"DEATH IS COMING TO YOU"

- Rasgando o amanhecer com os trajes sombrios, me esgueirava pelo território desconhecido do País do Ferro. Com uma estrutura completamente diferente de qualquer outra vila, eles se prendiam aos costumes do feudo antigo, com samurais vagando pelas ruas e fortalezas. Homens que vivam em um mundo de fantasia, prestes a serem apagados pela força do demônio que dali se aproximava. Tomando rotas alternativas para alcançar os domínios do vilarejo oculto ao centro do País, passei por diversas vilas menores da região. A população se portava exatamente como as pessoas de gerações passadas, e até mesmo os costumes não foram alterados. Não sabia dizer se aquilo era um retrocesso ou preservação de um povo, mas já não mais importava. Com uma máscara branca em meu rosto e cabelo amarrado como um rabo de cavalo, não me importava ser novo ou velho, pois a espada não distinguia suas vítimas.

Do topo de uma colina a cerca de dois quilômetros da Vila Oculta do Ferro, por mim tinha uma visão do local o qual atacaria. Ainda com as luzes noturnas acesas e as pessoas deixando suas casas, o dia estava a começar para boa parte da população. Me enojava vê-los, jogados naquela sarjeta imunda. Uma vila fétida que estava ruindo. Eu talvez pudesse utilizar o Kami no Shinsha para afundá-la por completo, mas preferia muito mais beber do sangue de meus adversários do que simplesmente matá-los de uma maneira tão desagradável. Por trás da máscara, meus olhos carmesim se fixavam nas pessoas que passavam de um lado para o outro, e um sorriso sádico se fazia. Iluminado pelos primeiros raios de sol do amanhecer, desci a montanha com agilidade, visando alcançar o portão da vila. Se fosse pra invadir...Então iria pela porta da frente.

— "De quantas maneira seu posso matar um ser humano? De quantas formas eu posso me saciar com este embate? Bem como em Uzushiogakure, eu sinto uma estranha vontade de consumir sangue. Brutalidade com os meus inimigos? Não...Esse sou eu de verdade. Aos que me chamaram de demônio, apenas tenho a agradecer, pois é verdade." — Pensava comigo mesmo.

Então, pelo portão que se encontrava vazio, em um único instante, minha figura se punha. Naquele momento as pessoas jogavam olhares para a entrada do vilarejo, se perguntando o que era aquilo. Eu carregava a Hirakemarei em mãos, e muitos simplesmente achavam fazer parte de um show ou algo do tipo? Aquilo era uma espada mesmo? - Muitos discordavam, principalmente pelo seu tamanho e formato pouco convencional. Alguns curiosos até se aproximavam, tolice sem limites. Quando um deles o fez, simplesmente perfurei o seu torso com a Hirakemarei  e o levantei acima de minha cabeça, para que o sangue escorresse por toda a lâmina e alcançasse meu braço, levando-o a óbito rapidamente.

— "Meu nome é Vlad Tepes, e sou aquele que emergiu da escuridão. Meu único propósito nesta vida é saciar minha sede de sangue, e para isso, cavalheiros, utilizarei de suas vidas e corpos para tal. Peço perdão pela entrada pouco elegante, mas é o que a situação está exigindo. Não temam. Para os que não resistirem...A morte será indolor." — Ditei, com um sotaque levemente diferente e calmaria.

Dessa vez, eles perceberam que era coisa sério de verdade. Por isso, muitos simplesmente suaram frio e se viraram, correndo para se proteger do que havia acabado de acontecer. Outras pessoas simplesmente paralisaram, enquanto algumas ainda negavam o homicídio que havia acabado de ocorrer. Girando a espada no ar, arremessei o corpo em direção ao chão, e avancei contra a população. Os gritos de desespero ecoavam por todo o vilarejo. O Caos havia começado. Lágrimas se misturavam o sangue. Muitos tentavam se proteger com paus e pedras ou armas comuns, mas era inútil. Com apenas um movimento, empalava cada um deles com a ponta da espada lendária da névoa. Crianças, adultos e mulheres - Não importava, eu estava disposto a matar todos para prolongar essa maravilhosa sensação de prazer.

