Kōji retornou para Kirigakure sem saber o que realmente aconteceu em Nadeshiko, na verdade, não estava com vontade nenhuma de descobrir o que virou a colônia. Um inimigo impossível que utiliza de magia em seus movimentos é demais para o párvulo. Simplesmente deixou o lugar, e mesmo desonrado não se importou. Sua determinação e intenção em relação ao vilarejo estava a minguar desde da tomada do local e país por nukenins e ninguém fazia absolutamente nada. Tentou por um breve momento lutar sozinho, mas não poderia fazer muita coisa sozinho. Cansado, deixou o corpo juvenil cair pesadamente no sofá da sala. Até mesmo olhar para aquele lugar não lhe trouxe conforto ou sentimento de pertença. Nascido e criado numa cultura nômade em sua primeira e segunda infância, aceitou tranquilamente a mudança abrupta para a névoa devido as dívidas de sua mãe, porém, após alguns anos na vila ninja, sentia que o lugar não é suficiente. E após a quarta sombra, a liderança passou a ser inexistente e incapaz de gerir um vilarejo o qual foi considerado a maior potência mundial. — Os Guardiões da Paz simplesmente desapareceram... Lembrou do combate pela humanidade e o fato de ser o único restante. Jyu nunca mais ouvira falar, Chozen também desapareceu dias após se tornar o Mizukage e a Sombra mais antiga também sumiu. 'Altria e Emiya estão aqui, realmente preciso ir buscar minha espada.' Melancólico, não percebeu a chegada de sua mãe. A mulher o estava observando por um bom tempo. Como bibliotecária, soube o que aconteceu à sua prole e ao vê-lo relaxado, quase ao ponto de, desanimado no sofá, pensou em algo.

A voz suave e calma o retirou do entorpecimento. — Podemos ir embora, sabia? Virou a cabeça letargicamente, olhando a mulher nos olhos. — E por que faríamos isso? Só porque Kirigakure tem uma liderança fraca e ineficaz, não me dá um motivo que justifique deixar essa vila. Mas eu posso ser como você, mãe. Deixar a vida ninja e arrumar um trabalho normal e seguro. Seria horrível ser honesto em um lugar infestado por criminosos? Sim. Mas pelo menos não precisarei lidar com pessoas fracas. 'E mágicas.' Matutou. As palavras de Keyko realmente o acertaram, e a mulher notou isso. Ficou em silêncio e deixou o filho a remoer a sugestão. Conhecendo-o, sabia que não podia acelerar as coisas e deixá-lo ponderar os pós e contras por si mesmo é o melhor a se fazer. Keyko caminhou para a cozinha e passou a preparar o jantar enquanto cantava uma música que levou os dois para muitos anos atrás, quando eram só eles mudando de lugar para lugar com os cobradores em seus encalços. Kōji sorriu, fechando os olhos e deixando a canção o levar para uma viagem longínqua e prazerosa ao passado.

O iryō-nin estava no compartimento submarino em casa pesquisando novos medicamentos quando levantou os olhos e fitou o cadáver armazenado no compartimento cilíndrico. Relaxou o corpo, colocando as mãos em sua nuca e soltou o corpo para trás, parando no encosto da cadeira metálica. — A sugestão da mãe não é tão ruim. Nenhum dos outros guardiões ficaram por aqui após ver o que a névoa se tornou. E não vejo melhoria também. Fraca demais e sem prestígio, já o Sannin de Konoha ajudou muito durante a batalha contra a humanidade com as grandes defesas. Se não me engano, se tornou Hokage. Talvez seja um bom lugar... Pensou nas outras grandes vilas. Kumo sofrera um golpe de Estado e se tornou inalcançável para ele. Iwagakure possui um Tsuchikage bem poderoso, lembrou de como o homem se saiu na batalha contra Kaguya e suspirou ao recordar sua "morte". 'É só aqui que é diferente.' Os sons de passos no teto o lembrou de que sua mãe não estava indo trabalhar nesses dias também. A criminalidade estava em alta e sem nenhum indício de reprimenda por parte do vilarejo. 'Ela não se sente mais segura aqui.' A segurança de sua mãe é motivo suficiente para fazer qualquer coisa, ainda mais algo tão simples como deixar a névoa para trás. Jamais a deixaria ficar em uma situação que pode morrer ou sofrer qualquer tipo de abuso. — Esse lugar realmente não é mais seguro para ela.

