[Capítulo - Solo] - É Que Eu Sou Imortal, Sobrenatural!

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[Capítulo - Solo] - É Que Eu Sou Imortal, Sobrenatural!
[Capítulo - Solo] - É Que Eu Sou Imortal, Sobrenatural!

Agony

Tokubetsu Jonin

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Qua 02 Set 2020, 00:21

EU SOU IMORTAL!

I - O Livro Proibido

O Dia raiava sangrento aos olhos de Kamuy, que levantava-se de sua cama com o seu sorriso malicioso. Seus cabelos estavam bagunçados e o garoto puxara um pente para arrumá-lo, deixando-o como sempre. O horário era 08:20 da manhã, e o rapaz tapava seus olhos ao abrir a janela de seu quarto, evitando contato com a luz solar. Deixando sua moradia e cumprimentando as pessoas na rua como se fora o prodígio inocente de sempre, Daishkan parte dos portões de sua casa para fazer uma caminhada. Apesar disso, o garoto não contava com um misterioso acontecimento que viera logo aos seus olhos no momento em que apareceu: Um corpo, já parcialmente decomposto. Jogado entre algumas tralhas e amontados de terra mal-formadas, o cadáver mal possuía rosto e suas entranhas estavam cheias de pequenos vermes que vagavam entre seus restos mortais lentamente. Além das roupas, a única coisa que restara fora um pequeno livro com a capa detentora de cores negras, sem quaisquer detalhes. Na parte da frente, apenas um pentagrama invertido - Sem título ou autor. Intrigando, Kamuy agarrara o livro e o abrira em sua primeira página. No centro da mesma, uma frase de boas-vindas estava inscrita em sangue vivo e não muito antigo. Talvez este homem tivesse escrito isto com seu próprio sangue? ~ Não...

Página escreveu:
LOUVADO SEJA TEU NOME, JASHIN!

Kamuy piscara os olhos algumas vezes antes de virar as páginas e finalmente entender do que se tratava. Aparentemente, isso tudo era sobre um culto de fanáticos por uma entidade nomeada de 'Jashin' - Que supostamente abençoava seus súditos com benefícios os quais os humanos normalmente seriam incapazes de obter em vida. Kamuy estava desinteressado no assunto pois pensava que se tratava de um livro religioso qualquer, mas algo lhe puxou a atenção: "A Conversão à Jashin lhe garantirá a eternidade". Esta única frase estava inscrita em um sangue um pouco mais antigo e já solidificado. A Eternidade, huh?

- "Hahaha! - Garantir a eternidade, é? Vamos ver..." - Disse, rindo.

Agora, as atenções do garoto estavam totalmente voltadas ao livro. Passando mais algumas páginas e vários minutos, as informações mais detalhadas sobre o culto à Jashin estavam inscritas nas últimas folhas do livro misterioso, que Daishkan tomou para si. Suas mãos tremiam, ele esperou tanto tempo por isso...O dia em que sua arte se tornaria uma beleza eterna..Ele sempre sonhou em ser uma entidade que viveria para sempre, levando sua palavra e manifestações artísticas por todo o mundo, para todas as gerações...E finalmente se tornara uma realidade próxima. Segundo o livro, o culto de Jashin teria início em uma caverna a cerca de dois dias daquele lugar em que estava, por isso ele deveria se preparar. Todos os súditos deveriam se encontrar, e os veteranos deveriam levar os iniciados ao altar, onde então seriam postos à prova. Caso Jashin os recusasse, seriam mortos e seus espíritos amaldiçoados. Kamuy ignorou esta última parte e apenas focou olhares na localização do culto..E então não perdera tempo em iniciar sua corrida até o local...Era o dia prometido para ele!

Informações:

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Agony

Tokubetsu Jonin

Qua 02 Set 2020, 14:12

EU SOU IMORTAL!

II - 2 Dias

A Corrida de Daishkan continuou por um tempo que nem mesmo o próprio tinha muita certeza. Ele estava levando seu corpo ao limite, o tempo que permaneceu correndo estava acima dos padrões de qualquer humano padrão - Até mesmo acima de shinobis altamente resistentes e com fôlego surpreendente. Um sorriso macabro ainda perdurava no rosto de Kamuy em meio à sua corrida, enquanto o mesmo cruzava as florestas de Otogakure no Sato, partindo para a fronteira Leste, onde o culto de Jashin supostamente se iniciaria. O terreno em seus arredores começara a se tornar um pouco mais planificado e grandes estruturas naturais eram vistas ao horizonte - Como belas montanhas e até mesmo vestígios de antigas vilas que acabaram cedendo á ataques ou catástrofes naturais ao longo do tempo.