— "Esta vila vai ruir junto com todos os seus habitantes....É o Último e mais belo dos amanheceres." — Ditei, ainda calmo.

Então, percebia a aproximação de guardas oficiais. Cerca de três deles se aproximavam da partir do norte, mas não significava grande coisa. Com um único movimento de mão, dez kibaku fudas foram invocadas a cinco metros de distância de minha pessoa, formando uma linha reta. Em seguida, detonaram uma após a outra, cobrindo uma grande área que destruiu casas e levou os três guardas a óbito. Porém, ainda haviam outros dois que optaram por um ataque surpresa ( x5 Guardas Rank C ). Eles possuíam habilidades relativamente avantajadas, mas mesmo assim, não eram nada comparados a um Kage como eu. Com suas Tõkens, realizaram um golpe vertical em conjunto. Porém, em resposta, apenas desferi um ataque horizontal com a Hirakemarei, que não apenas destruiu suas espadas, como também rasgou seus corpos com facilidade. dos grandes segredos das espadas da névoa...É que apenas outras de mesma espécie poderiam suportar seus golpes.

E foi exatamente isso o que os samurai oculto deduziram ao ver seus oponentes serem abatidos com tanta facilidade. Outros sete homens ( x5 Rank B & 2 Rank A ) se posicionavam ao redor de minha pessoa, mas sabiam que não seriam capazes de combater a minha espada. Por conta disso, ativaram armaduras de chakra e reforçaram suas próprias armas com energia elemental dos mais diversos tipos, a fim de me subjugar a partir de número. Com um ataque coordenado, o líder dos mesmos ordenou que apenas três avançassem, e os demais lançassem técnicas à distância. Assim foi feito.

Ativando a Respiração dos Ventos ao perceber o perigo que se aproximava, me afastei do ponto central de concentração de meus inimigos, ainda sem ditar uma única palavra. As técnicas lançadas eram variadas, indo desde um dragão de terra até uma poderosa miríade de bolas de fogo, as quais fui capaz de evitar ao me afastar e buscar proteção atrás de construções. Percebia que os samurai mais forte estavam partindo para o avanço, enquanto os demais permaneceram nos telhados. Sabendo disso, sabia que deveria me livrar primeiro dos que se encontravam distantes. Então, sem hesitação, concentrei-me e respirei com cuidado, colocando a Hirakemarei em uma posição adequada para a realização da técnica.


Após isso, brandi a Hirakemarei em combinação com o alinhamento de chakra, desferindo um golpe horizontal descendente no ar enquanto seis enormes lâminas elementais com coloração arroxada percorriam os céus em direção ao grupo de atiradores, que havia se concentrado em um telhado próximo. Naquele mesmo instante, todos que ali se encontravam foram destroçados pelo poder da técnica, que ainda acabou com construções próximas. Sem temor, os outros samurai continuavam avançando, e para combatê-los, criei o molde de uma foice na Hirakemarei de porte médio, onde iniciei o combate. Os golpes foram trocados de todos os lados por um tempo prolongados. Casas eram atravessadas em meio a batalha, e a seção inicial da vila se tornava nada além de ruínas. O Guarda de nível mais baixo entre eles logo encontro seu destino com a foice perfurando seu pescoço, mas os outros dois também não se safariam. Enganando-os ao pensar que iria realizar um golpe vertical, girei ao redor de meu próprio eixo e desfiz o molde de chakra, onde realizei um corte único que decepou ambos, que se prepararam para um ataque de foice, e não espada.

Então, quando pensei que tudo estivesse acabado, três guardas ainda vinham. Estes eram os de mais alto nível ( x3 Rank A ) da vila. Eles avançaram com ataques coordenados, mas sem querer perder tempo, simplesmente respondi àquela investida com movimentos elegantes, saltando por cima de meus adversários enquanto realizei um movimento único: Kazanami. A Lâmina de ventos pôde pegar de surpresa dois dos homens, que não conseguiram se proteger a tempo. Porém, o último deles, não apenas se esquivou, como também contra-atacou ao criar um arco de chakra para disparar uma sequência de flechas elementais. Me desviando dos ataques no céu, me aproximei com velocidade até neutralizar o indivíduo, desferindo um golpe que decepou os dedos de sua mão destra. Porém, não o matei.

