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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 27 DG
Inverno
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
Indra
INDRA#6662
Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
Wolf#9564
Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
Mako
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Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
Akeido
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Havilliard
Havilliard#3423
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Lollipoppy
Chūnin
[Graduação] — A Rosa Negra URkFDZ9
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Narrador: Lollipoppy

Ramalhete de Flores

@Jung Yukiko

Música

Apenas o silêncio e a tão comum profunda névoa faziam companhia para aquela tão pálida e triste figura que solitariamente estava ali, ajoelhada. Em sua mão direita segurava um ramalhete cujas rosas estavam tão belas e impecáveis, aparentando que foram cuidadosamente postas e embrulhadas, e postas de uma maneira aonde avistava-se onze rosas, sendo dez rosas vermelhas e lá no centro uma única e destacada rosa negra. Então aquele pálido ser, estava colocando-as, lenta e cuidadosamente, sob o solo gélido e cheio de vida, enquanto os olhos continuavam a fitar aquele tão visto e conhecido lápide, falando sutilmente o que a boca não conseguia expressar.

Um homem bastante alto e franzino, de uma pele pálida e cabelos de fios lisos e médios tão brancos e mal penteados que estavam bagunçados e aparentavam que ele não cortava tinha alguns meses. O entorno de seus olhos possuía algumas marcas tingidas de coloração vermelha que destacavam um pouco seus pequenos olhos esverdeados. Já suas vestes apenas demonstravam que aquele homem era um ninja de Uzushiogakure no Sato, pois estava trajando uma blusa negra, junto de calções negros, uma bandana de Uzushiogakure no Sato em sua testa, e um colete acinzentado que possuía como detalhe um pequeno símbolo do clã Hyuuga nas costas do colete.

Tal homem que encarava aquela lápide, gentilmente a acariciou enquanto conferia se ela estava limpa como tinha deixado, e se levantou. Lentamente foi indo embora, iria para o grande portão, mas não antes de realmente deixar aquele local, olhou novamente para a lápide uma última vez, dando o seu adeus.



“Aquele que amamos não se ausenta,
se traduz em eterna saudade."
"Hyuuga Yuki”.


* * *


O que seria o sucesso? Talvez fosse obter um êxito, algum acontecimento favorável, ou até obter consequência positiva. Sucesso é uma palavra que sempre remete a pensamentos positivos, e mesmo tendo inúmeros significados, nunca se coloca sucesso como sinônimo de fracasso, mas existem algumas vezes que o fracasso consegue ser melhor do que o sucesso. Quantas e quantas pessoas perambulavam pelos quatro cantos do mundo procurando algum sentido, algum sucesso, algum sonho? Quantos ninjas vagavam em difíceis missões, enfrentado adversidades além do imaginado, apenas para obter o sucesso? Existem casos em que se deve olhar para o que fora renunciado, para depois julgar o sucesso obtido.

Naquela gélida noite de Uzushiogakure no Sato, a névoa não apenas estava para deixar os cidadãos em suas casas, também estava para deixar um recado para um gentil habitante de sua cidade. Não se sabe quando, mas daquela vez não fora um mensageiro que trouxera aquela mensagem, nem mesmo um carteiro, e sim aquele animal que estava bem ali deitado na janela olhando com seus penetrantes olhos azuis vesgos para a menina protetora de cabelos curtos.

Um gato siamês, de pelos acinzentados e patas, focinho e rabo de coloração marrom-escura. Ele olhava fixamente para a menina, parecendo que ela era whiskas sachê, só que nem era isso. Ele estava com uma bolsa pequenina em suas costas, que continha um pergaminho escrito por alguém que possuía uma letra cursiva tão bonita, que seria reprovado em medicina caso tentasse só pela letra, caso ela pegasse, veria que tal pergaminho teria uma mensagem direcionada a ela.



“Cara Jung Yukiko,

Venha urgentemente. Isso é uma missão de extrema importância! Se direcione até o Portão Norte, e ande reto até me encontrar!

Son.”


A vila estava quase deserta, apenas um ou outro cidadão que andava em passos rápidos para sua casa para se proteger do frio. Dos portões ninguém estava chegando ou saindo, mas a vigilância estava no mesmo nível de sempre. A jovem de cabelos azuis não teria uma caminhada difícil mesmo com a densa névoa, pois a trilha que existia no Portão Norte era bastante simples, com uma relva baixa com muitas e muitas rosas.

Um quilômetro depois daria para enxergar as costas de uma figura que estava em cima de uma grande rocha. Era um homem, alto, e magro que tinha cabelos brancos de fios lisos médios, mas estavam mal penteados e tão bagunçados. Vestindo indumentárias negras e por cima um colete acinzentado com um pequeno símbolo do clã Hyuuga no meio das costas do colete. Ela notaria facilmente que ele estava esperando por alguém, e veria marcas vermelhas no contorno dos olhos, que eram de íris pequenas e esverdeadas. Sua bandana? Bom, não estava na testa, curiosamente estava na sua mão.


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Lollipoppy
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Convidado
Convidado
Uma fria noite de inverno caia pela vila, poucas pessoas se arriscavam a sequer ficar pelas ruas, Yukiko seria uma delas, apesar de gostar de ficar pelo telhado de sua casa vendo o dia passar, apenas estaria abrigada em seu quarto, ao invés da luz forte que podia lhe iluminar, preferiu usar uma simples luz da vela para sentada em sua cama ler alguns de seus romances preferidos, não tinha expectativa de fazer qualquer trabalho naquela noite, pelo contrário, em breve iria dormir. Estranhamente um gato siamês a observava de sua janela, seu olhar era fixo e estranhou um pouco a garota, ela não queria deixar um animal indefeso na fria noite e estava pronta para pega-lo, até que viu a bolsa em suas costas. “O que diabos é isso?”. Rapidamente abriu sua janela e confiscou a bolsinha, nela havia um pergaminho e uma solicitação urgente de sua presença para uma missão de extrema importância, solicitada por um homem ou mulher chamado Son.
-AH, MERDA
A voz da chunin ecoou e ela logo pegou sua roupa usada em missões, sua bandana colocou em seu braço, pegou sua bolsa ninja e guardou seu leque em suas costas como sempre faz e por fim se despediu do gato o levando até longe de sua casa, após trancar tudo direitinho correu até o portão norte de sua vila. “Não sei o que diabos está acontecendo, mas preciso ser rápida”. A Hyuga já havia sido chamado para uma missão de urgência, ocorreu quando seu kage e superiores estavam protegendo a vila numa batalha, mas ainda era difícil manter a calma em pedidos urgentes. Mesmo bem eufórica percebeu belas rosas fazendo sua trilha até o local marcado, com certeza alguém já lhe esperava no local, apesar de seu foco seu outro, reparou que as rosas eram extremamente belas, num melhor momento poderia aprecia-las ainda mais. Após um tempo caminhando logo chegaria ao portão, de primeira já iria reparar um rapaz em cima de uma rocha, sua aparência era peculiar e parecia esperar alguém, o que mais lhe chamaria atenção seria o colete com um símbolo de seu clã. Isso o faria alguém confiável? Não necessariamente, mas com certeza intrigaria a garota.
-Son? Você me solicitou aqui?
Sua voz sairia com alguma insegurança, porém seria alta o bastante para que o homem lhe ouvisse, após fechar a boca recuaria um pouco e apenas esperaria a resposta do indivíduo de aparência peculiar


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Chūnin
[Graduação] — A Rosa Negra URkFDZ9
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Narrador: Lollipoppy

Novas Sementes

@Jung Yukiko

Música

A névoa espessa era cortada por aquela luz esverdeada mais uma vez. Um longo e gentil verde que passava por entre a névoa avante em um ritmo acelerado. Era algo emergente, não tão conhecido, mas aquela névoa já estava se habituando tinha um tempo que acabara sendo algo até que usual. Rápido, veloz e silencioso até que parou de frente a uma rocha tão comum, porém, sabia que tinha algo ali.

— Son? Você me solicitou aqui?

Ele perguntou, com bastante insegurança olhando para as rochas, e esperava uma resposta, mas apenas percebera o som de passos se arrastando por cima da grande pedra e o barulho do vento que cortava alguém que estava ali. Ele recuou um pouco, ainda esperando pela resposta, entretanto, fora a figura que avançou rapidamente até que parou bem à sua frente.

— Eisen... Oba... O tão famoso Red Vision de Uzushiogakure no Sato. — Aquela voz então citara seu nome, mas porque Son estava falando daquela maneira? Uma maneira tão formal e uma voz tão séria e que... Continha um pouco de... Medo? — Sim solicitei!

Aquele homem, Son, um homem bastante alto e franzino da pele tão pálida e cabelos de fios lisos e curtos tão brancos e tão bem penteados que exalavam um cheiro de calmaria. O entorno de seus olhos possuía marcas tingidas de vermelho que destacavam seus olhos esverdeados, e suas vestes impecáveis! Oh, como eram impecáveis, trajado de uma blusa negra e calções negros, com um colete acinzentado que continha somente um pequenino símbolo de Uzushiogakure no sato nas costas, e uma bandana na testa. Tal homem, sem ao menos explicar o motivo, apenas retirou do bolso uma outra bandana da vila e, sem nenhum motivo aparente, amarrou-a no braço de Eisen oba, para o seu espanto do mesmo.

— Son???

Oba não entendia os motivos, nem o porquê, mas apenas Son que olhava para aquela bandana com olhos orgulhosos, receosos e felizes. Fora então que o ninja se afastara de Oba e o fitou por longos e silenciosos segundos. Son via um jovem de aparência andrógina, tão bela e suave se baixa estatura e composição fina e bem detalhada que parecia que Deus tinha feito pacientemente e cuidadosamente. Branca... Tão branca como a névoa, que era... Linda... Trajada por roupas simples e confortáveis que envolviam todo seu corpo, e uma manta, da mesma cor e tecido, que envolvia tudo, e uma bandana de Uzushiogakure no Sato em sua testa. Seu rosto era tão afilado, sem cicatrizes e tinha olhos tão penetrantes... Tão suaves, de íris esverdeadas que acalmavam todos apenas de olhar. Já os cabelos... Oh, que cabelos... Tão finos, tão lisos, tão perfeitos... Longos, que chegavam até o chão, mas muito bem tratados, pareciam serem feitos por Deus, e tão... Verdes e brilhosos, que chamavam a atenção de longe. O que Son via era um ser lindo, elegante... Seria um ser perfeito?

— Fizera tanto tempo que você virou Chūnin, que fico bastante feliz! Você é como uma flor, Oba, uma flor que deverá ser bem cuidada e bem tratada, para chegar um momento que desabroche. Cada dia que passa, cada mês que passa, cada missão que passa, você deve sentir que esse momento está ficando mais próximo. E eis aqui o motivo pelo o qual você está aqui! — Dizia retirando um pergaminho de um dos bolsos do colete. — Infelizmente, você não poderá ver o conteúdo da missão, pois ela é diferente das missões anteriores que fizera. Existem algumas regras, e se lembre bem delas! — O ninja de colete então colocou o pergaminho em um dos bolsos do calção. — Primeiro, todos os detalhes que saberá, serão dados por mim, antes da missão se iniciar! Segundo, sua missão só será concluída com sucesso, caso no final da missão você esteja trajado com essa bandana que fora colocada em seu braço e com o colete que irá receber! Terceiro, você deixará atualmente seu cargo de Chūnin e irá começar essa missão como um Tokubetsu Jōnin. Entretanto, caso falhe nessa missão, você irá retornar ao seu cargo de Chūnin! Quarto, assim que iniciarmos, você será o líder! Alguma dúvida? — Son terminava os seus detalhes e retirava aquele colete que estava utilizando e entregara para Oba.

— Então eu posso retirar essa minha bandana da minha testa? — Oba perguntou sem entender, porque teria que utilizar duas bandanas?

— Não! — E a missão começou.


* * *


Música

A jovem chūnin eufórica então com insegurança lançara aos ventos a sua pergunta, e obtivera como resposta a imagem do homem se virando, para a observar em cima daquela grande rocha. Era curioso, aqueles olhos melancólicos estavam tão tristonhos, mas não deram tempo de quaisquer reações, pois com um salto ele avançou rapidamente parando a centímetros da garota.

— Jung... Yukiko... — Lentamente ele começara a falar. — Minha querida Yukiko... Minha querida... Yukiko... — Sua voz tinha uma entonação como se estivesse bastante deprimida, e mesmo sendo alguém desconhecido, esse desconhecido parecia conhecer a menina, ou tratava como se conhecesse.

O que era tudo aquilo? Aquela reação toda, era tão exagerada, mas a forma que fora feita não parecia que ele queria algo da menininha dos cabelos curtos. O homem então pegou mais firme aquela bandana de Uzushiogakure no Sato que tinha em sua mão e, estranhamente e sem motivos aparentes, amarrou tal bandana no braço direito da benevolente ninja. Ela poderia gostar? Sim! Poderia desgostar? Sim! Independente da reação de Jung, o homem apenas colocara. Em seguida, fora a vez dele de se afastar alguns passos, e com aquele seu olhar penoso até demais, começar a fitar a frágil garota. Olhando sua grande cicatriz, e sua marca em sua testa. A menina poderia ter várias reações possíveis, mas o que os olhos de Son viam coisas que talvez ela não pudesse entender.

— Sim sou Son, e você é a jovem Chūnin de Uzushiogakure no Sato, Jung Yukiko... Aquela que quando nossa vila estivera em guerra com uma vila vizinha fora nomeada à mão pelo nosso querido Sandaime Mizukage, o grande Uzumaki Squall, para uma batalha de vida ou morte, e conseguiu com sucesso finalizar essa missão e trazer a paz! — Ele então citara um dos grandes feitos daquela menina, que era jovem, emergente e não tão conhecida, mas que aquela névoa já estava começando a se habituar a um tempo com a presença e o calor que Jung emitia ao longo de sua vida, e que estava ficando tão usual a sua presença. — Você é como uma flor, Jung... Uma flor que deverá ser bem cuidada e bem tratada, para chegar o momento que... — Ele começara a falar, mas dava algumas pausas como se parecesse que tinha receio de algo. — O momento que desabroche. Cada missão que passa e ao longo do tempo, é notório sua evolução... E você sente que uma hora, você irá desabrochar! E eis aqui... O motivo pelo qual está aqui... — Ele então receosamente, e com tanto medo de algo, colocara a mão em um dos bolsos do colete e depois de alguns segundos tirou um pergaminho. Sua demora fora tão longa. O que tinha nisso tudo? — Infelizmente, você não poderá ver o conteúdo dessa missão, pois... — Ele parou, ele tinha medo de algo. — Pois ela é diferente de das missões anteriores que fez! E antes de começar existem algumas regras, se lembre muito bem delas!

