[Fuga] – Elo Rompido

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[Fuga] – Elo Rompido
[Fuga] – Elo Rompido

Luna

Meishu Mizukage

[Fuga] – Elo Rompido 3026d08ad16326db2dc9f1fc16d558d6

5/9/2022, 21:05

Konbanwa
As estrelas desenhavam constelações no céu noturno. Acima das nuvens, noites assim eram comuns na aldeia. "O Povo que Vive Acima do Céu", o "Povo das Nuvens", eram todos títulos que cresceu ouvindo. Sentiu um enjoo no estômago frente essas recordações, um misto de pesar e ódio.

Ela poderia – e seria infinitamente mais prático – apenas usar sua técnica pra saltar pelo espaço-tempo de sua casa diretamente para fora da Nuvem. Em outros tempo, talvez tivesse mesmo optado por essa solução rápida e simples. Mas havia um simbolismo ali, um ritual no ato de caminhar para fora, por sob os portões. Cruzar as muralhas que tanto defendeu no passado, sem se dar conta que erma sua prisão. Terá sido dessa forma que Naomi se sentiu ao abandonar Kumogakure? Kayako compartilhou desses pensamentos? Mei era a última das três a permanecer na Vila, mas isso havia finalmente chegado ao fim.

Sentia-se triste, porém. Não por estar deixando a aldeia, mas por não ter tido a chance de discutir a questão com Kazuha. Teria adorado ouvir quais foram suas razões para trair a lealdade e dedicação dispostas pela jinchuuriki ao longo de todos aqueles anos – para trair e vender o povo que jurou defender. Não era aquela a primeira vez que o Relâmpago tomava esse tipo de decisão: Mei não havia se esquecido da ocasião onde perdera sua antiga casa, proibida de manter residência devido aos boatos e a fama de demônio que cercavam seu nome.

— Mei-san? Já está tarde — ao se aproximar do portão, o guarda veio em sua direção, mantendo um sorriso no rosto. — Não te deixam dormir, não é mes... — seus olhos se arregalaram, a expressão mudou de descontração para surpresa, e tão rápido para pavor, quando seu corpo foi imobilizado por uma força invisível. Com calma a palma da mão da jounin cobriu a face do chunin, e então, em um único movimento dobrando a coluna para frente, com o máximo de sua força empurrou-o com a nuca contra o chão. Houve um pequeno tremor subsequente, poeira levantada pelo impacto; os outros dois guardas olhavam de longe, espantados e incrédulos, enquanto ela se erguia novamente com a mão pingando sangue e os restos do que um dia foi o conteúdo guardado por um crânio. — Chamem por... — um deles tentou dizer, mas quem quer que fosse o destinatário de sua mensagem ela nunca soube, mais uma vez executando o Kanashibari no Jutsu para paralisar os corpos de ambos os remanescentes. Ainda sem emitir qualquer fala ela caminhou até elas com passos serenos, o rosto parcialmente coberto pelos fios que caíram no movimento anterior. Inutilmente tentavam se libertar em desespero mudo, até que enfim os dedos de Ogosho se fecharam ao redor de suas gargantas. Debateram-se, finalmente livres da paralisia, mas impotentes frente a força física da jinchuuriki. Ela os olhou nos olhos, pôde ver o medo, a certeza da morte, e a pergunta que os lábios tentavam formar: "Por quê?". Moveu ambos os pulsos e o estralo seco pôde ser ouvido quando os pescoços se partiram. Deixou que os corpos já sem vida caíssem por terra.
Sem mais guarnição que lhe fizesse frente, iniciou sua caminhada para fora dos portões, se perguntando se alguém mais apareceria antes de cruzá-los.

Informações:

Estilo de Luta:

Manipulação:

Jutsus:

Equipamentos:

Cabaça de Areia
Espécie: Comum
Rank: C
Descrição: Uma cabaça simples, de tamanho médio, que normalmente fica amarrada na lateral do corpo do portador. Possui gravado o kanji para "Escuridão" (冥) e "Nuvem" e (雲) um de cada lado. Consegue comportar até 3000Un de areia.
Armazenamento: 3000/3000

Bolsa de Armas 1:

Bolsa de Armas 02:

Arma Lendária:

Seladas:

Cálculos :

Observações:

Legenda: -Falas- :: "Pensamentos" :: -Fala de Shukaku-

— Ross

_______________________

I could show you incredible things

Busquem comer cimento
GF • Ficha • Mod-Ag

Sangue em Einchenwald

Proteja Einchenwald do insano Kenpachi

Herói da Vila

Proteja sua vila de um ataque e/ou conclua três mini-tramas arquitetadas por seu Kage.

