — Inclinaria novamente a cabeça para o lado, expondo o pescoço. — Nesse meio tempo, tudo que eu fiz... foi aprender a costurar. Um tecelão, acredita? — Olharia-o por sob o ombro, sorrindo para ele. — Queria ter feito uma vestimenta digna para o senhor, mas as maquinações do tempo foram cruéis comigo. De todo jeito, ficaria muito honrado em costurar o que quer que deseje. Me permitiria isso? Depois eu posso... tirar suas... medidas... — A sugestão iria morrendo conforme percebo como soava. Balançaria a cabeça. — Olhe. Tudo que consegui foi... bem, isto. Peço perdão.

Sem cerimônia, deixaria um lenço sobre a mesa — era uma coisinha simples e mal costurada de tom violeta com uma lua carmesim bordada em uma das pontas, além de "espinhos" brancos na finalização das extremidades. Uma representação boba da noite em que nos conhecemos. Deslizaria o tecido pelo móvel com uma das mãos, demorando-me alguns instantes para removê-la, na intenção clara de que nossos dedos se tocassem. Idiota, pensaria ruborizado ao recolhê-la, voltando as costas à Ken. Não quero ver a expressão de alguém que tenta ser gentil mesmo recebendo um presente horroroso. Não no seu rosto.

— Senhor, posso pedir uma coisa? — indagaria, de súbito, sem me virar. — Perdoe essa insolência, mas gostaria de, por apenas três minutos, esquecer que sou um Chūnin da Névoa e o senhor é a Sombra da Areia. Peço apenas por uma conversa... entre Nari e Ken. — Faria um gesto com o indicador que o incentivava a se levantar e se aproximar de mim. Caso ele aceitasse, dispondo-se em minha frente, ergueria certo impulso para me sentar em cima do móvel. Imagina fazer isso na mesa da Mei, a ideia absurda me divertiria, não fosse o rapaz bonito me encarando. Ao menos agora temos a mesma altura. — Queria te entediar um pouco falando sobre tecidos, tudo bem? Isso aqui — apontaria para o lencinho — é feito de kinu, produzido pelo bicho-da-seda, uns insetinhos que são uma graça. A fêmea coloca uns 300 ovos de uma vez e morre logo depois. Existem bosques inteiros separados só pra cultivar esses casulos, consegue imaginar? — Meu indicador passearia pelo desenho da Lua Minguante, mantendo um sorriso triste nos lábios. — Quando estão prestes a virar mariposa, a casca do casulo umedece e é dessa secreção que se faz o kinu. Só que... para isso, é preciso sacrificar todas as lagartas com uma secagem que as mata quando estão prestes a rachar a cúpula — Afastaria a mão do lenço. O sorriso teria morrido. — Mais de dois mil casulos para produzir pouco menos de meio quilo de seda.

Olharia para Ken. Olharia para ele, erguendo o queixo, fitando seu rosto, me perdendo ao tentar memorizar o máximo de detalhes que consigo. Me aproximando dele... finalmente. Meu olhar seria solene, envolto em nervosismo, timidez e vontade.

— Não vejo muita diferença do mundo shinobi, Ken. Tantas vidas sob um único propósito, sabendo que cada batalha pode ser a última, e ainda assim continuam — suspiraria. — Você viu meu país perder dois líderes e nomear um novo na mesma noite. Um giro rápido na engrenagem, e agora você também é um. Centenas de soldados... ou casulos... ao seu comando. Mas o que acontece com a mariposa que consegue escapar antes do sacrifício, Ken?

Estaria tão próximo dele. Poderia sentir nossas respirações colidindo. Tomando coragem — a mão trêmula —, tocaria-o com delicadeza. Uma cicatriz no esterno, as palavras de Hakari ecoam. Meus dedos passeariam gentilmente pelo local com cuidado, entrelaçando-se nas mechas brancas que caem, imaginando com angústia a ferida que a vestimenta cobre. Encontraria seus olhos de novo.

— Uma mariposa sem rumo — murmuraria, sem desviar do seu rosto. — Voando para longe, arriscando tudo por um simples momento. Qual o valor desses breves segundos, Ken? — Sentiria o calor de sua pele transpassar entre a ponta dos dedos; estas absorvendo o arrepio que vinha com toque. — Quando soube que se feriu na batalha que abandonei... fiquei arrasado. Nobara é médica, Hakari é um cientista... eu po-... nós poderíamos te ajudar — as palavras saíam em um sussurro; estava prestes a chorar de novo. Minha mão subiria delicadamente do esterno, caminhando por seu pescoço até tocar seu rosto. Quente. Deslizaria uma perna por sua cintura, puxando-o um pouco mais para perto. — Nesse período caótico, com o Submundo se levantando, eu acho que esses momentos significam... tudo. Valem colocar muita coisa em risco. Valem cruzar um continente. Tudo... por um garoto que beijei na bochecha — me inclinando para frente, aproximaria-me de seu ouvido para murmurar: Em troca de um beijo de verdade, se você quiser.

O beijo nunca viria. De súbito, me afastaria dele, descruzando a perna e cessando o toque.

— Ah, que pena — cruzando as mãos na frente do corpo, assumiria um sorriso quase travesso. — Três minutos. — Me recompondo, respiraria fundo. Minha voz ainda seria sussurrada. — Você precisa pensar sabiamente, senhor Kazekage. Não posso nem imaginar a pressão em torno das suas responsabilidades, mas o tempo é curto e precioso. Perdoe por acumular sua lista de afazeres, mas eu... preciso voltar com uma resposta. A Mizukage lhe convida para discutir termos de aliança, o que pode ser uma chance de honrar o legado de um antecessor, o senhor Baldur. — Ajeitaria uma mecha dos cabelos loiros. — Com todos esses problemas nas grandes vilas, seria muito propício, ao menos para mim... te chamar de aliado outro sorriso dúbio — por bem mais que três minutos.

Fitaria o rapaz, hipnotizado, aguardando sua resposta. Ainda estaria bem próximo... à mercê de suas ações seguintes.

considerações:
Formando
Tenha sua ficha de personagem aprovada.
Um Pequeno Arsenal
Compre/treine três jutsus.
Estudioso
Compre/treine três jutsus.
Primeiros Passos de um Ninja
Conclua sua primeira missão.
Eu Tenho um Sensei!
Entre para um time.
Falando em Genjutsu...
Tenha cinco jutsus classificados como "genjutsu" de rank B ou superior.
Meu Primeiro Evento Paralelo
Conclua seu primeiro evento paralelo.
Um Poder só Meu
Adquira sua primeira Habilidade Secundária.
Perito
Adquira uma qualidade de perícia (elemental, armamentista, etc.).
Domínio Elemental
Compre/treine um jutsu classificado como "elemental" de rank B ou superior.
Falando em Ninjutsu...
Tenha 10 jutsus & complete cinco missões de profissão.
A União Faz a Força
Tenha cinco tópicos diferentes de interação (incluindo uma missão) com seu time.
Conhecendo Minhas Aptidões
Adquira uma qualidade treinável.
Superando Minhas Fraquezas
Supere um defeito inato.
Eu me Tornei Chūnin
Vença um evento de Exame Chūnin.
Fazendo História
Conclua uma mini-trama.
Mestre Elemental
Torne-se um mestre elemental.
Naritoshi
Ficha de Personagem : https://www.narutorpgakatsuki.net/t85033-ficha-naritoshi-hozuki#694809
Gestão de Fichas : https://www.narutorpgakatsuki.net/t85034-gf-naritoshi-hozuki#694814
Sevenbelo
Meishu Kazekage
Gabinete do Sandaime Kazekage - Página 2 100x100
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Shikakku no Harikēn

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"Agora que o último indivíduo saiu, será que eu fecho as cortinas? Tranco as janelas?Não... capaz do Nari achar que estou com vergonha dele."

O Kazekage tinha uma certa obsessão em controlar sua imagem, não deixar transparecer seus sentimentos e pensamentos. Estava sempre medindo suas palavras, pensando na melhor maneira de se expressar. Essa tendência a querer agradar os outros, independente de como realmente via os outros, para troca de favores, para avançar sua posição, ou qualquer outro motivo, era um traço que poderia vir a ser útil na nova função que o jovem Kaguya exercia.

Ken, porém, tinha dificuldades de esconder suas intenções frente ao jovem Hozuki. A excitação de revê-lo  já havia contorcido seu rosto de diferentes maneiras, as palavras, que costumava mensurar tão bem, estavam saindo sem cerimônia, e filtro, de sua boca. Os pensamentos que tentava guardar para si, estavam sendo revelados sem a anuência do duas caras.

A sós, o Algoz dos Ossos ia percebendo que não precisava fazer uma cena para Naritoshi. Não lhe era cansativo "interpretar" a versão que julgava mais acertada para cada situação, fazia isso desde que conseguia se recordar, afinal de contas. O ponto, para a Sombra do Vento, é que ele não queria fazer cena, nem achava que Naritoshi merecia algo além do que o mais autêntico Harikēn Kaguya. Honestidade poderia não ser a melhor rota para os conflitos de seu trabalho, mas achava que estava fadado a fracassar em sua vida pessoal se seguisse pela mesma rota.

O shinobi de dentes serrilhados se pois a falar. Não precisava de seus olhos de falcão para acompanhar a movimentação do ninja da névoa e, apesar de sua audição não ser tão avançada quanto sua visão, não havia esforço para ouvir as palavras do loiro, apenas a mais pura curiosidade.

Naritoshi iniciaria a conversa a sós falando sobre como, para ele, Ken sempre foi o Rapaz dos Ossos, apelido devido a condição única de sua família. O movimento de cabeça feito pelo Kirinin fez o usuário de Juinka se lembrar de quando foi marcado pela maldição da terra e sentiu uma súbita vontade de fazer no adolescente franzino algo similar, mas com outras intenções. Conteve-se.

Seguiu falando sobre como, desde a última vez que se viram, havia se tornado um tecelão. Ken também não tinha tido tanto tempo em suas mãos, especialmente depois de ter sido eleito para ocupar o Cargo de Kazekage que havia ficado vago sem maiores explicações por parte do último homem que saiu de seu gabinete.

- Coincidência, também consegui um segundo emprego. Meu gabinete não me permite negar, me tornei um Herbalista. Os afazeres daqui, porém, não me permitiram ainda abrir meu boticário.

O Hozuki tinha um presente para seu pretendente, um lenço violeta com uma lua carmesin com espinhos brancos nas bordas. Ken não era o maior conhecedor de moda nem de corte e costura para reparar nas imperfeições do lenço feito por Naritoshi. Reparava na cor, que remetia os olhos do tecelão, nos espinhos, que entendia ser a representação do shikotsumyaku, e a lua carmesin, que marcava a data do primeiro encontro. Ken abriu um sorriso de agradecimento pelo presente. Ainda com sua destra fraturada, Ken esticou o braço esquerdo por sua mesa para pegar para si o presente.

O tecelão ainda tocava o lenço que havia costurado e bordado e, em parte pela sua falta de destreza com a canhota, em parte por querer contato com seu interesse amoroso, seus dedos se tocaram. Sem querer ocultar sua intenção, entrelaçou seus dedos calejados de especialista em taijutsu entre os dedos delicados do tecelão e fez um movimento de garra para segurar o lenço, mas também sentir a mão do chunin  da névoa, que tirou a mão da mesa e se virou de costas. Em transe, Ken levou o lenço ao seu nariz para saber se o mesmo tinha o cheiro de quem havia confeccionado e devolveria o lenço para a mesa

"Ainda bem que ele virou de costas, ia me achar esquisito se me visse fazendo isso."

O adolescente de cabelos ondulados pediu que eles conversassem apenas como Ken e Nari, independente de suas origens e patentes. Com o indicador, Nari chamou Ken para levantar e se aproximar, que seguiu o pedido silencioso do loiro. O Hozuki se pôs a falar sobre o tecido do lenço. Ken não entendia muito bem onde o jovem queria chegar, mas admirava a paixão do mesmo pela tecelagem.

Quando Nari ergueu seu queixo, Ken teve que se segurar para não aproximar o próprio queixo do outro que estava apontado para seu rosto. Ele havia pedido 3 minutos para falar, por mais que quisesse, não o calaria. Não demoraria para a analogia do loiro passasse a fazer sentido para Ken. A situação em sua Vila tinha sido oposta, aquele gabinete ficou vazio por um bom tempo, tanto tempo que ninjas ligados a uma família do crime tentaram chegar ao poder e ainda eram uma dor de cabeça para o novo Kazekage. Era importante que alguém tomasse uma atitude.

O líder militar tentava se manter tranquilo, mas sua frequência cardíaca foi subindo junto com a mão do Hozuki. Se o Kaguya fosse um pouco mais velho, era capaz do seu coração não aguentar. Os dedos de Nari-san corriam por suas longas mechas e passaram por cima de sua cicatriz. Conforme a mão dele percorria o pescoço de Ken, o herbalista erguia sua cabeça, querendo prolongar seu pescoço, numa tentativa de fazer o carinho que recebia durar mais. Quando a mão do tecelão alcançou o rosto do adolescente das ervas, Ken tornou a encarar os olhos violetas de Naritoshi. Senttiu a perna de Nari envolver sua cintura e puxa-lo para perto do jovem de dentes serrilhados. O murmuro não poderia ser mais claro.

"É agora."

Não foi. Não ainda, pelo menos. o Hozuki se afastou do Kaguya, dizendo que os três minutos haviam acabado. Naritoshi voltou a falar sobre os assuntos diplomáticos que haviam levado-o até lá:

- Também gostaria de te ter como aliado não apensa em situações extraordinárias como a que se sucedeu no Castelo da Lua, mas sempre. No entanto, o peso do meu cargo me força a colocar os interesses do meu Vilarejo a frente dos meus interesses individuais. Como disse antes, quero manter boas relações entre os Vilarejos, acredito que temos questões urgentes maiores que nossas diferenças.

O Rapaz dos Ossos viu que era a vez dele de encurtar a distância com o loiro:

- Mas tem um problema. - usou sua canhota para segurar a mão direita do tecelão - Como pode ver, não tenho um traje apropriado para uma situação como essa. - fez uma cara de dor quando tentou usar sua destra fraturada para pegar a canhota de Naritoshi - Se não for pedir demais, poderia fazer uma calça para mim? - levou as mãos do estilista para sua cintura, apertando o olho direito com a dor vindo de seu braço direito - Não trouxe algo para medir, trouxe? - o Kazekage falava sussurrando no pé do ouvido de Naritoshi - Uma calça branca, leve, de boca larga com uma faixa vermelha na cintura - segurou com um pouco de força as mãos do tecelão - Pro torso, um kimono branco, com detalhes em vermelho. - conduzia as mãos do Hozuki por seu torso, juntando as mãos em seu abdômen definido e levando-as para seu peitoral - Tá conseguindo tomar nota das medidas? - Repousou as mãos de Naritoshi em seus ombros - Acha que eu ficaria bem? - aproximou seu rosto do rosto do tecelão - Digno de um beijo seu... Na-ri-san?