— "Traga o seu líder até mim. Enquanto ele não vier...Mais e mais partes desta vila irão queimar." — Ditei, com seriedade.

Meu instinto de caça queria lutar com o mais forte. Eu não interesse em relés lacaios.

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Palavras: 1402

"DEATH IS COMING TO YOU"

- Coçando o pescoço, eu me encontrava sentado sobre uma pilha de cadáveres e detritos de construções próximos. A morte do País do Ferro me trazia uma sensação de prazer profunda. Eu já não mais me importava com os meus deveres como Raikage - Quando o poder e vingança subiram à mente, a máscara de bom moço enfim caiu. Meu único objetivo era alcançar novos horizontes para aprimorar o meu próprio poder, e a destruição completa deste lugar era apenas um pequeno passo que me faria alcançar os céus. Aguardei pacientemente pela chegada de meu oponente, com a Hirakemarei apoiada em meu ombro. Dois cadáveres empalados em sua lâmina se encontravam, fazendo com que o líquido da vida escorresse pela lateral direita de meu corpo. Então, uma voz rompeu o silêncio. Sem hesitação, ativei o Byakugan ao saltar as veias nas laterais do rosto. Porém, não mexi um único músculo, e muito menos esbocei uma reação. Naquela posição, analisei os equipamentos de meu adversário. Ele carregava consigo um arsenal de espadas, com um toque especial para...Uma das lendárias espadas de Kirigakure.

— "Aquela Arma?! Isso é impossível! Como uma espada daquele calibre foi parar nas mãos de um zé ninguém como esse cara? E parando pra pensar...Eu reconheço este rosto. Akira...Ele é um dos únicos Nukenins vivos de Kumogakure no momento. Me lembro de ter essa espada em minhas mãos durante alguns momentos na guerra, é inacreditável. Bom...Está na hora." — Pensei, me levantando com calma e me virando na direção do renegado.

Sem ditar uma palavra sequer, brandi a Hirakemarei acima de minha cabeça, arremessando os cadáveres na direção do homem, com intenção de fazê-los cair em uma poça de sangue aos pés de Akira. Então, enrolei a espada da névoa em suas respectivas bandagens, sacando as espadas gêmeas do vento no lugar. Uma com sua lâmina azulada e outra avermelhada - Representavam o contraste de minha alma. Uma fagulha de luz existente, mas quase totalmente consumida pela escuridão a qual abracei. Em seguida, saltei enquanto abria os braços, gargalhando enquanto me posicionava a apenas quinze metros de meu adversário, sobre as ruínas de uma casa previamente destruída.

— "O Cavalheiro que se põe a minha frente...Akira, creio que seja teu nome. Eu não estava a espera de você, mas me certificarei de honrar o meu título ao eliminar um renegado de Kumogakure com minhas próprias mãos. Meu nome é Vlad Tepes. É um prazer me encontrar com alguém de seu calibre. Permita-me dar as honras de nossa batalha." — Ditei, me curvando para frente em sinal de respeito, assumindo o personagem do Empalador misterioso e sem rosto. — "Não me importo com o estado do líder deste país. Eu vim conquistá-lo pela força, então venham todos os reforços, que matarei um a um. Quero um duelo honrado entre guerreiros de verdade, e por isso, não permitirei qualquer tipo de interferência. Saiba que sou aquele que apenas está abaixo do Raikage, e como o braço direito de Kumogakure, farei com que se curve diante a minha magnífica dança da morte...Então, que se inicie o primeiro ato!" — Finalizei.

O Quão forte Akira era? Eu não fazia ideia. Há alguns meses, sabia que ele ao menos tinha o poder equivalente de um Chuunin, mas por ter fugido, creio que se fortaleceu bem ao longo destes meses. Apenas esperava uma luta de verdade. Mesmo assim, começaria pelo básico, pois não queria arriscar matá-lo antes de eu levar o duelo a sério. Com um sorriso sádico por baixo da máscara, utilizei toda a minha velocidade atual para avançar contra a lateral esquerda do marginal. Eu não tinha apenas interesse em sua habilidade - Como também queria provar de todo o poder da Samehada. Então, concentrando o chakra, transferi meu próprio chakra para a lâmina da esquerda para ativar o chakra Nagashi, seguido pela ativação do Hien: Lua Negra, criando uma camada elemental extra que aumentava não só o alcance - Como também o poder de corte de meu equipamento lendário, reforçando-o com ventos violentos e concentrados.