Eu Sou Kage!

Torne-se Meishu Kage.

Conquistando o Mundo

Conclua seu primeiro evento mundial.

Reconhecido por Todos

Chegue aos 100 pontos de fama geral.

Hospedeiro

Torne-se um jinchūriki.

Golpe Final

Dê o "último golpe" em um NPC adversário durante um evento

Guardião da Vida

Salve um aliado da morte durante um evento mundial.

Protagonista

Destaque-se em um evento mundial.

Eu Sou Inevitável

Seja uma grande fonte de dano do grupo durante um evento mundial.

Eu Sou Sensei!

Forme uma equipe ou seja designado para ser sensei de uma equipe.

Boletos e Mais Boletos...

Alcance o nível máximo em sua profissão.

Mestre Elemental

Torne-se um mestre elemental.

Melhorias ao Meu Arsenal

Receba um transplante ou realize-o em seu próprio personagem.

Ficha de Personagem :

https://www.narutorpgakatsuki.net/t77699-fp-mei-ogosho#613975

Gestão de Fichas :

https://www.narutorpgakatsuki.net/t75448-gf-luna#589545

Dazai

Chūnin

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5/9/2022, 22:58

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As estrelas desenhavam constelações no céu noturno. Acima das nuvens, noites assim eram comuns na aldeia. "O Povo que Vive Acima do Céu", o "Povo das Nuvens", eram todos títulos que cresceu ouvindo. Ele sempre sentiu um amor enorme vindo desse lugar, um acolhimento que o mesmo nunca sequer havia sentido antes, mas isso não era dependente da nação, era devido a um ser específico, se esvaindo cada vez mais na ponta de seu nariz, sem que conseguisse sequer enxergar. Talvez por ignorância, talvez por medo, mas desde o dia que havia retornado do confronto de Jashin, em algum lugar ele já sabia que essa hora ia chegar.

O azulado serenamente usava dos conhecimentos que recém havia adquirido ao entrar no corpo de carteiros da vila, alguns caminhos ocultos e rotas secretas já haviam virado parte de sua rotina. A vastidão da noite poderia ser existencial, mas nestes momentos obscuros tinha seu fiel acompanhante lupino que estava sempre ao seu lado. Quando não estava em missões perigosas ou havia tempo para isso, discutia sobre assuntos diversos com o animal, as vezes sobre algum conto recém estrado nas bibliotecas, ou só alguma pergunta idiota das várias que o Hattori fazia para Lupi constantemente.

Repentinamente, o diálogo de ambos os lobos era cortado por um ruído, vindo especificamente nos portões da vila. Da distância em que estava, escutar um barulho tão isolado na vastidão de Kumogakure era uma tarefa quase impossível, mas não para um Hattori, não para ele. — Lupi, fique aqui, acho que escutei alguma coisa. Seu companheiro questionou sua afirmação, mas o mesmo só respondeu com um silêncio acompanhado de passos cada vez mais apressados. Era difícil de compreender exatamente o que se passava naquele momento, o som era abafado mas tinha um som característico de algo pesado sendo atingido contra alguma outra superfície. Isso podia muito bem ser só mais algo mundado e bem rotineiro, mas o ruído foi pesado demais para um local tão sereno como os portões da vila.

Minutos após sua disparada, conseguia ver aos longínquos sobre o que se tratava. Quando se deu por conta, teus olhos lentamente começaram a marejar. Em meio aos grandes portões rochosos do vilarejo, o azulado conseguiu perceber três silhuetas caídas contra o solo completamente imóveis. Inconsciente? Mortas? Sobre o que aquilo se tratava? As perguntas vinham numa grande correnteza que só se intensificou cada vez mais quando percebeu uma sombra em meio aos corpos. Uma sombra que Yuta reconhecia muito bem.

