Tardava aos poucos enquanto a penumbra alcançava os cantos da aldeia da chuva. O brando zéfiro trêmula a a veneziana do meu quarto. Eu reconto a consciência após um longo cochilo pela tarde. Ouço as labaredas do aprazível  e manso fogo que queimava na lareira. Eu dobro o cobertor que cobrir meu corpo e levanto do sofá com as energias revigoradas. Vou até o banheiro do meu quarto para lavar o rosto após um sono profundo e escovar meus dentes.
Ao chegar ao vestibulo, pego meu guarda-chuva sobre um pequeno apoio e vou em direção a biblioteca da aldeia. O sol se punha aonde se podia ver no horizonte sem que sua vista perca-se no emaranhado metálico nos céus. Eu caminhava enquanto me protegia da branda chuva com minha sombrinha olhando os arredores e lembrando-me da última missão que realizei. Aquela mulher possuía um ar instintivamente amedrontador. Mau consegui sair ileso e devo minha vitória unicamente a minha estratégia, logo, preciso treinar minhas habilidades para me tornar alguém que possa derrotar uma mulher poderosa como aquele que enfrentei.
Me vi pensando nas habilidades de ninjutsu. As técnicas ilusórias são técnicas que já estou familiarizado e também, já domíno perfeitamente. O ninjutsu não é uma variante de técnicas ninjas que já possui uma afinidade considerável, mas peco na velocidade que executo selos manuais básicos. Se tivesse maior domínio sobre os selos, poderia utilizar mais facilmente de técnicas básicas e talvez o resultado da luta contra aquela mulher teriam sido deferentes. Eu adentro a biblioteca e direciono minha atenção a uma mesa vaga qualquer. Eu me sento e de minha bolsa, saco meu caderno de anotações. Eu havia vindo a biblioteca a algum tempo e fiz diversas anotações. Uma delas, foi justamente os selos manuais básicos para facilitar a memorização. O objetivo é executa-los repetidas vezes até conseguir realizar os selos com menor esforço e maior velocidade.
As horas se passam enquanto eu analizo a posição dos dedos e mãos para efetuar dois selos por segundo.
Sinceramente eu esperava um avanço com resultados menos singelos, mas estou satisfeito com meu pregresso, mesmo que lentamente. Eu dou um breve suspiro e guardo meu caderno de anotações, mas antes, decidi escrever algumas poucas palavras para me recordar desse dia e por minhas memórias no lugar. Após isso, eu fecho meu caderno e ponho-o em minha bolsa, me retirando do local. Ainda gotejava, principalmente nas fachadas, postes e corrimões nas cercanias altas e baixas da aldeia. Todo local tem bastante vida e movimento, como a chuva, com seu ciclo de movimento que perpetua até onde as proporções dessa vila alcançar. Ao chegar em casa me sento sobre o sofá e aqueço-me na lareira de casa, agasalhado pelo aveludado cobertor.

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