A casa em meio ao mar estava isolada devido a névoa densa sobre a superfície da água. Mãe e filho jantavam em silêncio, entre eles, de fora podiam ouvir o barulho de embarcações e diálogos desconhecidos e desconexos. — Seu pai... O Yuki parou o talher no meio do caminho do prato até a boca. Em toda a sua vida não deve ter escutado sua mãe falar sobre seu pai mais do que cinco vezes. Se ela tomou a inciativa de mencionar ele, algo importante viria a seguir. — Eu o conheci em uma de minhas missões. Meu grupo precisava roubar um certo item, mas era apenas uma isca para emboscar os ninjas de Kirigakure. Mais da metade do meu grupo foi mortos rapidamente, eu e mais dois estávamos fugindo e decidimos nos separar para aumentar as chances de alguém sair vivo. Kōji viu como a mulher apertou o cabo do talher, fazendo um esforço para continuar sua história. — Eu não tive sorte. 'Mas ela esta viva. O que aconteceu?' Ficaram em silêncio por muito tempo, a comida esfriou mas mãe e filho ficaram ali, calados e inertes. — Foi quando um homem apareceu. Não o vi chegando e nem mesmo como ele fez, mas matou todos sem que ninguém percebesse.

— Quando ele me poupou, decidi agradece-lo, no entanto, ele apenas virou as costas e saiu andando como se eu não fosse importante. Aquilo me deixou enfurecida, e o persegui. Eu não sabia, ainda. Mas foi ali que começou minha grande história de amor. Nós ficamos juntos por algum tempo, mandei uma mensagem para o clã relatando que estava viva e não poderia voltar por um tempo enquanto acompanhava ele em algumas missões. Vivíamos bem, e com o controle sobre as sombras e um intelecto sem igual, nunca nos descobriram. Porém, um dia estávamos indo para a Folha, ele iria me apresentar à sua família e pretendíamos nos casar. Lágrimas começaram a rolar pelo rosto da mulher, e a expressão triste e melancólica acertou o rosto do ninja como se fosse um soco sem defesa em seu estômago. — Não precisa continuar, mãe. Esta tudo bem. Ela fez um movimento mandando-o calar a boca. — Devia fazer alguns meses depois do dia que ele me salvou... No caminho para Konoha, fomos emboscados. Eu não consegui lutar direito porque estava grávida de você, então seu pai fez o possível para segura-los enquanto eu fugia. Keyko começou a soluçar e o choro não pode mais ser contido. O médico não precisava que ela terminasse a história para saber o final. 'Ele morreu.' Levantou-se e foi até sua mãe, consolando a mulher. — Minha família por parte de pai é da Folha? Esse é um outro motivo para irmos até lá, conhece-los. A mulher chorou até dormir, Kōji ficou ao seu lado, pensativo.

O mundo para ele havia se tornou pequeno e ridículo na névoa. Após o rebaixamento de graduação, não saiu para executar tarefa alguma. Não podia deixar de sorrir ao lembrar de sua punição, se fosse Chozen a fazer isso, talvez fizesse sentido para o kiri-nin. 'Ele pelo menos venceu Kaguya e é um ninja de verdade. Que mereceu o cargo, e não lhe foi dado por caridade.' Não existe respeito algum do párvulo em relação a alta cúpula da névoa, e o fato de ter sido rebaixado e colocado a margem aliado ao fato que ele não tem vontade alguma de respirar o mesmo ar que aquelas pessoas com a adição da história de sua mãe tornou a vontade de ir embora de Kirigakure em um motivo plausível. Ele não é bem quisto ali e descartável assim como seus sentimentos para o lugar são semelhantes. E agora ele possui um lugar para onde ir, para conhecer. Talvez fosse aceito pelo outro Guardião e líder da Folha. Passou a noite em claro, pesando tudo. Com o amanhecer, veio a resolução.

