Aelin's Bizarre Adventure  

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Aelin acordou tarde, afinal tinha acabado de retornar da sua pior batalha. Pela primeira vez em sua vida, chegou à beira da morte. Se não fosse pelo seu sangue Kaguya, certamente não estaria acordando naquela manhã. Felizmente, tudo terminou bem. Estavam vivos. Recuperaram o pergaminho. Derrotaram um inimigo muito mais forte que eles. Todavia, suas incertezas sobre seu potencial atual começaram a atormentar seus pensamentos. Precisava começar a evoluir um pouco mais antes das próximas missões. Se todas àquelas de nível chuunin forem como a sua última, não iria durar muito tempo.

Levantou-se, pegando imediatamente a caixa de leite sobre a escrivaninha ao lado de sua cama. Estava quente, mas não aparentava estar estragado. Poucos goles foram suficientes para acabar com ele. Trocou de roupa, colocando seu habitual quimono. “Ah, droga!” — A expressão de desânimo tomou conta de sua face, ao lembrar que perdeu sua bolsa de armas na última missão. “Não vou precisar dela agora mesmo.”

— Por que essa cara de desânimo, minha jovem? — Perguntou, seu avô. No momento em que a jovem apontou em sua residência.

— Você já sabe o motivo. Eu quase morri ontem. — Neste momento, curvou-se, deixando todo seu pingo de orgulho de lado. — Por favor, Genzo... Me treine!

Para o velho Kaguya, aquilo era uma conquista. Jamais imaginaria sua neta, a qual ele abandonou covardemente anos atrás, chegar até ele e pedir por treinamento. Uma proposta irrecusável. Abriu um gigantesco sorriso para responde-la.

— Nunca tive um momento tão feliz em toda minha vida. — Virou-se. — Vamos lá pros fundos, começaremos agora. — Os fundos da casa do velho Genzo não era muito diferente da sua. Alguns bonecos alvo, pesos, e um espaço incrível para um combate. — Eu já tinha a intenção de treiná-la. Acho que a melhor forma de eu me redimir com seus pais é se eu consegui deixa-la mais fortes. Primeiro, quero que me mostre tudo que tem e sua resistência.

Aelin sabia que podia confiar nas palavras do velho, então aprontou-se. Liberou os ossos do seu corpo. Técnica a qual ela mais gostava. E partiu para cima do velho, utilizando os extremos de sua velocidade e força. Com golpes fluídos e precisos castigava Genzo com seus ossos. Esse não demonstrava problema nenhum em acompanha-la, sendo capaz de não receber nenhum corte em seu corpo. Na última investida da kunoichi, com um rápido jogo de pés, passou para trás dela e a acertou em cheio, lançando-a contra os bonecos de treino.

— O domínio que você tem do seu corpo a essa velocidade é fenomenal... Você aguenta mais uma rodada? — A jovem levantava, com dificuldades e ofegante.

Sem perder tempo, fez o selo do carneiro e apareceu ao lado de seu avô desferindo um golpe diagonal de seu ombro até o abdómen. O velho mais uma vez conseguiu bloquear, mas dessa vez resolveu contra-atacar. Seus golpes eram tão rápidos quanto os de Aelin, mas a jovem aos poucos conseguia acompanha-lo.

— Uff! — Suspirou, o velho. — Acho que podemos parar por aqui, mais um pouco e eu infarto. — Ria. A recém chuunin pingava em suor, desabando s1eu corpo sobre o chão de areia.

Considerações: