Império JashinistaA Batalha dos Irmãos  

Centenas de anos atrás, dois homens viveram neste mundo quando este era muito diferente dos tempos modernos. Eles tiveram que conviver com os conflitos de sua época, como a pobreza. Enquanto Ryoichi, o irmão mais velho, tornou-se um dos primeiros shinobis do seu pobre vilarejo, Kenshin se tornou um trabalho braçal com pensamentos revolucionários. Diante de muitas tragédias pessoais, incluindo a morte da filha de Kenshin, os dois irmão acabaram traçando caminhos diferentes, mas que levaram-nos ao mesmo destino: a imortalidade. Enquanto Kenshin se converteu ao Jashinismo, Ryoichi buscou poder entre os seus inimigos, tornando-se uma espécie de vingador.

Séculos depois, nos tempos modernos, os irmãos se encontram novamente para a batalha final, onde o destino do mundo pode estar em jogo. De um lado, o irmão mais novo, que levou suas ideias aos níveis mais extremos, planejando criar um mundo perfeito, sob a sua perspectiva. Do outro lado, o primogênito, que carregou o Nindou durante toda a sua vida, assistindo o seu irmão tentar criar um mundo sem shinobis. Em Amegakure no Sato, os imortais se encontram no auge do seu poder, prontos para resolverem uma rixa que atravessou gerações. Nesta luta não vencerá o mais forte, mas aquele que tiver a maior determinação.



A Batalha dos Irmãos


Kenshin caminhava lentamente em direção ao templo, onde o plano final estava prestes a ser concluído. No subsolo, centenas de soldados esperavam ansiosamente para serem os primeiros a receberem a Imortalidade de Jashin. Eles seriam os responsáveis por caminharem pelo mundo espalhando a palavra. Havia um sorriso no rosto do Pastor, pois ele estava vendo tudo aquilo que ele tinha planejado se desenrolar, talvez não da forma que tinha imaginado, mas no final, tudo parecia ocorrer bem.


Foi quando uma bola de energia carmesim desceu do céu e caiu na ponte que ligava o templo, ficando a 30 metros de distância de Kenshin, que desfez o sorriso que tinha em seu rosto. Não precisou de um segundo para perceber que aquele homem na sua frente era o seu irmão, Ryoichi. A chuva caia sobre os seus corpos banhados unicamente pela luz da Lua Vermelha. Azrael carregava uma katana nas costas, duas pistolas negras em seu coldre, entre outros artefatos.

- Olhe bem o que você fez com esse mundo, Kenshin! A sociedade entrou em colapso, tudo porque você não conseguiu lidar com a sua culpa! - falou bem alto, pois a chuva se tornou um grande empecilho.- Achou mesmo que escaparia disso!? - questionou em voz alta.
- Eu só estou começando, meu irmão! Esse mundo deve sofrer uma grande dor, assim como eu sofri, para então superarem essa dor e ascenderem a divindade! - Kenshin abriu os braços, falando aquilo em voz alta. - Aqueles que compreenderam esta verdade estão aqui, pronto para seguirem a chama eterna, a Chama da Imortalidade! - dizia.
- Você nem mesmo sabe o que está falando, Kenshin! Mas isso acaba AGORA! - Azrael cerrou os punhos.
- Você não conseguiu me derrotar nem mesmo quando tinha a Twilight Sword, e agora acha que pode me vencer? Eu já não sou mais um ser humano comum... Agora eu sou um DEUS! - ele caiu de joelhos no chão, começando a rir, entrando num estado de frenesi, quando uma grande dor se abateu sobre o seu corpo.

O Pastor deu um grande grito de dor, liberando uma onda de energia que se transformou em uma forte ventania, obrigando Azrael a proteger o rosto. De repente, um terceiro olho avermelhado se revelou na testa do Pastor, enquanto asas feitas de ossos cresciam em suas costas. Ele se levantou lentamente do chão, continuando com as suas risadas.

