A aurora exaltante raiava na esplêndida residência do magnânimo Takeda, onde o café matutino era uma autêntica celebração gastronômica. As habilidosas servas da casa, exímias mestras culinárias, sem limitações geográficas, agradavam tanto Takeda quanto seu filho adotivo, Torū, com uma fascinante miscelânea de especiarias orientais e ocidentais. No entanto, naquela manhã, algo estava fora de sincronia. Torū demorou mais tempo do que o usual para se juntar à mesa, imerso em suas próprias tarefas no seu aposento localizado no topo do antiquado castelo de Takeda. Uma fortaleza que inspirava respeito e admiração, construída com pedras escuras e imponentes telhados vermelhos curvados. Enquanto isso, na magnífica Vila da Nuvem, o sol brilhava como em qualquer outro dia normal, sem nada de extraordinário acontecendo, especialmente na área onde se erguia a grande formação que se elevava em direção ao céu: o Castelo de Takeda. Enquanto rabiscava estratégias em um pedaço de papel qualquer, com uma pena desgastada que faria seu pai franzir a testa de desgosto, Torū refletia sobre o luxo excessivo da vida naquela casa. Embora Takeda insistisse em proporcionar o melhor para sua família, Torū achava que não era necessário tanto esbanjamento para viver com dignidade.

Com um gesto de frustração, amassou e jogou a folha de papel rasurada na pilha de papéis amassados que se acumulavam em um cesto transbordando de lixo. Então, em um movimento inesperado, Torū vasculhou sua bolsa de armas e a virou de cabeça para baixo, espalhando todo o conteúdo no chão. Por sorte, ou quem sabe graças à sua sabedoria prévia, as bombas de luz, arames, duas facas afiadas e inúmeros papéis explosivos permaneceram estáveis, sem explodir a casa inteira. Com destreza, Torū começou a estender o fio de aço por todo o quarto, com uma das facas kunai cortando as extremidades e dividindo-o em dois comprimentos de quinze metros. Em seguida, com extrema habilidade e concentração, acoplou dez papéis explosivos em cada comprimento do fio, e finalmente, uniu cada um deles a uma faca kunai. Satisfeito com sua armadilha letal, Torū recolheu todo o equipamento e o organizou cuidadosamente dentro de sua bolsa de armas ninja. Era hora de descer para o café da manhã e juntar-se à sua família, mas o jovem guerreiro ninja tinha algo a mais em mente do que apenas participar da refeição matutina.


Torū; 400/400; 875/875; 0/5;

Considerações:

Bolsa de Armas:

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