Levantaria sua mão esquerda para acariciar o maxilar e direcionar o queixo de Nari para seu rosto. O inexperiente Kazekage aproximaria seus lábios da boca de Naritoshi, esperando consentimento para beijá-lo. Não sabia exatamente o que fazer, era seu primeiro, afinal, mas sabia que deveria evitar que seus incisivos tocassem nos do ninja da névoa, ainda mais os serrilhados de Naritoshi.

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HP: 4300/4300 • CK: 5800/5800 • ST: 00/08 • CM: 000/500 • PSEUDO: 2500/2500 • SAKKI: 37/50


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Naritoshi
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que minhas ondas cheguem até você



HP: 1600/1600 — CH: 2600/2600 — ST: 1/6 — SAKKI: 10/50 — SUIKA: ???


Arco II — Verão, 26DG
O tempo cantava seu próprio ritmo naquele gabinete, e Ken e eu éramos os maestros. Os pequenos detalhes seriam guardados no meu relicário mental: sua aptidão herbalista, o roçar elétrico de nossos dedos, um olhar cheio de cobiça. Era viciante vê-lo assim, nada mais prazeroso que sentir a reciprocidade dos meus desejos.

— Digo o mesmo — concordaria noutro murmúrio sobre priorizar a Névoa e a Areia antes das vontades tentadoras de Naritoshi e Harikēn, ainda que sob certa tristeza.

Porém, seria uma excitação quase proibida assistir a Sombra assumir o controle. Deixaria-o guiar minhas mãos até ele novamente, sorrindo, permitindo que a brincadeira me apresente seu corpo. Logo iria perceber, entretanto, que não sou tão confiante assim quando colocado à mercê do outro. A timidez retornaria, pintando um rubor nas minhas bochechas e um calor em todo o resto. Cada toque me deixaria atordoado, lutando para manter a respiração controlada, tendo muita dificuldade em prestar atenção em suas palavras. Pra quem se feriu no abdômen, ele está bem... saudável. No meio daquilo, havia uma preocupação. O braço também está ferido? Hakari não falou nada a respeito. Queria perguntar... mas era difícil, conforme seu sussurro ao pé do ouvido me faria fechar os olhos, trêmulo com os arrepios. Eu vou morrer, pensaria, sentindo o coração martelar freneticamente. Sobre as medidas, faria um aceno de cabeça meio tonto, desaprendendo a falar.

Ficaria ótimo. A frase não sai. Mais que digno, seria incapaz de responder. A mente em turbilhão, sentindo-o guiar meu queixo, sentindo seu hálito tocar meus lábios. Os três minutos acabaram, lutaria para dizer. Não podemos...

Mas no fim, podíamos. Cederia meu primeiro beijo a Harikēn Kaguya.

O toque seria desajeitado, estranho, sem muita certeza do que fazer a partir do momento que sua boca se juntasse à minha. Bom, era só o que a sensação me mostraria. Mais, uma súplica. Moveria a cabeça ainda sem muito jeito, subindo as mãos dos ombros de Ken para seu rosto — tentando aproximá-lo, pedindo um pouco mais. Esqueceria de seu cargo. Do meu. Do calor do lado de fora e da Mão de Deus. Ali, agora, nada mais importava.

Cruzaria as pernas em sua cintura novamente, deixando meus dedos se perderem entre suas mechas albinas ao abraçar seu pescoço. Com pouquíssima graciosidade, seguiria com o beijo, ritmando-o com cada vez mais intensidade sob o desejo desesperado de impedir que o momento cesse. Cessaria, todavia, quando a necessidade de respirar se fizesse presente. Olharia-o nos olhos, hipnotizado, voltando a tocá-lo logo em seguida, descendo para seu pescoço, deixando seu cheiro inundar minhas narinas, arqueando os dentes, mordendo-o...

Céus recuaria, constrangido, cobrindo a boca com as mãos. — Desculpa — ao olhar a presença de qualquer marca no local, cobriria o rosto também. Idiota. — N-não sei o-o que eu tava pensando. Você... — é o Kazekage. Sem coragem para olhá-lo, deslizaria de cima da mesa, me afastando aflito. — I-isso foi... e-eu... não devíamos murmuraria.

Me manteria de costas, abraçando meu próprio corpo, sentindo-me subitamente exposto. Deixaria o silêncio pairar, manchando o gabinete de vergonha e remorso. Tiraria o cantil da bolsa, a sede vindo me visitar por uma miríade de motivos — derrubaria um pouco de água no piso do gabinete com a maneira desajeitada e trêmula de tomar alguns goles. Respiraria fundo.

Desculpa repetiria, tomando a coragem para me virar, ainda sem olhá-lo. Haveriam algumas lágrimas. — Tenho... medo. Isso foi... — melhor do que eu poderia ter imaginado perigoso. Eu não... isso... eu não sei como isso vai funcionar, Ken — olharia-o, triste. — Um deserto, o oceano e duas bandanas de símbolos diferentes nos separam — e eu temo estar disposto a arriscar tudo se não for cauteloso.

Desfaria minha defensiva, aproximando-me um passo, ainda cabisbaixo.

— É melhor eu ir. Imagino que você tenha coisas a fazer antes do jantar? — A afirmação ia se transformando em pergunta conforme ansiasse por sua presença no reencontro. Ergueria uma mão, ainda trêmulo, para tocar seu esterno mais uma vez. — De novo, desculpa por... isso indicaria o pescoço do mais alto com o queixo — e pelo beijo. — O olhar desceria até sua mão direita. — Ken, seu braço... — temeria afirmar qualquer coisa, esperando que aquela sugestão gerasse algum esclarecimento.

Apreciaria aqueles instantes preciosos antes de uma iminente despedida, ainda suscetível aos gestos do Kaguya.

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Shikakku no Harikēn

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Naritoshi consentiu. Ken não sabia exatamente o que queria ou como seria seu primeiro beijo na boca. Não tinha uma perspectiva clara na cabeça do que deveria fazer naquela situação. Não se nasce sabendo tudo. Mas se faltava ao adolescente tanto experiência quanto técnica, sobrava vontade e reciprocidade

O chunin cruzou suas pernas na cintura do Kaguya, seguindo com o beijo numa intensidade crescente de ambas as partes até o ar faltar. Os adolescentes se olharam mais uma vez, mas invés de buscar a boca de Harikēn, Naritoshi levou seus lábios ao encontro do pescoço do Herbalista. Pelo menos foi o que ele pensou, até sentir os dentes:

- AAA-aah… - a vocalização emitida pelo Algoz dos Ossos indicava, inicialmente, uma surpresa, mas que após o impacto inicial o que sentiu foi uma sensação que, apesar de inusitada, era deliciosa

Logo após a mordida, o tecelão se afastaria do Kazekage, cobrindo a própria boca e, em seguida, todo o rosto. Ken levaria sua mão esquerda ao local que foi mordido, fazendo um meio sorriso ao sentir o relevo deixado pelos dentes serrilhados do Hozuki. Mas ver a reação de Naritoshi, agindo envergonhado, dando as costas como quem quer se esconder, fez o Kaguya cessar o sorriso.

O ninja da Névoa demonstraria preocupação com toda a situação. Ken suspirou, entendendo a linha de pensamento de Naritoshi. O Kaguya, influenciado pela brevidade de sua vida devido a condição de seu clã, preferia viver o momento, pois sabia que não teria muitos antes de ficar como sua mãe.

- Encontraremos um jeito… se for isso que você desejar.

Desejo. O jovem Kaguya desejava que Nairtoshi ficasse um pouco mais, Ken desejava um pouco mais de Nari-san, mas não iria prendê-lo.

- Um Kage sempre tem coisas pra fazer em seu gabinete, mas eu faço meu horário. - o loiro pediu desculpas pela mordida - Não se preocupe com isso. Acha melhor eu esconder com o cabelo ou deixá-la à mostra? Ou talvez deixar o pescoço simétrico...? Só uma ideia, quem entende dessas coisas de beleza aqui não ou eu, é você. - preocupado, Naritoshi perguntou sobre o braço - Isso? Não é nada, já já sara. - seguraria a mão de Naritoshi uma última vez, olhando intensamente seus olhos violetas - Já que está de saída, não vai se despedir de mim?

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HP: 1600/1600 — CH: 2600/2600 — ST: 0/6 — SAKKI: 10/50 — SUIKA: ???


Arco II — Verão, 26DG
— É o que eu desejo, Ken — teria sussurrado ao apoiar a cabeça em seu ombro. O sol infiltrava as janelas numa tonalidade alaranjada, um lembrete cruel do tempo finito que tínhamos, do jantar que se aproximava e, enfim, de uma despedida no dia seguinte. — Daremos um jeito — repetiria baixinho.

Seria difícil manter a defensiva contra o tom galante do albino, sob uma indicação de sorriso no rosto e sugestões tentadores. Foi inevitável me apaixonar.

— Da última vez que tirei os olhos de você, ganhou isso o indicador passearia pela cicatriz —, mas não morreu, do jeito que eu pedi. Apesar de nunca ter ido me visitar — pintaria um sorriso travesso antes de suavizá-lo ao tocar o rosto do Kaguya. — Então, desta vez, faça o seguinte: siga com o seu trabalho no gabinete, cuide das suas plantas, assine papéis... e mais nada. Nada de missões perigosas, nada de tentar salvar o mundo. Fique bem aqui afagaria sua bochecha, começando a sentir a voz embargar... os olhos arderem. — sendo lindo e vivo, por mim — pois eu não aguentaria o contrário. Depois de todos os outros... não você.

Sabia que a promessa não seria cumprida. Sabia que era um pedido tolo.

Pare com isso, me repreenderia, afastando o choro e forçando um sorriso.

— É melhor a gente se conter na frente da minha irmã e dos seus shinobis. Não vou me repetir sobre os riscos, mas para todos os efeitos, o que aconteceu aqui hoje foi diplomacia meu polegar tocaria seu lábio inferior enquanto sorrio. — Parte de mim também acha mais excitante desse jeito. — Deixaria que aninhasse minha mão na sua. Sobre seu braço, faria uma leve careta. — Você mente pior que eu, Rapaz dos Ossos. Mas não vou insistir. Me explica direito quando for buscar suas roupas. E aí não terá desculpas para não me encontrar na Névoa.

Ah... Ken. Não quero ir. Não quero passar por aquela porta. Se você me pedir para ficar, não terei forças para dizer não.

Me peça para ficar, Ken.

Você só precisa pedir.


— Vou na frente, Harikēn Kaguya — sussurraria.

Sob a força que me resta antes que fosse tarde demais, puxando-o para a despedida: outro beijo. Diferente do primeiro, delicado, um selar de lábios curto que tentava ser muito naquela fagulha de tempo. O mundo todo num toque. Ao me afastar, olhando-o nos olhos, me inclinaria na ponta dos pés para o lado do pescoço ainda não mordido, afastando delicadamente as mechas brancas, puxando um pouco a gola da camisa, revelando sua pele. Seu cheiro é bom, pensaria, antes de depositar um suave tocar de lábios na região. Sem mordida dessa vez. Simétrico, como você pediu.

Com um sorriso triste, me afastaria. Se não fosse impedido, cada passo seria doloroso até a porta do gabinete. Não diria mais nada, aquelas palavras sendo as últimas da despedida. Estaria tonto, como no flutuar trôpego de um sonho, antes de me virar para olhá-lo uma última vez. Quanto valem esses segundos?, pensaria, tentando memorizar cada detalhe do rapaz antes de partir.

Céus, que não seja a última.

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Shikakku no Harikēn

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Mais um dia no Gabinete, mais uma tortura para o adolescente mais importante do País do Vento. Harikēn Kaguya não faltava com seus deveres de Kazekage, mas ser treinado para algo completamente diferente e, quando chega no cargo mais alto de sua carreira, ter que mudar drasticamente toda a rotina diária era algo definitivamente frustrante em demasia. O que lhe animava era o jogo político, havia enviado os nomes de Maeda Senju e Kinsetsu Hakuryuu para passarem pelo escrutínio da ANBU para frustrar os planos de opositores em colocar assassinos deles como guarda-costas da Terceira Sombra do Vento, por exemplo. Ainda precisava encontrar mais informações sobre os conselheiros de oposição, ver onde está o calcanhar de Aquiles deles, onde a coisa apertava para eles.

Isso lembrava o Herbalista de algo que tinha firmado com seus dois colegas próximos durante o jantar: A formação oficial do Time de Veteranos que os três formariam. O Algoz dos Ossos parou o que estava fazendo, foi até o local onde se faziam os requerimentos para o próprio Kazekage dar aval e pegou um formulário de criação de time de veteranos. Começou a preencher o formulário, colocando o nome dos colega, Maeda Senju e Kinsetsu Hakuryuu, além do próprio nome, Harikēn Kaguya. O próximo passo foi escrever quem seria o capitão daquele time. Não havia discutido isso com os outros dois, mas era óbvio que um time com o Kazekage teria o próprio como capitão. Restava colocar um nome no time. Pensava nas habilidades dos colegas e nas próprias capacidades e tentava achar algum trocadilho que unisse os três:
-Kin...Kotsu... no Mori! É isso - Sussurrou sozinho enquanto terminava de preencher o requerimento.

Em seguida, levou até o Kazekage, que era o próprio, e o mesmo autorizou o próprio time. Os opositores precisariam arrumar outro modo de minar a legitimidade, e a vida, do Sandaime

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Enquanto lia os infindáveis relatórios de seu Vilarejo, o Sandaime Kazekage se lembrava da forja que havia autorizado seu companheiro de time Maeda Senju a abrir na Vila Oculta da Areia. Ainda não tinha ido visitá-lo em seu novo empreendimento, apesar de não ter recebido um convite da parte do dono da forja, talvez ele achasse que o jovem Kaguya não precisaria de seus serviços devido o shikotsumyaku, talvez simplesmente não tivesse tido tempo ou oportunidade para convidar a Sombra do Vento.

No meio desses devaneios sobre profissões ninja para além da vida shinobi propriamente dita, o Algoz dos Ossos se recordava de que seu outro companheiro de time, Kinsetsu, também estava exercendo sua profissão de maneira constante, profissão essa que havia ajudado o Jounin a se tornar membro da ANBU conforme a recomendação do próprio Kazekage.