O homem então começou a abrir o zíper do seu colete. E respirava profundamente, tentando se acalmar. Ele guardou em um dos bolsos do seu calção negro o pergaminho, e direcionou seu olhar para a menina das duas bandanas.

— Primeiro! Todos os detalhes que saberá, serão dados por mim, antes da missão se iniciar! — Ele, então, em um tom triste, mas sério, começou a falar. — Segundo! Sua missão só será concluída com sucesso, caso no final da missão você esteja trajada com ambas as bandanas que possui atualmente nos respectivos lugares iniciais, e com o colete que irá receber! Terceiro! Você será instantaneamente promovida para Tokubetsu Jōnin no início da missão e fará essa missão com tal cargo, mas caso falhe ao final, você retornará ao seu cargo de Chūnin! E por último, antes de dar todos os detalhes da missão... Enfim... Quarto! Assim que iniciarmos você será a líder encarregada! Alguma dúvida sobre as regras?

Eram muitas informações e muitas regras, mesmo não tendo dado nenhum detalhe sobre a missão em si. O homem retirara o seu colete e, com as mãos estendidas segurando-o, esperava que a chūnin pegasse e vestisse para só depois dar de fato os detalhes da missão. Era um colete de tamanho médio, aparentemente muito bem cuidado e cheirava a... Tranquilidade? Era um cheiro diferente que não dava para saber qual fragrância era, mas acalmava. O homem esperaria as dúvidas e o que fosse que a menina falasse, para depois simplesmente olhar em seus olhos e finalmente dizer o que era a missão.

— Uzushiogakure no Sato foi reportada que ao final dessa tarde, a jōnin Aijō Ishi foi raptada por Nukenins. — Sentindo um receio da reação da menina, ele pausou rapidamente e voltou a falar. — Isso foi confirmado, mas infelizmente não temos tantas informações de quantos são, nem o que querem com isso. Não sabemos aonde estão atualmente, mas fomos informados da possível região do paradeiro desses Nukenins. — Ele fitou o Norte, e voltou a fitar a menina. — É duas horas de viagem, ao norte! Finalizando... Por motivos da ausência do Sandaime Mizukage, temos que ser precisos e bem efetivos! Não podemos vacilar e trazer Aijō Ishi viva para a vila, pois ela é uma das ninjas médicas de maior referência e seria uma perca tremenda! — Ele pausou novamente, e olhou seriamente com seus olhos tristes. — Uma missão de resgate! Posso dar como missão iniciada, não é?!

Com seu olhar melancólico, ele lançou sua pergunta final, esperando a resposta da mais nova Tokubetsu Jōnin.

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Lollipoppy
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O homem quase que instantaneamente virou-se para a garota e se aproximou dela, sua triste expressão a deixava um tanto receosa, quase sem palavras, queria falar algo, porém foi interrompida antes mesmo de abrir a boca. O rapaz falava coisas estranhas, a chamava de querida e mostrava um certo... Carinho, talvez? Era difícil para ela explicar, mas a garota se encontraria num impasse entre confiar ou não naquele indivíduo. Sequer reclamou da bandana colocada em seu braço direito, apenas seguiu ouvindo e tentando entender as ações daquele homem. Mais uma vez tentou achar forças para falar, porém não conseguia, apenas focou-se nas regras que lhe foram informadas, apesar de muitas não eram difíceis, o mais estranho foi não possuir informações sobre a missão.
-Senhor... Son... Uma missão assim não é comum, normalmente me informam bem sobre as missões e me dão um pergaminho, mas... Acho que aceito mesmo assim.
Tudo era estranho, ainda mais pela graduação repentina, Yukiko sequer pensava em virar toku por enquanto, mas se sentia lisonjeada pela confiança, embora não conseguisse demonstrar, a única coisa em sua cabeça eram duvidas sobre aquele estranho encontro. Mais uma vez Son continuou a falar, dessa vez explicando a situação, enfim a Hyuga soube qual era sua missão e seus olhos cresceram ao receber tantas informações. “Salvar uma Jounin? Eu não esperava nunca algo assim... Irei precisar ser cuidadosa”. Apesar de mais intrigas em sua mente esperou enfim o misterioso ninja terminar tudo para enfim reagir ao que lhe foi apresentado. A primeira coisa que fez foi pegar aquele colete e vestir o mesmo, sua mente estava tão ocupada que mal o percebeu na mão de quem lhe passou a missão, o cheiro era estranhamente agradável, dava vontade de nunca tirar novamente. Em seguida respirou fundo e respondeu firmemente
-Sim, essa missão acaba de iniciar! Porém, tenho uma dúvida... Líder, correto? Então irei participar com outros shinobis? Não vejo ninguém por aqui, irei encontra-los no meio do caminho?- Fez uma breve pausa e antes que tivesse sua resposta voltou a falar -Ah, não se preocupe com quantidade, eu sou boa em enfrentar vários de uma vez só, digamos que eu tenho métodos de fazer isso- Enquanto falava era possível ver sua mão acariciando seu leque que ficava guardado com cuidado em suas costas, não era difícil entender que aquela arma a ajudava nesse tipo de combate.
Ao fim da resposta de Son, a mais nova tokubetsu iria avançar na direção que lhe foi informado o paradeiro de quem deveria salvar, mais uma missão onde envolvia salvar alguém, desse jeito logo se tornaria uma espécie de salvadora. Como o caminho era um pouco longo e podia ser perigoso ativou sem receio seu Byakugan para que evitasse ser pega de surpresa. A missão enfim havia começado e não tinha mínima vontade de falhar.

Considerações:


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O Pedido das Rosas

@Jung Yukiko

Música

A visão estava um pouco turva, algumas formas já não eram tão reconhecíveis assim, e as vozes pareciam cada vez mais estarem fracas... Entretanto, mesmo fracas, ainda eram reconhecíveis os autores daquelas vozes, era impossível não se lembrar.

— SON-SENSEI, VAI FICAR TUDO BEM! — Uma voz feminina era escutada, bem ali próximo de seu rosto, a sua feição estava bagunçada, mas o homem conseguia se lembrar daquele rosto moreno de olhos tão gentis e que continha um dos sorrisos mais bonitos da vila.

— O QUE FAREMOS OBA?! DESISTIMOS?! — A segunda voz falava, era masculina, mais alto e mais forte que a primeira, e estava mais longe, estava preocupada e nervosa, mas o homem não conseguia ver aonde o dono da voz estrava.

Choros e lamentos pairavam pelo ar. Até que mesmo com a visão turvada, e aquilo parecendo ser seus últimos momentos, tal homem conseguira se levantar, fazendo as três vozes cessarem, e passos de duas pessoas se aproximarem.


— Chino... Mei... Tomokazu... Dewa... e Eisen... Oba... — E segurando os punhos o homem ficara em pé, para a surpresa de todos conscientes daquele local.

— SENSEI — A voz de Dewa parecia não acreditar no que estava presenciando. — VOCÊ NÃO...

— Vocês fizeram um... Ótimo trabalho. — E parecendo ganhar forças, o homem começou a ter sua vista aos poucos normalizada. — Voltem para...

— Não! — A terceira e famosa voz então ecoara firmemente, com um olhar firme, autoritário e gentil. — Você não compreende a situação! São muitos inimigos, olhe seu estado! Olhe o estado dela! — Ele apontava para um corpo de uma mulher de cabelos longos azulados que estava desmaiado, mas o sangue ainda fluía por seu corpo e saída do seu corpo ficando a cada minuto mais próximo da morte. — O único que consegue salvar ela, é você! Assim como os únicos que conseguem derrotar os inimigos, somos nós! PELO BEM DE TODOS, VÁ! VÁ E DEIXE A GENTE! QUANDO A GENTE ACABAR, NOS ENCONTRAREMOS EM UZU! CONFIE NA GENTE! SON SENSEI!

Normalmente, ele negaria aquilo, pois ele que era o líder, mas aquela voz tinha razão. Só tinha uma pessoa que poderia salvá-la, aquela preciosa mulher. Mesmo assim, a missão viria em prioridade, mas aquele olhar tão confiante, tão perfeito, como se soubesse do sucesso que teriam, Son que ficara tantos anos cuidando daqueles três, da mais nova e forte safra da vila, deveria confiar neles, pelo menos uma vez. Não é mesmo, Oba?

O homem andara em direção aquele corpo, daquela mulher e fechara o zíper do colete dela, que estava aberto. A pegou em seus braços, e reunindo forças, se virou vendo uma última e clara vez aquele trio.

Na esquerda tinha Chino Mei, uma adolescente de 17 anos, de grandes e longos cabelos rosados tão chamativos, assim como sua grande cicatriz que tinha em seu rosto, que contrastavam com seu belo sorriso. Uma mulher alta, de um corpo definido, com uma bunda e peitos para lá de sensuais, mas tinha em sua determinação de ser um dos maiores espadachins da névoa e em sua boca suja, como grandes características. E tendo a sua cicatriz como o pilar de um apelido bastante conhecido: Chino Mei, a cicatriz.

Na direita estava o tão desastrado Tomokazu Dewa. O mais velho dos três, tinha 19 anos, e era um moreno alto dos cabelos achocolatados. Não sabia se portar, não sabia comunicar com os outros normalmente, mas tinha um grande coração. E tinha fama por suas defesas, sendo muito conhecido como Tomokazu Dewa, a grande muralha.

Já no centro, tinha aquele menino dos longos cabelos esverdeados que se portava como líder do grupo: Eisen Oba. Chamado por alguns de Red Vision de Uzushiogakure no Sato, o que para primeira vista era completamente estranho, afinal ele tinha olhos e cabelos esverdeados, e era completamente cego, mas em suas vinte marionetes ruivas de túnicas avermelhadas ele conseguia ser capaz de fazer e até de enxergar o inimaginável.

O sorriso determinado de Mei, o gentil olhar de Dewa, e a confiante postura de Oba. O que Son tinha que fazer, era estar à altura deles, e salvá-la.


— Boa sorte, Mei-shoujo, Dewa-shōnen e Oba-shōnen! — deu seu adeus.


* * *

Música

Uma missão de resgate, sem muitas informações. Uma graduação inédita e sem nenhum motivo aparente, e também sem muitas informações. Eram tantas coisas que a menina poderia perguntar, tantas dúvidas, tantos detalhes, tantas ações, era tanto “tanto” que quando menos percebera aquele homem, autointitulado Son, olhava para a mais nova Tokubetsu Jōnin esperando por uma resposta, seus olhos melancólicos a fitavam como se esperassem apenas uma resposta em específico, e assim quando ela começara a dar sua resposta, a expressão do homem nitidamente ficara a mesma, mas uma lágrima suavemente caía, sem nenhum motivo aparente.

Em nenhum momento ela reclamara ou negara algo, apenas aceitava. E sua missão iniciava, mas tinha ainda uma grande dúvida no ar: se ela era líder e não tinha mais ninguém ali, porque ele intitulara ela como líder?! A menina dos cabelos azulados questionara isso, e dera um comentário sobre a quantidade de inimigos tão otimista, e tão cheio de esperança, que pela primeira vez ela conseguira tirar, daquela face de olhos melancólicos, um sorriso. Um sorriso que não combinava nenhum pouco com aqueles olhos que cada vez mais pareciam tristes. E, de todas as respostas que poderia cogitar em obter, o que ela recebera fora um... Abraço?

Estranho, e completamente fora do comum. Inesperado. Qual seria a palavra correta para essa situação?! Não sei. O homem fortemente abraçava a menina dos cabelos curtos, foram poucos segundos, mas para alguém poderia ser uma eternidade.
— Boa sorte, Jung-shoujo! — Son falara baixo, mas em bom som para a menina escutar. Shoujo? Sim, fora essa precisamente essa palavra dita, porque, não se sabia, e não teve tempo de perguntar. Do mesmo jeito rápido que o abraço começara, ele terminara, com o homem agora com toda sua feição novamente triste, como se quisesse dizer algo, e disse. — Sua equipe já está aqui nesse local, e tenho certeza que consegue ver e entender de quem é líder. — Uma resposta nada direta, mas facilmente entendível.

— Duas horas ao norte estará Gurētoabisu! — Olhou para o norte novamente, o que fosse Gurētoabisu ou o que era, não importa qual seja a pergunta, ela uma palavra que nunca se tinha ouvido falar. — Ikou!

Como seria a viagem? Tranquila inicialmente. Aquela fria e tão espessa névoa ainda era presente, o solo tinha uma trilha inicialmente e ambos os lados era possível notar uma relva baixa com alguns pequenos animais e várias flores e vaga-lumes. Pessoas? Não, apenas a menina com o colete que cheirava a calmaria e o tristonho homem de cabelos brancos que estava logo atrás, e que em momento nenhum aparentava ter um pingo de suor em seu rosto. O Byakugan fora bastante útil, principalmente para enxergar os próximos passos que viriam. Deixando as alterações do terreno simples, e tendo uma visão privilegiada sob a névoa.

Até que depois de duas horas, a viagem continuava, mas era notável que a névoa começava a ficar ainda mais forte. Aquela trilha existente, fazia meia hora que tinha deixado de existir, sendo que aquela relva aos poucos começava a desaparecer, até o ponto que tinha desaparecido por completo, e o que restava era um solo pobre de vida, apenas composto por rochas e um chão tão seco e rachado, que parecia que nunca tinha visto chuva em sua vida. O tempo passava e nada. Duas horas e meia e nada. Até que... Ambos ainda estavam vagando e vagando, mas seus olhos notaram algo que começava a ser diferente: uma montanha, uma imensa montanha envolta por neve e névoa, e quanto mais aproximava os olhos na montanha, era possível observar coisas peculiares: uma escadaria e um portão.

Era uma escadaria de cento e cinquenta metros de largura, sendo que era composta por três mil trezentos e trinta e três degraus, sendo todos milimetricamente calculados e tendo quinze centímetros de altura, e uma profundidade de um metro – sendo a profundidade a parte a ser pisada. Eram todos compostos por pedras, sendo que estavam cheios de areia e poeira, e alguns degraus estavam aparentemente degastados por erosão. Essa escadaria, trabalhada na rocha, fazia com que quanto mais subisse, mais longe do nível do mar estaria. Chegando até a marca de quinhentos metros de altitude.

Essa escadaria levaria até onde teria duas gigantes portas que compunham um colossal portão de ouro maciço repleto de detalhes muito bem esculpidos que mostravam imagens de figuras humanoides, só que, com uma coroa na cabeça, e lá em cima, bem lá em cima, acima do topo da porta tinha em detalhes uma palavra que era tão desconhecida, mas a menina poderia se lembrar. No ouro tinha: “Bem-vindo a Gurētoabisu, se for amigo diga olá!”.