A luz solar refletida no mar causou um belo cenário no quintal da casa no mar. O párvulo entrou quieto no quarto de sua mãe, observando-a dormir. 'Ela não se sente segura aqui, e nem mesmo queria voltar. Preciso levar ela para um local seguro, e aproveitarei para conhecer a família de meu pai.' — Mãe, acorde. Precisamos ir, não há nada mais para nós na Névoa. Vamos para Konoha, conheço algumas pessoas lá que podem nos dar abrigo, e quiçá, começaremos uma nova vida. Não precisa ficar com medo devido a incapacidade dos outros. Keyko também não havia dormido, e nem mesmo queria revelar a história triste sobre seu pai e nascimento, mas sem isso, não achava que o iria convencer a ir embora. Era como o filho falou: não existe nada para fazer ou o que os mantém naquele lugar. Trabalhar e dar benefícios que serão usurpados e utilizados por outros além de ser "guiado" por alguém limitado não o faria crescer. Em Konoha há a possibilidade de conhecer uma parte de sua ancestralidade e o vínculo criado ao lutarem lado a lado talvez fosse o suficiente para que o Hokage e Sanin da Folha permitissem sua entrada e morada.

— Abra a porta!

O som de alguém esmurrando a porta ao ponto das dobradiças estarem, quase, caindo fez com que os pequenos olhos do párvulo quase saltarem de suas órbitas de tanto medo. A falta de experiência da pouca idade não o permitia saber o que estava acontecendo. A mulher de longos cabelos preto corria por toda a casa enquanto pegava alguns pertences. — Rápido Kōji, ajude a mamãe pegar toda a prata. Temos que ir embora logo! A mulher parou por alguns segundos quando seus olhos notaram a pequena criança assustada. — Eu prometo que essa será a última vez. Aquela sentença despertou algumas lembranças recentes. O menino e sua mãe fugiram de todas as suas casas, nunca ficando muito tempo no mesmo lugar. Havia poucos lugares dentro do País do Fogo que o párvulo não havia estado, a mulher sempre arrumava alguma confusão, geralmente relacionada a dinheiro. E àquela noite não foi diferente. Mesmo sendo uma criança no auge de seus nove anos, o pequeno foi obrigado a vivenciar muitas situações aterradoras devido ao vício da progenitora.

Quando saiu de seu devaneio e estava prestes a auxiliar a mãe na árdua, e costumeira, tarefa de recolher as pouquíssimas coisas que possuíam, a porta saiu "voando" e um homem enorme entrou pelo portal. — Eu te avisei que você iria pagar de um jeito ou de outro! O desconhecido avançou contra a mulher e foi quando viu, pela primeira vez, sua mãe agir com violência. Ela moveu as mãos enquanto entrou em sua frente criando um obstáculo para que o homem não tivesse chance de pega-lo e uma rajada forte e fria empurrou o invasor para fora da casa, lançando-o no ar.

Mãe e filho estavam sentados sobre o gramado, a mulher olhava silenciosamente a casa ardendo em chamas. Nada restou, tudo que havia dentro da casa foi levado pelo homem, somente as vestes de seus corpos foram deixados para trás e o menino nem mesmo conseguia chorar. Sua mente tentando entender o que estava acontecendo, querendo assimilar os fatos e não tendo nenhum sucesso. Depois de muito tempo, a mulher levantou-se e limpou o sangue de seu rosto, virando a cabeça em busca de direção. — Vamos Kōji, precisamos encontrar uma nova casa. Sem tempo para entender a situação e aquele sentimento assustador que o fazia se sentir pesado, o menino foi arrastado mais uma vez, em direção ao vilarejo da Folha.

A criança não fez perguntas sobre como a mãe conseguiu repelir o desconhecido para longe e o por quê de não ter feito outra vez quando sua casa foi destruída. O silêncio entre eles imperou, e como sempre, apenas seguiu seus passos. Keyko não tinha mais alternativas, e decidiu retornar para sua terra natal. O passado nômade ficaria para trás e era hora dela estabelecer raízes em um lugar estável e proporcionar um futuro melhor para o filho. Não queria voltar, porém, nada mais safo que uma vida dentro dos muros da Vila Oculta da Folha. Tão logo o retornou se concretizou, a matrícula do pequeno Kōji na academia ninja se tornou inevitável. Entrou "velho" e precisaria se esforçar mais do que os outros para conseguir se adaptar ao novo mundo ao qual foi inserido de repente e sem nada saber.