O jovem Kaguya olhava ao seu redor em seu gabinete e via suas variadas plantas e se perguntava se devia abrir um boticário para si mesmo para, assim como seus companheiros, exercer uma profissão para além da vida ninja. Naritoshi também estava seguindo sua vida para além do dia-a-dia shinobi.

A vida de uma autoridade era atarefada, mas também tinha seus privilégios. Não existia possibilidade de seu pedido de abertura de uma oficina no Vilarejo ser negado, pois o próprio era o encarregado de autorizar esse tipo de coisa. O adolescente de cabelos brancos pegou um formulário 33 e começou a preencher rapidamente todos os campos. Ao final do preenchimento, utilizou o próprio carimbo para dar o aval do próprio pedido.

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Shikakku no Harikēn

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Depois de fazer a Ronda Interna em seu Vilarejo, o herbalista quase foi para a casa de sua mãe para descansar, mas sentiu o peso que carregava em seus ombros e percebe que não era a melhor das ideias guardar um corpo cortado ao meio pelo Empalador na residência onde cresceu com sua mãe. Por mais que o relacionamento que ele tinha com sua mãe fosse distante e disfuncional, ainda era um relacionamento que Ken queria manter num nível mínimo de respeito e dignidade, não querendo causar conflitos desnecessários com sua. Não espera por uma gritaria pela casa de sua progenitora, mas sim um dia chegar em casa e não encontrar o corpo de Makinko, pois, definitivamente, sua mãe iria simplesmente se desfazer do corpo da ex-Líder da Vila Oculta da Cachoeira.

Com a casa de sua mãe fora de questão, Ken precisava decidir onde deixaria o corpo de Makinko. Tinha como opção deixar no seu boticário ou no seu gabinete. De qualquer maneira, o corpo da mulher que criou uma flor no meio do ar estaria cercado de flores onde fosse ficar, no gabinete ou no boticário.

O Branquelo acabou optando por colocar o corpo em seu gabinete. O motivo era simples, não sabia se seus opositores poderiam colocar suas mãos no formidável corpo da oponente, estudá-lo e criar um exército poderoso e veloz para depô-lo. Na parede direita do Gabinete havia um compartimento lacrado, um cofre, grande o suficiente para guardar o corpo de Makinko.


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Shikakku no Harikēn

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Numa manhã agradável de primavera, Ken estava an casa de sua mãe, Kashitsu. Algo importante para o Vilarejo aconteceria naquele dia e queria começar o mesmo com o pé direito. Tomou banho com óleos florais e comeu um café da manhã reforçado, pois sabia que o dia seria longo. Entusiasmado com o que estava por vir, o Mestre da Botânica saiu da casa de sua mãe com um sorriso no rosto. Conforme o adolescente branquelo havia prometido à Kinsetsu Hakuryuu e a Maeda Senju quando o trio do Kinkotsu no Mori retornou para a Vila Oculta da Areia, o Governante dos Ossos iria convocá-los naquele dia para tratar de assuntos relevantes para o Vilarejo como um todo. Com isso em mente, iniciou os preparativos para a reunião que havia marcado para dois dias depois. O dia havia chegado.

Ainda pela manhã, foi até o almoxarifado do Gabinete para pegar um pergaminho pequeno em branco e o levou até a mesa de seu "escritório", repleta de pedidos, requerimentos, relatórios e outras tantas coisas que faziam parte dos ossos do ofício de Kazekage. Com um tinteiro cheio e uma pena na mão, começou a redigir um convite formal para que seus amigos comparecessem às 15h no gabinete. Tentou manter um ar de mistério na mensagem que enviaria, não dando maiores detalhes do motivo da convocação, queria fazer uma surpresa para os amigos.


status
HP: 4500/4500 • CK: 7200/7200 • ST: 00/08 • CM: 000/500 • PSEUDO: 2750/2750 • SAKKI: 41/50


Considerações

Informações:


Sevenbelo
Ficha de Personagem : https://www.narutorpgakatsuki.net/t84775-ficha-hariken-hyuga
Gestão de Fichas : https://www.narutorpgakatsuki.net/t84823-gf-hariken-hyuga
Summer
Ancião
something in the way...
something in the way...

突き刺す者

Oh, Death… Become my blade once more!



Responsabilidades são um saco, ele cogitou, a melancolia tediosa tingindo seus passos ao transpor os umbrais austero da sede do esquadrão de assassinatos. Convocado por Ubuyashiki, era-lhe requisitado detalhar as vicissitudes da missão de reivindicação da Cachoeira. Embora a relutância não mais pesasse como o crepúsculo em seu ânimo, a Asa Direita, compelida pelas exigências da tradição maculada pelo sangue, avançava agora em direção ao reduto do estimado Kaguya. Desviou, entretanto, seu curso para o efervescente coração comercial, onde o bulício diurno delineava sinfonias de comércio e conversa. Nisso concedeu a si mesmo um interlúdio de prazeres simples. Diante de uma barraca adornada com lanternas de papel que filtravam a luz como estrelas cadentes, ele selecionou com solene circunspeção um par de dangos. Essas esferas, banhadas em um xarope que capturava a essência da primavera, ofereciam uma pausa do peso das expectativas que lhe eram impostas. Armado com esses modestos talismãs da tranquilidade, retomou seu caminho. As lembranças do campo de batalha e as tradições imemoriais da sua aldeia convergiam em sua mente, fazendo-o refletir sobre a iminente interlocução com a fidalguia e o protocolo esperado. Era um andarilho entre mundos — o dos vivos e o dos que governam à sombra do dever.

Para o Empalador, o privilégio de ter partilhado os desígnios da recente missão ao lado do Algoz dos Ossos e do Escudo de Ouro residia, sobretudo, na conveniência subliminar de ser dispensado da tediosa incumbência de compilar um relatório meticuloso. Afinal, a própria audiência de sua narrativa, já versada nos acontecimentos, era parte integrante daquela jornada. Em breve sucessão, encontrava-se à sombra da majestosa edificação que se erguia como um colosso no coração do vilarejo, monumento que seus olhos esmeralda estudavam com uma mistura de reverência e distanciamento. As mechas capilares rebeldes, orquestradas pelo sopro caprichoso do vento, frequentemente encobriam sua visão, criando uma cortina natural que o compeliam a repousar o olhar, agora e então, através delas. Tal gesto involuntário conferia uma aparência de enigmática introspecção, à medida que as sombras dançantes dos postes circundantes emolduravam sua figura contra a robustez da estrutura que se impunha diante dele. A grandiosidade arquitetônica da edificação não apenas dominava a paisagem, mas também incutia um silente respeito pelos artífices de tal empreitada, cujos esforços haviam dado origem a um bastião que desafiava o tempo e a história.

Atravessando o labirinto de escadarias em espiral e corredores esculpidos em adobe e pedregulho, a figura do Senju navegou com destreza, seus passos numa cadência quase litúrgica sobre a pedra fria. A ascensão era tão fluida que, num átimo, ele se viu perante a vetusta porta do escritório, um limiar de carvalho que segregava mundos e guardava segredos de estado. Com solenidade, sua mão direita convocou uma tríade de batidas na madeira maciça, o som ecoando pelo corredor com a gravidade de um preságio. A sua voz, uma modulação cuidadosa de ressonâncias graves, permeou o silêncio — Aqui é Maeda. — Essa proclamação, embora simples, carregava o peso de uma prudente reminiscência, evocando um passado onde uma entrada precipitada havia rompido o véu de uma reunião sigilosa com emissários da Névoa. Tal recordação, ainda vívida em sua mente, despertou um desejo quase sacrílego de que a história se desdobrasse novamente, concedendo-lhe o deleite de mais um encontro fortuito com Nobara, cuja presença se revelara um sereno oásis no deserto de suas incumbências diplomáticas. Por fim, restava-lhe apenas a incumbência de ansiar, com uma paciência, pela permissão para transpor aquele umbral.

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Gabinete do Sandaime Kazekage - Página 2 Img_2822




Status
HP: 2900/2900 • CK: 32150/32150 • ST: 00/10 • CN: 350/600 • KRM: 3450/6000 • BKG: 500/500

Considerações
Spoiler:

Usados
Técnicas:
Armas:


_______________________

Ah, Sweetie, minha raposinha!
Gabinete do Sandaime Kazekage - Página 2 Img_2514Gabinete do Sandaime Kazekage - Página 2 Img_2513Gabinete do Sandaime Kazekage - Página 2 Img_2515

Gabinete do Sandaime Kazekage - Página 2 Img_3917

Curse you Bayle! I hereby vow! You will rue this day!
Behold, a true drake warrior! And I, Igon! Your fear made flesh!

Gabinete do Sandaime Kazekage - Página 2 9h4HA
Formando
Tenha sua ficha de personagem aprovada.
Um Pequeno Arsenal
Compre/treine três jutsus.
Primeiros Passos de um Ninja
Conclua sua primeira missão.
Meu Primeiro Ajudante
Obtenha sua primeira invocação.
Falando em Ninjutsu...
Tenha 10 jutsus & complete cinco missões de profissão.
Falando em Nintaijutsu...
Tenha um jutsu classificado como "nintaijutsu" de rank B ou superior.
Um Poder só Meu
Adquira sua primeira Habilidade Secundária.
Superando Minhas Fraquezas
Supere um defeito inato.
Perito
Adquira uma qualidade de perícia (elemental, armamentista, etc.).
Domínio Elemental
Compre/treine um jutsu classificado como "elemental" de rank B ou superior.
Mestre Elemental
Torne-se um mestre elemental.
Falando em Taijutsu...
Tenha cinco jutsus classificados como "taijutsu" de rank B ou superior.
Falando em Bukijutsu...
Tenha um jutsu classificado como "bukijutsu" de rank B ou superior.
Falando em Fūinjutsu...
Tenha um jutsu classificado como "fūinjutsu" de rank B ou superior.
Estudioso
Compre/treine três jutsus.
Conhecendo Minhas Aptidões
Adquira uma qualidade treinável.
Fazendo História
Conclua uma mini-trama.
Esse É o Meu Jeito Ninja!
Adquira sua primeira Habilidade Única.
Hospedeiro
Torne-se um jinchūriki.
Melhorias ao Meu Arsenal
Receba um transplante ou realize-o em seu próprio personagem.
Falando em Genjutsu...
Tenha cinco jutsus classificados como "genjutsu" de rank B ou superior.
Boletos e Mais Boletos...
Alcance o nível máximo em sua profissão.
Summer
Ficha de Personagem : https://www.narutorpgakatsuki.net/t86402-maeda-the-prodigy-senju
Keel Lorenz
Jonin | ANBU
Gabinete do Sandaime Kazekage - Página 2 14tg4Ry
Gabinete do Sandaime Kazekage - Página 2 14tg4Ry
Hakuryuu Kinsetsu
Não há muito Hakuryū tinha voltado do centro da cidade. Desde cedo estivera resolvendo assuntos acerca da manutenção da cidadela naquele mês. Os pagamentos estavam todos feitos e os problemas todos resolvidos. Por sorte, o resto do trabalho seria executado pelos funcionários, cujos pagamentos também haviam sido depositados.

Enquanto cruzou o pátio margeado pelas altas e raras palmeiras, lembrou-se da ocasião em que os anciãos o designaram a cidadela na intenção de “ensiná-lo responsabilidade”. Diante da cena dos portões metálicos abrindo diante dele, riu uma vez. Talvez aquela fosse a sina de um usuário de sakin, o pó de ouro, mas conseguia juntar mais dinheiro do que conseguia gastar todo mês. Isso, mesmo incluindo todas as despesas da cidadela. Pelo ritmo da coisa, talvez sequer precisasse fazer um trabalho por mês para pagar tudo e sobrar.

No caminho de volta ao quarto, todavia, pensou em como aquele mês talvez acabasse sendo diferente. Não teria que trabalhar pelo aspecto monetário, mas sabia muito bem que talvez tivesse grandes investigações a fazer. Por sorte, elas deviam render dinheiro o suficiente para que ele ficasse com bastante tempo livre nesse aspecto. Não sabia como proceder ainda, mas estava bastante motivado a investir bastante do seu tempo em novos treinos.

No quarto, em sua cama, sua introspecção foi quebrada por um falcão a pousar no parapeito de seu balcão.

Curioso, com o cenho contraído em estranheza, rapidamente se levantou e se dirigiu para além das portas rotativas, que separaram o cômodo da sacada. Alcançou o pergaminho no tubo preso às costas da ave de rapina. Todavia, mesmo após o ler, permaneceu tão confuso quanto antes. Era uma convocação do Kazekage, porém nenhuma pista sobre a razão daquilo constava na convocação.

Elevando as sobrancelhas, fez um sinal de dispensa para que o falcão alçasse vôo e voltou para dentro. Do balcão, no entanto, seguiu diretamente para a saída do quarto.

Mal tinha chegado em casa e já se viu deixando o lugar. Com as portas metálicas da cidadela se fechando atrás dele, ele cruzou o pátio das palmeiras com a mão no queixo, inquieto para saber do que se tratava a convocação.

Por sorte, o prédio administrativo do novo centro da vila era próximo e acabou chegando lá em poucos minutos. Atravessou a entrada e, após serpentear um pouco pelos corredores, viu o portal para o gabinete a alguns metros. Adiante dele estava Maeda-kun, que havia acabado de anunciar sua chegada ao sombra. Por isso, não hesitou em chegar logo atrás dele, elevando a cabeça acima de seu ombro direito:

— E Hakuryū também — completando à fala do Senju bem perto do seu cangote, daria um ar meio pateta à situação.

Tendia a respeitar protocolos. Entretanto, diante de uma oportunidade daquelas, não conseguiu resistir a quebrá-los. Algo que possivelmente se devia a uma tentativa de amenizar a ansiedade por não saber o que esperar do encontro. Eventualmente, no entanto, ao que inevitavelmente se lembrasse e a ansiedade retornasse, permaneceria em silêncio, esperando a permissão de entrada no gabinete enquanto tentava se consolar com a ideia de que aquilo devia ser uma convocação para uma missão Rank S ou algo do gênero.

Ao que a permissão fosse dada, atravessaria calmamente o portal, posicionando-se ereto diante da escrivaninha do Kazekage. Silencioso — e ansioso —, esperaria para ouvir o que ele tinha a dizer.

Palavras: 554



Legenda:
Falas: — Texto — descrições. | Pensamentos: "Texto" — descrições.