— Mei-Sensei...? Em um ínfimo instante, sua realidade começou a desabar sobre seus pés, era como um grande abismo que engolia sua alma e rastejava seu corpo para uma dor que nunca havia sentido antes. Por um instante, o mesmo se viu novamente como uma pequena criança sendo abandonada pelo próprio pai. A história se repetia, denovo e denovo, era uma espiral infinita que ele estava preso.

— Por que eles estão deitados Mei-Sensei? Yuta dava lentamente um passo à frente enquanto uma lágrima descia por seu olho esquerdo. — Eles eram invasores, né? Tá tudo bem agora, né? Mais um passo, mais uma lágrima. — Por que os pescoços deles estão quebrados? Eles não estão respondendo... Não foi você não, foi Mei? Agora, o mesmo já não conseguia mais se segurar. — Por que você tá tão distante? Você prometeu... O último passo dado em sua direção foi dado, ficando a cinco metros (5m) de distância da mesma. Caso Mei respondesse ou de alguma forma o impedisse de se locomover, o mesmo não iria apresentar resistência. Sua mente e alma estavam fragmentados demais para sequer compreender o que estava acontecendo em sua frente.

Ele não queria enfrentá-la, só queria respostas, queria ouvir de suas palavras que tudo estava bem, Tudo iria terminar bem. Como ela sempre fazia, como ele sempre fez todo esse tempo.

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HP: 1.225/1.225 | CH: 1.775/1.775 | CJ: 400/400 | ST 00/07

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SUGAR

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Luna

Meishu Mizukage

7/9/2022, 18:25

Konbanwa
— Yuta — recitou em tom baixo, ainda de costas ao ouvir aquela voz. Lentamente virou o rosto por sobre o ombro até que o jovem aluno estivesse em seu campo de visão, e que ele próprio fosse capaz de contemplar sua face sem expressão. No ínfimo instante entre suas palavras Mei tentaria absorver Energia Natural e ativar sua transformação do Modo Sannin — Não deveria estar aqui — disse, e imediatamente liberou seu Sakki. Este era diferente daquele que, sem que fosse sua intenção, vazou na presença de Yohma; as emoções externadas por Ogosho nesse momento não continham qualquer nota de tristeza ou melancolia. Era ódio. O mais puro e primitivo desejo por sangue. Para enfatizar bem o que viria a seguir, Mei concentrou toda a raiva que sentia da vila, buscou nas entranhas de sua mente as recordações da luta contra sua irmã Naomi, a dor de ter matado Kayako, a angustia desesperadora que sentiu ao perceber que estava completamente sozinha, e converteu tudo na emanação de sua Intenção Assassina, esta que ainda foi reforçada pelos sentimentos compartilhados pela Besta de Uma-Cauda. Uma energia tão densa que quase se tornava física, que fazia a pele queimar e o estômago expulsar todo o conteúdo de seu interior. Mas antes que chegasse a tanto, o corpo da jinchuuriki deveria ser revestido pela Suna no Yoroi: Gear 2 na intenção de se proteger de um contra-ataque do mais jovem, e imediatamente ela tentaria executar o Hiraishin no Jutsu para saltar pelo espaço-tempo até a kunai marcada que deveria estar, supostamente, na bolsa de armas do aprendiz, ressurgindo, em caso de sucesso, a menos de um metro deste com a mão já indo em direção ao seu pescoço em sua velocidade máxima. Caso consiga agarrá-lo projetaria instantaneamente pela areia da armadura as propriedades de seu estilo Suna no Yokusei, para que através daquele toque a jounin anulasse completamente as capacidades do Hattori de usar chakra. Não obstante, enquanto o encarava – seus olhos teriam se convertido em poças de escuridão devido a transformação do Modo Eremita, tornando-se completamente negros e de aspecto demoníaco – ela ainda usaria de seu controle da Energia Negativa para forçar a mente do jovem a se afogar nos mais horríveis sentimentos, como a mimetização da dor da perda e do luto, do desespero e angustia, da certeza da aproximação da Morte.