- "Faltam dois dias até a chegada ao local...Sim, eu estou indo! O Destino finalmente se encontra ao meu lado, meus dons artísticos foram reconhecidos...E agora eu terei a chance de me tornar apenas um com o cosmo e todas as entidades...É isso mesmo, eu serei beleza eterna! Eu me tornarei algo além da compreensão humana, e todos deverão me enxergar como o deus do novo mundo! Eu pintarei todas estas telas brancas chamadas de pessoas da minha própria maneira, trazendo a vida e cor ao mundo através da destruição e morte...Esta é a verdadeira arte! Ela destrói para construir, dura apenas um segundo para ser lembrada eternamente!!!" - Pensava, exclamando em sua própria mente.

Restavam dois dias de jornada até a chegada à Fronteira Leste. O fim do primeiro dia se aproximava, mas Kamuy estava tão ligado a se tornar alguém eterno que mal se preocupam em alimentar-se corretamente ou mesmo descansar. Ele apenas continuou seguindo em frente, raramente piscando e mal dando atenção aos seus arredores. Até agora nada e ninguém lhe abordou, o que aparentemente significava algo bom. Mesmo assim, o jovem não percebera a presença que andejava logo detrás de si, e mesmo um pouco distante...Ainda tão perto dele. Quando chegara ás 23:15, Kamuy já mal podia ver através da noite, mas ele continuou, seguindo por terreno mais aberto e se guiando através dos raios lunares. A Presença então continuava a se aproximar...Quem seria?

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Qua 02 Set 2020, 17:34

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III - Da Escuridão, Surgiu uma Nuvem Vermelha

Daishkan bateu com o pé forte na terra e parou imediatamente. Ele sabia que algo estava prestes acontecer e deu um salto ao ar, dando uma volta no mesmo e caindo de frente para a figura misteriosa. Hoje era lua de sangue, para variar. Da escuridão, nuvens vermelhas surgiam nos céus e a figura se aproximava. Era um homem, a julgar pelo corpo. Porém a máscara só realmente caiu quando ele levantara sua voz para o Artista sociopata de Otogakure no Sato.

- "Este é o livro proibido do Jashinismo, não é? Ora ora, parece que alguém o encontrou antes de mim..." - O homem diz.

- "Como é que é?"

- "Eu também ouvi falar sobre Jashin. Eu tinha interesse em ler o conteúdo deste livro e me juntar ao culto, mas acabei obrigando uma outra pessoa a falar depois de verificar que o livro tinha se perdido. Não se preocupe, nós todos somos irmãos por parte de Jashin, não é mesmo? Você não é diferente de mim, Daishkan Kamuy."

- "Se não quiser virar combustível para minhas peças de arte, é melhor se manter longe."

- "Acalme-se, eu vou com você. Existem muitos mistérios por trás do Jashinismo, e principalmente sobre o pacto da imortalidade o Jujutsu que lhe concede. Aparentemente, você será imortal enquanto realizar oferendas a esta tal entidade e terá um acesso especial ao ritual sombrio que eu não sei ao certo quais são os efeitos. Você será completamente imortal, mas não indestrutível. Acho que é por isso que existem tão poucos Jashinistas imortais...Todos eles são considerados problemas a nível global, e ainda mais àqueles talentosos com as artes ninja."

- "Rank S, heh? Quem dera fosse eu."

- "Parece que nós realmente temos muito em comum. Você é um artista da morte, e eu sou um devorador de sonhos."

- "Que?"

- "É minha Kekkei Genkai. Ela me permite absorver os sonhos das pessoas enquanto dormem, assim posso matá-las rapidamente e facilmente. Eu era de uma pequena vila, era conhecido como Sandman. Infelizmente esta vila foi destruída e agora busco por mais poder...Se nós pudermos nos tornar imortais..."

- "Cale a boca, isso não é arte. Você está matando pessoas sem motivo, isso não faz sentido. Tudo o que eu faço é pela beleza e arte, além de só matar àqueles que eu considero dignos de se tornarem obras primas de meu trabalho esplêndido...Bem, cala-te, vamos continuar. Temos pouco tempo até a iniciação do ritual!"