- Acha mesmo que tem alguma chance contra mim!? - questionou o imortal.
- Eu só dei uma coisa, meu irmão... Um de nós morrerá hoje! - garantiu Azrael.
- Você tem razão, irmão! E esse alguém... SERÁ VOCÊ! - bradou o Pastor.


Os dois irmãos então saltaram e se encontraram em pleno ar, chocando os braços um no outro. Azrael liberou uma onda de energia escalarte, enquanto o Pastor liberava uma onda de energia roxa, causando uma ventania que derrubava algumas árvores próximas e quebrava os vidros do templo. Segundos depois, os dois começaram a trocar socos e chutes extremamente rápidos e precisos, como uma luta entre selvagens, onde cada golpe liberava uma onda de energia diferente. Por mais que fossem atingidos no rosto e no corpo, nenhum deles caia, reagindo instintivamente. Para os olhos humanos e até mesmo para os shinobis inexperientes, aquela era uma cena assustadora de se ver, pois eles pareciam dois monstros brigando até a morte. Não havia estratégia, nem rendição, somente séculos de ira e rancor.

- MOOOORRAAAAAAAAA! - Azrael tentou atingir o rosto de Kenshin, mas ele abaixou-se e agarrou o irmão pelo pescoço, abrindo as asas e levantando vôo.

O Pastor o levou para fora dali e indo para a cidade, jogando-o contra um prédio com extrema força e violência. Azrael acabou quebrando as paredes e estruturas do prédio por onde passava, até sair do outro lado, se chocando contra um segundo prédio, acontecendo a mesma coisa, até ele cair numa rua extremamente larga, por onde milhares de pessoas passavam, mas agora estava vazia. Azrael se levantou lentamente, olhando Kenshin voando em alta velocidade na sua direção. Ele pensou em sacar a espada, mas logo lembrou-se das armas tecnológicas de Indra.

- Hora de ver se os treinos do garoto Kobayashi valeram a pena. - Azrael sacou as duas pistolas do coldre e realizou diversos disparos, concentrando sua energia escalarte nas armas e lançando balas lasers.

Os tiros partiam em alta velocidade contra Kenshin, que desviava de todas com extrema facilidade, mas de repente, uma das balas pegou em sua asa esquerda, o causando uma extrema dor. Nesse instante, Azrael concentrou sua energia na ponta da arma, gerando uma esfera do tamanho de uma bola de futebol, atirando em seu irmão. A bola escalarte explodiu a um metro de distância de Kenshin, que despencou a uma altura de 20 metros, caindo no chão rapidamente.

Kenshin abriu um buraco no chão na sua queda, se levantando e juntando as mãos, juntando uma energia roxa nas mãos, que logo se propagou na forma de poeira e fumaça, carregando o poder da morte instantânea. Ela matava tudo o que era orgânico por onde passava: ela transformava madeira em fumaça, enferrujava o que era de ferro e matava qualquer forma de vida animal.

- DESGRAÇADOOOOOOOOOO! - Kenshin gritou enquanto o atacava, obrigando Azrael a gerar um campo de defesa com a sua energia provinda da Twilight Sword.

O ataque durou 30 segundos, até que ambos cansaram por um momento. Kenshin rapidamente pegou um pergaminho, mordendo o dedão e passando nele, invocando uma foice de três lâminas, semelhante a que Arashi possuia, só que com alguns mecanismos e habilidades diferentes.

- Então você aprendeu a Arte Ninja, de alguma forma! - bradou Azrael. - Mas eu sou melhor nisso que você! - ele guardou as armas e fez selos manuais, criando quatro clones de sombras, que sacaram as suas katanas.
- Ninguém é melhor do que eu! Eu sou um deus!

Kenshin expandiu o seu chakra de coloração roxa para assim aumentar a sua força e velocidade, fazendo com que sua pele ficasse preta com marcas brancas, semelhante aos usuários de Jashinkyo quando entravam em seus frenesis. Os clones de Azrael logo avançaram contra o irmão caçula, que se defendeu de todos os golpes de espada usando a foice, dando saltos para trás enquanto sofria múltiplos ataques.