Essa colossal porta possuía cem metros de altura, e cada porta tinha o comprimento de vinte e cinco metros, dando um comprimento total de cinquenta metros. Ela estava aberta, e era notório o que poderia ser visto: um salão, um gigantesco salão que tinha uma extensão imensa. Eram, das grandes portas, dois quilômetros para a parede da direita, dois quilômetros para a parede da esquerda, dez quilômetros até o teto e cinco quilômetros até a parede oposta na entrada. Ele tinha vários pilares cilíndricos gigantescos que estavam dispostos em cinco fileiras, cada uma contendo cinquenta metros, o que totalizava noventa e nove pilares por fileira, e sustentavam podo aquele colossal salão. Cada pilar possuía na altura dos dez metros, quatro tochas, todas acessas, que deixavam aquele salão sem janelas com um pouco de luminosidade.

Era tudo magnífico, entretanto, tinha uma coisa que o seu Byakugan veria em especial. Lá no centro desse colossal salão dourado, estava um gigantesco trono de trinta metros de altura, todo feito de ouro, um tecido vermelho no banco e tinha detalhes lindos de várias pedras que Jung nunca conseguira ver alguma vez na vida de tão raras que era. Só que... Uma figura estava sentada em tal trono.

Era uma figura feminina. Uma mulher já madura, com aparência de ter trinta e cinco anos, ou um pouco mais, mas seus negros cabelos mostravam que ainda não tinha envelhecido o bastante. Mesmo o Byakugan não dando a precisão milimétrica de sua altura, seu corpo até que combinava com aquele salão, ela era altíssima, talvez tivesse por baixo, um metro e noventa centímetros, e além de alta, possuía bastante curvas, tendo uma bunda que se destacava bastante e seios para lá de bastante fartos. Era um corpão, que ganhava bastante destaque, e duplo, por causa de suas roupas. Ela se vestia a tão famosa roupa que toda freira utiliza, um hábito que era uma túnica lisa negra, com alguns detalhes brancos, túnica a qual estranhamente ia apenas até a metade das coxas, e suas pernas todas estavam vestidas por uma meia-calça negra tendendo ao transparente. Seu rosto, de pele clara, com olhos amendoados, tinha uma grande touca como um detalhe.

Aquela mulher estava sentada no trono, com uma grande espada de mais de cento e oitenta centímetros de comprimento, que estava embainhada próximo a sua mão esquerda. Amiga ou não, era totalmente desconhecida, essa mulher apenas olhava em direção às grandes portas. E... teve um detalhe em sua descrição que deixei para o final, mas é de suma importância... Sua touca possuía um hitai-ate, que mostrava claramente o símbolo de Iwagakure no Sato, só que, estava entalhado um longo risco horizontal sobre o símbolo.


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A resposta de Yukiko foi... Correta? Não se sabe ao certo, o tal Son sorriu ao ouvi-la, porém sua expressão ainda se mantivera triste e um forte abraço ele deu na garota.
-Ei... Eu... Ainda sou muito jovem, sabe? Mas obrigada...
Ele logo a largou e enfim explicou sobre ser a missão, mais especificamente sobre ser a “líder”, ainda era tudo muito subjetivo e estranho, mas dava pra entender os pontos principais do que deveria fazer. Uma palavra estranha foi pronunciada, a toku apenas supôs que era um local, algo que nunca havia sido citado em suas aulas de academia ou treinos com seu próprio clã, de qualquer forma parecia ser onde ela deveria ir.
A viagem logo começou a foi bastante tranquila, nenhuma ameaça como bandido ou algo assim, apenas Yukiko e aquele estranho homem que acabara de conhecer. “Não esperava que ele viesse comigo, mas talvez ele seja útil, se pôde me promover deve ter algum poder, eu estou... Segura? Ainda assim acho melhor manter-me atenta, já fui traída antes e não vou deixar acontecer de novo”. A mudança de terreno pegou a menina desprevenida, o local mal parecia ainda ser Uzu, a névoa era forte, mas aquele solo não era normal e o mais impressionante, seu Byakugan já avistava uma grande montanha com portões e principalmente um salão dourado, num dos portões continha aquele estranho nome, provavelmente era o local onde deveriam ir. Um pouco receosa se virou para o rapaz de nome Son
-Aquele distante montanha... É onde devemos ir? Eu consigo ver aquele nome estranho que você citou e alguém lá dentro. É uma mulher
A garota começou a pensar um pouquinho, na toca da mulher possuía uma marca de alguma vila, não lembrava bem qual, porém lembrou-se de ver em suas aulas de academia.
-Ela parece ser da vila... Da rocha? Não, isso não soa bem... Da montanha? Pedra? Algo assim! E possui um risco... Isso não é coisa de renegado? Son, o que diabos é aquele local? É ali onde iremos salvar a tal shinobi médica?
A Hyuga nunca se sentiu com tantas dúvidas em sua mente, aquela mulher parecia imponente e uma pessoa poderosa, anteriormente o rapaz citou que seus liderados estariam aí, mas um renegado? Algo parecia errado. Dependendo da resposta de Son a shinobi seguiria o caminho normalmente e subiria aquela montanha, ao chegar no portão diria o óbvio
-Olá, eu sou uma amiga...
A tensão tomaria conta de seu peito e esperaria para ver o que daria sua atitude ousada. Caso Son informasse que aquela mulher é uma inimiga, obviamente evitaria avançar tão afrontosamente e pensaria num plano de ataque sigiloso. Não conseguir ler a situação intimidava a kunoichi e por isso não desejava tomar nenhuma ação burra que levasse a missão ao fracasso

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A Rosa E o Beija-flor

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Música

Aquela pacífica e tranquila viagem estava silenciosa até demais. Tinha uma gritante mudança de relevo e vegetação, mas estava tudo tão silencioso quanto a névoa, apenas barulhos corporais da menina que apareciam durante a movimentação de seu corpo, mas Son era tão quieto quanto aquela névoa. De fato, ele era silencioso até demais, nem seus passos, nem sua respiração eram audíveis, e até quando a menininha começou a dizer o que avistava ele não esboçava nenhum som, e nenhuma reação de espanto.

Uma grandíssima montanha distante, Jung questionara se aquele de fato era o caminho, e estranhamente o complemente de sua pergunta tinha a resposta, o qual Son não ligara e nem fazia tanta questão de responder, mas o final de sua fala, finalmente fez com que seus olhos que estavam tristonhos, começassem a esboçar dúvida. Jung questionara se aquele de fato era o caminho, sendo que estranhamente o complemento de sua pergunta já dava sua resposta, mas a parte final de sua fala, fez com que seus olhos que eram tristonhos começassem a esboçar dúvida. Até que a menina de cabelos curtos começara a não ter certeza no que estava falando... O homem não tinha certeza se ela falava sobre Gakegakure no Sato ou se era Iwagakure no Sato, mas o risco, sim, disso ele tinha certeza. A menina parecia estar confusa, e por poucas informações aparentava não confiar tanto assim naquele que era liderado por ela, questionou se ali era de fato o local certo, mesmo ela lendo o mesmo nome, porém, não tinha menor ideia de onde iria pisar os pés.


— A maior vila de Mizu no Kuni, a gigantesca mina de Gurētoabisu. Fundada a séculos atrás, por um povo nômade de Kaminari no Kuni. — Depois de horas, a boca do homem começara a falar, mas sua voz estava ainda cansada, pelo excesso de tempo que ficou sem ser estimulada. — Eles vieram para cá e encontraram essa imensa montanha, e uma incalculável riqueza dentro dela. E começaram a escavar, fundando Gurētoabisu, e quanto mais escavavam mais riquezas encontravam... Só que a ganância deles era insaciável, até que no auge dessa vila, a ganância deles cavaram a morte de Gurētoabisu... — Ele então fitou a grande escadaria. — Não fora apenas ouro que encontraram, também metais pesados que acabam envenenando e matando quem for muito fundo... E dizem boatos que eles escavaram tanto até encontrarem... — Ele então olhou para a menina. — Apenas lendas, hoje em dia ninguém ousa pisar nisso, nem podem afinal, seja por lei, ou por segurança, quem fica lá morre... Enfim, o que você tem que fazer deve estar lá dentro, só espero que não cheguemos tarde e que não esteja tão fundo... Cuidado, tome cuidado. — No final ele alertou, e deu ênfase no alerta.

Eram tantas informações daquela vila tão desconhecida, mas de fato, era lá. Ambos subiram a escadaria e depois de tantos e tantos degraus acabaram chegando na colossal entrada, que tinha grafado nas paredes, acima das portas: “Bem-vindo a Gurētoabisu, se for amigo diga olá!”. Uma frase bem sugestiva, de fato, a menina estava em um terreno desconhecido, e a dois quilômetros e meio, estava um trono com uma figura que deveria ser um renegado. Era tão sugestivo, era tão óbvio, que a menina apenas respondeu o óbvio, para estranhamento de Son.

Aquele ambiente completamente fechado, cheio de pilares de ouro, tendo o teto de ouro, piso de ouro, e paredes de ouro, era um ambiente propício para um fenômeno que a menina de visão aguçada não conseguiria ver, mas ouvir. Ela não gritou, apenas deu uma gentil fala baixa que fez com que o som entrasse no saguão, e começasse a refletir por entre os pilares e as paredes, chegando a todos os cantos daquele colossal cômodo, inclusive até o centro.


Olá, eu sou uma amiga.


Olá, eu sou uma amiga.


Olá, eu sou uma amiga.


Olá, eu sou uma amiga.


Os ecos não eram altos, eram mais baixos que sua voz, mas certamente aquela mulher teria escutado, e não era achismo, a adolescente de cabelos curtos estava vendo com seus próprios olhos. Medo do que ocorreria? Sim, muitos teriam, e se perguntariam o que ocorreria a seguir.

A mulher que estava sentada no gingantíssimo trono, já olhava em direção a entrada, porém, com esse barulho a sua atenção mais que dobrou, entretanto, seu semblante que estava desanimado, mudou para... Um semblante feliz?


— Olá! — Então uma resposta viria do centro, também com ecos. Era uma voz doce, e bastante amistosa. — Um amigo sempre é bem-vindo, por favor, entre! — A voz fazia um convite.

A dona da voz estava dois quilômetros e meio, porém, por causa do Byakugan, Jung estava vendo alguns detalhes desimportantes, alguns pervertidos, e alguns até importantes, dependia muito do seu foco. A mulher era bastante grande, se antes pensava que tinha um metro e noventa, agora parecia que a métrica estava próxima de dois metros, e o corpo daquela mulher era realmente volumoso, mas bem duro e encorpado. Quanto mais corpo mais difícil de ser sexy e mais trabalho, porém, aquela mulher realmente tinha um corpão. Enfim, ela avistava, só pela posição que a mulher estava sentada no trono, sendo uma posição aonde as pernas estavam cruzadas e mão esquerda posta no joelho, que aquela freira estava impondo uma certa autoridade. Entretanto, mesmo impondo isso, seu corpo estava relaxado até demais, seu corpo em momento nenhum tinha se aproximado da espada, e ela claramente estava feliz. Além disso, estava vendo que dois quilômetros e meio depois, estava uma porta, idêntica a da entrada, com mesmo formato, composição, e também estava aberto, só que... Ela estava vendo uma escadaria sem fim, e totalmente escuro, eram muitos e muitos degraus, o que ela procurava, claramente estava além de sua visão.

Caso Jung entrasse no saguão e fosse em direção a mulher, seus olhos veriam nitidamente, que a freira olharia para Son com um olhar de decepção, porém, a freira olhava para Jung com extrema felicidade, e quanto mais se aproximasse, mais ela fitaria Jung. E Jung perceberia que claramente a mulher inflava mais o busto, e mexeu as pernas cruzando-as novamente, mas alternando qual perna estava em cima, e, propositalmente ou não, acabaria mostrando mais as suas coxas. E caso Jung quisesse, daria para ter notado, durante a cruzada de pernas, que a mulher estava de uma fio-dental escarlate bastante sugestiva. O que a mulher queria com isso? Difícil responder, mas sua posição que ficaria relaxada, seu sorriso amigável, suas coxas mais a mostra, seus seios mais elevados, e suas mãos longe da espada, poderiam dizer algo.

Ela também notaria que tudo naquele salão fazia bastante som, seus passos seriam barulhentos, e até o Son, que era silencioso começaria a fazer ruídos. Ele que tinha passos silenciosos daria passos baixos, mas audíveis.


— Estou bastante feliz! Meu nome é Moe Oshiro! Qual o nome de vocês? E o que querem em Gurētoabisu? — A mulher faria essa pergunta, quando a ninja de Uzushiogakure no Sato atingisse uma distância próxima de cinquenta metros, e perguntaria descruzando e cruzando as pernas novamente. Intencionalmente ou não, mais lento, e resultando em um pouco mais de suas coxas a mostras e um olhar sugestivo para Yukiko.

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Os primeiros questionamentos de Yukiko foram ignorados com sucesso, aborrecendo a jovem, ela estava pronta para insistir novamente, até que aquele estranho homem enfim a responde. Sua voz estava claramente péssima, deveria ser por estar tanto tempo sem fala
-Então você não ficou mudo, olha só
O tom da Hyuga não foi muito modesto, não chegou a ser ofensivo, porém tinha um ar de ironia. Pelo menos as informações foram úteis, nunca imaginaria que aquilo fosse um local tão importante, ficou curiosa sobre a lenda, mas decidiu ignorar por enquanto. Enfim chegaram ao portão e as palavras da menina, embora óbvias, funcionaram, em reposta veio uma outra voz, estranhamente era doce e não demonstrava ameaça, assustando um pouco a Toku. “Bem, aquele desgraçado da última graduação também era assim e me traiu do mesmo jeito, não posso confiar cegamente em ninguém”. Após completar seu pensamento virou para Son e tentando fazer um tom de liderança tentou traçar um rápido e simples plano.
-Bem, essa tal Jounin está lá dentro, então nosso trabalho é ir até lá independente do risco de morte. Porém, antes de tudo, aquela mulher que parece ser um renegado é suspeita, se for necessário enfrenta-la deixe que eu faço isso e você entra na mina atrás do nosso objetivo, se tiver mais gente por lá eu mando uma invocação minha contigo, infelizmente meu Byakugan não consegue ver o que está lá dentro, então não posso te dar uma direção exata. Como sou a líder espero que siga o que eu disse- A garota ainda não tinha finalizado, mas antes de finalizar sua fala parou um pouco para respirar. Enfim, com seu rosto corado continuou -Essa... Meliante tem um corpo volumoso, não ouse cair nas artimanhas dela. Já estamos demorando um pouco e não quero que ela desconfie de nada, vamos tentar ser cautelosos.
A kunoichi realmente entrou no local e sua teoria parecia real, a mulher agia de forma estranha, dava a impressão que tentava seduzir ambos, mesmo Yukiko cairia nisso, porém em missões sua concentração é de ouro. O que mais lhe intrigava era o rápido olhar de decepção que ela deu para Son, atiçando os pensamentos da garota. “Eles... Se conhecem? Bem, terei que ficar atenta, se for necessário invocarei Kamatari”
-Olá, Moe~ Meu nome é Jung, estou aqui com meu companheiro porque aparentemente temos uma propriedade perdida nessas áreas, temo que essa propriedade possa ter vindo parar aqui em Gure... Gureto... Aqui nesse local. Se possível queremos dar uma rápida olhada. Ah! E sem querer me intrometer, você poderia se cobrir um pouco mais?
A resposta da garota foi a mais direta possível, mesmo numa missão ela não perdia sua pose, Son talvez não conhecesse, mas aquela jovem era conhecida pelo jeito leve de agir até em frente a autoridades como seu kage, mais do que nunca contava que sua simpatia convenceria aquela pervertida. Enquanto tentava ser simpática, ainda usava seu Byakugan para ver se achava algo interessante pelo local, algo que levasse a jounin perdida, talvez.