O Homem misterioso deu várias informações importantes de si mesmo à Kamuy, aparentemente ele está tão cego por poder quanto o próprio Daishkan. O genin de Otogakure mal se importou com o fato daquele encapuzado saber seu nome completo, mas também não parecia problema. Ambos continuaram seguindo o caminho até o local de encontro. Restava apenas um dia de viagem até o local e nenhum dos dois trocou palavras até o amanhecer. As nuvens de sangue continuavam pairando aos céus, e Kamuy se distraía com elas, às vezes até mesmo ficando para trás na corrida em comparação ao seu 'parceiro', apenas para observar o céu. Ele não via aquilo apenas como um evento natural...Era algo divino aos seus olhos. Em sua mente, o destino lhe convocava, a sua arte havia sido finalmente reconhecida até mesmo pelos próprios seres do cosmo...Mas a que custo? Será que ele realmente estava pensando direito? Kamuy às vezes refletia consigo mesmo: Por que eu estou fazendo isso?

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Qua 02 Set 2020, 22:59

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IV - As Últimas Horas

Ambos seguiam lado a lado em direção ao local de encontro com os demais Jashinistas. O amanhecer estava próximo e ambos não haviam tirado um único minuto para descansar, talvez este tal ritual macabro seja realmente de muita importância para ambos. Eles estavam na reta final, e o que restava do caminho não era nada mais do que poucas horas até o ponto de encontro especificado anteriormente pelo livro Jashinista. Kamuy não fazia ideia do que poderia encontrar no local, por isso sua expressão aos poucos ia se tornando um pouco mais séria. Ele sabia que iria ganhar algo com isso mas...Qual seria o preço a pagar? Algumas dúvidas começam a ecoar na mente de Daishkan nos momentos finais antes da chegada até o templo Jashinista. As horas se passam e então um estranho barulho é ouvida. A ponta de uma caverna simplesmente desaba, e uma entrada secreta então é revelada. A Hora estava próxima, apenas faltava a entrada de ambos no local proibido...Mas ainda sim, tão tentador. Daishkan e seu companheiro misterioso andam lado a lado até os portões sombrios da caverna, e então as luzes solares do topo da montanha começam a penetrar a fina rocha...E a vida começa a surgir de dentro da escuridão da caverna.

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Última edição por Skywalker em Qui 03 Set 2020, 15:09, editado 1 vez(es)

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Qui 03 Set 2020, 15:05

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V - SE PREPAREM PORQUE VAI COMEÇAR O RITUAL!

Ambos adentraram na misteriosa caverna, que aos poucos ia se iluminando. Em meio ao corredor, já era possível visualizar alguns crânios humanos e outros restos de pessoas que aparentemente não tiveram muita sorte com o ritual. Enquanto o parceiro de Kamuy engoliu seco, o genin de Otogakure possuía um sorriso abrangente em seu rosto, talvez ele também considerasse aquele local pútrido e com clima fúnebre como algo artístico. Tudo estava em silêncio, até que ambos se deparam com dois homens completamente encapuzados. Eles seguravam lanças e fecharam a passagem dos dois, cruzando-as na forma de um "X".

- "A Permissão." - O guarda disse.

O homem que estava ao lado de Kamuy ficou em silêncio por alguns instantes.

- "...Permissão?"

- "O Livro." - O guarda disse.

Kamuy entendeu imediatamente do que se tratava e puxou o Livro de Jashin de seu casaco roxo, entregando-o aos guardiões. Eles então permitiram a passagem de ambos, que adentraram na sala do ritual cerca de dois minutos após o começo da caminhada. Era uma sala muito espaçosa, com o centro de seu teto aberto para os raios solares penetrarem e iluminarem completamente o centro da mesma, o qual se tratava de um grande altar que servira tanto para a conversão em Jashinista como para oferendas diversas ao deus sombrio que estes homens admiram. Haviam cerca de 20 cultistas ao redor da sala. 10 deles foram indicados por outros para se tornarem iniciados de Jashin, mas nenhum deles ali recebeu a graça de se tornar imortal, pelo o que deu a entender. Kamuy arrumou seus cabelos e deixou escapar algumas risadas em baixo tom, mas o homem ao seu lado estava claramente receoso do que poderia acontecer. Foi então que um cultista em roupas brancas emergiu das sombras ao fim da sala.