Num determinado instante, Kenshin esticou a corda da foice, realizando um movimento bastante rápido e certeiro com ela, ensinado pelo próprio Jashin: num único golpe, o Pastor eliminou os quatro clones de uma vez. Um sorriso se abriu em seu rosto, mas Azrael logo apareceu segurando em seu rosto e carregando-o, arrastando o seu rosto no chão por vários metros, voando e o escorando contra a parede de um prédio, arrastando o seu corpo por todos os andares, até começar a espancar o seu rosto.

Quando estavam chegando no topo, Kenshin conseguiu acertar um chute em seu peito, o jogando para o alto. O Pastor voou em sua direção, e executou um golpe rápido de foice superficialmente contra o seu rosto, passando as pontas da lâmina em sua cara, no exato momento em que um imenso trovão iluminou Amegakure no Sato.



- Conto sobre a batalha entre o Pastor e o Azrael, dividido em partes.

- PROIBIDO A POSTAGEM NESTE TÓPICO!

Império JashinistaA Batalha dos Irmãos  

Centenas de anos atrás, dois homens viveram neste mundo quando este era muito diferente dos tempos modernos. Eles tiveram que conviver com os conflitos de sua época, como a pobreza. Enquanto Ryoichi, o irmão mais velho, tornou-se um dos primeiros shinobis do seu pobre vilarejo, Kenshin se tornou um trabalho braçal com pensamentos revolucionários. Diante de muitas tragédias pessoais, incluindo a morte da filha de Kenshin, os dois irmão acabaram traçando caminhos diferentes, mas que levaram-nos ao mesmo destino: a imortalidade. Enquanto Kenshin se converteu ao Jashinismo, Ryoichi buscou poder entre os seus inimigos, tornando-se uma espécie de vingador.

Séculos depois, nos tempos modernos, os irmãos se encontram novamente para a batalha final, onde o destino do mundo pode estar em jogo. De um lado, o irmão mais novo, que levou suas ideias aos níveis mais extremos, planejando criar um mundo perfeito, sob a sua perspectiva. Do outro lado, o primogênito, que carregou o Nindou durante toda a sua vida, assistindo o seu irmão tentar criar um mundo sem shinobis. Em Amegakure no Sato, os imortais se encontram no auge do seu poder, prontos para resolverem uma rixa que atravessou gerações. Nesta luta não vencerá o mais forte, mas aquele que tiver a maior determinação.



A Batalha dos Irmãos

Duas figuras despencavam em pleno ar em direção ao chão, mas somente uma conseguiu abrir suas asas e permanecer de pé, enquanto o outro caia no chão. Azrael sentiu o corte no seu rosto, passando os dedos pelo corte. Ele pode ver o seu irmão passar o dedo pela ponta da lâmina com um sorriso de satisfação, mexendo nos dígitos.

- Nada mal, meu querido irmão. - com o terceiro olho, ele conjurou um círculo ao seu redor, enquanto ele engolia o sangue colhido do irmão. - Mas a sua jornada chega ao fim aqui! - avisou.

Foi tudo muito rápido: Ryoichi tentou correr em direção ao Pastor, mas ele, num movimento muito mais veloz, rapidamente enfiou a própria foice em seu peito, atravessando o seu corpo. Quando estava a quinte metros de seu irmão, Azrael acabou caindo no chão com a dor do próprio estômago sendo atingido antes que pudesse saltar em direção ao Pastor, ficando de joelhos e cuspindo sangue. O Pastor nem ao menos sentia dor com o auto-golpe.

- Acabou, irmão. Eu sempre fui o irmão fracassado, o filho ingrato, o marido frouxo, mas isso acaba nesta longa noite. Agora, se me der licença... Pois o mundo precisa de mim. - ele levantou asas, ficando a uns 200 metros do chão.