Resumo:
Observações [6]:
Jutsus:
Equipamentos:
Aparência e Ficha:



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The beginning and the end are one and the same

Formando
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Falando em Ninjutsu...
Tenha 10 jutsus & complete cinco missões de profissão.
Falando em Genjutsu...
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Falando em Fūinjutsu...
Tenha um jutsu classificado como "fūinjutsu" de rank B ou superior.
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Conclua sua primeira missão.
Conhecendo Minhas Aptidões
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Superando Minhas Fraquezas
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Perito
Adquira uma qualidade de perícia (elemental, armamentista, etc.).
Domínio Elemental
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Vencendo Adversidades
Supere um defeito adquirido.
Um Poder só Meu
Adquira sua primeira Habilidade Secundária.
Mestre Elemental
Torne-se um mestre elemental.
Esse É o Meu Jeito Ninja!
Adquira sua primeira Habilidade Única.
Guardião da Vida
Salve um aliado da morte durante um evento mundial.
Posso Fazer Isso o Dia Todo
Seja a linha de defesa (tanque) do grupo durante um evento mundial.
Eu Sou Inevitável
Seja uma grande fonte de dano do grupo durante um evento mundial.
Assim Está Bom
Não resete totalmente o personagem por um ano real (ou seja, em OFFgame).
Keel Lorenz
Ficha de Personagem : https://www.narutorpgakatsuki.net/t82420-ficha-hakuryu-kinsetsu#665360
Gestão de Fichas : https://www.narutorpgakatsuki.net/t82449-gf-hakuryu-kinsetsu#665525
Sevenbelo
Meishu Kazekage
Gabinete do Sandaime Kazekage - Página 2 100x100
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Shikakku no Harikēn

Souls don't taste any good if they die without a struggle





Após convocar os amigos e companheiros de time, Ken se lembrou que, para oferecer o que tinha em mente para Maeda, primeiro precisava se livrar de um certo alguém para abrir espaço para o Empalador. Foi novamente no Almoxarifado pegar um pergaminho, e escreveu no mesmo o convite a se retirar dos doze anciões o homem que era superior aos terroristas que quase aniquilaram todos os presentes na inauguração do Cassino Mandaray. Entregou o pergaminho para um subordinado levá-lo até o destinatário e sem muita demora, o destinatário chegou abrindo a porta com força bruta:

- Seu pivete de merda! Você só pode estar de sacanagem, tu não tem noção do teu lugar aqui não? Quem você pensa que é para revogar meu cargo de ancião? Você não tem esse tipo de poder. - Disse o homem vestindo um sobretudo soltando fumaça pelas ventas.

- Bom dia pra você também. Não entendi a sua objeção. você não entendeu sua posição aqui? Você deveria me agradecer! Três ninjas do seu clã portando o nosso Hitai-ate tentaram cometer um atentado em Sōgen. TRÊS! Eu me esforçando para apaziguar os ânimos desde a votação, estender o braço, dar a outra face, e vocês querendo sujar o nome da nossa Vila! - Depois de gritar respirou fundo enquanto encarava os olhos do ex-ancião

- E você quer colocar a culpa do que esses três moleques fizeram no cu do País do Vento nas minhas costas? Você não tem esse direito, pivete, não tem esse poder!

- Não só tenho direito como tenho o poder. Poder suficiente para executá-lo por traição e sabotagem contra o Vilarejo. Aqui e agora. É o que você prefere? - Apertou os olhos enquanto encarava o ex-ancião - Você sabe disso. Mas como falei, quero paz, não quero ter que executar o líder de um clã. Pode se retirar, a audiência extraordinária está encerrada.

Batendo os pés no chão, o homem se retirou do gabinete. Depois do show do ex-ancião, o Mestre da Botânica tentou livrar sua mesa de trabalho de boa parte da papelada, tentando acelerar o que fosse possível. Quando o relógio marcava 13h, Ken encerrou essa parte da arrumação e foi até o Centro da Vila pegar algo para comer. Quando voltou para sua sala de trabalho, o Governante dos Ossos enfiou a papelada que sobrou numa gaveta aleatória em sua mesa e passou a atender suas plantas, rearrumando-as de lugar, girando seus vasos para ângulos que considerasse mais belos, podando folhas mortas e ajustando a forma das mesmas para ficarem mais apresentáveis.

Quando a hora da reunião chegou, os convidados, pontuais, também chegaram. Primeiro Maeda e logo em seguida Kinsetsu. O jovem Kaguya checou sua roupa, procurando na mesma para ver se encontrava algo que estivesse fora do lugar e em seguida passou a mão em seu cabelo comprido, procurando por folhas secas presas no mesmo. Depois de checar se estava apresentável, convidou os amigos para entrarem no gabinete:

- Podem entrar. - Ken aguardou os convocados entrarem e, se entrassem, continuaria - Vocês devem estar se perguntando sobre o motivo de tê-los convocado aqui hoje. São dois, um ligado ao outro.

Ken fez uma pausa e continuou:

- Não sei se a notícia já se espalhou, mas o conselho de anciões do Vilarejo está com uma vaga aberta. Como Kazekage, é meu papel indicar novos membros para o mesmo. direcionou o corpo e a fala para Maeda - Por mais que não tenha a cabeça branca, você, Prodígio, cumpre todos os requisitos para ocupar essa vaga. Os opositores podem até querer espernear e falar que é apadrinhamento. Óbvio que é. Ou eles acham que eu vou indicar um inimigo declarado meu para substituir o outro que saiu do cargo? Mas entre os nossos aliados, você, Maeda, é o mais capacitado para assumir como ancião, mesmo com a breve idade. Está disposto a assumir mais esse fardo pela Areia? - aguardaria por uma resposta e, se positiva, faria uma salva de palmas para o mais novo Ancião - Você ainda é mais velho do que eu, então o cargo ainda faz sentido. - Começou a rir com a própria piada

Aguardaria um momento para o caso de Haku querer parabenizar o Senju e daria seguimento:

- Kinsetsu, não pense que veio aqui só para servir de testemunha. Quer dizer, servir de testemunha é bom pra nós dois, vai que matam e tentam invalidar a nomeação do Maeda? Estou saindo por uma tangente, desculpa. O motivo de tê-lo chamado aqui é que você, também, já provou, diversas vezes, ser um shinobi competente e compromissado em defender o Vilarejo, defender o bom nome da Areia e defender todos os shinobis que precisarem ser protegidos. Por esse motivo - tirou o pote onde a sete caudas estava selada do cofre - Que, a partir de hoje, o senhor será o jinchuuriki da sete-caudas. Pelo o que li, é pior do que ser um pseudo, como eu sou, um fardo ainda maior, físico e mental, mas tomo essa decisão com toda a tranquilidade, pois sei que seus ombros, e ombreiras, são capazes de suportar esse fardo e que utilizará o poder da besta para o bem da Vila Oculta da Areia.

Deixaria que Kinsetsu se pronunciasse sobre o que Ken acabara de falar e continuaria:

- Só tem um problema. Como sabem, não sou exatamente um mestre em selamentos. Maeda, você consegue ajudar o Escudo de Ouro?


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Gabinete do Sandaime Kazekage - Página 2 14tg4Ry
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Hakuryuu Kinsetsu
Diante da liberação do Kazekage, Haku deu prontamente contornou Maeda, saindo de trás do seu ombro direito e atravessando o portal. Posicionou-se adiante de Ken-kun com as mãos atrás das costas, ereto e buscando, pelo menos, parecer paciente e calmo. Aquele tipo de surpresa realmente conseguia lhe tirar do seu normal. Entretanto, contentava-se que em breve aquilo seria resolvido.

Em reação à introdução do Kage, supondo que eles deviam estar se perguntando sobre o motivo da convocação, Haku assentiu energeticamente com a cabeça duas ou três vezes. Contudo, manteve-se silencioso e atento aos dizeres do líder da vila.

Não estava tão antenado aos assuntos mais políticos da vila, como a saída de um ancião do cargo. Porém, a proposta dirigida a Maeda-kun certamente monopolizaria seus pensamentos naquele instante. Fascinado, entreabriu a boca em admiração. Afinal, assim como quando Ken-kun havia se tornado Kage, imaginou que não era todo dia que se via alguém tão jovem ascender a um cargo tão alto. Então, voltando imediatamente sua face surpresa para o Senju, permaneceu atento não só às suas reações à proposta, como também ao tipo de resposta que o rapaz iria dar. Estava curioso para saber como o amigo Senju reagiria.

Ao que o amigo aceitasse o cargo, Haku bateria a palma contra o dorso da mão de forma contida e leve:

— Parabéns pela promoção, Maeda-kun — ainda com as palminhas viadas, completaria em direção ao colega, com a boca ainda ligeiramente entreaberta em admiração.

Contudo, a súbita menção ao seu nome e o informe de que não estava ali só para testemunhar acabaram conseguindo pegá-lo desprevenido. Afinal, havia ficado completamente distraído pensando na promoção de Maeda-kun.

— Ahn… — balbuciaria baixinho, voltando imediatamente a face para Ken-kun, ainda com a boca entreaberta. — Hah… — amenizaria a expressão de surpresa, rindo de nervoso quanto ao comentário de tentarem um assassinato. — Nem brinca, Kazekage-sama — responderia, após brevemente fixar os olhos no horizonte, imaginando a situação e o quão traumática seria a situação, não só para o próprio Haku, mas para a vila e sua estabilidade na totalidade.

Logo, assentindo em concordância e sorrindo levemente em agradecimento aos elogios do Kazekage, acompanhou atentamente a linha de raciocínio de Ken-kun com os olhos já fixos nele. No entanto, sem ter a mínima ideia de onde aquilo tudo iria dar, com uma cara de interrogação, apenas observou o colega tirar um vaso do cofre do gabinete. Seus pensamentos estavam totalmente paralisados, só sendo reiniciados — no tranco — quando o Kazekage finalmente deixou sua intenção com tudo aquilo absolutamente clara.

Claro, num segundo plano de sua mente, agora um tanto atônita, escutou tudo o que Ken-kun tinha a dizer. Entretanto, por mais que aquela proposta tivesse o potencial para ser a resposta para os anseios que rondavam sua cabeça nas últimas semanas, tinha noção — com base em alguns documentos que havia lido — do quão grande era uma decisão daquelas. Subitamente transformando as expressões — até então de surpresa e com uma boca entreaberta — em algo absolutamente sério, avançou em direção a uma das janelas do gabinete.

Não deu a resposta logo de cara. Ainda com as mãos atrás do corpo, observou a vila por meio de uma das janelas redondas do lugar. Não tinha exata noção de como deveria ser conter uma besta de cauda dentro de si. Não tinha como ter. O máximo que havia visto eram grandes ninjas batalhando e fazendo uso deste tipo de poder. Contudo, até aí, não tinha como ter noção do quanto de esforço teriam investido para atingir aquele patamar. Apesar de não se sentir totalmente desamparado, já que Maeda provavelmente poderia ajudar bastante nesse aspecto, sabia que mesmo assim aquela era uma decisão grande. Receber aquele tipo de poder era uma faca de dois gumes, conforme contido no próprio nome dos portadores das bestas de cauda.

[color=#c20b19]"Jinchūriki" — repetiria mentalmente, visualizando os kanjis que compunham o termo. — "Poder do sacrifício humano" — procedeu, traduzindo seus significados de forma mais literal.

Estava no nome: poder pelo sacrifício. Realmente, adquirir o poder de uma daquelas bestas seria a resposta para o platô de crescimento que enfrentava. Entretanto, aquilo também significava enorme responsabilidade. Não sabia dos detalhes, mas conseguia entender que havia uma razão para as pessoas terem tanto receio dos hospedeiros das bestas de cauda. Dominá-las deveria ser uma tarefa bastante difícil e qualquer falha, algo catastrófico para a vila.

Ponderou se realmente estava pronto para algo do tipo. E, com isso, naturalmente sua mente fluiu para as memórias acerca de outros possíveis candidatos. Todavia, ao lembrar da situação política apertada em que seu amigo deveria estar, imediatamente concluiu que não havia outra alternativa tão confiável como alguém de Kinkotsu no Mori. Maeda-kun já tinha uma besta em seu corpo e, portanto, supôs que ele não deveria poder receber outra. Já Ken-kun, devido à situação de sua doença, para a qual Hakuryuu ainda não havia encontrado uma solução, talvez fosse uma aposta um tanto arriscada. A possibilidade da besta escapar por conta de algum imprevisto grave de saúde era um risco que a vila não poderia correr.

As bestas assemelhavam-se a catástrofes naturais vivas. Contudo, cabia ao jinchūriki canalizar e converter tamanho poder destrutivo em algo benéfico. E, nesse aspecto, já não se referia a apenas o bem-estar da vila, mas também do mundo. Assim como os demais Kages, que havia visto nas missões internacionais em que participara, pensou que talvez também pudesse causar um impacto positivo nas lutas que deveriam estar por vir.

Tinha tendências a duvidar de si próprio e, por isso, lamentava não haver outras alternativas. Contudo, diante de tudo que os colegas já estavam fazendo em prol da vila, conclui que aquela era a sua vez de contribuir com algo. Sendo assim, conforme a solicitação do seu Kage, carregaria aquele fardo por todos em sunagakure.

— Certo, Ken-kun — girando nos calcanhares, voltaria os olhos, até então fixos nas janelas, para o Kage. — Eu aceito este fardo — diria, com olhos decididos, enquanto assentia com a cabeça.

Permaneceu estático mais uns instantes, apenas momentaneamente voltando o rosto na direção de Maeda em reação ao pedido do Kage quando a selamentos. Tinha algum entendimento em fūinjutsus, mas não conhecia qualquer técnica que fosse capaz de selar algo como bestas de caudas em pessoas. Aliás, duvidava que tivesse a habilidade necessária para aprender uma técnica desse nível. Entretanto, com base nos selos corporais que conhecia, como o Fūinjutsu: Kai, o Fūja Hōin, Keyaku Fūin e até mesmo o seu selo amaldiçoado, supôs que tal técnica deveria exigir algum tipo de marca corporal e/ou contato com o corpo. Por isso, caso Maeda-kun aceitasse a proposta, preparar-se-ia para facilitar o serviço do amigo. Ao que o colega se aproximasse, observaria seu comportamento para determinar se esse realmente era o caso. Conseguindo tal determinação, fosse pela observação ou por pedidos/instruções do colega, retiraria seu Ars Goetia e soltaria as amarras do seu Ars Occulta. Ao que ficasse apenas com as roupas shinobi padrão, buscaria levantar a camiseta, expondo o peitoral direito para indicar que era ali que desejava que a marca ficasse.