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O Canto do Beija-flor

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Música

A Tokubetsu Jōnin então optara por aceitar o convite proposto por aquela voz tão doce e convidativa, porém, não era besta nem nada e acabou utilizando de sua liderança para ditar o plano que poderiam utilizar. O risco de morte era incalculável, aquele terreno era desconhecido e estavam indo na direção de uma renegada, se teria luta ou não, também era difícil, contudo, um líder sempre que tinha que calcular todos os riscos e planejar um plano para o... sucesso, não é?! Caso ocorresse alguma luta ela que iria se responsabilizar por isso e o homem iria fazer o resgate, ele olhou... Como se quisesse dizer algo... Ele olhou... O que ele queria dizer? Então ele disse...

— OK! — Uma baixa e rápida resposta. A menina corou, ele não entendeu, até que ela começou a falar sobre as curvas daquela mulher e Son fechara os olhos em fez uma tentativa de sorriso, mas em vão. — Meu coração já está enterrado.

Ambos entraram no saguão, era até que um caminho tão dourado, tudo era tão reluzente que era tão... Feio esteticamente? A menina dos olhos que enxergam tudo, o homem dos olhos tristonhos, ambos começaram a andar e aquele imenso trono agora era visto não somente por Jung, mas por Son também. A freira olhava para Son com uma nítida desaprovação grande, mas quando seus olhos bateram em Jung, por um instante, eles brilharam. Seu rosto corou um pouco e ela começou a mostrar seus dotes, esperando por alguma reação da recém-chegada de cabelos curtos. Era uma forma inesperada, porém, aquela freira se apresentara e dera as boas-vindas da forma mais simpática possível, esperando pela resposta daqueles que se diziam amigos... E teve sua resposta... Uma resposta direta e suave, e com um leve pedido no fim. A menina dos cabelos azulados ainda utilizara esse tempo para observar o que estava ao seu alcance, e veria o mesmo que tinha enxergado anteriormente, uma grande porta idêntica a da entrada, só que não tinha aquela frase. Após ela uma completa escuridão, não possuía nenhuma iluminação, apenas uma grande escadaria que estava em um corredor de cinquenta metros de largura e cem metros de altura. Escadaria sem fim?! Não, a escadaria era extensa, mas depois de de percorrida, levaria até um grande salão, que estava totalmente escuro.

Esse salão, parecia um salão de jantar. A visão da menina alcançava o salão, mas era o limite. Ele era imenso, talvez tivesse o mesmo tamanho daquele saguão e não tinha nada demais ali, pelo menos que ela conseguia enxergar. Apenas via o início de grandiosas mesas de jantar, que comportavam várias pessoas, mas também estavam no seu limite de alcance de visão. Deveria chegar até a metade do salão, o que daria por baixo, mais dois quilômetros e meio às cegas, naquele escuro.

Moe Oshiro ouvia a resposta, com seus olhos curiosos e acariciando o seu queixo em uma posição mais reflexiva, ela até dera uma risada baixa quando ouvia a menina dos olhos brancos errando o nome daquele local, mas a última pergunta a deixara totalmente sem jeito, fazendo-a se reposicionar no trono, cobrindo novamente as coxas, desinflando seu busto, e deixando suas mãos em cima das coxas.


— Ah! Perdão! — Uma renegada pedindo perdão... — Hyūga Jung, nome bonito! Então, é normal errar o nome, pode chamar de Grande Abismo! Seja bem-vinda e você... — Ela direcionou o olhar para Son, mas o olhar perdera o brilho, era estranho.

— Estou acompanhando ela. Sou Hyūga... Hyūga Son, prazer! — Hyūga?! Que não tinha marca na testa, mas não era notado nas festas da família principal...

Seu sorriso simpático e doce sumira instantaneamente quando escutara a palavra “Son”, mas ainda estava calma, apenas sutilmente aproximando uma das mãos na espada. Ela então fitava Jung novamente, dando atenção as estranhas bandanas. Porque alguém em sã consciência teria duas?!



— Entendo! Vocês possuem uma propriedade perdida aqui?! Está me dizendo que algo de vocês de direito se encontra nas minhas terras?! Se for isso, temos duas hipóteses... — Ela subiu a mão direita fechada, somente com seu indicador exposto, fazendo o “número 1”. — Alguma coisa ou objeto material entrou em minhas terras, de posse de vocês. Sendo esse o caso, é claro que pode sim ir buscar! Mas... Posso dar minha palavra que encontrarão nada desse tipo, porque nada entrou aqui nos últimos anos. — Ela falava séria, e subiu outro dedo fazendo o “número 2”. — Alguém entrou em minhas terras, acho que esse seria o caso que fala, não é?! Seria... Hum... — Ela refletia até demais. — Um cruel renegado sequestrou uma tão querida ninja de Uzushiogakure no Sato. Algo tão cruel e imperdoável!!! A vila e o Mizukage não poderiam ficar parados, e para isso mandaram sua força máxima: Son, talvez?! É uma história bonita, não é, minha "amiga"?! — Ela bradava, fingindo emoção, mas o que ela falara era na mosca?! A mulher então arremessara a espada embainhada para cima em um movimento sutil, só que de bastante força. — Amigos são bem-vindos aqui. Traidores não são! Deem meia volta, e garanto que poderão sair tranquilamente e depois terão a sua “propriedade”, dou a minha palavra, se bem que mentirosos não devem confiar na palavra de ninguém! Vocês tem até a espada cair. Então, VÃO EMBORA, AGORA!

A cinquenta metros da dupla, Moe Oshiro dera sua resposta final, e nem esperaria uma resposta verbal, só queria que aqueles dois se fossem logo por onde voltaram. Ela estava em pé no trono, com um olhar de pura raiva e nojo. Ela esperaria até sua espada tocar o solo, sua espada já tinha chegado na altura máxima de 4 quilômetros e meio, mas já iria começar a cair, e cairia em cerca de 5 segundos após ela terminar suas falas.

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Aparentemente o plano de Yukiko estava dando certo, a mulher agia com um tom de amizade e foi bem carismática com ela, ainda parecia dar leves encaras com desgosto no homem ao seu lado, mas tentou ignorar mais uma vez. Seu Byakugan conseguia ver o local abaixo de onde estavam, uma estranha mesa de jantar e algumas pessoas, seria perigoso mandar Son sozinho, então planejava ir com ele. Ironicamente o tom da mulher mudou um pouco ao ouvir o nome do rapaz, sua expressão demonstrava estar refletindo, com certeza isso seria um problema. “Isso... Vai dar merda, acho que precisarei entrar em combate”. As hipóteses da renegada eram certeiras, aquela mulher pervertida parecia conseguir ler a mente de ambos, com certeza era alguém inteligente. Seu decreto foi dado enquanto jogava sua espada para cima, Yukiko tinha pouco tempo para pensar no que fazer, dar meia volta não é uma opção. “Droga, vou ter que manda-lo sozinho, se ele for da família principal deve conhecer técnicas como rotação para lidar com vários inimigos!”. Sem demora a menina avançaria a passos rápidos diminuindo sua distância perante a espada, ficando aproximadamente a 20 metros, tudo em míseros 2 segundos, em seguida apontaria seu dedo indicador direito para a arma banca e antes que pudesse tocar o chão, ficaria presa no ar, não seria difícil supor que a Hyuga estava manipulando o vento para criar um leve correnteza que a impedisse de cair.
-TEM GENTE LÁ EMBAIXO, MAS NÃO AVISTO NOSSA PROPRIEDADE! CORRA QUE EU SEGURO ELA!
A ordem da Toku seria bem direta, em sua cabeça já imaginava que a freira não gostaria nada de sua atitude, por tanto se preparava para enfrenta-la. Assim que Son seguisse sua ordem, dispersaria a ventania enfim deixando o contato com o chão acontecer. Com um sorriso irônico encararia a freira
-Parece que demorou mais que o esperado para sua espada cair, não? Imagino que era um tipo de tempo limite para sairmos daqui. Mas pode pega-la, não tenho medo de armas, até porque eu também possuo uma bem eficiente. Realmente não devemos confiar em mentirosos, ainda mais renegados como você! Se possível queria saber onde diabos está nossa shinobi, se não falar de bom grado seria obrigada a usar força para isso- Pararia de falar por um tempo para respirar e levaria sua mão direita a suas costas, de lá iria retirar seu grande leque, que abriria sem medo algum. -Sabe, Moe-Chan, eu até que gostei de você e não queria resolver na violência, mas as vezes não tem jeito mesmo. Me pergunto quanto chakra você tem, me pergunto quão rápida você é e acima de tudo, me pergunto se você admira ou teme a lua.
Com aquela estranha frase Yukiko enfim fecharia sua boca, seu leve olhar seria substituído por uma expressão séria e desafiadora, sabia muito bem do risco de enfrentar uma renegada sozinha, porém precisava encarar o enorme risco pelo bem de sua vila.

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OFF¹: Já que técnicas de Rank C são suficientes para salvar um ninja de uma queda, como o Fūton: Toppa, imagino que algo de rank D consiga parar a queda de uma leve espada
OFF²: Como no próximo turno deve começar um combate irei começar a colocar os gastos e explicações da minha lógica como a de cima nas considerações

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[Graduação] — A Rosa Negra URkFDZ9
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Espinhos

@Jung Yukiko

Música

Tempo... A espada subia. Tempo... A espada subia e chegava ao seu ápice. Tempo... Aquela mulher renegada era tão inteligente, que estranho, ela lia mentes? Quem afinal era aquela mulher? Tempo... A espada caía. Era tudo em uma fração de tempo tão rápido, tudo precisava de uma resposta e Jung não tinha um prazo ilimitado para pensar e tomar uma decisão. Tempo... Será que tinha tempo? E rapidamente ele tomara a sua decisão: ela avançou. Seria uma decisão boa ou uma decisão ruim, só o tempo poderia responder.

Son olhava com puro desespero para aquilo. Se a menina já estava andando para frente, ela já teria tomado sua decisão, então não precisava esperar a espada cair, ela estaria praticamente se suicidando. Só que, Moe ficou apenas parada. O homem via a menina parar a espada a vinte metros da mulher, só que Moe ficou apenas parada olhando, porque? O que tinha de estranho que ele não conseguia entender? Jung Yukiko então dera sua ordem final, mandando Son ir, que ela lutaria contra aquela renegada. O homem não pensou, apenas reagiu, aquela era a ordem.

Fora então que os olhos daquela menina, que via tanta coisa, começavam a ver coisas extremamente absurdas. Son não era rápido, era extremamente veloz, a um ponto que ela acompanhava seus movimentos, mas nunca chegaria perto de sua velocidade. Son ia pela esquerda do trono, seguindo em frente, sem entender o porque aquela mulher estava parada, será que aquela mulher cumpriria sua palavra como dissera antes? Bizarro. Ele dera uma última olhada em Jung, e em míseros milésimos de segundos fitara aquela inimiga, que estava sorrindo? Tinha algo de estranho. Son, apenas correra saindo da vista de Moe.

A espada caiu, Son corria, a freira apenas olhava para Jung, sorrindo. Sua expressão era a mesma, só que durante o discurso de Jung o sorriso instantaneamente desapareceu, e aquele doce olhar de desprezo que ela tinha para a menina dos cabelos curtos, viraram olhar de nojo. A menina pegara seu leque. Son corria, naquele momento ele já estava distante, a um quilômetro e cem metros, seguro.

Aqueles olhos brancos que viam e enxergavam tudo, conseguiam ver o que tinha ocorrido em sequência, mas, talvez, não entenderiam o que estava acontecendo. As pernas daquela mulher viraram uma cauda de cobra, e ela saltou para a direita do trono, e saltou novamente para um pilar, utilizando como impulso para ir na direção de Son. O pilar simplesmente, rachara. A partir desse momento, os movimentos estavam rápido a um ponto que eram quase não acompanháveis para os olhos da menina de leque.

Nesse instante, a Tokubetsu Jōnin poderia ir atrás da sua inimiga. Demoraria trinta segundos para a mulher ter o velocista na distância de trinta metros, e como se fosse uma lança, atiraria sua espada na direção de Son, focando seu coração. Absurdo.

Son claramente notaria, até porque aquele impulso que rachou o pilar fizera um barulho que soou e acordou toda a mina. A perfuração seria fatal, ainda bem que Son era veloz e até tentaria se esquivar, com “sucesso”. O que deveria atingir seu coração atingira a região das costelas, mais precisamente no lado direito de suas costas. Um golpe aquela velocidade faria ele simplesmente perder o controle e cair de face no chão dourado. Ela chegaria e retiraria a espada com bastante facilidade e chutaria o homem para um pilar à direita.


— Desde quando uma pessoa é propriedade? Sabe me responder, ninjas de Uzushio?! — Perguntaria.

Jung Yukiko poderia tentar acompanhar, desde quando a mulher saltara do pilar. Não impediria, mas diminuiria a distância para um quilômetro. A mulher está a uma distância de quilômetro setecentos e sessenta metros do trono e de novecentos e quarentas metros do próximo portão. Son estaria em um pilar a duzentos metros da renegada, mas estava já se levantando. Seria muita coisa para notar, caso a menina de cabelos azulados se aproximasse de fato, tomaria mais alcance de visão sobre o segundo salão, talvez visse alguma sombra surgindo, quem sabe.

