A Procura
Rank: D
Descrição: Recentemente um estudante da Acadêmia Ninja sumiu, sua missão é encontrá-lo e trazê-lo de volta a vila.  

Ocasionalmente quando ficava entediado de estar em sua cabana na floresta somente com a companhia do esqueleto Mori-Mori, que não era muito de conversar, Meido Yomi decidia ir até Kirigakure passar um tempo na Academia, onde aprendia sobre jutsus e ao mesmo tempo conseguia desafiar os esquentadinhos da turma para uma saudável batalha ninja, embora nem sempre os senseis vissem isso com bons olhos. Naquele dia o jovem atravessou a trilha que levava de sua cabana até a vila e visitou a Academia, mas logo que iria adentrar uma das aulas um Tokubetsu Jonin o interrompeu, e disse que especialmente ele havia sido escolhido para realizar uma missão emergencial, pois um jovem shinobi havia desaparecido pouco mais cedo, e acharam digno pôr Yomi para buscá-lo.

O rapaz não levou aquilo com boa disposição, esperava ao menos encontrar alguém com algum espírito de luta em si, lhe foi dito que o nome do garoto é Takezo, tem 9 anos, caucasiano e loiro dos olhos azuis, um de seus colegas lhe disse que ele adora borboletas. "Não acredito que me botaram pra procurar crianças por aí" pensou angustiado, porém uma missão dada era missão cumprida, e Yomi não fugiria dessa sua regra pessoal. Começou pelo mais óbvio, rodeando o prédio da Academia de olhos e ouvidos atentos, buscando fazer o mínimo som possível, e próximo a uma mata nos fundos da Academia viu galhos quebrados no chão, aquilo era recente, percebeu uma pequena entrada nos arbustos onde alguém teria se enfiado, e olhando a frente onde aquele caminho poderia dar viu belas flores laranjas de cipós nas árvores daquela matinha, e junto a essas flores viu diversos insetos, inclusive borboletas, era a deixa que precisava, atravessou o mato em direção das flores e chegando na pequena clareira viu o garoto largado ao chão, todo amarrado em cipós, porém intretido com uma borboleta que tinha em mãos.

- Vambora garoto as aulas começaram. - disse Yomi, sem paciência com a situação.

- Mas eu estou preso... - disse o garoto sem muita vontade de se levantar.

O som que atraiu sua atenção foi a da lâmina de uma kunai sendo desembainhada, o menino olhou para Yomi com uma expressão tenebrosa no rosto empunhando a faca que investiu contra os cipós, liberando o rapaz, que, levemente assustado seguiu Yomi de volta à Academia, onde as aulas poderiam começar.

Observações:

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Técnicas usadas:

 

Ladrões nos arredores
Rank: D
Descrição: Soube-se que um grupo de bandidos anda roubando os moradores das pequenas vilas próximas, sua missão é encontrar e enfrentar o grupo.

Em uma das poucas ocasiões em que Yomi, entediado de viver sozinho na mata, atendeu às aulas da Academia Ninja foi chamado individualmente por um sensei que sabia de seu comportamento agressivo e resolveu solicitar sua presença para duas missões que cumpririam seu dia inteiro, as duas relativas à ladrões nos arredores de Kirigakure, finalmente algo digno do que Yomi acreditava ser, uma espécie de enviado das trevas para limpar o mundo de maus indivíduos. Entusiasmado, o rapaz riu das missões, demonstrando pouco interesse nos por quês mas bastante na parte em que cortaria alguém, e logo saiu da Academia na direção que lhe foi indicada, sairia da vila da Névoa pelo silencioso e nublado portão leste, de onde caminharia em direção nordeste pelas matas até que encontrasse um pequeno vilarejo de pescadores, ao se aproximar uma jovem garota veio pedir-lhe ajuda, julgando imediatamente que o rapaz fosse um ninja enviado para sua salvação.

Meido Yomi com o auxílio da garota entrou de fininho pela parte mais oculta da pequena aldeia, notando maior movimentação na maior casa do vilarejo, e sem pensar duas vezes entrou com o pé na porta, encontrando a população da vila: os homens e garotos amarrados e espancados num canto, mulheres, crianças e idosos em outro, ajoelhados, e algum líder sangrando no chão, envoltos por 5 homens, o mais velho devia ter em torno de 30, o mais novo 14, armados com facões, espadas velhas, porretes e foices, imediatamente se viraram para Yomi.

– Quer bancar de herói garoto? – gritou o líder, se aproximando.