Então, ao que estivesse preparado, com os olhos fixos nos do colega, assentiria firmemente com a cabeça para indicar sua prontidão.

Palavras: 1193



Legenda:
Falas: — Texto — descrições. | Pensamentos: "Texto" — descrições.



Resumo:
Observações [6]:
Jutsus:
Equipamentos:
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O timbre inconfundível de Hakuryū, ressoando inesperadamente ao lado do ombro robusto, fragmentou a serenidade do recinto. Costumava, o Senju, discernir tais aproximações com uma antecedência quase premonitória, mas naquele instante, embrenhado no coração da aldeia — um reduto onde até o mais atilado dos líderes suporia encontrar um resguardo pacífico —, sua vigilância habitual havia sucumbido a uma rara desatenção. Tal surpresa insinuou um frêmito que, embora internamente perturbador, falhou em perturbar a composure exterior. Os olhos esmeraldinos do jōnin, ainda que momentaneamente deslocados, buscaram os do Kinsetsu em um escorregadio movimento lateral, permitindo que um sorriso sincero florescesse ao reencontro do velho amigo. No entanto, antes que qualquer diálogo pudesse se desenrolar, a voz do Kaguya permeou o umbral, conferindo-lhes permissão para adentrar. Hakuryū, com sua característica resoluta, antecedeu a entrada, cruzando a soleira com um ar decidido que Maeda seguia sem titubear. Ele, movido por um impulso de conforto tão espontâneo quanto deliberado, direcionou-se a uma poltrona reclusa. Ao acomodar-se nela, permitiu-se um relaxamento que tangia o informal, uma indulgência pequena mas significativa diante da eminente discussão. A informalidade, longe de ser um mero descuido, refletia uma adaptação sutil ao ambiente relaxado propiciado pela Sombra do Vento. Era um afrouxar de formalidades não por desleixo, mas por um desejo subliminar de abraçar plenamente o contexto da conversação iminente, preparando-se para absorver os ecos de palavras que ainda ressoariam naquela sala.

O monólogo irrompeu com celeridade, permeado por um rodeio sutil já em suas primeiras palavras, insinuando um prelúdio de expectativas entrelaçadas. Maeda, com perspicácia, já delineava mentalmente o curso da conversa, embora uma névoa de alternativas menos desejáveis flutuasse brevemente em seu pensamento.Não nos obrigue a indicar outro para o posto, Terceiro, murmurou internamente, repugnado pela ideia de designar alguém para uma função tão augusta quanto a de Ancião. Contudo, o diálogo tomou um rumo que lhe era mais favorável, uma oferta para unir-se ao venerável conselho dos Doze Anciãos, adornada por elogios que Harikēn não economizou. Embora o Senju não se deixasse frequentemente seduzir por vaidades, naquele instante, um sorriso de satisfação esboçou-se em seus lábios. Levantou-se para honrar a magnitude do convite com uma teatralidade digna do momento: braços abertos em um gesto acolhedor, pernas cruzadas e torso inclinado à frente. Sua voz, plena de resolução, ecoou pelo ambiente — Eu aceito — reassumindo então uma postura ereta, o sorriso esmaecendo para uma expressão mais moderada, iluminada pela singela cicatriz em seus lábios. Uma mão descansou casualmente na cintura, enquanto a outra se ergueu, gesto típico de quem se prepara para uma interpelação — Mas me conta aí, esses velhos decrépitos oferecem café durante as reuniões? — O tom de, meio jocoso, meio sério, sugeria uma leveza rara em tais circunstâncias.

As palmas orquestradas por seus camaradas foram recebidas com um bico de timidez apenas insinuada, enquanto seus ombros desciam em relaxamento, e o semblante se contorcia em um gesto abrupto. No entanto, a atenção coletiva deveria ser tão logo capturada por um evento de magnitude esmagadora. A sequência dos acontecimentos desenrolou-se com rapidez, mas a sagacidade do recém-nomeado ancião não se deixou ludibriar por sua simplicidade aparente. Um jarro monumental, uma besta mítica de múltiplas caudas, e um novo guardião. A revelação de que tal monstro, símbolo de poder cataclísmico, repousava sob a custódia da Areia, infundia uma sensação tão tranquilizadora quanto aterrorizante. Isso pode alterar o equilíbrio de forças, refletiu, aproximando-se do jarro, onde pousou sua mão direita com uma expressão carregada de gravidade. A familiaridade com Kurama, seu companheiro forçado de jornada, ressurgia em sua mente enquanto a besta participava taciturna da conversa que se desenrolava. — Então a Areia ocultava essa mariposa-velha todo esse tempo? — murmurou a criatura em um diálogo subliminar, audível apenas para seu hospedeiro, que foi abruptamente trazido de volta à realidade pelo consentimento de Hakuryū em unir-se à Sete-Caudas. — Olha, Hakuryū-senpai — iniciou, virando-se enquanto segurava o jarro com a mão esquerda — Eu assumirei essa tarefa pessoalmente para assegurar que tudo ocorra sem falhas, mas tenho que alertar — proferiu, enquanto sua mão direita, em um gesto teatral e provocante, derramava tinta sobre o solo, de um recipiente provavelmente usado por Harikēn para abastecer uma pena e usá-la em suas escrituras. O sorriso que lançou por sobre o ombro era um misto de camaradagem e ironia. — Primeiro, embora não possa falar por todas as bestas com caudas, posso afirmar que a Nove-Caudas, se não fosse contida, reduziria nossa aldeia a escombros — confidenciou, enquanto com a ponta da bota propositalmente suja de tinta, começava a desenhar no chão os símbolos necessários para o selamento. — Pode-se estabelecer uma “simbiose”, mas isso exige tempo e um esforço considerável  — Prosseguiu, deixando mais marcas ritualísticas no solo. — As influências que acompanham esse legado, pelo menos para mim, quase me levaram à loucura. Hoje sou essa pessoa calma, mas houve uma época em que a fera dentro de mim me concedia menos paciência que tem uma criança no berço. Portanto, reflita bem — concluiu, enquanto finalizava o último kanji. Outra vez na posição inicial, encarou Hakuryū diretamente. — Tire a armadura e a camisa. Terceiro, encontre uma maneira de imobilizá-lo, pois isto vai doer mais do que assistir a eventos futebolísticos do cruz-maltino.



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Shikakku no Harikēn

Souls don't taste any good if they die without a struggle





Harikēn Kaguya tentava conduzir aquela reunião com o máximo de serenidade e seriedade que conseguia, mas não abandonava uma brincadeira ou outra no meio de um momento tão importante em seu mandato como Sombra do Vento poiis não apenas era de seu feitio brincar quando possível, como os amigos lhe davam abertura para tornar aquele momento tão importante mais leve. Ao receber de Maeda a confirmação que o Empalador havia aceitado seu novo cargo como um dos Doze Anciões da Areia, Ken aplaudiu o amigo mas, ao ouvir o comentário sobre tomar café com os velhos, uma veia saltou na testa do Kazekage:

- Você precisa se tratar, Maeda. Não dá pra viver só pensando em café. Preciso que você me ajude a derrubar os outros 3 opositores que ainda fazem parte dos Doze Anciões. Ter essas três tietes do Sagishi num cargo tão alto e prestigiado chega a revirar meu estômago. Café ajuda com isso? Não, né?

Após a parte que dizia respeito diretamente ao Prodígio Senju, a vez foi da proposta ao Escudo de Ouro. Depois de absorver as palavras de Harikēn e, provavelmente, avaliar os prós e contras da proposta do Kazekage. Depois de ouvir o aceite de Kinsetsu, Ken pediu ajuda de Maeda, que prontamente se voluntariou. O Senju derramou a tinta de sua pena no chão sem cerimônias. Ken fez uma nota mental de cobrá-lo pela tinta posteriormente. Maeda falou sobre sua experiência com a nove-caudas, sobre seu poder destrutivo, sobre como foi custoso domar a fera e como a influencia da mesma o deixava com pavio curto. Por fim, Maeda instruiu o amigo a remover o que estava vestindo. Não sabia que chegaria a esse nível a situação. viu que o amigo mais velho começou a despir-se conforme requisitado e ficou preocupado com a cena, por mais precoce que fosse, Ken era apenas um adolescente. E comprometido Felizmente, o candidato a jinchuuriki parou quando deixou seu peito a mostra.

Seguindo as instruções de Maeda, Ken chegou por trás do Escudo de Ouro e levou suas mãos aos ombros de Kin, usando sua força e monstruosidade para fazer com que o amigo se ajoelhasse à força. Com o "paciente" de joelhos, O especialista em taijutsu estabilizou o tronco do mais velho com suas pernas, apertando os flancos de Hakuryuu com seus joelhos e coxas. para impedir que os braços não atrapalhassem o selamento, passou seus braços por baixo das axilas de Kin e levou suas mãos para a nuca do mesmo, tentando restringir a movimentação de Kin sem estrangulá-lo:

- Ta bom assim? - disse Ken que, preocupado com a ambiguidade, complementou - Maeda?


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突き刺す者

Oh, Death… Become my blade once more!



— Vai servir — retrucou a Harikēn, enquanto depositava com reverência o jarro sobre o chão, entre as incisões místicas delineadas no piso e tapete. Ele recuou dois passos, posicionando-se de modo que o antigo recipiente jazesse como um mediador entre ele e o Kinsetsu. — Isso não me trás as menores memórias — murmurou Kurama, sua voz resonante de inquietação ecoando nas profundezas de Maeda. As mãos do Senju se uniram em frente ao torso, tecendo selos com uma minúcia cerimonial, os gestos imbuídos de gravidade — Selo da Armadura de Ferro — proclamou, e a técnica antiga (Tekko Fūin) faria o ar no escritório vibrar com uma densidade opressiva, tingida de obscuridade. Em resposta, a tampa do jarro se lançaria aos céus num estrondo que desafiaria a calmaria precedente, enquanto as marcas pré-traçadas no chão arderiam num rubro fervente, pulsando como corações selvagens sob o solo. Da abertura do jarro, emergiria uma essência sombria, estendendo-se vorazmente como uma penumbra enegrecida que, ao tocar o ar, adquiriria a tonalidade do sangue coagulado; uma silhueta difusa, mais reminiscente de um inseto grotesco do que de qualquer forma conhecida pela natureza. Um rugido primal ressoaria, um som tão profundo e arrebatador que poderia desmoronar a coragem dos incautos. Contudo, a Asa Direita permaneceria imperturbável; embora fosse sua iniciação nesse tipo de evento, ele se portaria com a autoridade de um capitão intrépido diante de uma tempestade. O selo de subjugação já estava preparado para ser impresso, uma garantia contra o ímpeto selvagem da entidade que começava a se manifestar. Com um ímpeto que desmentia a tensão do momento, Maeda avançou, sua velocidade um borrão que atravessou o espaço entre eles, e num instante, sua mão direita encontrou o peito de Hakuryū. A outra mão, ainda formando o intricado selo, era a última peça do complexo ritual que se desenrolava diante de seus olhos atentos.

Recuaria, seus movimentos lembrando o deslizar de uma cortina de fumaça sobre o solo marcado por ecos de batalhas passadas. Com um olhar que desvendava os veios mais profundos do destino, observaria a entidade do jarro se metamorfosear e se precipitar em direção ao peito de Hakuryū, atravessando o espaço como uma flecha que ignora a santidade da carne e a solidez dos ossos, num ato de invasão quase sacrílega. Não havia relógios que medissem os segundos estendidos entre as batidas de um coração ansioso. A paciência de Maeda se revelaria uma fortaleza diante da tormenta, seu semblante uma máscara de calma inabalável. Ele deveria saber da dor insuportável que seu camarada poderia estar enfrentando, e um alívio perverso o preenchia por não ter necessitado recorrer ao seu poder elemental para conter o ímpeto do Escudo de Ouro. Harikēn, a mais jovem torre de força entre eles, demonstraria uma tenacidade que dispensava amarras. Conforme a energia oscilante do jarro convergisse finalmente para o ponto exato em que a mão havia tocado, o solo ao redor deles, marcado com inscrições antigas, começaria a brilhar sutilmente. O kanji para “ferro” () emergiria no ponto de contato, selando o pacto com um simbolismo tangível que transcenderia a mera escrita. — Como se sente? — indagaria, sua voz um misto de cautela e expectativa, enquanto seus olhos esverdeados, agudos como o gume de uma lâmina, cortavam o breve silêncio que os envolvia, preparado para acolher qualquer consequência daquele ritual imponderável.

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Keel Lorenz
Jonin | ANBU
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Hakuryuu Kinsetsu
Hakuryū imediatamente assentiu várias vezes com a cabeça em concordância com a sugestão de tratamento do Kazekage. Vício era vício. Fosse em orquídea vítrea, em álcool ou em coisas mais leves, como doces e, no caso de Maeda-kun, em cafeína. Poderia causar problemas cedo ou tarde para ele.

Entretanto, Haku também entendia o quão difícil era se livrar daquele tipo de coisa. Afinal, antes de tomar os muitos passos necessários para a superação do fator de dependência, ainda haveria a questão com a aceitação de que de fato está viciado.

De qualquer forma, antes que pudesse terminar o raciocínio — utilizado para se distrair enquanto se despia diante dos novinhos —, foi surpreendido pelas mãos fortes de Harikēn. Elevando as sobrancelhas, viu-se obrigado a agachar e, enquanto cumpria a solicitação não-verbal, percebeu o quão forte um ninja especializado em batalhas corpo-a-corpo era. Todavia, novamente fora surpreendido por algo inesperado: as coxas fortes do Kazekage. Arregalou os olhos ao lembrar da sua idade em contraste com a dos colegas.

"Se a polícia pega essa cena aqui…" — pensou, olhando rapidamente para as portas e, então, janelas.

A pergunta do Kage sobre a suficiência daquela imobilização e a resposta do Senju acabaram passando batidos. Quando se voltou para a situação, Maeda falava sobre não lhe trazer boas memórias. Fascinado com o Tekko Fūin, contudo, acabou não se lembrando da sensação difícil que estava por vir. Observou as vibrações sombrias do jarro e o lançamento da tampa com bastante interesse. Indagou-se sobre o que faltava para que aprendesse técnicas daquele nível. Tentou observar as fórmulas ferventes e pulsantes feitas pelo amigo, na esperança de que talvez pudesse entender alguma coisa. E, não fosse pela obviedade que o contexto dava à finalidade da técnica, com o que fūinjutsu até que tinha uma noção do funcionamento básico da técnica. No entanto, o insight necessário para que conseguisse fazer algo daquele nível funcionar simplesmente não vinha.