Meu objetivo era simples: Desferir um golpe certeiro cuja intenção era rasgar a lateral esquerda do corpo de Akira, seguido por uma sequência de três ataques velozes contra, respectivamente, seu crânio e pernas, finalizando com um golpe perfurante cujo objetivo era atingir o peito. Porém, caso qualquer um destes golpes fosse interrompido por defesa alheia ou não conseguissem atingir o alvo - Independentemente do resultado, saltaria para dez metros ao ar, girando ao redor de meu próprio eixo para lançar uma lâmina de vento poderosa com um movimento único de meu braço direito: O Kazanami. Em seguida, finalizando minha jogada, manipulei os ventos ao redor da lâmina da esquerda, caindo sobre o nukenin na tentativa de cortá-lo ao meio com uma grande de lâmina elemental que surgiu sobre o próprio Hien, com a manipulação. Se ele fosse capaz de se esquivar ou defender os golpes, ditaria:

— "Você está bem treinado, o nível com certeza se elevou desde a última vez em que seus status foi checado nos registros do vilarejo. O que te motiva a seguir em frente, Akira? Você fugiu da vila sem dar satisfação. Poderia ceder a mim o conhecimento de tua escapatória? Como pretendo matá-lo...Não faz mal trocarmos uma última conversa antes do ato final." — Diria, com tom sério.

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Palavras: 898

"DEATH IS COMING TO YOU"

- O Homem estava realmente acima do nível comum dos demais shinobis de sua vila, como pude ver. Mesmo suprimindo meu próprio poder, ainda sim disparava em altíssima velocidade, a qual o renegado fora capaz de não apenas reagir, como também se defender. Com a lendária espada de Kirigakure, ele preparava a sua defesa, absorvendo por completo o chakra do Hien. Naquele instante, utilizei da Divine Revolution a fim de lançar uma torrente de ventos extremamente poderosos em todas as direções em um raio de cinco metros, com o objetivo de não apenas barrar possíveis contra-ataques inimigos, como também afastá-lo. O poder dos ventos era notável, mas não sabia se seria suficiente para matá-lo. No momento em que a absorção se deu origem, percebi que minha estratégia havia sido subjugada e que aquela arma era verdadeiramente digna do título de mais forte entre as dá Névoa.

Porém, caso o jutsu fosse falho, logo após a absorção da Samehada, me afastaria com toda a velocidade de meu adversário, me posicionado a dez metros do mesmo com o objetivo de escapar de sua possível reação. Utilizando minha inteligência, sabia muito bem que uma pequena brecha era o suficiente para mudar todo o resultado de uma batalha. Com isso em mente, não hesitaria em ceder território ao meu inimigo caso necessário, pois em uma batalha, sua vida sempre estará em perigo. Desta forma, sempre consideraria que a vantagem está com meu adversário, e não mediria esforços para evitar qualquer contragolpe. Meu objetivo era subjugar meus adversários por todos os meios necessários, e não teria medo de apelar para estratégias covardes se assim fosse necessário. Mas, se ainda assim não fosse o suficiente para conseguir me esquivar de seu Shiden, antes que me atingisse, criaria uma parede de dez selos explosivos ao meu redor, ameaçando causar uma sequência de poderosas detonações. Não apenas para intimidar meu adversário, mas também impedir sua aproximação.

