Maeda
HP: 1750/1750 • CH: 6900/6900 • ST: 00/09 • KYŪBI: 5500/5500
"Oh, Death… Become my blade, once more”
As chamas das tochas rasgavam a escuridão da noite, destacando-se contra o manto branco de neve que se estendia pelo complexo do clã Senju. Os portadores, não mais que quatro figuras encobertas por densos mantos negros, pareciam prenunciar algo de grande importância. Minha mãe, com uma expressão carregada de apreensão, aproximou-se da porta do meu quarto, deixando à mostra um pedaço de papel dobrado em sua mão. Encostada no batente, seus olhos quase transbordavam lágrimas ao me olhar — Seu pai sabia a grandeza que te aguardava, mas eu sempre te enxerguei como meu garotinho — disse ela, a voz trêmula de emoção. A surpresa e a urgência da situação me fizeram saltar da cama, a mão instintivamente buscando a matadora de deuses que repousava ao lado — O que aconteceu, mãe? — A preocupação em minha voz era evidente, a incerteza sobre o que se desenrolava lá fora aguçava meus sentidos. Ela, por sua vez, tentava disfarçar a preocupação com um sorriso, enquanto enxugava as lágrimas — Você foi convocado para uma reunião especial. Quero que vá com as pessoas que estão te esperando lá fora — instruiu, indicando que aqueles encapuzados eram membros de nossa linhagem com uma proposta a fazer. Vesti o manto verde escuro que ela me estendeu. A porta deslizou, revelando o frio cortante do inverno e as figuras que me aguardavam — Boa noite, Shiao-Maeda. Me chamo Nani Senju. Estes são Mitsu, Todou e Tenma. Somos todos Senju. Viemos hoje convidar você para uma assembleia muito importante para definir algumas coisas. Poderia nos acompanhar? — A voz feminina, suave mas firme, pertencia à menor das figuras. Troquei um último olhar com minha mãe, buscando em seu semblante algum sinal de conforto ou orientação, antes de assentir e seguir aqueles que haviam vindo ao meu encontro. Adentrando a névoa que abraçava nosso complexo, deixava para uma parcela da inocência que ainda me acompanhava. O peso da convocação e a curiosidade sobre o que seria discutido nessa assembleia permeavam cada passo meu.
Enquanto avançávamos pela névoa que engolia suavemente o caminho, um silêncio espesso acompanhava nossos passos, até que Todou, a imponente figura atrás de mim, decidiu interrompê-lo — Ei, garoto — sua voz grave vibrava com a autoridade de quem não estava acostumado a ser desafiado. Uma rápida olhada para trás me permitiu avaliar sua estatura e presença física, características que, sob o manto, sugeriam a força bruta de um verdadeiro guerreiro. Um lampejo de luz revelou, mesmo que brevemente, uma cicatriz que cruzava seu rosto, adicionando à sua figura um aspecto ainda mais intimidador — Sua mãe disse que você consegue usar o elemento madeira. É verdade? ele perguntou. Surpreso com a abordagem direta, virei-me levemente para encará-lo, encontrando seu rosto agora mais visível e marcado por um sorriso que não sabia ao certo como interpretar. Antes que pudesse formular uma resposta, Mitsu, à minha direita, interveio com severidade — Calado, Todou. Sabe que ela não mentiria para nós. Ela sabe que precisamos de um hospedeiro com o mesmo poder de Chozen — Aquelas palavras me pegaram de surpresa, alargando meus olhos em choque e curiosidade sobre o significado por trás delas. Contive o impulso de questionar, lembrando-me do conselho de minha mãe para seguir aqueles indivíduos. A tensão que se formou em mim deve ter sido evidente, pois Nani, liderando o grupo à minha frente, lançou-me um olhar tranquilizador, acompanhado de um sorriso que, de alguma forma, conseguiu amenizar a atmosfera carregada — Não fique assustado, Shiao-Maeda. Você é muito precioso para nós — ela disse, uma afirmação que, apesar de sua intenção reconfortante, carregava camadas de significado que eu ainda não conseguia decifrar completamente.