O emergir de uma energia sombria de dentro do jarro, no entanto, acabou subitamente capturando sua atenção dispersa. Com as sobrancelhas elevadas em surpresa, ele observou cada movimento e detalhe da aura carmesim que parecia pairar em sua direção. Não sabia se sentia fascínio ou terror diante dos fenômenos nunca vistos. O impulso do Id era o de fugir, entretanto, sabendo muito bem do que se tratava da situação, o Superego simplesmente não deixou que algo do tipo acontecesse. Apoiando-se também na firmeza dada pelo aperto de Ken-kun, Haku se preparou para o "impacto".

Em meio aos rugidos da silhueta de inseto, Haku foi outra vez surpreendido pela súbita aproximação de Maeda. Imaginava que o contado devia acontecer em algum momento, claro. Todavia, a tensão da situação não deixava que pensasse direito. Apertando os dentes, suportou a dor aguda que sentiu no peitoral direito, onde Maeda havia gravado uma marca.

O pior, porém, veio logo em seguida, enquanto Kinsetsu se concentrava de olhos fechados para suportar a dor similar a uma marcação por ferro incandescente. A silhueta, até então com um mínimo de forma, rapidamente convergiu na direção do ponto tocado anteriormente pelo Senju. A sensação era terrível. Como se uma grande flecha lenta e firmemente atravessasse sua carne e ossos na intenção de causar a maior dor possível. Mas não só isso, pois os maiores impactos acabaram sendo no plano energético. O chakra em seu corpo tentou rejeitar a entrada de uma energia estranha, mas estava totalmente indefeso quanto a isso.

— GRR… — rosnaria de dor ao passo que também começava a sentir impulsos bestiais inexplicáveis vindos de si.

Àquela altura não pensava ou prestava atenção em nada que não fosse se manter firme diante daquele ritual doloroso. Não tinha exata noção do quanto daquela flecha gigante havia enterrado no seu peito e do quanto ainda faltava. Naqueles instantes que mais pareciam horas ele apenas buscava convencer-se seguidamente a resistir cada vez mais dez segundos. Só mais dez segundos. Então, só mais dez segundos. E assim por diante, até que a dor cessasse ou amenizasse a um ponto suportável.

A concentração, no entanto, acabou não-intencionalmente indo fundo demais. Haku momentaneamente se sentiu perdendo a consciência do lado de fora e mergulhando num abismo escuro. Caiu pelo que pareceu tanto tempo que não saberia especificar ao certo. Entretanto, acabou por atingir o chão do que parecia ser uma enorme metrópole metálica em ruínas. No meio do que parecia ser uma rua, Haku olhou para frente, para cima e apenas o que pode perceber era o quão gigantesco e vazio era o lugar. Por absolutamente todos os lados os prédios se estendiam por distâncias absolutamente anormais. Não era como qualquer cidade que já tinha visto na vida. Tamanha opulência e, ao mesmo tempo, total decadência.

Kin não viu opção senão seguir adiante por aquelas ruas, que pareciam não serem utilizadas há mais tempo do que aquela civilização havia caído. Andou diversos quarteirões, sem qualquer sinal de vida, até que finalmente avistou um enorme campo de construção inacabado. Entretanto, o mais chocante da visão foi a entidade que se situava no centro dele, preso em diversas correntes saídas do chão, de estruturas nas laterais e de guindastes por cima.

— Humpf! Então você é o sortudo o enorme besouro-rinoceronte acorrentado no local debochou de forma humorada logo que Haku parou adiante dele.

— Parece que sim… — sem prestar muita atenção na conotação, até pela absurdidade da situação, acabou não percebendo o deboche e distraidamente respondendo a besta.

— Patético — agora num nítido tom de nojo, a besta de sete caudas imediatamente completaria. — Sem tempo para humanos patéticos. Saia — firme, ele começaria a agitar suas asas.

Ainda que acorrentado em diversos pontos, suas asas tinham espaço suficiente para se agitarem e, então, rapidamente atingir altas velocidades. Levantando uma enorme nuvem de poeira da cidade abandonada, unida de um estranho pó ofuscante, uma poderosa lufada de vendo jogou Haku para longe dali.

Novamente se viu voando por um tempo que não soube definir. Quando se deu conta, estava de volta a si, no gabinete do Kazekage.

Eventualmente, sentiu a dor sumir de vez, deixando apenas um ardor bastante irritante, mas suportável, no local de entrada. Atordoado, não respondeu o amigo Senju de início. Na realidade, ele não sabia exatamente como se sentia. A barreira que separava a sua noção de individualidade com o que quer que fosse aquele abismo de chakra interminável estava indistinta demais para que conseguisse determinar como ele realmente se sentia. Contudo, Haku eventualmente pareceu esquecer-se completamente dessa sensação. Foi como se ela sequer tivesse existido e aquele novo Eu sempre tivera sido sua personalidade desde o começo.

A carranca de atordoamento e mal-estar imediatamente desapareceria ao que lembrou estar sendo observado. Sendo o sorriso de Maeda-kun a primeira coisa que viu, rapidamente observou-o de cima a baixo.

— Maeda-kun… — contraindo o cenho e cerrando os olhos ao observá-lo, invocaria o amigo e faria uma considerável pausa dramática. — Desde quando você ficou tão… — virando levemente o rosto para a direita, continuaria a observá-lo com o canto dos olhos. — Largo? Parece um armário — completaria, levando a pontinha do dedo indicador aos lábios.

Aquilo definitivamente era novo. Mas inexplicavelmente sentia uma necessidade em quebrar com os protocolos e, com isso, chamar atenção para si e o palco em que estava. Mas não só isso, claro. Afinal, sua visão acerca dos colegas havia mudado completamente. Observava neles detalhes que seu Eu antigo jamais teria sequer percebido.

— Ai… Ken-kun, já pode me soltar — sem esperar o Senju reagir, e também sem critérios para suas escolhas, voltaria a cabeça um pouco mais a direita, dirigindo-se ao Kazekage. — Você é menor de idade, então é melhor por essas coxas fortes para lá. Um perigo. Chave de cadeia — com as sobrancelhas elevadas, presunçoso, ergueria as mãos e braços, como quem quer se mostrar inocente, esperando que seus pedidos fossem atendidos e, então, fosse solto.

Ao que se pusesse de pé mais uma vez, prontamente se arrumaria com o Ars Occulta e o Ars Goetia. De forma novamente inexplicável, sua prioridade era ficar com uma aparência apresentável quanto antes. E, considerando o quão adornados eram os seus equipamentos, recolocá-los fazia parte dessa prioridade.

Finalmente recomposto, Haku se espreguiçaria de forma bastante chamativa. Aproveitaria a sensação de alívio ao que a dor parecesse finalmente cessar. Rapidamente calmo, observaria os arredores para se lembrar exatamente onde sua cabeça estava antes do ritual de selamento.

— Foi tudo fabuloso, rapazes, mas acho que ficamos por aqui, não é mesmo? — com um sorriso simpático, voltar-se-ia para ambos, imaginando que já não havia mais nada a ser discutido ali.

Antes de se dirigir para a saída, no entanto, imaginou que se despedir era imprescindível. Ainda mais quando seus amigos haviam o ajudado tanto.

— Novinho — voltando-se para Ken-kun, enquanto o olhava diretamente nos olhos. — Valeu demais a ajuda e… A tentativa com essa agarrada forte, mas hoje não. Quando você tiver dezoito, quem sabe — finalizaria, dando uma piscadela para o Kazekage e, então, voltando-se para o armário do outro lado. — Maeda-kun — agora, profundamente fixo nos olhos do amigo, chamaria por ele. — Valeu demaisss pela ajuda com o selamento — agradeceria, enquanto lentamente se aproximava do amigo e colocava uma das mãos em seu peitoral másculo. — Ai. Homem de cicatriz é uma coisa tão… Sexy — mordendo o lábio, como se sofresse por resistir à tentação, comentaria em distração, olhando nos olhos dele após observar seus lábios por alguns instantes. — Enfim — afastando-se da tentação de uma vez, sem dar tempo para respostas, rumaria em direção à porta. — Outro novinho. Não tanto quando Kazekage-sama, mas por pouco não chega na idade mínima — prosseguiria, como se narrasse a uma plateia, enquanto fazia um biquinho de "que peninha" com a boca. — Me liga assim que fizer dezoito, beleza? — voltando-se na direção de Maeda-kun durante a caminhada para fora, faria um telefone com o dedo mínimo e o polegar da mão direita próximos ao rosto.

Ouviria o que eles tinham a dizer, naturalmente. Entretanto, ainda tinha que fazer sua saída triunfal. Caso continuassem falando além do tempo necessário para cruzar o portal para fora do gabinete, com uma das mãos segurando o batente da esquerda e o rosto voltado para trás, esperaria sob o umbral até que eles terminassem. Assentindo com a cabeça ao fim, responderia verbalmente, ou não, se necessário fosse.

— Haku, out! — virando e avançando para o lado da saída, estenderia o braço para se despedir com um agito dos dedinhos no lugar de um aceno.

Tendo deixado-os para trás, seguiria rumo à sua casa. Saciado da estranha necessidade de causar, não demoraria a perceber que tinha muito assuntos importantes a resolver.

Talvez fosse apropriado ficar mais um pouco e discutir a situação, entretanto àquela altura algo do tipo parecia ser algo que ia contra à sua natureza. Parecia muito melhor, e até um pouco necessário, sair deixando-os sem reação e causando uma impressão que os fizesse pensar nele por mais algum tempo do que ficar lá e terminar as coisas de forma tão morna e sem graça.

Palavras: 1819



Legenda:
Falas: — Texto — descrições. | Pensamentos: "Texto" — descrições.



Resumo:
Observações [6]:
Jutsus:
Equipamentos:
Aparência e Ficha:



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The beginning and the end are one and the same

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Guardião da Vida
Salve um aliado da morte durante um evento mundial.
Posso Fazer Isso o Dia Todo
Seja a linha de defesa (tanque) do grupo durante um evento mundial.
Eu Sou Inevitável
Seja uma grande fonte de dano do grupo durante um evento mundial.
Assim Está Bom
Não resete totalmente o personagem por um ano real (ou seja, em OFFgame).
Keel Lorenz
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Angell
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Bom jogo!

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Ancião
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突き刺す者

Oh, Death… Become my blade once more!



— Maeda — a voz de Kurama emergia, insinuante e profunda, vibrando através do éter de sua consciência como uma onda ancestral despertada das profundezas do tempo. O Senju, envolto em uma quietude contemplativa, examinava meticulosamente as nuances de Hakuryū, cuja figura delineava-se contra a penumbra do crepúsculo interior — Maeda — insistiu a entidade, sua voz agora impregnada de uma urgência que parecia riscar o silêncio. Conduzido por esse chamado, adentrou o santuário de seu subconsciente, um teatro sombrio onde os ecos de suas decisões ecoavam com teatralidade. — O que? — indagou ele, sua voz ecoando no vazio como um sino solitário em uma catedral abandonada. — Precisa ajudar o moleque Kinsetsu com aquele inseto — a raposa articulava cada palavra com a gravidade de um oráculo, dispensando quaisquer trivialidades. — Sim. Sem viagem de novo — assentiu com a seriedade de um maestro à frente de uma orquestra silenciosa, resignado mas firme em sua decisão de retornar ao palco do mundo palpável. Emergindo dessa introspecção como se ascendesse de um abismo aquático, foi recebido pelo primeiro pronunciamento do novo guardião da Sete-Caudas. A observação sobre sua estatura não era meramente uma nota. Mais elogios, refletiu com um esboço de sorriso, permitindo-se um novo momento de descompressão. A serenidade agora não era mais uma máscara, mas uma conquista, enquanto ele se desarmava da tensão habitual, pronto para enfrentar o que o destino lhe reservava ao lado de seu antigo adversário, agora camarada. O subsequente pronunciamento direcionado a Harikēn instigou uma corrente de perplexidade. Com o olhar ligeiramente entrecerrado e penetrante, ele analisava a encenação que se desdobrava à sua frente, imbuído de uma mordaz suspeita. Seus olhos cravaram-se no Kaguya, irradiando uma indagação tácita, ponderando a normalidade do episódio que se desenrolava com uma nitidez quase surreal. — Foi… Fabuloso? — A indagação escapou de seus lábios num sussurro quase inaudível, impregnada de um ceticismo palpável. A escolha de palavras de Hakuryū para descrever a experiência ressoava com uma estranheza atípica aos ouvidos de Maeda. Longe estavam os termos que ele próprio empregaria para narrar sua vivência naquela peculiar conjuntura. Com uma curiosidade crescente e tingida de apreensão, seus olhos continuavam a buscar por vezes os de Harikēn, procurando nas nuances de sua expressão um vislumbre que pudesse ancorar suas teorias ou dissipar as névoas de dúvida que começavam a se formar.

A aproximação inusitada do Kinsetsu suscitava uma sensação de intrusão quase palpável, compelindo-o a retrair-se ligeiramente, como se o espaço pessoal compartilhado repentinamente lhe fosse um luxo usurpado. O contato, embora leve, carregava uma carga de presunção que fazia os olhos esverdeados cravarem-se nos do amigo com um misto de surpresa e cautela. Uma proeminente veia poderia ser visível em sua fronte, emblemática da luta interna para manter a compostura ante o comportamento atípico do veterano. Reflexões sobre a possível desaprovação de uma certa Uzumaki de madeixas alvas permeavam seu pensamento, inserindo uma pitada de ironia ao momento. Será que os insetos figuram no banquete das tartarugas? A pergunta emergia em sua mente como um divertimento lírico, um gracejo mental para desviar-se da estranheza da interação física e verbal que se desenrolava. Confrontado com as excentricidades verbais subsequentes de Hakuryū, optava por uma reticência eloquente, adotando o silêncio como um bastião, uma fortaleza de serenidade frente às vicissitudes imprevistas desencadeadas pela nova entidade que agora habitava seu amigo. A partida do novo jinchūriki do recinto não foi prontamente seguida, na verdade permaneceu imóvel, estatuário, por longos instantes, marcados por um esgar de incredulidade que tingia sua expressão. Lentamente, sua mão direita ascendia até o rosto, onde os dedos pressionavam as têmporas num gesto de reflexão aguda. — Tá… — Sua voz, carregada de um lento e pensativo arrasto, quebrava o silêncio que se instaurara. — Terceiro, tenho que acertar uns detalhes em casa, mas é importante que nos reunamos para auxiliar Hakuryū-senpai a controlar… toda essa nova realidade — disse, enquanto seus passos o conduziam até uma janela que emoldurava o vilarejo. Ao alcançar o batente, sua mão encontrava suporte breve antes de impulsionar graciosamente seu corpo para fora, deixando-se levar pela força da gravidade. Enquanto atravessava o ar, o vento sussurrava segredos, e as vielas abaixo se desdobravam como um labirinto familiar. Seu destino não era apenas o recôndito de seu lar; uma parada pensativa e solitária aguardava-o. Era tempo de revisitar o túmulo da mãe, um ritual de memória e melancolia que não frequentava há tempos demasiados.



