Juiz de BatalhaChunin Shiken  
O Juiz de batalha leva em consideração APENAS os pontos apontados por todos. Também revemos as mídias, mangá, anime e o que mais for preciso para argumentar nossos pontos.




Myrddin

No geral, a discussão centraliza-se em torno de uma dúvida única, ou melhor, de uma questão específica, a velocidade das técnicas. Para isso, vamos primeiramente apontar as técnicas utilizadas e colocadas em xeque nessa discussão. O Kanashibari no Jutsu (Rank D), seu uso considerando o databook tem 14m/s de velocidade. O Genjutsu Shibari (Rank C) tem velocidade de 18m/s. O Kongō Fūsa (Rank A) percorre 36m/s de velocidade. Por fim, o Genjutsu: Ketsuryūgan (Rank C) baseia-se no contato visual com a pele ou olhos do alvo. A partir da definição dessas velocidades, quero esclarecer alguns pontos que levarei em consideração para a análise como um todo. Primeiramente, o Kanashibari é uma técnica sustentada, o que significa que necessita que o usuário esteja capacitado a mantê-la para que a mesma mantenha-se funcionando, entretanto, isso não significa, pela ausência de qualquer regra que diga o contrário, que um ninja que a use não possa usar outra técnica ninja. Pelo fato do Kanashibari ser uma técnica que não usa selos de mão, então o uso de um jutsu posteriormente ao seu uso propriamente pode ser considerado praticamente simultâneo, se não, instantaneamente após. Para deixar mais claro, sim, foi usado primeiramente o Kanashibari, e posteriormente o Kongō Fūsa, mas o intervalo de tempo entre uma técnica e outra foi de 0,1 segundo. A execução da paralisia é instantânea, o que não deve ser confundido com seu efeito, esse que leva a velocidade descrita em regra para chegar até o adversário.

Segundamente, a velocidade do Kongō Fūsa. De todas as técnicas mencionadas, essa é a mais veloz executada, vide regra da velocidade de Jutsus. Inegavelmente, considerando o que mencionei anteriormente, ela alcançaria Ren antes mesmo do Genjutsu Shibari ser efetivo. Mesmo que o Kanashibari tenha sido a primeira técnica executada, como expliquei anteriormente, o intervalo entre o primeiro e o segundo jutsu foi de 0,1 segundo, mais do que o suficiente para que ela tenha usado as correntes adamantinas e acertado a adversária antes de ser atingida pelo Genjutsu. Agora vamos para a parte mais catastroficamente complicada dessa análise, o Genjutsu: Ketsuryūgan. Seu uso baseia-se, diferentemente das outras técnicas, na acuidade visual do usuário. Um ponto que ambos citaram foi se a aplicação de sonolência é uma condição capaz de atordoar uma pessoa a ponto dela tornar-se incapaz de usar chakra, e a resposta que eu posso dar é que sim, considerando tratar-se de um genjutsu. Um Genjutsu por si só é uma perturbação do sistema circulatório de chakra, que causa efeitos alucinógenos no alvo, e portando, mesmo que para efeitos mais simples, o Genjutsu SERIA capaz de interromper os jutsus, caso tivesse sido usado a tempo.

Retornando ao ponto, como pudemos ver, os golpes de Ren não equiparam-se à velocidade do Kongō Fūsa de Altria, que por sua vez, supera em velocidade todas as técnicas executadas por Ren. Desse modo, considera-se que as correntes adamantinas acertaram o alvo antes das ações de Ren. Ela encontra-se presa e com o chakra anulado, de acordo com as regras do jutsu usado.





“Você precisa fazer aquilo que pensa que não é capaz de fazer” – Eleanor Roosevelt.