O seu terceiro olho se iluminou imediatamente, e ele pode ver os seus soldados dentro do templo, e também em outros lugares previamente preparados. Ele pode ver também, em diveras partes do mundo, pequenas prisões regionais cercadas por tropas Jashinistas. Naquele instante, ele tinha os poderes de um deus, por isso podia, através da telepatia e da projeção mental, se comunicar com todos.

- Eu venho aqui falar com todos, jashinistas ou não. Por muitos anos, a maldade imperou no nosso mundo. Por séculos, nós convivemos com a sensação de impotência diante das fatalidades da vida. Mas hoje tudo isso mudará. Aqueles que aceitarem Jashin, saiam de suas casas imediatamente, e se banhem da benção do grande deus! - disse na mente de todas as pessoas do mundo. Porém, depois ele se direcionou somente a alguns soldados, pois tinha algo que a maioria das pessoas não poderiam ver. - Queimem todos. - ordenou aos seus guardas.

Em diversas pequenas prisões do mundo, onde criminosos comuns, mas com crimes pesados, eram trancafiados, incêndios poderiam ser vistos de longe. Milhares de prisioneiros ao redor do mundo estavam sendo mortos queimados, dentro dos escombros de prisões ou pela perda da respiração. Em volta dessas prisões, círculos ritualisticos tinham sido previamente pintados com sangue de porco, seguindo as prévias instruções do Pastor. Aqueles criminosos serviriram como os primeiros sacrifícios a Jashin.

Imediatamente, uma forte chuva caiu em todo o mundo, uma chuva vermelha. Aqueles que desejavam a imortalidade rapidamente sairam de suas casas e se banharem daquela chuva. Eles sentiam algo mudar em seus corpos. Suas feridas se curavam, suas dores já não eram insuportáveis... A promessa do Pastor era, de alguma forma, real. Depois de cinco minutos, aquela chuva parou.

- Não, não é o suficiente... Precisamos de mais, muito mais. - sussurrou o Pastor.

Azrael, no chão, assistiu tudo aquilo impotente. De repente, ele olhou para frente e viu um exército se aproximar. Eram centenas, talvez milhares, de homens e mulheres usando capas brancas, com as peles pretas e os detalhes cadavéricos, as capas banhadas da chuva avermelhada, todos banhados pela imortalidade.

- Eu... Eu falhei... Sinto muito, mestre. Sinto muito, jovem Kobayashi. - Ryoichi olhou para aquele exército que se aproximava. - É tarde demais. - sussurrou.



- Conto sobre a batalha entre o Pastor e o Azrael, dividido em partes. Todos poderão reagir as palavras do Pastor no Checkpoint.

- PROIBIDO A POSTAGEM NESTE TÓPICO!

Império JashinistaA Batalha dos Irmãos  

Centenas de anos atrás, dois homens viveram neste mundo quando este era muito diferente dos tempos modernos. Eles tiveram que conviver com os conflitos de sua época, como a pobreza. Enquanto Ryoichi, o irmão mais velho, tornou-se um dos primeiros shinobis do seu pobre vilarejo, Kenshin se tornou um trabalho braçal com pensamentos revolucionários. Diante de muitas tragédias pessoais, incluindo a morte da filha de Kenshin, os dois irmão acabaram traçando caminhos diferentes, mas que levaram-nos ao mesmo destino: a imortalidade. Enquanto Kenshin se converteu ao Jashinismo, Ryoichi buscou poder entre os seus inimigos, tornando-se uma espécie de vingador.

Séculos depois, nos tempos modernos, os irmãos se encontram novamente para a batalha final, onde o destino do mundo pode estar em jogo. De um lado, o irmão mais novo, que levou suas ideias aos níveis mais extremos, planejando criar um mundo perfeito, sob a sua perspectiva. Do outro lado, o primogênito, que carregou o Nindou durante toda a sua vida, assistindo o seu irmão tentar criar um mundo sem shinobis. Em Amegakure no Sato, os imortais se encontram no auge do seu poder, prontos para resolverem uma rixa que atravessou gerações. Nesta luta não vencerá o mais forte, mas aquele que tiver a maior determinação.