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Son havia seguido sem questionar a ordem da menina, a mulher estranhamente estaria parada em frente a ela, em sua cabeça se perguntava se realmente poderiam explorar o local sem tantos problemas, mas com certeza era um pensamento otimista demais. A velocidade do rapaz era incrível, com certeza superava Yukiko e possivelmente nem com seu selo conseguiria acompanhar, mas estranhamente a mulher ainda não se mexia. “Que merda essa desgraçada está pensando? Bem, irei ficar atenta!”. No final a toku estava correta em se manter atenta, num rápido movimento a renegada pulou num pilar e se impulsionou para ir em direção a Son, já seria algo estranha tamanha velocidade, porém o mais impressionante era ter visto suas pernas se transformando numa... Calda de cobra? Que porra estava acontecendo ali? A kunoichi ficou paralisada por um tempo, mas logo voltou a guardar seu leque e avançou na mesma direção que a estranha pervertida, não conseguiria acompanha-la mesmo se usasse sua velocidade máxima, porém daria seu melhor. “AH MERDA!”. Essa exclamação surgiu na cabeça da Hyuga assim que viu a espada sedo arremessada contra Son, por sorte eu companheiro esquivou, mas ainda o acertou, a situação estava ficando horrível e Jung precisava pensar bem antes de agir.
--
Ao se aproximar um pouco mais enxergaria seu companheiro ser chutado pela mulher-cobra, assim como conseguiria ouvir seu questionamento. Irritada tentaria se aproximar ainda mais, seu objetivo era ficar logo ao lado de Son e com certo ódio responderia
-Me responda você, senhorita renegada! Não leve o que eu digo tão literalmente, mas dessa vez eu te recomendo entender da forma mais literal possível! Eu juro que você irá pagar, não pretendo te deixar viva! Nem sequer sobrará nada de seu corpo!
O selo na parte de trás de seu pescoço estaria pulsando como nunca, apesar de já ter controle sobre ele, a maldição em seu corpo queria se espalhar, seu olhar demonstrava puro ódio, apesar de pouco saber sobre o homem de nome Son, apesar de achar ele estranho, não queria ver alguém que parece gostar tanto dela tão machucado. Em meio ao ódio seu Byakugan captaria algo a mais, agora enxergava melhor o segundo salão, algo estava nele, parecia uma sombra. “Um aliado? Merda, essa desgraçada não está sozinha, mas Son está claramente machucado, não posso deixa-lo se ferir ainda mais.”
O braços da menina fariam um belo movimento exalando suavidade, a precisão seria tanta que chegaria a impressionar os olhos de qualquer um, em seguida pararia numa pose, uma que talvez não fosse reconhecida por qualquer um, mas alguém de seu clã conheceria bem, era a pose usada normalmente pelos Hyuga, mais especificamente a pose utilizada para uma técnica passada de pai para filho na família principal. Ali era o ponto limite, Yukiko estaria dando um cheque direto na renegada, muito em breve ela atacaria.
-Não espere um corte ou uma perfuração como fez em Son, mas garanto que a dor será ainda maior!

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Lírio

@Jung Yukiko

Música

— Pode entrar, Senju Son.

Uma voz andrógina ressoava pela tão famosa porta que era do cômodo mais importante de Uzushiogakure no Sato. Um quarto pequeno, cadeiras simples, uma mesa muito bonita, era tudo bem minimalista como o grande gabinete do Mizukage era. Senju Son abria a porta, e entrava naquele lugar se curvando mostrando respeito.

— Boa noite, Cap.

Ele então voltava à pose normal e olhava para aquela pessoa que estava na cadeira do Mizukage. Homem? Mulher? Não sabia, era uma figura pequenina andrógina, bastante franzina que vestia um quimono anil, de detalhes branco, que envolvia todo o corpo e era fechado por uma fita negra. Seus braços finos estavam cobertos por luvas, que envolviam não apenas as mãos, mas todo o braço, já suas pernas estavam escondidas por uma meia-calça negra. E tinha sob sua face uma máscara branca que só possuía dois buracos para os olhos, e o detalhe de pequeninas sobrancelhas pintadas de negro na máscara, junto de orelhas de gato.

— Acho que sua noite não está boa, Son. — Aquela figura que deveria ser Cap falava colocando na mesa uma papelada com várias informações. — O que você acha que ocorrerá com você depois disso?

Ele então olhava tinha então várias fotos e informações sobre pessoas que ele conhecia muito bem, aqueles que estavam em missão nos últimos dias.

— Chino Mei, morta em combate. Tomokazu Dewa morto em combate. Eisen Oba morto em combate. E... Hyuuga Yuki morta em combate. — Ela se levantava da cadeira. — Uma missão fora dada, você fugiu, sabe disso e quatros ninjas morreram, três ninjas de futuros brilhantes. Quando mais Uzushio precisou, você fugiu. Você abandonou! Você negou... A única coisa que sobrou em perfeito estado foi o colete de Hyuuga Yuki, creio que ficará com ele, não é?! — Ela então apontara para o homem. — E depois disso tudo, penso que virará um renegado, não é?!

O homem nada falou, apenas ficou vendo a situação.

— O grande Senju Son. O Senhor Feudal queria porque queria a sua cabeça, mesmo você sendo cogitado o próximo Mizukage, o seu abandono na maior missão da vila, matando e abandonando os melhores ninjas, não tem perdão, mas você deixará de ser ninja. Iremos apagar todos os seus dados e você será o simples carteiro da vila. Irá entregar as missões que a vila ordena e assim será sua vida, mas claro caso queira ser desertor, fique a vontade.

Son não entendia, sua cara de estranhamento era notória, ele até iria começar a discutir, porém, quando Cap retirou sua máscara ele não conseguiu dizer nenhum som.

— Acho que isso responde todas suas perguntas, meu querido Son. Fora difícil, você está vendo.

E ela colocara a máscara novamente.


* * *

Música

Ninja renegado seria o ninja que deixa sua aldeia sem a intenção de voltar, além de cortar os laços com a sua vila, sendo que muitas vezes os motivos variam entre cometer atos criminosos ou conseguir outros tipos de ganhos pessoais. Orgulhosos?! Sim, e curiosamente muitos ainda vestem os protetores de testa, mas seria mais para mostrar o grande risco entalhado sobre o símbolo. Assassinos, estupradores, pessoas que matam dezenas, centenas, até na casa do milhar. Pessoas que roubam, a maior escória da sociedade, são os renegados, mas... Porque uma pessoa desse jeito, agia daquela forma que estava sendo mostrada, e ficara extremamente furiosa sobre propriedade?

Isso não teria tempo para ser pensado, pois, a mulher estava a um quilômetro de distância, em sua mão uma espada com sangue daquele que correra por ordens da Tokubetsu Jōnin, e o dono daquele sangue estava encostado em um dos pilares daquele saguão. Situação crítica? Não, a menina aproximaria daquele acabara de lutar para si, o desconhecido que parecia ter algo a mais, só que ela ainda não entendia o que poderia ser e o porquê aquele homem agia assim. Quanto mais ela se aproximava de Son, mais a renegada ficava parada acompanhando com os olhos, porém não era apenas a menina dos cabelos curtos que se aproximava, aquela sombra também...

Jung chegou em Son, que estava consciente, e ficou ao seu lado. Estava no solo, com seu rosto sereno e tranquilo, mas seria mais para não preocupar a menina das duas bandanas, só que fora em vão. Um pouco de sangue saía de sua boca, ainda bem que não era nada tão crítico. Enfim, a menina já estava com ódio e com um peso imenso em suas costas, a sua frente estava Moe Oshiro, e já quase no saguão estava a figura que ela conseguia ver perfeitamente, uma outra aliada?!

Uma mulher de estatura mediana, deveria ter um metro e sessenta e cinco de altura, e era bastante franzina. Sua pele branca dava mais destaque aos seus longos e lisos cabelos brancos em tom prateados, e os olhos azulados que estavam cheios de lágrimas, como se o mar estivesse em ressaca. Vestia uma blusa social branca de mangas longas com botões, uma saia amarronzada e por cima da blusa uma manta bege. E em seu braço direito, o que confirmava se era aliada ou não... Uma bandana de Uzushiogakure no Sato, com um risco entalhado sobre o símbolo. No fim, seria dois contra um?! Era essa a situação, a menina recuaria? Não, ela abriria seu leque olhando para aquela mulher que a pouco tempo possuía uma cauda de cobra.

Son apenas veria a sua inimiga fitar tudo sem mover nenhum dedo, e sua aliada ameaçar a inimiga, até que...


— Porque você está aqui, Ana? — A freira perguntou fitando Jung, mas sua pergunta não era para a menina. — Tudo lá se resolveu?

Então Son, Yukiko e Moe veriam uma figura bem ali no grande portão.

— Ainda não. O que ocorreu aqui? Porque tem ninjas de Uzushio... — A mulher respondia com sua voz doce e questionadora, mas entrou em pânico quando reconheceu Son. — PORQUE UZUSHIO MANDOU ELE PARA CÁ? E PORQUE TU NÃO ME AVISOU?

A reação da recém-chegada era bastante exagerada, e Son parecia ser extremamente famoso. Irônico, todos conhecerem ele na hora, menos a menina que liderava ele.

— Não sei, armaram? Acho que foi isso, não vejo motivo. — Moe respondia se questionando. — Esse Son, você disse que ele era forte, tem certeza que é? Só corre. — Ela apontava para o homem caído.

— ELE É SOMENTE O CARA MAIS FORTE DA VILA! ERA PRA ELE SER O ATUAL MIZUKAGE! ELE É MAIS FORTE QUE O PRÓPRIO UZUMAKI SQUALL!!! — A mulher estava com raiva. — E VOCÊ, LUTANDO AÍ, NEM USANDO TODO SEU PODER! QUER MATAR A GENTE PORRA?

— Não quis fazer muito barulho, não queria te preocupar e nem preocupar Aijō-sama. Tentei afastar, não deu, somente sobrou a luta.

— SE ELES ESTÃO AQUI TEM MAIS GENTE VINDO! TEMOS QUE ACABAR COM ISSO LOGO.

— Bom... Provavelmente, ou confiam muito em Son e não tem mais. — Ela respondia, olhando a furiosa ninja de duas bandanas. — Não importa, temos que fazer o que tem de ser feito, não é?!

Uma pessoa recém-chegada e uma conversa bastante inesperada. Isso não mudava o que ocorreria, Jung Yukiko, Son, Ana e Moe sabiam. Pelo menos esse tempo até que fora bom para os ninjas de Uzushiogakure no Sato, pois a menina de cabelos curtos veria Son se levantar com seu sangramento presente, mas estava bem melhor tanto que andava sem menores problemas.

Recuperado? Pode se dizer que sim. Entretanto tinhaum detalhe que seu Byakugan notaria, um não, alguns detalhes, sendo normais e esquisitos. Tanto Son quanto Ana, estavam com o chakra pulsando fortemente em suas cabeças.


— Você quer ir contra a freira... — Ele já estava obedecendo o pedido até que ocorreu uma coisa estranha até demais: Oshiro Moe, aquela freira, colocou os dedos no sangue que estava na espada, e levou o sangue até a boca. E bruscamente, sua pele ficara negra com manchas brancas, parecendo um esqueleto.

Então, Son avançou. Avançou não, sumiu. A menina que tudo conseguia ver, não enxergava mais o seu aliado de tão veloz que era, nenhum mísero sinal. Apenas via aquela freira negra ganhar cauda novamente e ir em direção a primeira entrada, deixando a menina furiosa com aquela recém-chegada. O que Jung Yukiko faria? Lutaria contra a recém-chegada, ou correria até a entrada aonde estariam lutando Son e Moe? Não tinha muito tempo para pensar, pois, aquela mulher dos cabelos cinzas a fitava e estava pronta para uma ofensiva.



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Realmente uma figura se aproximara do local, era uma mulher de aparência peculiar, de certa forma muito bela, também possuía uma bandana com risco, dessa vez era uma vila que a garota conhecia muito bem, sua própria vila, Uzushiogakure. “Merda, mais uma renegada! Irei cuidar de duas sozinhas, que se foda tudo isso!”. Yukiko já estava pronta para atacar, porém foi interrompida pela conversa de ambas, algo surpreendente foi dito, Son não era apenas conhecido, ele era aparentemente poderoso, mais forte que o atual kage... Talvez fosse um exagero, porém ainda impressionava a menina, ela conhece Squall e sabe perfeitamente que ele parece alguém poderoso, imaginar algo acima a fazia ver seu pequeno tamanho perante isso. Estranhamente Son levantou sem problemas, assim como a freira se transformou mudando sua aparência para algo estranhamente assustador, ambos logo começaram um embate, Jung mal pode ver seus movimentos, mais uma vez aquela maldita estava a ignorando para enfrentar o homem que tanto a protegia, mais uma vez alguém estava em risco sem ela nada poder fazer. Irritada? Com certeza, na verdade ainda mais que antes, a Hyuga parecia a ponto de explodir
-JÁ CHEGA!!
Um grito ecoaria no salão, até a mais inocente criança conseguiria perceber a fúria da Tokubetsu, seu selo pulsaria como nunca havia sentido antes, chegaria ao ponto de sangrar no local onde foi feita a marca, mas dessa vez Yukiko não o controlaria como costuma fazer, muito pelo contrário, deixaria que o mesmo se espalhasse por todo seu corpo.
-Você será a primeira!
A delicada e simples shinobi não mais existia, ali estaria uma figura de pele marrom, seu cabelo teria se tornado longo e o mais estranho: a presença de cinco chifres em sua cabeça, formando algo que se assemelha muito a uma coroa, não seria visível normalmente, mas seu chakra se tornaria roxo, uma cor extremamente violenta, assim como sua expressão se tornara digna de uma vilã de anime.
A menina logo avançaria contra a recém chegada, demoraria alguns vários segundos para se aproximar, mas não hesitaria em momento algum, seria um ataque de frente sem medo algum, assim que ficasse de frente a ela, daria um impulso para o lado e usando seu punho gentil fingiria tentar acerta-la, nenhum golpe teria o intuito de dar dano, apenas dar a falsa sensação de fraqueza. Após alguns golpes trocados, daria um forte impulso para trás e enfim revelaria seu plano de ataque: em cada uma de suas mãos se formaria uma poderosa esfera de chakra, duas poderosas bolas azuis, mais conhecidas como Rasengan
-MORRA!
Mais uma vez a kunoichi avançaria contra sua oponente, as duas esferas seriam miradas diretamente em seu tronco, caso acertasse logo iria usar seu Byakugan para ver a situação de seu companheiro, não queria vê-lo morrer sem que pudesse fazer nada. “Não garanto que matei ela usando isso, mas não posso perder tempo!”