Ao se tornarem membros da sociedade konohense, o tempo passou rápido e a vida do párvulo se mostrou ser uma jornada de descobertas e aventuras infantis. Descobriu ser um descendente do temido e recluso Yuki Ichizoku e ouviu rumores sobre o passado de sua mãe, que em "outra vida" fora uma kunoichi promissora do vilarejo e clã. Comparando as vidas dos dois com o presente ao passado nômade, é impossível não a mais diversas mudanças. Para o estudante, a principal foi ver sua mãe obter o trabalho como bibliotecária em Konoha e se manter no emprego. O vício em jogos de azar também estava, aparentemente, sob controle e não precisavam enfrentar cobradores diariamente. Kōji graduou-se genin da Folha. Destemido, desde do início da jornada shinobi foi participativo em várias missões que acabaram por leva-lo a estar no centro de muitas mudanças e conflitos sangrentos.

Suas missões o permitiram adquirir bastante conhecimento do mundo ninja e alcançar o ápice da graduação genin, sendo enviado em uma missão para assegurar a proteção do festival Kami e no Han'Ei. A festa estava sendo uma comemoração ao aniversário da antiga Sombra de Konoha e não havia medo algum da grande multidão que viajou até a Kusagakure no Sato para apreciar e parabenizar o evento. No entanto, mesmo sem suspeita de ataques, as forças de segurança sofreram um revés com a aparição de um maníaco louco com um monstro sob seu controle. Kōji prontamente correu para o fronte da batalha e lutou diretamente contra o monstro, descobrindo ser uma criatura artificial nominada como Nomus. Enquanto os outros ninjas de Konoha evacuavam o local e lidavam com os efeitos colaterais do combate central, este que destruiu o centro da colônia. Apesar dos ferimentos, o genin manteve-se em pé, vitorioso enquanto o lunático fugiu levando consigo o cadáver de seu experimento. Quase sendo morto, permaneceu frente ao inimigo, porém, sentiu em seu âmago que não seria a última vez que se veriam e isso o deixou desconfortável. A recuperação não foi tão longa devido aos ninjas médicos, e após se recuperar como recompensa por evitar as mortes de civis e dar combate direto ao malfeitor, Kōji foi promovido a chunin. Com uma graduação mais alta, suas missões passaram a ser mais perigosas e com tramas mais intrínsecas à Folha.

A jornada ninja continuou fornecendo conhecimentos e experiências que jamais pensou ser possível saber quando era uma simples criança viajando sem destino com sua mãe. Ficando cada vez mais fascinado pelo mundo ninja, Kōji procurou informações sobre o inimigo que quase lhe tirou a vida e destruiu Kusagakure no Sato, e não conseguiu nada. Então, em uma noite comum e qualquer, foi acionado para um situação emergencial e urgente, o lunático havia retornado. E agora estava a atacar brutalmente outra colônia da Folha — Yugakure no Sato. O chunin não se demorou em responder ao chamado, estando presente outra vez e sendo parte ativa na contenção da destruição e mortes de civis. Só que agora não estava a lutar sozinho, ombro a ombro com um amigo, Ash, sentia-se mais confiante. A batalha foi diferente e mais difícil e brutal que a passada, o experimento Nomus foi, alguma forma, foi aprimorado e ficou mais forte. Completo. E especificamente, foi "feito" para lutar contra Kōji, tendo uma alta resistência às suas habilidades inatas. O inimigo havia coletado dados durante a batalha anterior para aprimorar sua criação, e concedeu a habilidade de adaptação, criando uma evolução constante e em tempo real, pois a criatura conseguia se adaptar enquanto a batalha estava a acontecer. E o choque foi a revelação de possuir mais de uma daquela criatura assassina. Os chunins conseguiram vencer o embate depois de ficarem ao ponto de morrer várias vezes. Ao saírem do hospital, foram ovacionados pelos civis da colônia como Heróis de Yugakure, porém, igual a vez passada, o inimigo havia fugido e levado consigo os restos mortais dos Nomus. A sensação de desconforto dentro do párvulo só crescia ao lembrar do evento e do lunático.