A Batalha dos Irmãos

- Eu... Falhei. E nem tive a oportunidade de usar aquela estratégia... - sussurrou Azrael, vendo o exército se aproximando.

Flashback ON

- Tem certeza de que isso vai dar certo? - perguntou Ryoichi, visivelmente emocionado ao reviver memórias de um passado bem distante.
- É a única vantagem que poderemos ter nessa batalha. Você vai precisar disso. - avisou Indra.
- Eu? Você não estará lá comigo? - questionou Azrael, desconfiado.
- Seu irmão provavelmente deve saber que estamos aqui, e que está sendo ajudado. Quando ele souber, virá para cima de nós com unhas e dentes. - ele seguiu teclando o seu notebook, ativando alguns comandos. - Eu vou ficar aqui e proteger essa cidade. - respondeu. - Devemos isso para eles. - seguiu dizendo.
- É bom que o seu plano dê certo, rapaz. - Azrael colocou o seu traje.
- Meus planos podem sofrer algumas alterações no caminho, e alguns contratempos, mas no final, eles sempre dão certo. De uma forma ou outra, venceremos. - Indra virou o rosto para trás, e fez um sinal de joinha com a mão.

Flashback OFF

Uma energia roxa iluminava o Pastor, que se revelava uma criatura grotesca que mais se assemelhava a um demônio do que propriamente um deus. Ele olhava para cima, e se preparava para o último sacrifício, aquele que definiria o curso da humanidade. Ele olhou para para baixo com um sorriso vitorioso, ao ver o seu exército marchando pelas ruas. Os robôs de Sarah poderiam ser explorados no futuro, mas nada se comparava a aqueles homens e mulheres que vibravam na mesma sintonia que ele.

- Que os cães de guerra farejem a presa acuada. - sussurrou o Pastor, ao ver o irmão tentando se manter de pé. Adoraria ver Azrael morrer da forma mais humilhante possível, depois de anos de perseguição.

Os soldados jashinistas apertavam o passo conforme ficavam a 200 metros de Azrael. O mesmo, num ato de extrema coragem, se colocou de pé, levando a mão ao estômago, local que tinha sido atingido. De repente, ele olhou para trás e viu uma explosão acontecer em um prédio próximo, sintomas de uma cidade abandonada as traças. Uma grande fumaça preta se espalhou pelo local, tirando-lhe as chances de enxergar além. Ele não tinha saída.

- Posso morrer hoje, mas morrerei lutando. - Azrael disse com dificuldade, puxando a espada da bainha de suas costas, segurando-a com as duas mãos. - Venham, infiéis! - ele colocou uma perna para trás.

Azrael semicerrou os olhos, sentindo que a Morte estava próxima dele cada vez que aqueles jashinistas chegavam perto dele com suas armas, prontos para tomar a sua vida. E naquele instante, quando os primeiros soldados estavam a 20 metros de distância, ele se lembrou das últimas palavras do companheiro de missão em Nakashima, tirando o capacete da sua cabeça e sentindo os cabelos se soltarem, pronto para morrer pela sua causa.

Flashback ON

- Se o meu irmão sabe que essa vila está me ajudando, também sabe de você. - disse Azrael. - Talvez eu não devesse ter colocado você nessa. Se ele vencer, logo irá atrás de você.
- Eu sei. E daí? - sussurrou Indra, continuando a mexer no seu notebook.
- Você não tem medo dele? - questionou.
- Claro que tenho! Ele é um imortal, porra! Mas o que posso fazer? Ficar trancado em casa e esperar ele vir até mim para implorar pelas bençãos de um homem vil? - ele questionou. - Além do mais... Minha mãe criou um soldado, não uma vadia. - sussurrou.