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A Rosa Demoníaca

@Jung Yukiko

Música

— Acorda dorminhoco!

E era com a luz do sol indo em direção ao rosto que Senju Son acordava naquela manhã em Uzushiogakure no Sato. Ele tentava se proteger, dos tão cruéis raios solares, mas fora em vão: estava quase acordado.

Seus olhos ainda estavam cansados, e demorara um tempo para ver aquela figura que tinha feito o desprazer de acordá-lo. Uma mulher branca, baixinha, de cabelos azulados lisos de fios tão longos que chegavam até a cintura. Seu rosto era afilado, que tentava destacar os seus grandes olhos esverdeados, mas o que tinha de destaque mesmo era uma grande marca estampada em sua testa. Ela vestia uma lingerie roxa com detalhes de flores vermelhas, uma roupa que era bastante cavada e tinha até um fio-dental, algo bem ousado, mas aquela mulher não estava acordando alguém qualquer, no seu dedo anelar tinha um anela que mostrava que estava acordando o seu marido.


— Vai acordar não?! — Então ela chutou as bolas do homem. Essa aí pode ser na vida real, em RPG de Naruto, em filme, em outra dimensão, um golpe desse crítico acordaria definitivamente.

— PORRA.

Ele estava caído de dor no chão enquanto a mulher pulava em cima dele.

— ESSE É O PODER FEMININO! SÓ PORQUE VAI VIRAR O LÍDER DA VILA, TEM QUE SABER O SEU LUGAR! NÃO É... Hyūga Son...? — Ela empolgada mostrava quem mandava ali.

— Senju! Senju Son!

— O GRANDE SENJU QUE NÃO USA NINJUTSU NEM GENJUTSU! SÓ TEM SENJU POR SER PARTE DE PAI, MAS PUXOU TODA A PARTE DA MÃE. MOSTRA AÍ A MADEIRA!!! — Ela zoou o marido.

— Ok, tu vai ver a madeira!

Ele já estava abrindo a calça quando ela começou a rir, e foi até a porta.

— Eu não gostava do meu clã... Dessa marca toda... Sempre achei horrível... Um dia você esquecerá essa história de Senju, e será Hyūga Son...

— Meu Deus Yuki, de novo essa história?

— Nunca achei que alguém acharia essa marca tão bonita, não sou a mulher mais bonita do mundo, nem da família principal do meu clã, nunca fui forte e o destino me deu você... — Ela começava a refletir. — Temos que começar a ter filhos, para que a gente passe uns anos como família, antes que vire o grande Kage e não tenha nem tempo de cuidar da sua mulher! Se for menino seria Sonnano, parecido com o seu. — Ela ria. — Se for menina, então seria Yukiko... O que acha?

Ele apenas sorria, e olhava o corpão que aquela mulher tinha. Filhos? Ele teria muito tempo da vida para isso, um dia viria Sonnano ou Yukiko, talvez ambos e mais meninos, eles teriam uma vida pacífica e feliz, lá em Uzushiogakure no Sato. O ninja sem ninjutsu e genjutsu, mas com orgulho do clã Senju, a ninja hyūga que ganhara muito orgulho de seu clã graças ao seu marido, e sempre estampava em suas missões o símbolo de seu clã, o que seriam dessas crianças? Só Deus sabia.

Era o que ele pensava.



* * *

Música

Raiva, essa seria a palavra-chave que poderia resumir Jung Yukiko naquele momento. Ela gritou, ecoando por todo o salão, mas nada mudou com apenas o grito, em nenhum momento nenhum daqueles dois se aproximara. E enquanto jurava Ana de morte, seu corpo fora tomado por um tom de pele marrom escuro, o cabelo que sempre fora curto, estava maior e ela ganhara chifres, era algo bastante medonho de se ver. Era a segunda pessoa daquele saguão que tinha uma aparência animalesca. O que seria aquilo? Uma vilã de anime, uma pessoa endiabrada, ou seria o próprio diabo? Na verdade, nenhuma das opções, a forma poderia mudar, mas continuaria sempre sendo Yukiko Jung, a hyūga de Uzushiogakure no Sato.

Correria para ajudar Son? Lutaria por si? Pediria ajuda? Eram tantas opções, ela decidira cumprir o que tinha jurado. Ela correra para lutar contra Ana, estava distante e via que a mulher ficava parado, mas o interior do seu corpo estava explodindo. O seu chakra que estava somente em sua cabeça começou a se espalhar, descendo da cabeça e aparentemente criando uma nova fonte explosiva na medula espinhal não parava, próximo a essa fonte explosiva, mais uma fonte explosiva aparecera, e para finalizar, no abdômen uma nova fonte explosiva de chakra também fora criada. Aquela pele branca como a neve mudara da água pro vinho, estava avermelhada.

Então a bela morena de cornos fora resolver isso na mão, utilizando dos seus punhos gentis, queria usar uma distração e dava claramente para perceber que Ana estava na defensiva, os golpes que Ana davam tinham nada de força, e os golpes que a hyūga dava aparentavam nem arranhar, e a escarlate era bastante rápida, chegando a pontos que a corna começava a não enxergar, mas contando com sua agilidade e seus reflexos, até que estava indo bem. A escarlate era mais rápida, era mais forte, só que fora enganada facilmente pelo plano da ninja. Yukiko saltou com dois rasengans, um em cada mão. Uma distância queima a roupa, uma técnica que Ana aparentava não conhecer, dano direto. A ninja escarlate tomou todo o dano indo para as paredes, vitória?

E então... Ela se virou para olhar o que diabos estava ocorrendo, o que vira era algo... Monstruoso? Aquilo deveria ser duas pessoas, uma de pele avermelhada, com muitos cortes, porém, era a pele em si avermelhada e estava sem o braço direito, o mais estranho era que estava exalando uma áurea verde de puro chakra?! Não, era suor. Já a outra figura era aquela negra de marcas brancas, também toda ensanguentada com vários cortes pelo corpo todo, e sem também o braço direito, e no chão estava...


— VÁ SE FODER!

A mulher não estava morta, estava sim muito danificada com o corpo ensanguentado e vários cortes, mas estava de pé e correndo para cima de Yukiko. Se virar para olhar o seu companheiro, abriu uma brecha imensa, imensa... A mulher correra na direção da chifruda, com olhos de raiva, e sumiu. Aonde estava? Os olhos da fofa corna não conseguiam dar a resposta, até que os reflexos dos seus braços mostravam que viria algo pela direita, e viria.

Seria algo indefensável, porém, Ana estava no ar armando seu chute, quando Ana parou por alguns milésimos de segundos. Um novo ponto de explosão de chakra apareceu no estômago, junto de outro ponto um pouco abaixo do anterior, que liberava um pouco de uma áurea verde.

Fora questão de milésimos, o chute já estava armado para sair e sairia batendo de frente nas costelas do lado direito da chifruda morenona. Mesmo assim, esse tempo, daria uma brecha, mesmo que muito curta para uma reação, pois quando a escarlate parou por milésimos, estavam no ar.

O que ela faria?! Isso somente a minha amada morena de chifres poderia me responder. A única coisa que ela realmente não poderia ver naquele estado, era que, naquele saguão dominado pela escuridão, mais uma figura andava, em direção a escadaria.



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A tática da garota deu perfeitamente certo, os rasengans acertaram sua adversária em cheio, seria mais uma vitória fácil? Não, era muito otimismo pensar que acabaria tão fácil, óbvio que precisaria se esforçar muito mais, afinal, isso é uma missão de graduação. A distração da garota, que ainda se preocupava com o rapaz que lhe tratava com tanto carinho daria brecha para ser atacada, sua displicência poderia lhe custar a vida nesse momento. Ana, sua atual adversária liberou uma estranha aura verde, para muitos podia parecer uma estranha aura de chakra, mas Yukiko sabia que não era por dois motivos: seu Byakugan consegue detectar algo que é feito de chakra e esse não era o caso, assim como já havia enfrentado alguém que usou a mesma técnica, porém num nível abaixo. Rapidamente a renegada estaria acima da garota, mais aura seria liberada, dando um pequeno espaço para Jung pode agir, esses poucos milésimos seriam essenciais para luta, pois poderia voltar sua atenção para o golpe que seria desferido. O chute acertaria em cheio sua costela, não tentaria defender, muito pelo contrário, deixaria o impacto acontecer e se focaria em se manter no mesmo local, evitando recuar com o golpe, em seguida aproveitaria a curta distância e usando seu Juken tentaria acertar essa mesma perna que lhe atingiu, não visaria dar dano direto, mas sim dificultar seus movimentos com seu punho suave, depois quase que instantaneamente concentraria chakra em suas mãos, dois leões surgiriam, um em cada mão, seu último movimento seria visualizar o tão famoso circulo de 8 trigramas, qualquer um que conhecesse o clã Hyuga saberia o que estaria por vir. Num rápido movimento e se aproveitando da possível dificuldade de movimentos de quem jurou matar, a Tokubetsu tentaria acertar dois precisos golpes, esses golpes seriam seguidos por mais outros dois, que por sua vez dariam lugar para outros quatro, aumentando para oito, depois dezesseis e por fim os últimos trinta e dois golpes totalizando sessenta e quatro golpes, a poderosa técnica passada de pai para filho na família principal de seu clã acabara de ser usada por uma integrante da família secundária. Ao fim de sua tentativa de ataque, a shinobi desfaria os leões em suas mãos e respiraria um pouco. “Senhora Baô, senhor Yum, vocês não fazem ideia do quanto suas técnicas foram úteis para mim”. Mesmo que sua tentativa de ataque desse certo, a menina ainda tentaria manter seu foco na Ana, essa desgraçada já teria se mostrado resistente o suficiente para não ser subestimada, caso conseguisse um tempo para isso, Yukiko ainda tentaria ver o que estaria acontecendo no salão, talvez conseguisse ver a estranha sombra que se aproximava.

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HP: 800/1000  Chakra: 900/1125  Stamina: 02/05  Juinjutsu nível 2: 2/3
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OFF: Toda ação de combate foi feita como tentativa, podendo ser ignorada, esquivada etc dependendo da narração
OFF²: O Juken foi usado como Neji fez com a Hinata no exame chunin, ao acertar alguns golpes dificulta a movimentação do local onde foi acertado

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A Rosa De Jade

@Jung Yukiko

Música

E nos arredores de Uzushiogakure no Sato, um grito entre a névoa era escutado de uma média distância.

— COMO ASSIM? — O grito era bastante alto. — O QUE QUEREM DE ISHI?

Uma pequenina figura com a expressão de puro medo. Era Aijō Ishi, a famosa enfermeira da vila oculta do redemoinho. Tendo 1,46 de altura, bastante magra e fina, com uma pele branca, parecendo que tinham colocado talco ou alguma maquiagem. Sua cabeça era grande, assim como seus olhos que possuíam íris rósea. Já seus cabelos, finos lisos e muito bem penteados, tinham a mesma cor. Já suas roupas era um vestidinho rósea de mangas curtas bem bonitinhas e um grande avental branco, sapatinhos róseos bem delicadinhos, e em sua cabeça estava um chapeuzinho com um “+” azulado no centro do chapéu. Para finalizar em seu braço esquerdo, estava a bandana da vila.  

Ela não entendia, estava um pouco com medo, pouco? Pouco nada, bastante, medo daquelas duas que estavam à sua frente. Quem eram? Não sabia.

Uma mulher alta, bastante alta e de aparência de trinta e muitos anos, cujos cabelos negros eram bastante penteados, e por cima de sua cabeça estava uma touca. Sua expressão era meio triste, meio séria. E tinha uma roupa de freira, um hábito que era mais uma túnica lisa negra, com detalhes em branco, porém, a túnica ia estranhamente apenas até a metade das coxas, mesmo assim, as pernas não estavam nuas, pois lá existia uma meia-calça negra quase transparente. O seu rosto era afilado, sua pele era branca e os olhos eram amendoados, e possuía uma espada, só que estava embainhada para a graça de Ishi.

Já a outra mulher tinha estatura mediana, e bastante franzina. Sua pele branca demais destacava os seus longos e lisos cabelos brancos em tom prateados, com os olhos azulados que estavam cheios de lágrimas. Suas roupas eram uma blusa social branca de botões, com mangas longas, uma saia amarronzada e por cima da blusa uma manta bege.

Duas pessoas normais, entretanto, o detalhe do traço entalhado em suas bandanas era bastante perceptível para Ishi. Duas renegadas, bem ali, nos arredores da vila, querendo ela.


— SAIAM! JÁ VOU AVISANDO! ISHI NÃO DÁ DUAS CHANCES! — Mentiu, ela sempre dava, uma, duas, três, infinitas chances.

Porque ela era ninja? Esse seria um grande mistério, principalmente o seu alto nível, ela claramente não queria lutar e claramente estava com medo, era isso que um ninja daquela patente tinha que demonstrar? Ishi tentou retirar uma kunai de sua bolsa, mas... Não existiam armas ali, acabou retirando luvas esterilizadas. Xeque-mate?

Então a renegada de cabelos prateados se ajoelhou. Ishi tentava entender aquilo, mas não conseguia compreender. Em seguida, a freira também se ajoelhou.


— Quem são vocês? O que querem? — Ishi, se perdeu.


* * *
Música

Um chute com milésimos de segundos para alguma reação, desviar para esquerda, para a direita, para trás, contra golpear, eram tantas as opções, que Jung Yukiko resolveu fazer a coisa mais arriscada de sua vida, mesmo sabendo que sua vida que estava em jogo naquela ação: Jung Yukiko simplesmente aceitou. Simplesmente... Aceitou...

Ela já tinha conhecimentos sobre a técnica, mesmo tendo a noção de que seus conhecimentos eram acerca de alguém com menos técnica, ela resolveu aceitar o golpe para finalizar o oponente, que já estava bastante ferido, só que... Jung Yukiko... Simplesmente...


Voou...

Não era que o chute era forte até demais, não existia palavras para descrever a força absurda daquilo, e com a menina sem desviar, ocorreu que a menina de chifres parecia uma boneca de pano leve demais. Fora bastante rápido, e ainda bem que alçou os céus sem bater em nenhum pilar. A ninja de pele escura estava completamente incapaz de fazer algo naquele meio, e antes poderia ver tudo, agora via nada. Seu inimigo, aonde estava? Não conseguia enxergar. Son e Oshiro Momo ela até que poderia ver o que estava ocorrendo, mas como? Naquele estado ela desviar sua atenção era morte, a única coisa que percebia era que os gritos de Momo tinham sumido, assim como o som de Son.