Mas, se meus esforços fossem o suficiente para que eu evitasse ser atingido pela técnica de meu adversário, prestaria atenção aos seus movimentos subsequentes. Sua velocidade era lamentável, de fato, mas não o olharia com desdém. Com impulso em velocidade total, procuraria me esquivar de seus golpes antes de dar um grande salto para trás, a fim de manter em uma distância razoável de oito metros de meu oponente enquanto jogava a perna direita para trás, me mantendo em uma postura de combate majoritariamente lateral, a fim de impedi-lo de alcançar seu objetivo de alcançar a minha perna direita. Porém, caso fosse necessário, também tentaria bloquear seus golpes utilizando defesas com as lâminas de minhas espadas gêmeas do vento, a fim de não apenas parar o impacto de seus golpes - Como também repelir completamente a força de seus golpes para que minha vida fosse preservada. Mas se ainda esquivando ele ainda pudesse me alcançar com a Samehada, provaria de minha inteligência em combate por mais uma vez. Se ainda estivesse ao ar, atingiria a Samehada com as lâminas de minhas espadas gêmeas, a fim de não só repelir - Como também me impulsionar para longe, a fim de evitar novas investidas do renegado, fosse na primeira investida ou quando a Samehada realizasse a possível curva. Porém, caso estivesse tocando uma superfície firme, me atentaria ao primeiro ataque, buscando realizar uma abertura completa em velocidade máxima, me abaixo o quanto fosse possível para me esquivar o ataque. Em seguida ao perceber a curva, buscaria aparar o ataque da Samehada ao cruzar as espadas lendárias do vento enquanto me esquivaria para a direita, girando no chão em um estilo de Breakdance antes de me impulsionar a esquerda, tudo antes que a lâmina pudesse, potencialmente, me atingir. E, se fosse possível, me esquivar antes mesmo que pudesse alcançar o bloqueio das espadas gêmeas.

Se fosse capaz de fazê-lo e manter á distância de meu adversário enigmático, me atentaria a sua resposta. Seus ideais eram fracos e rasos, e isso verdadeiramente me irritava. Me mantive em silêncio durante alguns segundos, decepcionado pelo meu adversário não ser nada além de um porco ganancioso. Não tinha sonhos e nem ambições? A verdade era que sua vida era descartável e miserável. Após balançar a cabeça em sinal de negação, ditaria:

— "Eu acho perturbadora a sua falta de fé. Eu vejo humanos como quadros em branco. Suas ações os levam a ter uma cor no futuro. Porém, muitos se desvirtuam de seus próprios caminhos. Maldade e bondade sempre existirão enquanto nossa espécie for falha, e para falar a verdade, estou agradecido por ter tido a oportunidade de abraçar a escuridão por vontade própria. A única cor que nos salva é a do medo." — Exclamei, com calma. — "Sua espada é muito poderosa, e vejo isso muito bem. Porém, saiba que a absorção desta espada da névoa não se compara ao poder da que eu porto!" — FInalizei

É necessário ressaltar que caso fosse atacado durante o diálogo de qualquer maneira por Akira, apenas buscaria me afastar do renegado, lançando a Holy Spear contra o marginal, a fim de empalar o seu corpo com o pássaro elemental, que logo detonaria em um domo de ventos, com o intuito de terminar o combate com o resplendor de uma chuva de sangue capaz de cobrir os céus e saciar a minha sede. Mas, caso nenhum ataque surpresa viesse, rapidamente sacaria a Hirakemarei de sua bainha, concentrando o chakra enquanto moldes adicionais de pequenas lâminas surgiam a partir de toda a extensão da espada.




Então, com extrema velocidade, uma sequências de seis lâminas de vento com meias-luas ao longo da extensão das mesmas surgia a partir da Hirakemarei, viajando em uma velocidade anormal contra a posição de Akira. O objetivo era simples: Subjugá-lo com a técnica elemental, um trunfo de meu esforço. Não apenas isso, mas as lâminas cobriam uma área de quatro metros de raio ao impacto. Era um ataque de longo alcance de alta eficiência, e não deixaria o renegado escapar desta vez. Porém, caso o mesmo fosse capaz de se esquivar do ataque de alguma forma, buscaria me aproximar com velocidade, novamente concentrando o chakra na espada antes de lançar um novo ataque, a apenas cinco metros de distância do Nukenin.