Flashback OFF

Estava prestes a realizar um movimento com a sua espada contra o primeiro inimigo, quando dezenas de figuras robóticas surgiram do meio da fumaça negra, surpreendendo até mesmo os jashinistas, fazendo Azrael olhar para os lados, assustado. As armaduras de Indra, todas elas, estavam ali reunidas, controladas por uma única mente, a do Kobayashi. O exército de jashinistas logo foi atacado brutamente em suas primeiras fileiras, obrigando os que tavam atrás a pararem. Os robôs disparavam raios e esferas de energias que desintegrava os corpos dos Jashinistas, os transformando em poeira.

- O que? - questionou Azrael.
- Uma resposta simples a um problema tão complexo: se eles não tiverem corpos, eles não são imortais. - Indra disse no comunicador de Azrael. - Mas algo me diz que vai ser muito mais complicado com o seu mano.

E era verdade: cinco robôs de Indra cercaram o Pastor, tentando atingi-los com raios de energia azul que saiam de seus peitos, mas o chakra dele era tão poderoso que bastou ele bater as suas asas para os seus robôs serem destruídos.

- Essa é a hora de executarmos o nosso plano. - Indra sussurrou. - VAI! - gritou o inventor.

Azrael, num último sopro de força, deu um salto até ficar a 50 metros de distância. Ele começou a correr com toda a força que tinha, superando a dor temporariamente. As armaduras de Indra tiravam os jashinistas do caminho, dando espaço para ele correr. De repente, as armaduras se firmaram no ar como se fossem degraus ou plataformas, ficando uma mais alta do que a outra. Azrael pulou em cima das costas da armadura, buscando chegar perto do Pastor, que olhou para baixo e deu uma risada.

De repente, um robô se aproximou a 20 metros de distância do Pastor, mas não o atacou. Ao invés disso, ele atraiu a atenção do líder Jashinista e da sua testa saiu um feixe de luz, que revelou, em um holograma, a imagem de Watanabe Rukia, a filha de Kenshin, deitada na cama, em seus últimos minutos de vida. O sorriso do Pastor se desfez naquele momento.

- Titio, onde está o papai? Eu quero vê-lo, titio... Nem que seja a última vez. - a menina dizia, tossindo bastante. Aquilo fez o Pastor olhar concentrdo para a imagem.
- Ele está vindo, meu bem. Aguente mais um pouco, e logo você estará curada. - garantiu o tio.
- Eu to dodói... Você acha que o papai vai me perdoar por eu não ter conseguido ficar boa, titio? - a garota perguntou.
- Meu amor, você não tem culpa de nada. - Ryoichi disse.
- Promete que vai cuidar do meu papai? Promete que não vai deixar ele virar uma pessoa ruim? - pediu a menina, segurando a mão do tio. Apesar de nova, ela era uma menina muito crescida e conhecia o suficiente para saber que muitas pessoas poderiam sucumbir para o lado negro.
- Eu prometo, meu amor, eu prometo. - ele respondeu.

O Pastor ficou boquiaberto com a cena, esquecendo tudo o que estava ao seu redor. De repente, seu irmão mais velho estava na sua frente, agarrando-o pela gola da roupa, juntando uma energia de coloração escalarte dentro do seu corpo, uma força tão poderosa que fazia a terra tremer.

- Pela Rukia! - a energia se tornou mais forte. - AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAARGH!

Uma grande explosão de energia carmesim ocorreu em pleno ar, destruindo as janelas dos prédios de 10 quarteirões, causando uma ventania que derrubava postes, balançava e quebrava portas e arrastava quaisquer objetos que não estivessem fincados na terra para trás. Os Jashinistas, pelo menos aqueles que sobraram, acabaram por serem jogados no chão. Quando se levantaram, não havia nenhum vestígio de seu mestre.



- Conto sobre a batalha entre o Pastor e o Azrael, dividido em partes. Todos poderão reagir as palavras do Pastor no Checkpoint.

- PROIBIDO A POSTAGEM NESTE TÓPICO!