Não tinha tempo para olhar, e talvez mal para respirar, como se tivesse a velocidade da luz, do nada aquela de áurea verde estava nos céus rente com a face da garota de olhos brancos, e começou a dar socos que pegavam fogo por causa do atrito e da velocidade em que eram feitos, todos em cima da menina que poderia tentar bloquear, mas teria bastante dificuldades diante disso.


— Asakujaku

Por fim, o último soco colocou a menina de chifres de volta para o chão, dando uma queda de quinze metros. Morta? Não, estava bastante debilitada, assim como Ana. Conseguiria ter forças para lutar, visto que só tinha cortes médios na altura do busto de dos braços, porém, nenhum osso em si quebrado. Contudo, estava com o busto e os braços doloridos a ponto de incomodar.

Aonde estava Son? Nenhum sinal, nem da freira. Ou ambos estavam mortos, ou estavam fora daquele saguão, mas a preocupação maior seria Ana. A de cabelos brancos estava com os músculos bastante desgastados, assim como seu corpo, mas ela parecia não parar.


— MORREU? — Gritava. — Parece que não, então é hora de acabar com essa brincadeira!

Ana já estava começando a avançar quando um grito surgiu, vindo de mais dentro do abismo.

— SAAAAAAAAFFFFFFFFFEEEEEEEEEEEE!

Uma voz de uma criança ecoava por todo salão. Era uma voz doce, mas claramente estava bastante desgastada e sem forças, mas conseguia gritar.

— A OPERAÇÃO FOI UM SUCESSO!

Ana parou.

E lá no segundo grande portão, de onde surgira Ana, estava uma pequenina figura, mais um inimigo provavelmente para Jung Yukiko se preocupar, pois é, parecia que a missão acabava ali, sem sucesso. Era uma pequenina, de no máximo 1,50 de altura, de corpo bastante fino e bastante magro, de cabelos rósea medianos muito bem penteados, grandes olhos de íris também róseas, e uma pele tão branca que parecia talco, em suas mãos, existiam luvas que estavam encharcadas de sangue. Talvez se fosse condições normais, nossa meiga ninja de chifres conseguiria cheirar tutti-frutti vindo dessa nova figura, mas estava distante demais para conseguir sentir isso.

As roupas, era um vestidinho rósea de mangas curtas bem bonitinhas e um grande avental que deveria ser branco, porém, estava cheio de manchas de sangue. Além disso, sapatinhos róseos bem delicadinhos, e... Em sua cabeça estava um chapeuzinho com um “+” azulado no centro do chapéu.  Seria essa Aijō Ishi? Para finalizar, em seu braço esquerdo estava uma bandana rosa com o símbolo de Uzushiogakure no Sato, então, é... Era.


— Sucesso?

Ana que sempre estava com raiva, do nada, parou e seu tom se acalmou.

— SIM! ISHI É MUITO BOA, MAS TONTON AJUDOU DEMAIS! — A enfermeira gritava feliz.

— Fush Fush Fuah!

E atrás da enfermeira, um animalzinho estava lá, era bastante delicado de pele rosa com bege, bastante fofo, com olhos azulados. Era bípede, sendo que tinha 1,30 de altura e em seus braços continha uma criança... Uma criança pequenina, uma menininha de cinco ou seis anos, franzina de pele clara e cabelos prateados, muito parecia com Ana. Entretanto, a criança estava desmaiada e com as roupas encharcadas de sangue.

— O-obriga...

— O QUE ESTÁ OCORRENDO? — Fora que finalmente, a enfermeira percebeu Jung Yukiko debilitada e que naquele saguão estava ocorrendo algo.

— Uzushiogakure no Sato... Vieram matar a mim, Momo e Sona. — Os focos de Ana voltaram então para Jung. — Fique aí temos que proteger você! Não se preocupe!

— MAS... — A enfermeira tentou retrucar. Se eram de Uzushiogakure, eram aliados, foi o que a de cabelos rosa pensou, porém, sem tempo, Ana já tinha tomado sua decisão.

Ana começou a correr em direção da de chifres, que nesse meio tempo poderia sim ter se levantado, e tentado olhar para mais detalhes. O que veria? Para perto da entrada veria dois braços decepados, muito sangue e um estranho círculo com um triângulo. Momo junto de sua espada e Son não estavam ali, e não eram alcançados mais pela visão.

— CONHEÇA A FLOR DE JADE!

E ela sumiu, para aonde estaria? É esse era o fim, até que um grito surgiu de fora, de alguém que a menina com chifres não conseguia captar.

— YUKKKKIIIIIIIIIIIIIIIIIIII! EU ESTOU INDO!

Era um grito de Son, era dele, mas...

Quem era Yuki?

Talvez fosse Yukiko, mas tempo teria? A mulher já tinha sumido, daria seu último golpe para matar minha amada líder. Entretanto, ainda existia uma última cara que a de chifres possuía, ou será que aquele era realmente o seu fim?


Considerações:
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Gestão de Fichas : https://www.narutorpgakatsuki.net/t72312-gf-oshiro-ayumu
Convidado
Convidado
Péssima ideia Yukiko teria tido, levar o chute desencadeou uma sequência de golpes poderosa, um ninja inexperiente com certeza morreria com um taijutsu tão poderoso, sorte ou não, a menina conseguiu sobreviver, levou muito dano em seu corpo, mal deu para bloquear alguns ataques, apenas foi arremessada para o portão inicial, exatamente por onde entrou. Em sua mente sentia raiva e queria se vingar daquela mulher, assim que conseguisse iria levantar e já se preparar para um contra-ataque, porém veria algo interessante: uma estranha e delicada menina estava atrás da moça, ela parecia bem e muito confiável, alguém gentil e até dócil, a tal Ana a tratava com carinho e ela era claramente uma ninja médica. A mente da tokubetsu logo raciocinou, era a tal Ishi, a aliada que ela procurava. “Aliada? Por que ela está junto a essa maldita? Cirurgia?... AH MERDA! Estamos atacando sem motivo? Merda, merda, não, não acredito que estou atacando alguém inocente!! Com certeza deve ter algum mal-entendido!”
-ISHI!!
A garota praticamente interromperia a conversa das duas, sua voz sairia com alguma dificuldade por causa de seus ferimentos, mas tentaria uma penúltima cartada: convencer que algo está errado.
-ALGO ESTÁ ERRADO! Vocês não a sequestraram, então nossa luta não tem sentido! EU NÃO QUERO MATAR VOCÊS!
O último pedido de conciliação sairia logo após a tal enfermeira ter consciência do que está acontecendo, se são mesmo amigas, talvez Ana entendesse que Yukiko não teria motivos para mata-la e apenas estava atrás de Ishi, essa era sua única missão ali. Caso Ana a ouvisse, a Hyuga não teria medo de tentar explicar a situação e suas reais intenções, a luta poderia acabar de uma forma muito mais agradável, sem ninguém morrer e sem que a fofa menina médica precisasse presenciar a morte de alguém, uma tentativa arriscada e muito otimista, talvez otimista demais para funcionar, mas não custa nada tentar.

****

Se o último grito da kunoichi não tivesse efeito algum, Jung não hesitaria em finalizar aquele combate, caso Ana não aceitasse uma conciliação o único final possível era uma delas sair viva e a outra morta e Yukiko não tinha a mínima vontade de morrer tão cedo. Assim que sua adversária corresse em sua direção, duas massas de chakra apareceriam em seus braços no formato de dois leões, assim como levaria esses mesmos braços para sua frente formando um rápido selo, um único selo representaria sua última esperança, em seu lado apareceriam duas cópias idênticas e em sua frente mais uma, era o poderoso Kage Bunshin no Jutsu. Um grito sairia da garganta de Ana e ela logo sumiria, nesse mesmo instante os três clones começariam a girar, talvez uma única rotação não segurasse o ataque da poderosa renegada, porém tinha fé que três conseguiriam. Dentro das três esferas de rotação a menina morderia seu dedo e levaria sua mão ao chão, apareceria uma doninha caolha segurando uma enorme foice, Yukiko conseguiria ouvir rapidamente uma voz. -Você só me invoca quando a situação está horrível-, a resposta da menina seria apenas um simples sorriso debochado. Caso as rotações aguentassem o ataque, o que na cabeça da menina seria possível, Kamatari avançaria contra Ana como fator surpresa, dificilmente a invocação daria conta de enfrenta-la, mas era parte do plano de Yukiko. Logo atrás da fuinha, um clone arremessaria uma kunai em direção ao peito de Ana e avançaria para se juntar ao combate, segundos depois um segundo clone também avançaria, mas não iria ataca-la diretamente, muito pelo contrário, ao se aproximar chamaria a atenção da mulher e tentaria forçar um contato visual, caso ocorresse tentaria coloca-la num genjutsu, um bem simples que mostraria seu maior medo e independente de funcionar ou ela conseguir dissipar, esse clone tentaria agarra-la. Por fim uma Yukiko avançaria cerrando os punhos, seria um ataque, correto? Não, seria o último clone da menina, também tentaria agarra-la junto aos outros clones e até mesmo Kamatari que se juntaria a balburdia. E Yukiko, onde estaria? A resposta é bem simples, estaria bem perto de sua adversária, mais especificamente a aproximadamente 20 metros de sua oponente, em sua mão direita estaria uma esfera semelhante as duas que atingiram a freira anteriormente, porém era apenas uma e demonstrava muito mais poder, assim como possuía propriedades de vento
-EU NÃO QUERIA FAZER ISSO!
Num rápido passo a garota apareceria junto a mulher, um aumento de velocidade do nada teria acontecido, aumento proporcionado por um jutsu simples, o famoso Shunshin no Jutsu. Por fim a mais nova tokubetsu jounin direcionaria seu Fuuton: Rasengan contra o tronco da mulher, pouco importava se ela estaria num genjutsu, segurada por seus clones e invocação ou ambos, Yukiko usaria seu jutsu para finalizar sem dó nem piedade, não entregaria sua vida tão fácil, mesmo que precisasse matar uma boa pessoa.

****

Ao fim de tudo, independente da freira ter aceitado sua proposta e entendido a real intenção de Yukiko ou o embate precisar ter sido resolvido na violência, a menina já estaria muito perto de seu limite, seu selo amaldiçoado e seus prováveis clones e invocação sumiriam, sua respiração estaria mais ofegante do que nunca e dificilmente aguentaria mais uma luta. Apenas esperaria Son para saber se a missão deu certo, o rapaz havia gritado pela menina e ela conseguiu ouvir isso, porém a tensão do momento era tão grande que pouco deu atenção, apenas queria salvar sua vida.

Considerações:


HP: 90/1000  Chakra: 498/1125  Stamina: 03/05  Juinjutsu nível 2: 3/3
Posts: 9/10
OFF: Toda ação de combate foi feita como tentativa, podendo ser ignorada, esquivada etc dependendo da narração
OFF²: Foi uma ação bem longa e dividida em partes, peço calma pra avalia-la

Anonymous
Lollipoppy
Chūnin
[Graduação] — A Rosa Negra URkFDZ9
[Graduação] — A Rosa Negra URkFDZ9

Narrador: Lollipoppy

A Rosa Negra

@Jung Yukiko


A Rainha e seu Trono
Música

— Ficar aqui? Tem certeza disso? — Moe Oshiro encarava aquele gigantesco trono no meio do salão. — Eu adoro esse trono, mas você não está estranhando demais a situação, Ana?

Seus questionamentos eram válidos, afinal, ela, Ana e Aijō Ishi tinham recém-chegado em Gurētoabisu. A viagem em si que deveria ser em questão de horas e horas, levara cerca de somente uma hora e meia. Aijō Ishi estava ali por nenhum motivo agressivo, estava de bom grado, e, em nenhum momento da viagem, seja na ida ou na volta, se depararam com algum ninja sensor ou de outro tipo que seja de Uzushiogakure no Sato. Estava tudo perfeito, não?

— Absoluta. Não sabemos quantas horas pode durar, e você mesma quem disse que essa enfermeira é a melhor de toda a região. Eles vão estranhar, você sabe muito bem.

Moe engoliu em seco, era suposição, mas teria um fundo de verdade. E se ocorresse? A situação já estava crítica, mais problemas vindo, seria algo horrível. Mesmo que tenha vagado por dias questionando e recolhendo informações sobre os melhores médicos da região, indo para os grandes centros, e todos dando a resposta naquela pequenina e estranha menina. Fora difícil procurar os rastros dela, saber aonde ela estaria, e quase que não conseguiu, porém, mais difícil que encontrar os rastros, seria apagar os rastros. Pensou que teria sucesso nisso, contudo, o questionamento de sua companheira era válido, e pelo menos não poderia dar uma preocupação a mais para sua queria amiga.

— OK. — Moe, fora limpa e seca, com seu olhar mais sério. Mesmo sabendo que ninguém apareceria ali, ela concordou. Estava preocupada com Sona, quem não estaria preocupado com Sona? — Vão, antes que seja tarde demais.

Então as duas figuras continuaram seu caminho, rumo ao interior de Gurētoabisu, deixando Moe ali, sentada naquele gigantesco torno, naquele banco de tecido aveludado escarlate, e com vários detalhes. Algo digno de uma grande rainha, porém, aquele era o último canto que aquela empoderada mulher queria estar.

Era estranho o porque de estar fazendo aquilo. Tantos e tantos anos se passaram, décadas, séculos, e ela parecia não ter salvação, uma imortal que servia a glória de um Deus, uma imortal que cultuava a morte... Uma imortal... Porque ela ceifou tantas vidas? Porque o seu Deus queria e mandava aquilo? Aquela pobre alma pecadora, espera, como assim ter pena de um monstro como esse?! Ela poderia negar a sua religião, poderia negar o seu Deus, mas ela poderia negar o seu passado? Não, não poderia. E mesmo assim, depois de tanto tempo refletindo por seus pecados, alguém fora misericordioso, alguém fora... Fora Deus? Não, na verdade muitos esperariam que fosse Deus, aquele que aceita todos como seus filhos, e perdoa os pecados, entretanto, quem olhou para Moe Oshiro como uma pessoa foi uma mãe e uma filha.

E do mesmo jeito que o destino colocou, o destino queria retirar. Uma doença? Um feitiço? Não sabia o que era, mas de tantas pessoas para levar, porque levar Sona? Porque aquele monstro não morria, e sim tinha de ser a pobre criança. Falaria para Ana para transformar a menininha em uma seguidora daquele Deus?! Não, era melhor morrer, do que ser um imortal que vive eternamente se lamentando por ser um seguidor de um Deus que ceifa a vida dos outros sem piedade. É melhor ela morrer assim, do que virar um monstro.

Contudo, existia a possibilidade de um milagre ocorrer. E as chances estariam nas mãos de Aijō Ishi, uma enfermeira, uma médica, Moe não sabia o que era o título, mas pouco importava, o que era de trivial importância era que aquela menina de cabelos róseas era a única salvação. Sua missão seria olhar e proteger, proteger Aijō Ishi, proteger Ana e proteger Sona, de quem viesse.