A jornada ninja o permitiu conhecer muitas pessoas e acabou sendo envolvido, por designação de superiores, em muitas estratagemas que o permitiram se desenvolver rapidamente no novo mundo. Isso o possibilitou a conhecer ninjas reconhecidos e considerados elites na Folha, tais como Zusha, um jōnin responsável por parar uma guerra que no decorrer das missões e interações com o infante se revelou ser um traidor e, posteriormente, um desertor de Konoha. Como um chamariz para sua fuga, tentou assassinar o chunin e culpa-lo pelo ataque contra aliados e iniciando um novo conflito. No entanto, Kōji conseguiu fugir e revidar, retornando para o vilarejo e relatando tudo o que aconteceu, tornando Zusha em um fugitivo procurado.

O nome do chunin ficou mais conhecido após esse fato, e por isso foi convocado para uma missão altamente confidencial e em grupo com o intuito de investigar uma organização sombria e desconhecida. Era o ninja de mais baixa graduação, e formou time com ninjas renomados no vilarejo. O principal objetivo do grupo era descobrir informações cruciais da organização, e tudo quase foi por água abaixo devido as ações de uma kunoichi inconsequente, porém, os outros dois veteranos agiram em conluio com o párvulo, e foram os reais responsáveis por concluírem com sucesso a missão, apesar de não descobrir o nome da organização. Lutas e combates intensos reverberaram dentro da base inimiga, e auxiliando a dupla veterana descobriu habilidades insanas e olhos especiais que permitiram ampliar seus horizontes. Devido as suas ações durante a missão, o infante foi promovido a Tokubetsu jōnin.

A vida seguiu com o párvulo buscando se tornar um ninja mais completo e quando Kōji estava terminando mais um de seus treinamentos, avistou um enorme e misterioso rochedo maior do que o próprio vilarejo caindo impiedosamente sobre Konohagakure. Não poupou esforços e avançou destemidamente para tentar parar de alguma forma a queda do meteoro. Usufruindo de suas técnicas mais poderosas, as conjurou sem economia de chakra ou ações e tentou eliminar a ameaça. Mesmo estando sozinho no ponto usado para atacar e sem perceber que outros ninjas também estavam a executar defesas, conseguiu em um esforço conjunto com todos conter a queda do rochedo, destruindo-o antes que qualquer dano fosse causado à Folha e seus moradores. O meteoro que quase dizimou a vila oculta não foi um ataque aleatório, e sim um prelúdio de algo muito pior. Após ser uma parte atuante na destruição do rochedo descendente, Kōji fora convocado para lutar em favor da humanidade em conjunto com uma aliança com ninjas de todas as nações. Ao aceitar a missão derradeira, o tokubetsu foi enviado para Otogakure. O cenário desolado e perturbador na colônia pelo qual foi recebido ultrapassou qualquer coisa que pudesse ter imaginado. Morte, destruição, deuses, mortos revividos e poderes grotescos. Fatores sobre-humanos e sobrenaturais permearam a campanha da humanidade. Junto a nomes conhecidos como Emiya e Altria, o Yuki lutou lado a lado com as Sombras que regem o mundo ninja, e também as viu sucumbir uma à uma.

A campanha colocou Kōji diante de uma ameaça divina capaz de dizimar todo o mundo, forçando-o a batalhar contra a falsa deusa, Kaguya. A luta o colocou em xeque em várias situações, tendo seu raciocínio lógico quebrado a cada round, a cada minuto com sua vida em risco. Mais da metade dos combatentes convocados como esperança de salvação da humanidade tombaram frente a falsa deusa, no entanto, o Yuki foi um dos poucos sobreviventes e fez parte dos responsáveis pela vitória e morte da enorme ameaça. A vida findada daquela mulher lunática e neurótica trouxe certa paz ao mundo. Kōji retornou para Konoha como um dos Guardiões da Paz (平和維持軍, lit. Heiwa Ijigun), sendo membro de um pequenino e seleto grupo reconhecido mundialmente.

Cinco anos se passaram após a incrível Batalha pela Humanidade, com o párvulo focando em ser tornar um ninja médico até se graduar um iryō-han. Devido a sua decisão, optou por se isolar do mundo exterior ficando aquém dos acontecimentos. Emergiu depois desse breve tempo sendo um médico promissor e descobriu sobre as grandes transformações que ocorreram no mundo como a nominação do antigo companheiro de batalha, Chokorabu como a nova Sombra da Folha.