- "Vejo que todos nós estamos reunidos. Ó irmãos, filhos de Jashin...Hoje teus espíritos sofrerão da maior dor deste mundo...Mas também, tocado pela maior das graças: A Benção macabra de Jashin, vosso criador...e destruidor. Iniciados, dêem um passo a frente! Hoje nosso pai escolherá quem será agraciado pela sua benção suprema e quem apenas será escolhido para representar sua vontade neste mundo depravado de escuridão, a qual forma nosso pai."

Todos então dão um passo a frente, obedecendo ao cultista.

- "Bom, muito bom! Agora se preparem, porque vai começar o ritual! Todos terão de confessar seus erros em vida...Apenas os pecados devem perdurar para que Jashin avalie tuas almas obscuras, entendido? Tallhes, venha. Ajoelhe-se no altar, confesse...."

O Ritual então havia começado. Kamuy e o misterioso não faziam ideia do que aconteceria com aquele homem, mas perceberam que ele não tinha tantos pecados. Por conta disso, em um piscar de olhos, um monte de sangue voava por toda a sala. Punido por ser alguém puro demais, ele acabou sofrendo da ira de Jashin e foi obliterado pelos poderes da escuridão. Seus membros voavam por toda a parte, o banho havia se iniciado. Kamuy permanecia com um sorriso no rosto, já o outro...Estava tremendo, mas seus pecados eram tantos que...Ele não teria motivo para se preocupar....

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Qui 03 Set 2020, 20:00

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VI - O Jujutsu da Imortalidade!

Pouco a pouco o número de iniciados rejeitados aumentava. Alguns deles simplesmente sofreram paradas cardíacas, enquanto outros ficaram horrivelmente desfigurados. Poucos foram aceitos por Jashin no altar, e mesmo assim, nenhum deles tinha noção do Jujutsu proibido da Imortalidade. Então, chegara a vez de Kamuy se prestar diante do Deus Sombrio daqueles cultistas. O misterioso permanecia quieto, aparentemente esperando por algo. Kamuy dá alguns passos a frente com o livro de Jashin em mãos, e não parecia se importar muito com o que acontecia. O Líder dos cultistas repreende a atitude do garoto, que o manda calar a boca e escutar o que ele tem a dizer. Daishkan então abre o livro na ante-penúltima página e dita em voz alta:

- "O Jujutsu da Imortalidade é concedido a partir da oferenda de um corpo vivo à Jashin." - Disse.

- "O-O que? Este livro é...Maldições, ele sabe do Ritual!"

Kamuiy olha para o cultista líder com um sorriso maléfico e retira um de suas kunais, perfurando o pescoço do senhor de idade profundamente e jogando o corpo decadente no altar. O Sangue jorra de sua jugular e Kamuy banha-se no mesmo, rasgando seu corpo e desenhando um pentagrama invertido no altar e ao redor do mesmo com o corpo daquele velho. Os iniciados olham assustados e sacam suas armas, e o misterioso também. Eles parecem estar extremamente assustados com o que acabara de acontecer, e um deles até chega a avançar contra Kamuy, mas é rapidamente eliminado quando têm seu coração destroçado por uma enxurrada de perfurações no peitoral. Kamuy pintava o chão com o sangue dos cultistas enquanto realiza um monólogo sobre arte e sua adoração ao deus Jashin. Após tudo isso, o rapaz começa a sentir algo estranho em seu corpo. Ele não sabia dizer o que, mas...Algo fluía. Ele então virou-se para o corpo do líder cultista e realizou a cerimônia do Jujutsu proibido, oferecendo aquele corpo à Jashin. Um clarão poderia ser visto pouco tempo depois, e após a luminosidade cessar, o corpo do cultista havia sumido, e Daishkan permanecia de pé, de olhos fechados. O que acabou de acontecer, afinal?

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Qui 03 Set 2020, 23:33

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VII - O Ritual da Possessão Sombria!