— Sempre lamentei não ter tido tempo para te treinar — sussurrou. Caso este não tenha conseguido se libertar, os dedos ao redor da garganta de Yuta trancariam sua respiração, enquanto ela buscaria ergue-lo acima do chão e o manter suspenso. — Se eu tivesse te treinado, você não teria se tornado esse inútil, fraco e chorão — suas palavras soaram sem remorso, desprovidas de qualquer traço de amor ou compaixão. O tom era nada além de um murmúrio, tão gélido como uma adaga no inverno. Seus olhos, inexpressivos, buscavam por qualquer traço de reação nas feições do aluno. — Fui muito gentil deixando que tentasse trilhar seu próprio caminho de "herói", mas me permita corrigir este erro o educando de novo — ela declarou, e tão logo encerrou a frase buscaria usar do máximo de sua força física para, em um movimento amplo com a coluna, arremessar o jovem Hattori contra a parede externa da residência mais próxima, a cerca de 15m de sua posição atual. Se nenhuma medida contrária fosse tomada por Yuta seu corpo deveria romper a estrutura e invadir a cozinha, uma nuvem de poeira a cercá-lo após o ato. Em instantes, com sua velocidade máxima, Ogosho já deveria estar sobre ele novamente, objetivando pressionar seu plexo solar contra o chão com o sapato esquerdo. — Olhe à sua volta — ordenou, gesticulando com os braços abertos. Duas pessoas, civis inocentes, teriam sido esmagadas pelos escombros. Uma terceira que escapou do impacto apenas por estar no lugar certo na hora certa, essa não muito mais velha que o próprio garoto, observava a uma distância de 6m, aterrorizada. — Você sabia que eu era uma ameaça. No instante em que viu os corpos, mesmo que tente negar a si mesmo, você imediatamente soube o que eu havia feito. Se tivesse agido como um shinobi e me atacado, isso não estaria acontecendo — apontou a mão para a jovem, em um movimento que ordenava que uma longa estaca de areia, criada por uma manipulação rank-B, fosse disparada contra o coração da vítima. Indiferente, voltaria sua atenção para o garoto, dobrando sua coluna sobre ele e levando sua destra no objetivo de manter seu rosto preso entre seus dedos, forçando sua visão para os olhos negros da jounin: — Está vendo, Yuta? Pessoas inocentes morreram porque você foi covarde e fraco demais para usar a força que possui — ditou. — Mas não se preocupe — disse, a voz uma imitação profana de ternura. — Vai ficar tudo bem — prometeu, como sempre fizera. No momento seguinte iria tentar desferir um soco contra o rosto do rapaz, forte o suficiente para, talvez, apagar sua consciência. Ainda assim, sua força estaria medida para que o golpe não fosse letal.

Figurando como uma técnica Curinga, a todo momento sua Suna no Tate: Gear 3 estaria pronta para reagir na tentativa de interceptar qualquer contraofensiva que viesse em sua direção. Mas caso tudo termine por ali – ou seja, o Hattori não tenha obtido êxito em reagir e se defender, ou mesmo contra-atacar –, Mei o largaria para trás, retomando sua caminhada para fora dos portões. No instante em que os cruzasse buscaria executar o Hiraishin no Jutsu, saltando através do espaço-tempo para a kunai marcada que havia deixado em Shishaoka na última vez em que esteve lá.

Informações:

Sakki:

Estilo de Luta:

Manipulação:

Jutsus:

Passivos:

Defensivos:

Curinga:

Ativos:

Equipamentos:

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Rank: C
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Armazenamento: 3000/3000

Bolsa de Armas 1:

Bolsa de Armas 02:

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Dazai

Chūnin

8/9/2022, 17:55

— Mei... Ditava em retorno para sua sensei, que clamava por seu nome acompanhada de uma expressão completamente vazia, como se sua alma não pudesse sentir nada de tão transparente, tão invisível. — Mei o que... Sua voz começou a engasgar em sua garganta como se não quisesse mais vociferar, seus olhos começaram a saltar como se tivessem contemplado visões atormentadoras, era uma sensação indescritível, seu estômago ardia em desespero e todo o seu corpo bradava por socorro. Inicialmente, a sensação que ele havia sentido era uma troca tão brusca de sentimentos que seus neurônios apenas foram racionalizar sobre o que aquilo se tratava ínfimos instantes depois. Foi ali que ele sentiu, o desespero mais forte que qualquer esperança, o ódio de quem estava à sua frente. Tudo o que sentiu em seguida foi medo, o único e puro medo.

