Pessoas trabalhavam, caminhavam, viviam suas vidas tranquilas e sem se preocupar com nada, seus heróis estavam lá foram os protegendo não tinha nada a temer. Deus rasgou os céus com sua fúria, foi o que eles pensaram ao olhar para aquela coisa gigantesca, sobre o vilarejo três pedras de tamanhos incalculáveis flutuavam sobre ela, aparentemente Deus testava a fé de todos pois um milagre as manteve paralisadas no ar, restou ao povo da vila, fugir, gritar, se ajoelhar e rezar implorando para o santo que esta os julgando ter piedade.

Diante de tudo aquilo, a multidão começou a correr desesperadamente, as crianças perdidas sem entender o porquê de toda aquela balbúrdia. Uma senhora agarrou seus netos, correu para abaixo de uma tenda os colocou em seus braços e começou a rezar, ao lado dela um senhor escondido abaixo de uma mesa, tais atitudes inúteis, mas quem poderia julgar uma população assustada de tentar se proteger?

Quando o céu escureceu as pessoas entraram em desespero. Não havia nenhum ninja forte na vila, sendo tão recente, as forças deles ainda eram poucas. O líder tinha saído ido atrás de uma aventura que nenhum deles entendia. Pais colocaram seus filhos debaixo de mesas prometendo que logo tudo ficaria bem. Idosos se abraçaram na frente de suas casas aceitando a punição dos deuses. A região ainda tinha lembranças, pela proximidade o local onde um dia a Raposa de Nove-Caudas atacara. Fazia muito tempo, mas isso era uma marca cultural. Eles sabiam que, de algum modo, aquilo era um ciclo de carma afetando-os. Talvez no passado tivesse sido local de grandes atrocidades, ninguém sabia ao certo. A única coisa que concordavam era que toda aquela região era amaldiçoada.

Três esferas desceram do céu ficando cada vez mais próximo. Os poucos conhecedores do chakra apenas assistiram. Nenhum deles tinha conhecimento de uma técnica sequer capaz de enfrentar aquilo. Estavam acabados. Mas, longe dali, flocos de neve se reconstituíam criando uma silhueta humana. Um homem caindo de joelhos, completamente sem fôlego. Os óculos caíram de seu rosto, a falta de energia era incapacitante. Ainda mais com aquele selo em suas costas, colocado por Angell há diversos anos de modo a controlá-lo com facilidade. Merda, resmungou em sua mente, percebendo que os meteoros caíam, mas ele não chegaria a tempo. Estava longe demais e nem mesmo podia usar uma técnica para retornar à Chuva. Teria de assistir a queda daquela vila.

Por outro lado, um homem avançava numa velocidade absurda. Rompia até mesmo os limites humanos, por onde passava criava uma distorção no espaço-tempo, deixando vórtices no ar por alguns segundos. O manto cinza sacudia a cada passo, entretanto não acompanhava plenamente os movimentos. Era impossível para os olhos humanos comuns captarem até mesmo seu vulto. Tinha adquirido aquele poder após descobrir como usar plenamente a energia natural, após muitos anos de treino. Você reconhece esse chakra? Perguntou a besta de Quatro-Caudas em sua mente. Ele permaneceu calado, algo que ela começara a odiar após algum tempo. Porque ele reconhecia sim aquele chakra, assim como reconheceu naquele lugar onde nenhum homem havia pisado antes. Onde ele chamava de Continente Perdido. Era sinais do chakra Hattori.

Com raiva, seus pés aumentaram ainda mais a velocidade ao ponto de romper o solo deixando um buraco no meio do caminho. Atravessou o país quase tão rápido quanto o relâmpago que o nomeava. Porém, ao chegar nos limites, viu que não havia mais o tempo. Droga…, ele se culpou por não ter sentido exatamente de onde vinha o golpe a fim de usar um método mais veloz. Parado nos limites do país, ele apenas pode assistir enquanto a colisão acontecia. Um atrás do outro, esmagando a vila e parte do local, gerando um impacto tão forte que provocou uma onda de choque maçante empurrando poeira por todo o país, erguendo água do oceano em enormes ondas. Ele assistiu quieto; o vento acertou-o, a água inundou a terra criando uma nova costa. Ele assistiu quieto; sentindo inúmeras vidas desaparecendo de seu sentido natural, vendo as rochas na água levantada.

Mako viu tudo e sabia de quem era a culpa: dos Hattoris.

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