Uma técnica de nível tão elevado quanto a anterior, cujo consistia em lançar cinco poderosas lâminas de vento a partir de uma superfície sólida, com um espaçamento mínimo entre as mesmas, que poderiam percorrer uma distância razoável. Com dois metros de altura, e trinta centímetros de largura em cada lâmina, o resultado do contato com a técnica era devastador, e com isso em mente, procuraria enterrar o nukenin com todo o meu poder. Mas, se ainda assim o mesmo pudesse se agarrar a vida, me afastaria imediatamente para apenas seis metros de distância da posição do fugitivo procurado, abrindo o segundo portão após uma breve concentração de energia, a fim de elevar ainda mais o nível do combate.

— "Ainda está vivo, desgraçado? Você está começando a me deixar empolgado de verdade. É a primeira vez que um oponente consegue se esquivar desta sequência de técnicas. Peço perdão, mas a partir de agora...Eu elevarei o nível do combate. Me perdoe, mas como um cavalheiro e nobre guerreiro, não posso ter piedade com alguém de seu calibre." — Diria, com falso entusiasmo, ainda no personagem de Vlad, o Empalador.

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Palavras: 1262

"DEATH IS COMING TO YOU"

- Aguardei durante alguns instantes, mas ao perceber que apenas o silêncio restava, desativei todas as técnicas. A Poeira baixou em meio a destruição, e o corpo completamente destroçado do foragido se encontrava abaixo de meus pés. Reduzido a fragmentos irreconhecíveis de carne pelas minhas lâminas, nada fiz além de desprezá-lo como oponente. Pensei que fosse ser um adversário à altura, mas no fim, era só mais um inimigo qualquer que eu pude lidar usando o mínimo de meu poder. Coçando o pescoço, derrubei os destroços próximos sobre o que havia sobrado de seu corpo, soterrando-o de vez para que ninguém pudesse encontrar os restos de seu patético líder. As pessoas ao redor saíam de suas casas, completamente assustadas e paralisadas pela visão do mascarado coberto de sangue.

Fiz meu caminho em direção ao castelo do Shogun, onde nenhum guarda ousou interferir. Todos eles tremiam e pareciam suar frio por baixo de suas armaduras de ferro. As portas me foram abertas, e um aglomerado de civis e soldados se punham ao longo dos corredores da grande fortaleza central do País do Ferro. Eu não pretendia retornar para Kumogakure - Sabia que meu apoio popular já havia caído bastante, e que provavelmente eu perderia o cargo de Raikage. Então, antes que isto ocorresse, daria o mais duro golpe possível naquela miserável vila de peões: A Traição, que vinha neste exato momento.

— "ESCUTEM!" — Chamei a atenção dos homens ao meu redor. — "A Partir deste dia, me conhecerão e adorarão como seu novo líder. Meu nome é Vlad Tepes, e sou aquele que conquistou os céus e a terra. O único homem entre os três planos que vocês podem considerar apropriado para se tornar um deus. Sou o que sou pelos anos em que vivi aprisionado na escuridão, e agora, vocês estão sendo abençoados pela minha graça eterna. O mundo é nosso inimigo, e qualquer um que ousar se aproximar deve ser obliterado. O MEU NOME ECOA ENTRE OS TROVÕES! GRITEM! SAÚDAM! VLAD!" — Exclamei.

Dominando os homens com meu discurso, fiz com que o temor se tornasse exaltação e clamor. A traição havia sido feita naquela instante. Hora ou outra, Kumogakure perceberia que eu havia desertado da vila sem dar explicações, e para isso, eu também daria uma desculpa. Porém, no momento, me contentaria com este novo lar. Ergueria das cinzas, uma fortaleza das sombras e um exército sem alma que partiria rumo a uma cruzada final...Para destruir tudo aquilo que possui vida. Deixando tudo para trás, sentei-me no trono de ferro, rodeado pelas minhas espadas e soldados, observando os corredores de mármore pelos olhos de minha máscara. Jamais a deixaria cair...Para sempre, a partir daquele momento, me conheceriam como o Empalador. O Domínio havia sido realizado. Aqueles que se opuseram foram reduzidos a nada mais do que lembranças que rapidamente se esvairiam. Para criar, é necessário destruir. Era o começo - O presságio dos tempos escuros que viriam.

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