[CAPÍTULO] ARTEFATO MISTERIOSO

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[CAPÍTULO] ARTEFATO MISTERIOSO
[CAPÍTULO] ARTEFATO MISTERIOSO

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Hazu foi selecionado para participar de uma missão um pouco mais importante, ainda não era algo tão impressionante como salvar o mundo no País da Forja, porém, era uma missão importante para sua nova fase como ninja de Kirigakure. O ninja mensageiro entregou a carta nas docas, onde o pequeno vive.

A missão era interessante e o pequeno já estava empolgado com tudo aquilo, além de uma viagem, teria que escoltar uma relíquia de valor. Talvez essa fosse uma perfeita situação para se redimir com seus superiores devido ao ocorrido na última missão ao lado de Iori. Preparou-se depressa para a viagem, organizando sua bolsa de armas, equipamentos, bandana e seu macacão laranja, o que tornou seu favorito.

O menino chegou ao local destinado alguns minutos antes do combinado, apresentou-se como o ninja Chunin que iria ficar responsável pelo artefato valioso. O mercador preocupado com o tamanho do ninja que ficaria responsável por um bem tão valioso, embora também soubesse que quanto mais jovem um ninja era em uma patente alta, mais forte e talentoso deveria ser. Ao invés de subestimá-lo, o mercador passou a ficar satisfeito.

— Escute bem, jovem ninja. Não fosse o impressionante valor oferecido e a crise na minha família, jamais me livraria dessa relíquia que está há anos comigo. Preciso que garanta a troca dos bens, o item por um valor não menor que um milhão de ryous.

— Certo! Voltarei com seu dinheiro, pode ficar tranquilo!

— As demais informações estão na carta. Aí tem instruções bem claras sobre o comprador, local da troca, valores e até mesmo identificação oficial de meu empregado para essa missão.

Hazu pegou os documentos e um pequeno caixote de madeira que colocou nas costas como uma mochila. A alça era firme e o caixote resistente. O menino sentiu uma enorme curiosidade para saber o que havia dentro, porém, sua missão o proibia de visualizar o conteúdo misterioso.

Partiu para o norte do País da Água.

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Sex 3 Fev - 6:48

O pequeno ninja fez uma pequena viagem ao Norte do País da Água, estava um pouco satisfeito por dessa vez não precisar atravessar o mar. Ainda estava um pouco preocupado com sua relação entre os barqueiros desde o incidente em sua missão com Iori. A viagem foi de certa forma tranquila, uma caminhada longa e solitária, onde teve bastante tempo para se questionar sobre qual tipo misterioso de artefato carregava consigo.

A estrada para o local começou a ficar cada vez mais movimentada, talvez o pequeno Hazu não tivesse discernimento para perceber, mas as pessoas pareciam um tanto assustadas e com pressa, aconteceu algo, algo perigoso que faria com que essas pessoas não quisessem permanecer no local onde vivem. O pequeno continuou andando, pois era exatamente naquela direção que as pessoas vinham, o local que precisava ir.

Não foi tarde demais quando o garoto finalmente compreendeu toda aquela movimentação. A pequena aldeia da qual estava a caminho, devia ter sido atacada por saqueadores e bandidos. As pessoas fugiam de suas casas, mercadores tentavam escapar dos bandidos e as casas eram queimadas, arquitetando-se um cenário extremamente caótico. O menino apertou a alça da bolsa onde carregava o artefato, não podia de jeito algum deixar que levassem sua preciosa carga.

Curioso, entrou no assentamento.

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Sáb 4 Fev - 19:34

III

O assentamento era pequeno e cheio de casas espalhadas para toda parte, algumas mais residenciais e outras construções um pouco mais comerciais. Foi exatamente nessa região que o pequeno ninja entrou, passando entre os prédios maiores e mais largos, usado por mercadores e comerciantes. O local estava tomado por bandidos mascarados que usavam espadas longas em suas mãos, gritavam e chutavam as pessoas presentes para expulsá-las de suas casas. Aos poucos, observando atentamente o caos, aproximou-se até que foi abordado.

— Está perdido, pirralho! O que tem aí nas suas costas, por que não passa para cá, hein?

— Sinto muito tio, mas isso aqui não pertence a você, tem valor demais para um cara que nem sabe segurar uma espada.