A jornada até o coração da floresta, um território conhecido apenas pelos membros mais intimamente ligados ao clã Senju, culminou diante de um grande portão vermelho, um torii que marcava a entrada para um local de significado profundo. A descoberta de uma passagem secreta disfarçada na base de uma árvore robusta foi revelada pela mão de Nani, indicando uma maestria sobre os elementos ou, conforme sussurrado por Todou, um jutsu de ocultação. A simplicidade com que ele desdenhou a complexidade da técnica me fez engolir em seco, seguindo o grupo para o interior revelado pela árvore. O salão, iluminado por tochas dispostas em seu entorno, era dominado por uma mesa circular, com outra menor e retangular ao centro. Ao sentar-se, Nani e os demais me indicaram, com um gesto, a tomar minha posição diante deles. De pé, junto à mesa retangular, eu me preparava para compreender a verdadeira natureza daquele encontro. Nani iniciou, sua voz trazendo à tona uma mistura de respeito e seriedade — Somos os quatro membros de uma pequena organização dentro do clã Senju. Viemos para a Névoa com Chozen, assegurando que nosso clã continuasse a ser uma prioridade e que ele não se tornasse uma marionete nas mãos de terceiros. Com seu desaparecimento, nossas ações foram limitadas, e, eventualmente, voltamos nossa atenção para o que restava de nosso legado. A soberania de nossos irmãos no País do Fogo nos era suficiente, e a Névoa se mostrou acolhedora, sem motivos para partirmos — A revelação era carregada de uma amargura palpável, especialmente ao abordar a morte recente do Hokage e a subsequente politização de suas terras — Com a morte de Chokorabu, nossas terras na Folha agora parecem nada mais do que troféus políticos, cobiçados por aqueles sem qualquer direito à nossa história — concluiu Nani, a frustração clara em sua expressão. Essas palavras delineavam um quadro maior do que eu havia imaginado inicialmente, inserindo-me em uma trama que entrelaçava o destino do clã Senju com as correntes políticas que agora agitavam a Folha. A gravidade do que estava sendo compartilhado ressoava profundamente, revelando que o encontro não era apenas uma reunião casual, mas um momento crucial, possivelmente um ponto de virada não só para mim, mas para todo o clã Senju. Eu permanecia lá, absorvendo cada palavra, cada nuance do que Nani e os outros membros da organização interna do clã revelavam. Era evidente que a situação exigia mais do que simples deliberações; tratava-se de uma convocação para ação, uma solicitação para que eu assumisse um papel mais ativo na defesa e preservação de nosso legado.
A amargura em Nani ao falar sobre a disputa de nossas terras por indivíduos alheios ao clã Senju não era apenas um reflexo de frustração pessoal, mas um eco de uma preocupação mais ampla, compartilhada por todos que valorizavam a história e o significado do que representávamos. A referência ao desaparecimento de Chozen e à passividade forçada que se seguiu lançou uma luz sobre as dificuldades enfrentadas pelo clã na Névoa, destacando a importância de permanecermos unidos e vigilantes frente às adversidades. Nesse contexto, minha convocação para a assembleia adquiria um novo significado, posicionando-me como peça chave em um esforço coletivo para navegar as águas turbulentas que se avizinhavam. A expressão de Nani, carregada de expectativa e seriedade, transmitia a gravidade do momento, instigando-me a refletir sobre meu papel nesse cenário emergente. Meu coração batia com uma mistura de ansiedade e contemplação. A confirmação de minha habilidade com o Mokuton, mencionada de forma tão casual por Todou no caminho, agora parecia ser um elemento crucial para o que estava por vir. Permaneci ali, diante dos membros da organização, reconhecendo a magnitude do desafio que se desenrolava à nossa frente. "Vamos honrar o sacrifício e a memória deles," as palavras que eu havia dito a Allannia ecoavam em minha mente, agora imbuidas de um significado ainda mais profundo. Tenma, assumindo uma postura de serenidade e lógica, interveio na conversa, suas palavras fluindo com uma calma que buscava equilibrar a tensão do momento — Entretanto, como deixamos a Folha para trás e agora vivemos na Névoa, não podemos simplesmente retornar e reclamar o direito às terras no País do Fogo. Precisamos, ao menos de início, confiar nas capacidades dos Senju da Folha — Sua observação apontava para uma realidade complexa, marcada pela necessidade de navegar com cuidado as nuances políticas e sociais de nossa nova morada — O que pretendemos aqui é assegurar que, nós da Névoa, não sejamos também vítimas de algo parecido. Já perdemos Chozen, nosso maior triunfo — concluiu, deixando a preocupação com a vulnerabilidade do clã palpável no ar.