Nem mesmo ele próprio tinha certeza do que havia acabado de acontecer. O Garoto parecia estar apenas contemplando o local ensanguentado à sua frente, e então abria seus olhos lentamente. Ele possuía um sorriso leve, e olhos semi-fechados. Sua expressão facial era irônica, e ela provocava os demais cultistas com sua mão. Sem pensar muito bem, vários dos iniciados avançaram simultaneamente contra Kamuy, e fincaram suas kunais e até mesmo tokens em seu corpo. Pensando que haviam obliterado o garoto, eles abriram um sorriso e até mesmo suspiraram de alívio, porém eles não contavam que o rapaz havia acabado de realizar o Jujutsu proibido - A Benção suprema de Jashin. Com seus orgãos e vários pontos vitais perfurados, ele parecia não sentir dor e apenas virou sua cabeça, debochando de seus inimigos.

- "Ah, desculpa! Vocês fizeram alguma coisa? Acho que acabei perdendo..."

Os homens encaravam o sádico com o terror explícito em seus rostos. Todos eles se afastaram imediatamente ao presenciar aquela cena, e Daishkan nada mais fez do que retirar as armas uma por uma de seu corpo, enquanto presenciava também sua regeneração. Jashin havia concedido a ele sua maior graça, e o rapaz agora tanto como um artista como um devoto deveria juntar ambas as coisas em apenas um único tipo de pintura, a qual ele chamaria carinhosamente de "O Quadro Negro". - O Quadro - por se tratar de uma pintura, e - Negro - por se tratar daquele jutsu...Aparentemente, nenhum daqueles cultistas tinha noção do perigo que estavam correndo, e próprio Sandman cogitou em fugir...Mas seus olhos se fixavam no que Kamuy se tornava. Ele havia coletado o sangue de seus inimigos sem eles nem perceberem, e o ingeriu. Sua pele começou a se tornar completamente obscura, como se fosse uma espécie de tinta tribal - E um desenho de esqueleto formava-se. Ele então desenha um pentagrama de sangue abaixo de seus pés e perfura o próprio pescoço, sorrindo de prazer por estar infligindo e causando dor. Logo depois, o pescoço de um dos cultistas aparece jorrando sangue, e o mesmo falece.

- "Este...Este é o Ritual da Possessão Sombria!!!" - Exclamou, rindo.

O Garoto continuava a se auto-mutilar em diversas regiões do corpo, causando a morte inevitável de todos os cultistas, um por um. Eles até tentaram correr, mas era inútil. Como se fossem interligados, não importava a distância em que ambos se encontravam: No final, morreria. O Ritual da Possessão Sombria é um Jujutsu de altíssimo nível concedido apenas aos Jashinistas imortais, segundo o livro.

- "Basta uma gota de sangue...E você morrerá." - Diz.

Sandman ( O Misterioso ) era o único homem de pé. Ele percebeu que Kamuy se recusava a deixar o círculo, e como uma ação desesperada para tentar sobreviver , o mesmo avança rapidamente contra o genin de Otogakure e realiza um corte giratório no ar, mas era uma finta - Sua real intenção era encaixar um chute no mesmo para afastá-lo do círculo e assim cancelar o efeito da possessão. Kamuy mal tentou reagir e apenas levou o golpe, levantando-se logo em seguida como se nada tivesse acontecido. O mesmo ainda estava pintando com as cores da morte, e apontou sua kunai para Sandman.

- "Vamos, bata suas asinhas na minha direção mais uma vez!" - Disse, avançando.

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Sex 04 Set 2020, 17:02

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VIII - O Gran Finale!

Daishkan parecia bastante confiante por conta de seu Jujutsu recém-adquirido, mas ele era inteligente demais para simplesmente avançar sem nenhum plano em mente. Sandman pensou que o garoto simplesmente tivesse ficado maluco e apenas armou uma defesa simples, na tentativa de contra-atacar com uso de sua Tantõ oculta, com mira no pescoço de Kamuy. O garoto pensou que o homem fosse realizar tal movimento, era muito óbvio pela maneira que ele levou sua mão até o casaco, e por conta disso, antes mesmo de aproximar-se, realizou selos de mão com apenas a mão direita e carregou um monte de Óleo em sua boca, despistando a visão de Sandman ao mover sua kunai com a outra. Abriu um sorriso malicioso e lançou a kunai para o alto, então conjurando seu jutsu de fogo favorito:

- "Katon: Endan!"