Ogosho até se protegia com um semblante arenoso a sua volta, mas desde o começo ela provavelmente já sentia que o Hattori nunca iria tentar enfrentá-la mesmo se tivesse como combater seu instinto assassino, era um abismo de força grande demais, e o mesmo nunca sequer tentaria machucá-la. Apenas ficou ali, parado com o medo exuberante da morte. A sombra da esbranquiçada surgiu a menos de um metro a sua frente, colocando seus dedos ao redor de sua garganta e o pressionando enquanto removia seu suporte contra o solo, ficando suspenso no ar apenas com a força de Mei. Junto a isso, a areia entrando nos poros de sua pele fizeram com que seu chakra fosse completamente anulado. Os olhos escuros e vazios logo se cruzavam com os azulados do Hattori, que forçava o mesmo a sentir a mais profunda energia negativa. Entretanto, o que a mais velha não sabia era que o mesmo já estava imerso nos mesmos sentimentos, vendo sua figura materna se esvaindo pelos seus dedos enquanto o mesmo sentia a mais profunda impotência.

Ele a não culpava por todo aquele sangue, ele culpava a si mesmo por ter permitido isso ocorrer com alguém tão próximo a ela. A intenção de suas palavras pareciam funcionar com grande êxito, não havia mais profundo abismo em que o azulado estava agora, era como se algo o cortasse por dentro e fizesse sentir o frio da perda. O medo com o choque da dor física era lentamente espantado, deixando apenas os resquícios da perda e da mais profunda mágoa que estava sentindo no momento. Ele encarava agora suas palavras como uma realidade, era por culpa de ser tão fraco e tão impotente que tudo isso estava acontecendo. Seus lábios entreabertos pareciam tentar ditar algo, mas apenas o som do seu próprio ar saindo de seus pulmões foi vociferado.

E antes mesmo que conseguisse reagir, o mesmo fora arremessado contra uma construção próxima a entrada da vila, destruindo quase que por completo o local por onde havia sido atingido. O sangue era expulso por sua boca com extrema força, a dor agora o fazia soltar alguns gritos de dor, mas com uma extrema falta de ar nenhum deles era alto o suficiente para clamar por socorro, só retomando seus sentidos novamente quando estava sendo esmagado como um inseto pela Jounnin. O líquido rubro se esvaia não só por sua cabeça e algumas partes próximas a seu tórax, mas como saía em grandes concentrações por seus lábios secos com a poeira no local. O desespero dos corpos que tinham morrido sem nem sequer saber o motivo era claro, tudo aquilo era sua culpa.

— Mei... Por favor... Bradou a sua sensei, enquanto a mesma perfurava uma grande estaca de areia no coração de uma civil sobrevivente ao ataque. Sua última feição de desespero era clara, ela parecia implorar pela a ajuda do azulado, mas era fútil. Tudo era completamente fútil. — Mei... Por favor, não... Eu preciso de você... Não me abandona... Falava entre a breve pausa que a mesma vez enquanto pressionava seus dedos contra o rosto do chunnin, forçando o mesmo a olhar em seus olhos. Seu olhar agora era quase como um azul cristalino, reluzente pelas lágrimas que caíam pelo palmo da esbranquiçada e quase a fazia sentir a imensidão do vazio em que estava agora.

As últimas palavras que o mesmo ouviu antes de perder completamente a consciência foi o conforto de sua mestra, que o fazia reviver todas as vezes que a mesma disse essas palavras. Ela sempre escondeu esse lado sombrio dela? Isso sempre fez parte de sua natureza? Ela sequer podia sentir algo? Nada mais fazia sentido, e com dúvidas que o mesmo sabia que não iria obter respostas, viu sua última cena da noite, o punho da mais velha acertando seu rosto. E depois, vazio.

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HP: 445/1.225 | CH: 1.775/1.775 | CJ: 400/400 | ST 00/07

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SUGAR

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