Indra escreveu:

Narrador: Indra

@Baldur

Era muito óbvio que Baldur não conseguiria realizar aquele trabalho de meditação de primeira, não se não estivesse muito bem treinado na arte da concentração. Era por isso que, no momento em que tentou silenciar a sua mente para conseguir se conectar com a natureza, dezenas de pensamentos vieram ao seu cérebro, fossem as lembranças da noite anterior, preocupações externas e fora do propósito exato, e até mesmo dúvidas sobre o que estava realmente fazendo. Em um primeiro momento, ficar parado e simplesmente receber a energia da natureza seria uma tarefa impossível para aquele jovem, mas o seu instrutor não parecia decepcionado ou desanimado: ele sabia bem que o trabalho poderia ser difícil, afinal já tinha passado pelas mesmas experiências. - Não desanime, garoto. Aprender como se tornar um com a natureza não é algo que se aprende no primeiro dia, apenas continue tentando. - disse o seu mestre.

Porém, Baldur não teria muito progresso naquele dia, sendo sua única alternativa ir em uma biblioteca e pesquisar mais sobre o assunto ou até mesmo buscar dicas de como manter a concentração por um longo período de tempo, ou procurar saber diretamente com o seu mestre ou com algum professor da Academia. Também tinha a opção de tentar fazer em casa, ainda que não tivesse os mesmos resultados. Qualquer que fosse a escolha de Baldur, ele deveria refletir bem, pois cada caminho que percorresse, teria uma consequência logo a seguir que influenciaria no seu aprendizado.

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Indra escreveu:

Narrador: Indra

@Baldur

Baldur, depois das primeiras experiências, perceberia que se concentrar era mais difícil do que imaginava, pois quanto mais tentamos limpar a nossa mente, mas ela é pega por diversos pensamentos aleatórios que carregamos conosco. Era uma importante lição a se aprender, mas no momento, tudo o que ele precisava era se conectar com a natureza. Foi então que ele poderia, de alguma forma, começar a sentir o chakra natural, ainda que bem vagarosamente, como se fosse um chamado. Poderia ouvir as leves lufadas de vento, o canto dos passarinhos, a grama balançando. Isso poderia desestabilizá-lo por alguns segundos, afinal eram sensações novas que o seu corpo estava sentindo, mas se ele conseguisse se acostumar a aquilo, daria um novo passo em direção à sua evolução. Em outras palavras, Baldur não deveria apenas ouvir aqueles sons, mas senti-los em seu corpo como se fossem vibrações, como se fosse um chamado da mãe-natureza, que queria abraçá-lo e reconhecê-lo como parte dele.

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