Embora parecesse com algum tipo de crítica ou piada, o menino falava sério quanto ao item e a forma do bandido segurar a espada. Havia treinado o suficiente para perceber que aquela não era uma postura adequada de um espadachim. O menino viu o grupo de bandidos caírem na gargalhada, deixando o bandido constrangido, sua cara estaria vermelha e quente como um pimentão, mas seria impossível de ver por causa da máscara que cobre seu rosto.

— Então você é um engraçadinho, hein? Que tal eu te mostrar como sei usar uma espada!

O bandido avançou no pequeno, correndo com sua velocidade máxima de um saqueador comum (14 m/s). Sua espada cortou o vento, acertando nada além do ar.

Hazu deu um passo para trás, desviando do golpe e depois dando uma joelhada na boca do estômago, fazendo com que o inimigo caísse de joelho no chão.

O pequeno seguiu seu caminho, a procura do mercador.

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Dom 5 Fev - 21:59

Encontrar o mercador disposto a comprar o artefato misterioso da missão estava se tornando uma tarefa bastante complicada, Hazu caminhava por diversas ruas e becos, vez ou outra enfrentando bandidos ou esquivando-se deles. No geral, eram todos tão fracos que não valiam a pena lutar ou interagir. Alguns davam informações distorcidas sobre um outro assentamento que os mercadores estavam se reunindo, aparentemente, pediram reforços ninjas. Então, o pequeno se viu desconectado da missão, fazendo necessário mudar algumas coisas para seguir em frente.

Vender o artefato e escoltar o dinheiro em segurança era apenas parte do trabalho, lembrou também que escoltar o mercador também fazia parte. Foi nesse momento que decidiu seguir em direção ao outro assentamento, o tal local que os bandidos mencionaram, onde os nobres se refugiaram e solicitaram reforços ninjas.

[...]

A estrada estava pouco movimentada, faltava luz por ser noite e não haver tantas estrelas no céu. A frente do pequeno, um grupo de seis bandidos fechavam a estrada, estava claro que eram criminosos, pois erguiam suas espadas na direção do menino, sorrindo um para o outro enquanto imaginavam a sorte de encontrar uma presa tão fácil.

A luta não durou mais que quatro minutos, um por um, Hazu derrubou com sua espada sem deixar uma gota de suor cair. Veloz e silencioso, dançando em um ritmo letal onde sua espada cortava algumas gargantas como uma lâmina na manteiga. Seguiria seu caminho, não fosse o surgimento de mais um outro criminoso. Esse, no entanto, era diferente.

O inimigo era forte, Hazu pôde sentir.

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Sex 10 Fev - 13:08

— Ora ora ora! O que temos aqui? Um filhote de assassino?

O homem apareceu das sombras e surgiu no meio da estrada. Demonstrava um sorriso largo e amarelo, contente com que acabara de ver, era diferente dos demais, não se tratava de um bandido comum.

— Vamos, sem que você está a trabalho de Kiri, mas não precisa se preocupar. Ninguém vai poder dizer que você não tentou completar a missão. Olha quantos corpos derrubou. Agora passa já para cá esse artefato e nada acontecerá com você.

Hazu apontou a espada na direção do homem misterioso, não estava afim de papo, também não iria facilitar para o bandido, mesmo que esse soubesse um pouco mais do que os outros.

— Não sei quem o senhor pensa que é para tentar me roubar na estrada, mas se sabe que sou um ninja, deveria tomar um pouco mais de cuidado.

— Sendo assim, não me culpe por ser rude!

O homem realizou alguns selos manuais, rápidos demais para o pequeno Hazu acompanhar, então realizou um movimento que lançou uma foice de vento no ar. Era o mesmo golpe que Mahito havia usado em Hazu, então não ficou surpreso. Usou sua velocidade máxima para se mover entre as irregularidades da estrada, saltando entre as pedras e dando voltas no inimigo. As foices de vento cortavam as pedras e fariam poeira com a destruição no local. O pequeno ninja avançou algumas vezes enquanto encontrava alguma abertura, investidas com a espada que eram bloqueadas ou desviadas com facilidade. O adversário estava a altura e o pequeno Hazu não tinha muitas cartas na manga para lidar com um ninja experiente.

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