Mitsu então assumiu a conversa, trazendo à tona o papel da minha mãe e, por extensão, o meu próprio dentro do clã — Sua mãe é muito leal ao clã, e pelo que disse, você herdou seu senso de fraternalidade. E há ainda a descoberta que ela nos fez sobre seu domínio sobre a Kekkei Genkai rara do nosso clã — As implicações dessa revelação reforçavam minha importância, não apenas como membro, mas como alguém em quem o futuro do clã poderia, de certa forma, depender. Diante dessas declarações, os quatro membros da organização se levantaram e aproximaram-se, cercando-me junto à mesa central. Suas expressões, um misto de assimilação e expectativa, refletiam a gravidade do que estava sendo proposto. Eu, por minha vez, sentia o peso daquelas palavras, uma mistura de dúvida e, sim, um toque de medo. Com uma nova intervenção, Nani se aproximou mais uma vez, dessa vez colocando a mão em meu ombro de maneira reconfortante, mas séria — Queremos que você se torne nosso pilar. Vamos lhe dar um presente, que vem acompanhado de um grande fardo. Você terá que dominar esse poder imenso e lidar com os desafios que ele traz. Estaremos aqui para ajudar no que for possível, mas é essencial que você se entregue de coração a essa jornada — ela explicou, suas palavras ecoando com uma gravidade que penetrava o âmago do meu ser. A magnitude do que estava sendo proposto fazia com que meus pensamentos girassem, mas uma clareza emergia dessas reflexões: eu era, antes de tudo, um Senju. A honra e o dever de perpetuar o legado que corria tão forte em minhas veias não eram um fardo, mas uma missão que eu abraçava com todo o meu ser — Eu faria qualquer coisa para manter nosso clã unido e soberano — declarei, sentindo a resolução cristalizar dentro de mim. Todou, com um sorriso de aprovação, indicou-me a mesa central, sugerindo que eu me deitasse ali. Um por um, os membros do grupo retiraram seus capuzes, revelando-se completamente pela primeira vez e pediram que eu removesse a parte superior da minha vestimenta. Seguindo suas instruções, preparei-me para o que estava por vir. Diante deles, observando-os preparar selos de mão que eu não conseguia compreender completamente, fechei os olhos, buscando um refúgio de paz e serenidade em meu interior. A confiança naqueles que compartilhavam meu sangue, naqueles que eram, de certa forma, minha família estendida, era tudo o que eu tinha naquele momento. Eu estava pronto para me entregar ao processo, pelo bem do clã Senju e em homenagem ao legado da minha mãe.
O momento em que senti a pressão da mão de Tenma contra a pele próxima ao meu umbigo marcou o início de uma experiência intensa e transformadora. Meus olhos, por algum motivo instintivo, foram atraídos para um jarro destampado colocado à parte na sala, um detalhe que, naquele instante de aguda percepção sensorial, chamou minha atenção. Porém, a curiosidade logo deu lugar a uma dor avassaladora, uma sensação de queimação tão intensa que poderia ser comparada ao ardor de mil sóis. O grito que se libertou de minha garganta foi um reflexo involuntário da agonia que eu sentia. Antes que pudesse reagir mais fortemente, notei que meus braços eram firmemente contidos por Mitsu e Todou, impedindo que me contorcesse demais sob o efeito da dor. Apesar do impulso inicial de resistir, uma parte de mim compreendia a necessidade daquilo, sabendo que cada segundo daquela tortura tinha seu propósito. Assim, mesmo entre espasmos de dor controlada, nunca roguei pelo fim do procedimento. Os gritos que rasgavam o silêncio do salão eram meus, mas não pediam clemência; era a expressão crua de alguém que, mesmo diante do extremo, mantém-se resiliente. O suor que banhava minha pele e o gosto amargo que dominava minha boca adicionavam camadas de realismo àquela provação, tornando cada momento eternizado na memória. Aquela cena, embora brevemente eterna para mim, concluiu-se mais rápido do que meu tormento sugeria. Quando o procedimento chegou ao fim, a exaustão e a dor convergiram, turvando minha visão até que a consciência me escapasse e eu desvanecesse na escuridão do desmaio. Nesse limiar entre a consciência e a inconsciência, uma última percepção se fez presente: o eco de um rugido poderoso, tão marcante quanto os meus próprios gritos. Ao despertar, ou talvez no limbo antes de ceder ao desmaio, percebi algo novo e permanente em mim: um selo marcado em minha pele, um símbolo de um legado e de um fardo recém-assumido. Era como se, com aquele selo, algo ou alguém mais se instalasse em minha consciência, ampliando minha percepção de mim mesmo e do mundo ao meu redor. A sensação era de não estar mais sozinho dentro de minha própria mente, uma revelação que prometia alterar profundamente minha existência daquele ponto em diante. Despertei na minha cama, em minha residência, sem saber se havia sido um sonho ou se realmente tudo aquilo havia acontecido. A confirmação se deu quando cheguei a marca em meu abdômen. Mas o que significava?