Status
HP: 2900/2900 • CK: 31350/32150 • ST: 00/10 • CN: 450/600 • KRM: 5250/6000 • BKG: 500/500

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Shikakku no Harikēn

Souls don't taste any good if they die without a struggle





Era uma noite de verão ainda mais seca que o normal no País do Vento. Apesar do horário avançado, a areia do deserto nos arredores da Vila Oculta da Areia ainda estava alta devido ao sol escaldante característico do País, característico daquela época do ano. Seguindo um caminho fora das rotas comerciais tradicionais, uma única carroça cruzava o mar de areia do País do Vento. Evidentemente, o comerciante que levava seu carregamento deveria ter algum conhecimento da estrutura interna de fiscalização, pois, tal qual um contrabandista, o líder da caravana de uma carroça só seguia evitando os locais patrulhados nos arredores da Vila Oculta da Areia. No entanto, quando chegou perto o suficiente dos muros de proteção da Areia, a alguns quilômetros do mesmo, os mascarados ninjas da ANBU começaram a ficar em estado de alerta, ainda mais do que o usual.

Assim que o comerciante com sua carroça adentrou o raio de alcance sensorial dos Kanchi Taipu da ANBU, os mesmos sabiam que precisavam emitir  um sinal de alerta para os demais membros do esquadrão. O motivo era de causar arrepios não apenas nos pelos da nuca, mas em todo corpo: os ninjas com habilidades sensoriais haviam detectado uma fonte de chakra tão grande que, se não fossem ninjas justamente especializados em detecção de chakra, teriam ficado paralisados com o chara monstruoso que se aproximava da Vila oculta da Areia. Sabendo do risco que um chakra daquele tamanho apresentava para o bem estar e segurança do Vilarejo. O líder dos Kanchi Taipu da ANBU reportou imediatamente para o homem de mais alto escalão da ANBU, Ubuyashiki, que rapidamente montou uma equipe para interceptar o dono daquele chakra monstruoso, incluindo a si próprio devido o tamanho da ameaça ao Vilarejo.

Chegando no local indicado pelos sensores, tendo a equipe formada por Ubuyashiki um deles entre os membros, o esquadrão se deparou com um senhor, um vendedor com sua carroça. O sensor que ali estava, além de detectar a presença do senhor e do chakra monstruoso, também detectou dois chakras treinados debaixo do pano que cobria a caçamba da carroça. Com um olhar e um sinal de cabeça, Ubuyashiki e os demais ninjas ficaram sabendo dos ninjas que o senhor estava escondendo.

Sem trocar uma palavra, sem um aviso, os ninjas da ANBU executaram os seguranças num piscar de olhos, sem descobrí-los do pano que ajudava com o disfarce. Matar pelo bem do Vilarejo era uma função do trabalho de todos os shinobis, especialmente dos que fazem parte do esquadrão de assassinato:

- O senhor contratou eles, eles te contrataram ou o senhor foi sequestrado por esses dois? - disse Ubuyashiki

- Se-se-sequestrado, senhor. Me obrigaram, tenha piedade.

- O senhor sabe o que tem e qual era o destino desse carregamento?

- Nã-não, senhor. Só me falaram para evitar as rotas mais movimentadas e ir em direção à Vila Oculta da Areia.

Ubuyashiki fez um sinal para que descobrissem a carroça e vasculhassem a caçamba em busca do chakra monstruoso reportado. Debaixo dos panos, além dos dois cadáveres, havia uma quantidade infindável de bugigangas, porcelanas, pratos, coisas que os ANBU descartavam na areia do deserto como se não tivessem valor algum. No meio dessas coisas, porém, havia um jarro com o Kanji “Go” (5) inscrito no mesmo. Os ANBU estavam prontos para quebrá-lo na areia junto com as demais mercadorias frágeis que ali estavam, mas o sensor que estava com eles os alertaram. Eles haviam achado a fonte do chakra monstruoso. Ubuyashiki levou o jarro em seus braços de volta para o VIlarejo.

Na manhã seguinte, no Gabinete, Ubuyashiki foi, com o jarro em mãos, explicar para o Kazekage o que haviam encontrado. Sabendo o que são Bijuus e já tendo visto o jarro da sete caudas quando a mesma foi selada em Kinsetsu, Ken soube exatamente o que o jarro com um “5” gravado em kanchi no lado de fora significava. O branquelo agradeceu Ubuyashiki pelos serviços prestados e guardou o jarro no gabinete.


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HP: 4500/4500 • CK: 7200/7200 • ST: 00/08 • CM: 000/500 • PSEUDO: 2750/2750 • SAKKI: 41/50


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Shikakku no Harikēn

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Numa noite de verão no País do Vento, com a areia ainda quente em razão do sol escaldante, Ken Kaguya estava prolongando seus afazeres burocráticos. O Governante dos Ossos havia protelado demais seus deveres em razão do treinamento que havia feito de sua terceira natureza elemental, o doton. Quando a pilha de documentos endereçados ao branquelo retornou a um volume razoável, Ken descansou um pouco antes de redefinir o que faria em seguida

Depois de ter treinado sua terceira natureza elemental e de ter, finalmente, colocado a pilha de relatórios, requerimentos e outras papeladas burocráticas num tamanho que o adolescente conseguisse enxergar o que estava a sua sem ter sua visão avançada tapada pela barreira de papel, o momento de reflexão trouxe uma ideia cristalina a cabeça da Sombra do Vento

"Estou ficando sem opções de aliados, não vai ter jeito. Será que há outra opção?."

Era chegada a hora de dar uma finalidade para o “carregamento” que recebera pessoalmente de Ubuyashiki semanas antes. Sentindo uma necessidade de dar uma resolução rápida para a situação, o Mestre da Botânica enviou uma convocação através de um mensageiro, que deixaria um pergaminho com as palavras "jarro com cinco escrito. Ken. Venha ao gabinete imediatamente." na esperança de que Senju Maeda se apresentasse imediatamente ao Gabinete do Kazekage, ainda naquela noite.

"Vamos ver o que o Ancião acha, se tem alguma ideia."


status
HP: 4500/4500 • CK: 6950/6950 • ST: 00/08 • SAKKI: 41/50


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Os passos espaçados reverberavam pelo corredor de pedra e adobe, uma marcha lenta e deliberada, quase como se estivesse se deleitando em cada momento daquele trajeto. Os degraus das escadas que serpenteavam a estrutura pareciam moldar-se à sua presença, como se o gabinete, antigo e imponente, reconhecesse o avanço de um predador em seu território. As chamas das tochas oscilavam ao seu redor, lançando sombras que pareciam dançar em sincronia com o ritmo descontraído do Senju, ecoando uma energia bruta, quase selvagem, que ele não fazia o menor esforço para conter. O ambiente estava marcado por uma tranquilidade ilusória, a madrugada ainda recém-nascida, e as poucas figuras que cruzavam seu caminho se moviam com a pressa dos que desejam evitar confrontos. Maeda ignorava-as por completo, a indiferença estampada em seu olhar esmeraldino, como se fossem apenas vestígios de uma realidade que lhe era irrelevante. Afinal, não havia tempo para preocupar-se com sombras irrelevantes quando o verdadeiro encontro estava à sua frente: Harikēn, o Governante dos Ossos, aquele que, ao menos por ora, assumia o fardo da liderança. Dentro de si, a sensação era clara, crua e implacável. Os pedidos que formulava em sua mente não eram simples súplicas ou requerimentos; eram declarações de um homem que sabia o que queria e não hesitaria em consegui-lo. Naquele momento, havia um entendimento tácito, uma certeza de que, apesar de sua juventude, eles haviam se moldado pelo fio da lâmina da sobrevivência. Eram armas afiadas, construídas para resistir, e Maeda sabia que Harikēn era uma lâmina tão afiada quanto ele – uma com a qual poderia contar em qualquer batalha, por mais funesta que se apresentasse.

Gabinete do Sandaime Kazekage - Página 2 Img_3212

— Já imaginou um verde musgo? — provocou Maeda, deslizando pela porta com a facilidade de alguém que se sente dono do próprio mundo, a voz carregada com uma despreocupação quase insultante. — Tem uma harmonia interessante com o dourado. Dá um certo ar de majestade que, sabe como é, pode fazer alguém parecer menos enferrujado. — Ele se lançou na poltrona mais próxima, a postura despachada como se houvesse descoberto a única forma decente de ocupá-la, braços repousando nas laterais com uma languidez que beirava o insolente. Seu olhar se estreitou, avaliando o ambiente antes de pousar sobre Harikēn, as sobrancelhas arqueadas em uma expressão de genuína descrença. — Mas, falando sério, o que diabos é esse tal de jarro com cinco escrito? — As palavras escorreram de sua boca com uma cadência despretensiosa, quase desafiadora, e o brilho irônico em seus olhos sugeria que ele já havia tirado suas próprias conclusões sobre a possível trivialidade do assunto. — E só pra deixar claro, eu não me apressei por causa do “imediatamente” — murmurou, agitando os dedos em um gesto preguiçoso, como se imitasse as aspas invisíveis de um burocrata enfadonho, o meio sorriso que dançou em seus lábios revelando o quanto desprezava a urgência que tentaram impingir-lhe.



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Shikakku no Harikēn

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Os minutos passavam, Ken estava apreensivo. Achava estranho ninguém ter vindo cobrar o jarro interceptado, ainda não obteve resposta confirmando quem estava por trás do comerciantes que transportava aquele jarro, menos ainda o destinatário, onde se encontrava e quem era o sujeito que o comerciante sequestrado estava sendo ameaçado para que levasse a dupla, agora falecida, de criminosos com o jarro contendo o chakra monstruoso.

A chegada de Maeda, porém, não tardou. O Branquelo observou o amigo chegar sem cerimônias. Não bateu na porta, não se apresentou, não esperou ser chamado.

"Eu sempre peço para que ele e Kinsetsu me tratem normalmente, sem aquele lenga lenga formal e o uso de honoríficos. Bom, não posso reclamar dele finalmente fazer exatamente isso, talvez seja efeito de ter entrado para o grupo dos velhos da Vila. Não sei."

Não entendeu muito bem a relevância do comentário sobre as cores feita pelo Senju que, sem pedir permissão, sentou-se numa das poltronas do gabinete:

— Virou designer também, é? Sei que você sai por aí construindo casas, vi em primeira mão, mas pelo que me recordo eu te nomeei Ancião do Vilarejo e, até onde sei, harmonia de cores não é exatamente um dos afazeres do cargo. Diferente de chegar sem se anunciar e entrar direto pela porta, isso aparentemente faz parte do pacote de ser Ancião… Obrigado por ter vindo imediatamente como requisitei.— abriu um sorriso sacana, opondo-se frontalmente as palavras do Empalador a respeito de não ter se apressado pelo uso do “imediatamente”

Não tratou do questionamento sobre o jarro imediatamente, fazendo um curto suspense enquanto se levantava para buscar no seu gabinete o jarro interceptado dias antes que havia guardado. era bojudo, em cerâmica, tapado com uma enorme rolha, com um papel por cima, quem tivesse conhecimento sobre fuinjutsus perceberia que no papel havia uma inscrição daquela arte ninja, e um identificador do que havia dentro do jarro, um kanji escrito go (cinco). Colocou o jarro sobre a mesa e começou a explicar a situação:

— Ubuyashiki, com o auxílio de outros membros da ANBU, interceptaram a carroça de um comerciante que foi sequestrado e obrigado a levar esse jarro para o comprador por um caminho alternativo, longe das rotas comerciais normais. Os sequestradores reagiram e, graças ao bom trabalho do esquadrão, estão mortos. Ainda estou esperando resposta da ANBU sobre o comprador, apesar da minha intuição me dizer que isso também está ligado à Sagishi. — o Governante dos Ossos fez uma pausa, em sua face repousava m semblante sério, digno da situação que se desenrolava em seu gabinete — Pelo o que entendi, esse jarro é similar ao que foi usado aqui no gabinete um tempo atrás, imagino que você se lembre do mesmo, a diferença, mesmo, é esse “cinco”.

Ken se virou para um bonsai que mantinha em seu gabinete recheado de plantas localizado no parapeito de uma das janelas. Com a tesoura que deixava ao lado do mesmo, podou algumas arestas, para Ken era terapêutico, o ajudava a se acalmar. Em seguida, levou seus olhos a janela, encarando fixamente o horizonte da Vila Oculta da Areia:

— Precisamos protegê-la. — disse em referência a Vila que encarava, em seguida voltou o olhar para o Prodígio — Já que os membros do meu time e principais aliados não podem carregar esse fardo por mim, não vejo muita opção de em quem colocar esse poder incrivelmente destrutivo. — voltou seus olhos novamente para o vilarejo — Gostaria de saber da opinião do senhor Ancião. Estou pronto para servir a Areia no que ela precisar, mas, me diga, existe outra opção?




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Oh, Death… Become my blade once more!



Para qualquer observador atento à Kinkotsu no Mori, a percepção mais óbvia seria que o membro mais jovem, com sua insolência pretensiosa, era também aquele que mantinha a mente mais perspicaz e perigosa. A diferença etária entre ele e Maeda, embora não tão vasta quanto quando comparada ao terceiro integrante da tríade, traçava um abismo em suas posturas e ideologias. Onde Harikēn demonstrava uma predisposição à cautela e ordem, como um guerreiro que ainda preservava um resquício de respeito pelas estruturas, Maeda era o epítome da indiferença irreverente, uma força errática que se distanciava cada vez mais da serenidade que outrora caracterizara o clã Senju. Para ele, a vida era um espetáculo, e ele, um ator que se deleitava em desempenhar o papel de um libertino que zombava da própria existência. Mas a verdade da Asa Direita não se limitava à superfície desleixada e debochada que ele exibia. Em sua essência, havia um senso de lealdade que beirava o primitivo, uma dedicação selvagem à vila que o acolhera, embora não fosse ancorada por ideais altruístas ou heroicos. Sua devoção era uma chama incandescente que queimava para sua própria satisfação, como um guerreiro que defendia sua terra não por um dever moral, mas porque ali encontrava sua arena particular. Em sua mente, uma hierarquia de prioridades se desenrolava, guiada por um egoísmo meticulosamente cultivado: ele próprio ocupava o topo, com a aldeia que o abraçara logo atrás, e apenas então, em uma posição que parecia quase uma formalidade, vinha a família. Ele nunca fora homem de sentimentalismos vazios; a vida lhe ensinara que sangue não era mais do que um líquido denso, e os laços se construíam por escolhas, não por imposições.