Subdividiu o óleo em sua boca para criar uma saraivada de bolas menores, que viajavam em altíssima velocidade na direção de Sandman. Mas como dito por ele há algum tempo atrás, o homem também era bastante exemplar com Ninjutsu, e respondeu à altura o ataque de Kamuy, utilizando do estilo água para conjurar um grande dragão da natureza de água para parar as bolas, porém a habilidade em ninjutsu de Daishkan era mais do que inata, e o garoto conseguira transformar aquele monte de água em nada mais do que vapor e ainda se sobressair e atingir o corpo de Sandman com uma bola de fogo certeira em seu peitoral, forçando-o a recuar e agarrar o peito, agora queimado.

- "É Minha chance! Agora...Este será o gran finale!" - Pensou.

Kamuy avançou em meio a névoa gerada pela colisão entre a água e fogo, e conseguira tocar fisicamente na região machucada do corpo de Sandman, tirando uma única gota de sangue do mesmo e então retornando para o círculo. O garoto ingeriu o sangue de seu ex-companheiro e preparou-se para finalizá-lo, segurando uma kunai em mãos. O que o outro faria para tentar deter a Daishkan? Era o fim, afinal de contas?

Informações:

Jutsus Utilizados:

Objetivos:

Databook:

Qualidades & Defeitos:

Bolsa de Armas:

Considerações Adicionais:

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Sex 04 Set 2020, 20:03

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IX - O Fim de Sandman?

Sandman desesperadamente tentava mover-se para conseguir deter a Kamuy antes que seu fim finalmente fosse decretado, mas de pouco adiantou. Antes mesmo que ele pudesse alcançar o começo do círculo de sangue, ele sentia algo pesar em seu peito. Então, ao subir os olhos para Kamuy, ele finalmente percebera...Que o rapaz havia perfurado o próprio coração. O misterioso então ria, sabendo do fim iminente. Cuspindo sangue e ajoelhando-se, rapidamente sua vida se esvaía. Afinal de contas, quem era aquele cara? Kamuy desfez o ritual da possessão sombria e girou a kunai em seu dedo direito, e sua pele retornara à coloração branca, como sempre. Aproximando-se do cadáver de Sandman, o genin puxou um pequeno livro de seu casaco e deu passos para fora da caverna. O espetáculo havia terminado, mas agora faltava o retorno do garoto à sua vila natal a qual ele tanto amava e odiava ao mesmo tempo. Ele havia conseguido o que mais almejava e com todo o poder em mãos, sua humanidade se esvaía cada vez mais, e ele sabia muito bem disso. Mesmo assim, o sorriso malígno perdurava em seu rosto, e ele não tinha quaisquer intenções de pedir perdão..Se seu deus lhe concedeu este poder para fazer aquilo. O artista da morte mais uma vez emergia das trevas, e então abria o diária de Sandman, curioso para ver o que o homem havia escrito....

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Sex 04 Set 2020, 23:04

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X - Nunca é um Adeus!

Kamuy percebia que já estava próximo de Otogakure, e antes de finalmente retornar á sua terra natal, o garoto abrira o diário de Sandman para verificar o que estava escrito. Arregalou os olhos e abriu um sorriso no rosto enquanto seguia em direção a Vila Oculta do Som, se impressionando com que havia acabado de ler. O que estava escrito era o seguinte:

Diário de Sandman escreveu:
Se você está lendo isso, saiba que tem meu reconhecimento, eu devo admitir que és deveras poderoso por ter conseguido derrotar o meu clone, o qual possui 20% de meu verdadeiro poder, Daishkan Kamuy. Lembre-se disso: Quando você se tornar alguém muito forte, eu voltarei. E quando eu voltar, é melhor que esteja preparado para o pior, pois eu não pretendo poupar sua vida, mesmo que seja imortal..Você vai precisar de sorte.

Kamuy dera algumas risadas antes de fechar o maldito diária e então manipular a natureza do Katon para carbonizá-lo. O garoto certamente se lembraria disso, era impossível ele não se animar ou esquecer-se de uma ameaça vinda de um oponente tão forte, como ele diz. Então, no fim de tudo, aquilo era apenas um mero clone? O garoto havia se animado, e então chegara aos portões da vila, com um sorriso abrangente em seu rosto. Tendo limpado o sangue em suas vestes, retornara para sua casa sem levantar muitas suspeitas, e após longos três dias sem ao menor dormir, o garoto desmoronou em sua cama. A Imortalidade vinha...Mas...A que preço?

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Convidado

Sex 04 Set 2020, 23:14

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