- Considerações:
Personagem: Chakra Ōtsutsuki (Bolo de Aniversário) concedendo uma recuperação de 150HP e 200CH no início de cada turno automaticamente. Chaka Ōtsutsuki Especial (Premium Kage) concedendo também uma recuperação de 50HP e 75CH no início de cada turno automaticamente.
Resumo: Realizando a regularização em ON da Kyubi.
Palavras:
- 2231.
Velocidade:
- 00 (Não Utilizada).
Força:
- 00 (Não Utilizada).
Gastos:
-
Dano/Resistência:
-
Velocidade de Jutsu:
- 10m/s (Rank-E)
- 14m/s (Rank-D)
- 18m/s (Rank-C)
- 22m/s (Rank-B)
- 36m/s (Rank-A)
- 36m/s (Rank-S)
- 36m/s (Mortais)
Descontos Utilizados:
-
Bonificações Utilizadas:
-
Sakki:
- 10/50.
Encobrimento:
- 00.
Rastreamento:
- 00.
Armadilhas (Usadas]:
- 00/02 [a cada três turnos]
Armadilhas (Notadas):
- 00/02 [a cada três turnos]
Par de Shugyō Omori:
- 03/03 [Adaptado ao peso]
- Usados:
Oroborosu no Yoroi [Trajada]
Rank: S
Valor: 200 Akatsuki Golds.
Habilidades: Será resistente a técnicas de Raiton até rank-B e aumentará em +1 turno de durabilidade de seu usuário.
Descrição: Uma armadura de combate bastante única, embora semelhante as tradicionais shinobi. Esta armadura é de um vermelho vinho, com um dragão entalhado na região da costa desde a base da armadura e se enrolando por toda ela, em cor preta com detalhes dourados, tendo uma das garras do dragão em evidência na parte frontal pelo ombro direito. Ela tem as mesmas bases de uma armadura tradicional no peso e espaço, mas com habilidades bastantes únicas. Acredita-se que era utilizada por Opus no passado. A usada por Maeda recebeu na região que se eleva nas laterais do pescoço o símbolo do clã Senju, um de cada lado.
Goddosureiyā [Na costa]
Rank: S.
Valor: 200 Akatsuki Golds.
Quantidade Disponível no Akatsuki Shop: 0.
Habilidades: Ao adicionar qualquer elemento na arma, ela consegue convertê-lo em gelo e disparar uma lâmina de chakra Hyouton de Rank-S. Sacrificando 2 pontos de Stamina, o usuário consegue deixar a lâmina indestrutível e com propriedade para cortar qualquer técnica uma vez (ou seja, durante uma ação), com duas utilizações máximas por tópico.
Descrição: Forjada em um trabalho conjunto entre os Hattori e os Hikari, foi a lendária espada de Hattori Shion, capaz de matar até mesmo deuses em seu passado. Hoje, mesmo sem o diamante que fortalecia seu poder, ela ainda consegue converter qualquer chakra elemental em Hyouton. Seu corte preciso e rápido é capaz de congelar até mesmo seres vivos. Uma arma leve com um peso enorme para o portador.
Observações: Cada usuário só pode adquirir a Goddosureiyā uma vez (com uma única conta, caso haja D.A. e T.A.). Porém, ela pode ser repassada entre os personagens da conta.
Beheritto [No Pescoço]
Rank: S
Valor: 250 Akatsuki Golds.
Habilidades: Consumindo 500CH, com um toque no objeto, o usuário receberá +200 dano em todos os ninjutsus durante três turnos. É necessário cinco turnos de descanso para reativar o Beheritto.
Descrição: Um colar cujo pingente possui o formato de um rosto deformado com a boca, nariz e olhos espalhados de forma assimétrica no corpo do objetivo e feito numa estrutura branca e pálida como um osso. Esse colar possui propriedades singulares em ressonância ao chakra de uma pessoa que faz com que ele se torne encantado por algum período de tempo após tocá-lo e ativá-lo com uma injeção de chakra — ao realizar esta ação os olhos e boca se abrem e sangram.
Observações: Este item é limitado a um por usuário. Este item é limitado a três no RPG.