A primeira resposta do Kaguya arrancou-lhe um riso anasalado, um som quase gutural que reverberou em seu peito, como se a própria ideia de seriedade não tivesse lugar naquele momento. O movimento quase o fez emergir da posição afundada na poltrona, mas ao invés de se levantar, deixou-se afundar ainda mais, como um lenhador preguiçoso que se delicia com a indolência do instante. O sorriso que brotara em seu rosto desfez-se lentamente, dissipando-se no ar como uma neblina fugaz, enquanto ele suspirava de forma prolongada, absorvendo as palavras de Harikēn, mesmo que a pausa dramatizada do amigo parecesse uma provocação. No entanto, ao ouvir o nome do chefe supremo do esquadrão Anbu, seu corpo respondeu quase que de forma automática. Um espasmo percorreu-lhe o tronco, e por um momento, o olhar que geralmente oscilava entre a indiferença e o desdém ganhou um contorno de inquietação – um lampejo de perplexidade, como um felino ao farejar o aroma de um caçador nas proximidades. Era uma expressão sutil, uma manifestação de um medo tênue, quase imperceptível, que, mesmo com o domínio que o Senju tinha sobre suas emoções, não pôde deixar de transparecer. Já fazia tempo desde seu último encontro com aquele enigmático indivíduo; ele sabia bem que, apesar de sua posição como ancião, jamais se desvincularia completamente das sombras onde o esquadrão de assassinos da aldeia operava. O fato de ter sido convocado ao gabinete de repente, e a primeira coisa que ouvia ser o nome daquela figura, era um detalhe que ressoava como um badalar lúgubre de um sino em seu interior. E assim, pela primeira vez em muito tempo, experimentava aquela velha sensação de desconforto – não medo exatamente, mas uma cautela primitiva que jamais abandonava um homem verdadeiramente acostumado a caminhar na borda da lâmina.

O desenrolar das palavras de Harikēn trouxe um alívio dissimulado. Era como se a tênue corda que segurava sua inquietação finalmente cedesse um pouco, afrouxando a pressão em sua mente. No espaço etéreo de seu subconsciente, a conexão com a Raposa de Nove-Caudas foi estabelecida quase que imediatamente, como um sussurro entre cúmplices que partilhavam de um segredo milenar. — Pode ser o Cinco-Caudas? — O questionamento emergiu num tom mais ríspido do que o habitual, refletindo um peso que mesmo ele, com todo o desdém pelo mundano, não conseguia afastar quando se tratava das bestas de caudas. Era um lembrete constante de que, por mais que buscasse o prazer imediato, existia um propósito maior ao qual estava atrelado. — Não resta dúvida — devolveu Kurama, o timbre profundo e arrastado carregando um eco ancestral. — É aquele maldito cavalo com cabeça de marisco. — A resposta cravou-se na consciência de Maeda como uma lâmina gelada, um lembrete incômodo de que seu destino estava intrinsecamente ligado àquele fardo. Retornando ao presente, o olhar esverdeado pousou no jarro, a expressão impassível apenas uma máscara que ocultava o turbilhão interno. Era quase cômico, até, observar a teatralidade que Harikēn exibia. A maneira como o Kaguya manipulava o momento com a precisão de um titereiro, entrelaçando tensões e expectativas em um espetáculo silencioso. Por mais que não fosse do feitio do Prodígio apreciar esses devaneios artísticos, havia um toque de genuína admiração em seu olhar, um brilho sutil que traía sua apreciação pelo drama bem executado. Ainda assim, o que mais lhe arrancou um riso sardônico foi a visão da Sombra do Vento brandindo uma tesoura minúscula para aparar um bonsai. O contraste entre o gesto diminuto e a grandiosidade da cena não passou despercebido. Era como se o mundo insistisse em lembrá-lo de que, por mais colossais que fossem os fardos que carregava, a vida ainda era composta por detalhes ínfimos e banais.


As últimas palavras do Algoz dos Ossos ressoaram pelo ambiente como o eco distante de um lamento não verbalizado. Maeda absorveu cada sílaba com a quietude de quem já conhecia aquele fardo demasiado bem. O peso de ser um hospedeiro não era um conceito teórico para ele; era uma cicatriz viva em seu ser, uma sombra que o acompanhava a cada batimento cardíaco. A raposa em seu interior era prova indelével de que essa coexistência não era uma escolha fácil, mas um embate constante contra um adversário que espreitava nas frestas de sua consciência. — Existe a opção de deixar você fora disso. — Sua voz cortou o silêncio como uma lâmina embainhada em desprezo, cada palavra carregando a tensão de um elástico prestes a estourar. — A criatura continua no jarro, presa, esperando o próximo tolo que tentar roubar ou… bem, causar mais caos do que já temos. E aí? Estamos ferrados. — Levantou-se da poltrona com a desenvoltura de quem não precisava provar nada a ninguém, levando a mão à nuca num gesto que mesclava indolência e preparo, os dedos pressionando a pele como se estivessem testando a resistência de um material desgastado. Sua atenção recaiu sobre Harikēn. — Mas eu aconselho a assumir a responsabilidade por essa aqui você mesmo. — O tom de sua voz adquiriu um traço de algo que poderia ser identificado como sinceridade crua, uma raridade em meio à sua habitual irreverência. — Não conheço ninguém mais bem preparado para lidar com uma situação dessas. Se eu consegui estabelecer um laço com a Nove-Caudas, você tem potencial para lidar com esse maldito cavalo-peixo. Mas, escute bem, amigo… como eu disse a Hakuryū, preciso te alertar. — Seu semblante endureceu, um reflexo dos próprios demônios que precisou subjugar. — Precisa entender a si mesmo e a besta. Tente separar o que é sua vontade e o que é o veneno dela se infiltrando nos seus pensamentos. Pode parecer fácil, mas acredite, essa linha é mais fina do que o fio de uma katana. — Dando alguns passos adiante, se postou à frente de Harikēn, a pouca distância entre ambos transformando o momento em um confronto não declarado. — Recesso, hm? Tire um tempo, mergulhe nessa nova realidade e encontre o equilíbrio antes que isso te consuma. — O brilho em seus olhos esmeraldinos refletia um desafio, um ardor que sugeria que ele já havia travado batalhas mais sombrias do que gostaria de admitir. — Porque, veja bem, você pode continuar confiando isso a terceiros, delegando esse fardo… — As palavras saíram com a sutileza de um golpe bem calculado, como se estivesse afiando uma lâmina invisível entre os dentes. — Mas não sei se é isso que um líder de verdade faria. — E então, um sorriso aflorou em seus lábios, não um sorriso que espera compreensão, mas um que conhece as sombras e, ainda assim, escolhe caminhar ao lado delas. Era o toque final de sua provocação, um incentivo que só alguém como ele poderia oferecer.



Status
HP: 2900/2900 • CK: 32150/32150 • ST: 01/10 • CN: 500/600 • KRM: 6000/6000 • BKG: 500/500

Considerações
Spoiler:

Usados
Técnicas:
Armas:


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Ah, Sweetie, minha raposinha!
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Gabinete do Sandaime Kazekage - Página 2 Img_3917

Curse you Bayle! I hereby vow! You will rue this day!
Behold, a true drake warrior! And I, Igon! Your fear made flesh!

Gabinete do Sandaime Kazekage - Página 2 9h4HA
Formando
Tenha sua ficha de personagem aprovada.
Um Pequeno Arsenal
Compre/treine três jutsus.
Primeiros Passos de um Ninja
Conclua sua primeira missão.
Meu Primeiro Ajudante
Obtenha sua primeira invocação.
Falando em Ninjutsu...
Tenha 10 jutsus & complete cinco missões de profissão.
Falando em Nintaijutsu...
Tenha um jutsu classificado como "nintaijutsu" de rank B ou superior.
Um Poder só Meu
Adquira sua primeira Habilidade Secundária.
Superando Minhas Fraquezas
Supere um defeito inato.
Perito
Adquira uma qualidade de perícia (elemental, armamentista, etc.).
Domínio Elemental
Compre/treine um jutsu classificado como "elemental" de rank B ou superior.
Mestre Elemental
Torne-se um mestre elemental.
Falando em Taijutsu...
Tenha cinco jutsus classificados como "taijutsu" de rank B ou superior.
Falando em Bukijutsu...
Tenha um jutsu classificado como "bukijutsu" de rank B ou superior.
Falando em Fūinjutsu...
Tenha um jutsu classificado como "fūinjutsu" de rank B ou superior.
Estudioso
Compre/treine três jutsus.
Conhecendo Minhas Aptidões
Adquira uma qualidade treinável.
Fazendo História
Conclua uma mini-trama.
Esse É o Meu Jeito Ninja!
Adquira sua primeira Habilidade Única.
Hospedeiro
Torne-se um jinchūriki.
Melhorias ao Meu Arsenal
Receba um transplante ou realize-o em seu próprio personagem.
Falando em Genjutsu...
Tenha cinco jutsus classificados como "genjutsu" de rank B ou superior.
Boletos e Mais Boletos...
Alcance o nível máximo em sua profissão.
Summer
Ficha de Personagem : https://www.narutorpgakatsuki.net/t86402-maeda-the-prodigy-senju
Sevenbelo
Meishu Kazekage
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Gabinete do Sandaime Kazekage - Página 2 100x100

Shikakku no Harikēn

Souls don't taste any good if they die without a struggle





A Sombra do Vento observava a linguagem corporal de Maeda evoluir de uma postura despojada e despreocupada, afundada na poltrona, para uma postura mais alerta até que finalmente o Senju se levantou. Ao mesmo tempo, ouvia as palavras ponderadas do bon vivant, acompanhando mentalmente os raciocínios e os cenários traçados por Maeda sobre as opções que o Algoz dos Ossos tinha com relação àquele jarro.

Os conselhos dados pelo amigo deixava cristalina a resposta para o problema do jarro. Não havia candidato melhor, mais compromissado com o bem estar do VIlarejo, mais interessado na manutenção do mesmo de pé, na preservação das vidas nele contidas. O adolescente, que já era um Monstro, teria que portar dentro de si um demônio.

No entanto, como sua Asa Direita avisava, ter uma besta dentro de si era um trabalho diuturno, não entendia exatamente a necessidade de balanço entre si e a besta, não sabia a que exatamente ele se referia quando mencionava a separação da vontade de Harikēn com o tal veneno da besta. ”Um cavalo venenoso?” pensou o Branquelo. De qualquer maneira, o jovem Kaguya guardaria para si aquelas palavras, sabia que o conselho vinha de um amigo e tomaria nota como tal.

Maeda, em seguida, se aproximou de Ken, encurralando a Sombra contra a janela de seu gabinete. O Governante dos Ossos permaneceu onde estava, não cedendo a imposição do mais velho e levemente mais alto, não recuando um milímetro. Recuar seria, obviamente, um sinal de fraqueza do líder militar da Vila Oculta da Areia que, sempre preocupado com a autoimagem, não podia se manchar frente a um de seus maiores aliados. Também não podia recuar por um motivo prático, os espinhos de uma de suas diversas plantas apontavam para suas pernas e qualquer movimento para trás faria com que Ken se ferisse.

Literal e figurativamente, o Kazekage só tinha um caminho para seguir. E, assim sendo, em frente seguiria, pois teria que enfrentar a fera e os males causados pelo cavalo de cinco rabos que havia lido a respeito.na biblioteca de seu Vilarejo.

As palavras do Prodígio pareciam querer mexer com o psicológico do Kaguya, amedrontá-lo, sugeria que não assumir aquele fardo era um movimento errado, não digno de um bom líder. Ken entendia que a força que tinha vinha da união. Foi a união dos esforços dos shinobis de Suna que levaram Unohana a óbito. Foi a união dos shinobis que votaram no Algoz dos Ossos que o conduziu até aquele gabinete. Foi a união dos esforços dos membros do Kinkotsu no Mori que levaram Makinko Shihoin, a então líder de Takigakure, a se tornar o meio cadáver que tinha guardado em seu gabinete. A união, para o Líder Militar daquela Vila, definitivamente fazia a força. Para ele, liderar era, também, convencer os outros a lutar em conjunto de seus ideais,


Mas para inspirar os demais a lutar com e por ele, Ken tinha que servir, acima de tudo, como exemplo. Não era o momento para delegar, mas para usar os seus ombros largos para suportar aquele peso pelo Vilarejo. Ainda que concordasse com as colocações do Senju, Ken não podia ceder tanto assim à Maeda. Apesar de ser seu amigo, ele também era seu subordinado. Novamente, tinha que prezar pelas aparências, A primeira resposta à intimidação do Senju foi um sorriso de meia boca, como se convidasse ao embate:

Obrigado pelas palavras. Queria lembrá-lo, que, como um Herbalista, como um Mestre da Botânica, eu estou mais do que acostumado a lidar com venenos perigosos. E sobre delegar fardos, esse é, sim, o trabalho de um bom líder. Tem subordinados leais, motivá-los a darem o melhor de si, identificar seus pontos fortes e fracos, ajudá-los a superar suas fraquezas e aprimorar suas potencialidades. E, identificando quanto cada um pode suportar, delegar os fardos conforme a capacidade de cada um. Queria seu auxílio pois precisava de uma perspectiva que eu não posso ter sobre mim mesmo, olhar-me no espelho não seria suficiente. — Ken deu um passo à frente enquanto encarava os olhos verdes do Senju e, em seguida, despiu seu torso e prosseguiu — Já tenho uma marca no peito, já que posso escolher, coloque na minha lombar, por favor. Não quero ter que ver essa marca toda vez que olhar meu reflexo, já basta a marca que Soramaru deixou em mim. Isto é, se possível for.

Ken se deixou a mercê da Asa Direita, sabendo que o Senju havia obtido êxito em fazer o mesmo procedimento na Asa Esquerda.


status
HP: 4500/4500 • CK: 6950/6950 • ST: 00/08 • SAKKI: 41/50


Considerações

Informações:


Sevenbelo
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Gestão de Fichas : https://www.narutorpgakatsuki.net/t84823-gf-hariken-hyuga
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