Yomi era uma silhueta negra contra a luz que vinha de fora, e sem responder nada sacou sua espada, ”Meiton: Batsu” saltou para a frente e realizou um corte horizontal, visando cortar a cabeça do líder fora e ainda atingir seus capangas de rebarba, aproveitando que eram os únicos de pé no edifício, terminando com aquele infeliz bando de incapazes com um só golpe, esperou que houvesse revidação, no entanto eram fracos demais, entediado Yomi deixou o lugar e seguiu em direção da próxima vila, largando os cidadãos para se virarem sozinhos, livres dos bandidos.

Ladrão Comilão
Descrição: Os restaurantes de nossa vila estão sendo roubadas na calada da noite. Já suspeitávamos do Ninja, “Akimino Chouga” , e colocamos um espião para ficar de olho nele. E descobrimos que é ele mesmo que esta roubando os restaurantes e levando todos os itens para o extremo norte. Encontre o Ninja Comilão, e de uma lição nele.

Enquanto andava para o oeste pela bela orla da Ilha da Névoa naquele clima nublado, Yomi releu sua próxima missão e decidiu que iria entrar novamente na Vila da Névoa pelo Portão do Norte, um dos mais bonitos, porém igualmente silencioso, mesmo que possuísse um bom fluxo de pessoas entrando e saindo, era como se aquela densa Névoa tampasse o som, tudo tomava um aspecto quase teatral, e por esse portão Yomi entrou, precisava estar atento, caminhou pela via principal do norte da vila antes de entrar nas ruas secundárias, notou que de maneira geral o norte da vila era relativamente limpo, não via muito lixo jogado ao chão, e começou a achar que estava perto de seu objetivo quando encontrou um pacote de batatas fritas de um restaurante de comida-rápida local, indicando a presença de um porco nos arredores.

Baseado nessa pista Yomi começou a seguir os resíduos, garrafas de suco, guardanapos sujos de ketchup, caixas de comida chinesa, a diversidade era alta, e todos os itens vindos de restaurantes, Yomi encontrou-se em uma rua pouco trafegada de Kirigakure, e viu uma lata de lixo lotada de caixas de pizza e afins em frente a uma casa simples de aparência largada, Yomi aproximou-se e pôs a orelha na porta, ouvindo do outro lado o som de mastigar de boca aberta, seguido por um arroto molhado, era prova suficiente, Yomi abriu a porta que estava destrancada para encontrar o comilão sentado no sofá ao lado esquerdo da sala repleta de lixo e restos de comida, o gordo tremeu de medo.

- O que é isso? O-o...

Sem permitir qualquer reação, buscando não subestimar seu oponente Yomi sem responder nada saltou em sua direção, desferindo um corte no estômago do ladrão, que, de cuecas e desprotegido, sangrou em profusão de seu estômago, se conseguisse ajuda em breve não iria morrer, mas logo os oficiais viriam prendê-lo assim que Yomi saísse de lá para notificar a execução das duas missões ao seu sensei.

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Patrulha Externa
Descrição: Agora que você já possui uma certa experiência, sua missão é fazer uma patrulha aos arredores da Vila. Lembre-se que mesmo assim deve evitar combates e pedir reforços! Não banque o héroi (ainda!).

Certa vez Meido Yomi caminhava pela vila após o almoço buscando uma árvore para descansar em seus galhos quando vindo das sombras um Tokubetsu Jonin qualquer apareceu.

- Você é um genin, certo? Você foi selecionado aleatoriamente para participar de uma patrulha externa essa tarde, compareça no Portão Leste! - falou simplesmente antes de partir sem mais informações.

Parecia simples o suficiente, não havia solicitado missão alguma mas iria cumprí-la, afinal recebia por missões e alguns ryous a mais não fariam mal, além de que, talvez encontrasse algum oponente digno pelos arredores. Após descansar do almoço como queria atravessou a vila para o Portão Leste, onde apresentou-se em um pequeno gabinete, e a ele foi dada a ordem de andar pelas matas de Kiri silenciosamente e observar. Yomi era bom naquele papel, e naquele dia estava sentindo-se reflexivo, aceitou as ordens e partiu, caminhando calmamente para fora da vila e para dentro da mata que a cercava da orla da Ilha, o rapaz caminhava e parava de tempos em tempos, ouvindo, sentindo, prestando atenção em tudo que se movia, em seu trajeto aprofundou-se nas características da geografia local, os relevos baixos e algumas áreas de mangue, as árvores altas e as partes da mata com cipós demais para trafegar normalmente, anotou mentalmente as informações preciosas, e até o fim de seu turno no começo da noite não encontrou ninguém perigoso, somente alguns fazendeiros e pescadores vindo trazer suas mercadorias, retornou ao gabinete e apresentou o fim de sua missão.

Observações:

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