E se viessem? Seria estranho ninguém viria, mas e se caso viessem? E se fossem de Uzushiogakure no Sato? Não seriam amigos, e o motivo seria vários, mas ficaria ou para matar ela e a amiga, ou... Não, impossível alguém cogitar que a menina fora sequestrada. Contudo, existia uma remota possibilidade de ter algum sensor muito bom de Uzushiogakure no Sato, e se existisse isso, é, talvez a vila cogitasse que ocorreu algum sequestro.

Bobagens, ninguém viria, estava tudo bem, tudo iria se resolver e logo Sona estaria bem, assim como elas e a boa samaritana de Uzushiogakure no Sato iria para a vila. Ninguém perceberia, um plano...

Brilhante?



* * *


A Rosa de Jade
Música

Posso resumir tudo em uma única e simples palavra: estranho. Tudo que ocorreu e ocorria, era algo que não fazia bastante lógica e vários pontos de interrogações apareciam em um simples piscar. Entretanto, não era de agora que existiam coisas sem fundamentos, já estavam ali, a tanto tempo... Contudo, em momento nenhum a menina simplesmente questionara. Seu questionamento só fora feito agora, e eu lanço uma pergunta simples: será que não é tarde demais?

Sua vida era como se fosse um jogo de cartas, aonde estava tentando tirar um coringa e tinha duas últimas tentativas... Não... Não, minha querida Yukiko, a situação estava muito mais crítica do que imaginava, eu avisei, tantas vezes, e de tantas maneiras, porém, infelizmente meus apelos não chegaram aonde deveriam chegar. Uma, duas, três... Foram muitas e muitas vezes, pois no fundo confiava, mas... É difícil confiar em alguém, que não percebe aonde está pisando. A metáfora não seria que aquilo era um jogo de cartas, Yukiko estava no meio da praça, em uma forca, com a corda no pescoço já tinha um tempo, só esperando ser puxada, mas a pequenina... Não percebeu... A gravidade da situação...

Ela tentou gritar, tentou convencer quem daria para convencer: Aijō Ishi, a jōnin que não estava entendendo o que estava acontecendo. Contudo, a maior referência médica, não era a inimiga da minha querida ninja, e sim Ana. E Ana ligaria? Não. Tudo que a ninja poderia falar e implorar por misericórdia, não mudaria o pensamento de Ana, afinal, Yukiko era uma ninja de Uzushiogakure no Sato, já Ana era a renegada. Tudo que a mulher de cabelos prateados fizesse não mudaria nada, a simples presença da adolescente com os olhos que vê tudo, mostrava que não existia o que fazer. A menina de chifres estava naquela forca, se debatendo, porém, não desistia de sua vida, ela então utilizou a última coisa que poderia fazer.

Ela não hesitaria em finalizar aquele combate? Porém, ela não entendia que era ela quem estava sendo finalizada?! É... Então em seus braços apareceram dois leões de cor roxa, e a sua frente, Ana sumiu e Ishi, correu. O que Ishi poderia fazer naquela situação?

Nada.

Jung fez então Kage Bunshins, sabia que seria atacada, e utilizou de seu Hakkeshō Kaiten, três grandes rotações parariam Ana, pensou. Não... Não pararia... Ishi corria em direção de Yukiko, mas a mesma não ia até a médica, que era a única que tinha nível para fazer algo, era a única que tinha algo que a ninja de chifres poderia usufruir, mas em nenhum momento, a jovem cogitou nada. Utilizou daquela tentativa de proteção para invocar Kamatari, e ela sorria debochada. É... E então tudo começou... De forma rápida, e cruel. Ishi corria, mas estava tão longe, não conseguiu chegar a tempo...


— Konoha Gōriki Senpū — Ana gritou.

Então um chute, um poderosíssimo chute para trás bateu frente a frente com a barreira, a velocidade era tão alta, que Jung não viu, mas percebeu claramente isso na sua barreira, percebeu tanto que todos sentiram. O impacto fora tão grande que todos os clones se desestabilizaram, e não somente os clones, a menina também. E Ana? Não sofrera danos, assim como todos, mas não estava na vista da adolescente de chifres. Nesse momento, o narrador desse tópico, talvez, lance uma última e simples pergunta: e então Jung Yukiko, o que você fará contra um oponente que é mais forte e que você não consegue ver? E a resposta era óbvia...

A defesa que a menina dos olhos que tudo vê realmente fora muito boa, porém... Demorou tanto para vir, a situação era tão, mas tão complicada. O local que ela estava, naquele dilema, poderia facilmente não estar lá. Ela ganhou míseros segundos, para o seu adversário, era nada, nada. Ishi precisaria de muito, mas muito mais tempo para chegar. Aquela menina da saúde, ainda estava no início do caminho, já Ana...


— MORRA!

Ia novamente, só que agora, faltou uma coisa para a minha amada: tempo. Ela que tanto se debatia, tentando se defender, tentando sobreviver, não percebia que a partir do momento que ficou parada no saguão, a corda fora puxada. A morte era absoluta, não teria o que Jung fazer, não teria o que Ishi fazer, não teria o que o mestre fazer, nem Deus tinha como ajudar diante daquela situação. Em situações normais, não teria como detalhar o que ocorreria a seguir, mas para dar a verdade, infelizmente, temos que citar.

Sem nem parar, Ana seguia seus avanços, e não lançaria nenhuma técnica em si, sua velocidade e a grande abertura após o impacto com a grande rotação, era caminho livre para o avanço da mulher de áurea esverdeada. Ela avançaria, sem dó, dando um soco em Jung. Somente um soco? Bom, naqueles instantes a força da renegada era tão absurda, que esse soco facilmente abriria um grande buraco no corpo de Jung, e talvez seria tarde demais para perceber aonde tinha pisado.

Jung estava se debatendo na forca, não tendo o que fazer, a morte era certa. Naquele instante, em que a mulher fez sua investida, o que a menina pensou? Para quem ela rezou? Para tristeza do mestre somente a menina de chifres poderia responder, o mestre apenas poderia dizer que, o soco ocorreu assim como citado anteriormente, e a mão da renegada facilmente atravessou o corpo.



* * *


Carteiro
Música

E então aquela figura mais uma vez estava correndo por Uzushiogakure no Sato, passando pelas vielas estreitas, pelas pequeninas pontes que existiam, rumo ao grande prédio central, que muitos conhecem por ser o grande prédio do Mizukage. Suas passadas rápidas e sua expressão de preocupação, só demonstrava que algo teria ocorrido, e algo extremamente raro, a ponto de ir mais uma vez para aquele prédio.

Sempre que ia para lá, era em necessidades extremas, mas naquela ocasião, só poderia temer pelo pior, afinal, algo tinha ocorrido e o shinobi ícone da vila não estava lá. O que seria? Aquela figura não sabia. Demorou, até que chegou ao prédio, estava normal como sempre, simples como sempre, bastante minimalista, como... Sempre. Entretanto, estava vazio, tudo estava vazio, até que sobrava somente o terraço.

Em passadas largas, fora para aquele canto que era acima da sala do gabinete do Mizukage, um grande terraço com uma ampla visão do vilarejo, que era pouco acessado, e sempre tinha que ter a permissão de Uzumaki Squall, somente o Sandaime Mizukage.

Então lá no meio do terraço, olhando para os céus estava aquela tão conhecida figura pequenina. Cap, com seu tão conhecido quimono anil de detalhes branco, fechado por uma fita negra. Com os membros todos cobertos e em seu rosto, a tão famosa máscara...


— Boa tarde, Son. — Ela falou sem nem olhar para as costas.

Son olhava para as costas de Cap. Era engraçado, conhecia aquele ser misterioso tinha tantos anos, se formaram juntos, graduaram juntos, fizeram parte do mesmo time, porém, nunca soube se Cap era homem, ou era mulher. Se bem que tanto faz o que fosse, Son só achava curioso isso. Entretanto, não era hora de comentar isso, afinal, tinha anos que ele virara um carteiro, e não era um simples carteiro, e sim o grande carteiro utilizado somente para divulgação das missões mais importantes de Uzushiogakure no Sato.

Quando Cap chamava ele ali naquele prédio, algo de importante tinha que ser feito. Ele deixou de ser ninja, porém, trabalhava ainda para o vilarejo.


— O que ocorreu? Sandaime Mizukage está em perigo? — Perguntou, porém, Cap parecia não se importar nem virou para olhar para o que deveria ser amigo.

O ser andrógino ignorou completamente as perguntas feitas. Se importou mais em fazer selos e uma invocação: um gatinho de porte médio, era siamês de pelos acinzentados, com patas, focinho e rabo de coloração marrom-escura, e olhos tão azuis quanto os céus quando estava limpo. O gato se aproximou com uma papelada que estava localizada na bolsa de suas costas. É, tinha bastante trabalho pela frente.


— Uzushiogakure no Sato, fora notificada a poucas horas sobre algo incomum. — Cap começou a falar, e Son se abaixava para pegar a papelada, porém, não negou um afago no bichano. — Renegados, vindos do Norte, se encontraram com Aijō Ishi, e como relatado, eram dois, porém, não temos a confirmação disso.

Quando Cap citou o nome da outra ninja, Son parou completamente o que estava fazendo em uma reação brusca.

— Não fomos notificados sobre mortes, mas... Ocorreu próximo dos portões, quinze quilômetros do Portão Norte, e já tem horas, e Aijō Ishi não está presente na vila.

— Como assim? Dois renegados aqui próximos a nossa vila, e ninguém fez nada? — Son estava perplexo.

— Son, eles se ocultaram muito bem, para vir e para sair. Tanto que fora muito difícil do Row notar, ele demorou um bom tempo, mas ele confirmou. Pelo menos duas pessoas, e a nossa ninja sumiu. Estamos lutando contra o tempo, você sabe muito bem a importância dela. Então, aí está toda a papelada, faça o que sempre fez, dispensado.

Son então abriu a papelada. Realmente, Row era o melhor sensor de Uzushiogakure no Sato, não somente isso, estaria facilmente entre os melhores sensores do mundo shinobi, que ficara por ordens de Uzumaki Squall para a proteção da vila. Se Row falou, por mais que estranho fosse, era a maior verdade. Ele então começou a ler os detalhes, para começar logo a convocação dos ninjas para a missão, não sabia do estado de Aijō Ishi e nem o porquê duas renegadas estavam ali, mas era algum sequestro, ou algo de pior tinha ocorrido com a menina. Ele leu, mas parou.

Perplexo, sem entender, ele ficou perplexo.


— Jung... Yukiko?! — Ficou tão confuso que nem sabia se fazia uma pergunta ou uma afirmação. Piscou os olhos para ver se era realmente o que estava lendo, e era. — Jung Yukiko? Chamar Jung Yukiko? Os papéis estão errados, não?!

Era tão estranha a reação dele? Não, não era. Ele não acreditava.

— Estão todos certos. — Cap confirmou.

— Está me dizendo, que uma jōnin avistou dois renegados, uma jōnin, e essa mesma jōnin sumiu, e você quer que eu convoque uma chūnin? — Não fazia lógica. — Isso é algo para o Mizukage resolver e não um chūnin!

— Bom, então convoque o Mizukage. — Cap respondeu. — Ah... Ele está em Sunagakure no Sato, se for por ali, deve chegar em uma semana... — E apontou.

— VOCÊ QUER MESMO MANDAR UMA CHŪNIN PARA ALGO ENVOLVENDO AIJŌ ISHI? VOCÊ SABE QUEM É ELA MESMO CAP? O QUE DEU COM VOCÊ? TÁ QUERENDO SIMPLESMENTE MATAR ESSA MENINA? — Son sempre fora uma pessoa conhecido por sua calmaria, mas existiam casos extremos que nem mesmo a pessoa mais calma do mundo conseguia não se alterar.

— Ela apenas tem esse posto por ser a melhor médica da região... Apenas isso, não é algo para esse alarde.

— APENAS UMA MÉDICA??? ELA PARECE SER BEM PACÍFICA, MAS SABE BEM QUE QUANDO ELA ESTÁ COM PROBLEMA, ELA SE MOSTRA UMA DAS NINJAS MAIS FORTES DA VILA. O PRÓPRIO MIZUKAGE DISSE ISSO! E VOCÊ QUER QUE EU MANDE UMA SIMPLES CHŪNIN?! — Son não conseguia acreditar. — UMA MISSÃO DESSA É NO MÍNIMO O KAGE EM PESSOA, OU PELO MENOS QUATRO TIMES DE JŌNINS, NÃO TEM SENTIDO.

E não tinha, mas tudo que ele falava parecia que Cap não ouvia, ela somente se virava e olhava.

— O Kage não está aqui, nem as maiores forças. Todos que estão aqui, estão para ficar para algo mais de grave que possa ocorrer na vila. Se a gente mandar esses times, ficaremos sem ninguém para nos proteger. Pare de reclamar, apenas aceite, você é o carteiro. — É, era apenas o carteiro. — Quer reclamar em uma hora dessas? Quer ser contra as ordens? Quando você foi contra, quantos morreram por sua culpa?! — Então Cap subiu a voz. — QUANTOS? E QUANDO ERA PARA VOCÊ SER EXPULSO DAQUI, QUEM QUE NÃO TE VIROU AS COSTAS? ENTÃO APENAS FAZ, SÃO AS ORDENS DOS SUPERIORES, FIZ O IMPOSSÍVEL PARA TE AJUDAR, MAS SE NÃO QUER ANDAR NA LINHA, NÃO TEM O QUE EU FAÇA!

Eram poucas vezes que poderia ver aquele andrógino ser subindo a voz, contava-se nos dedos. E querendo ou não, tinha razão, querendo ou não, Son devia muito, mas existia algo que não dava pra simplesmente não aceitar. O carteiro então infelizmente leu novamente as instruções e os detalhes todos ali. Jung Yukiko... É, realmente, era ela.

Escreveu um pergaminho, e colocou na bolsa do felino. Já Cap mandou o felino ir, para daqui a algumas horas a missão começar. E então, Son correu...


— Se lembre Son. Não existem segundas chances, você abandonou a vila uma vez quando voltou e deixou todos morrerem na missão. Se você abandonar a vila novamente, saiba que será tratado como um renegado. Isso foi avisado a anos pelo Daimyō, se lembre disso... — E Son se fora. — Son...


* * *


Senju Son
Música

E então, naquele início de noite em Uzushiogakure no Sato, como sempre, Son fora naquela tão simples e tradicional floricultura que sempre ia. Sempre entrando batendo três vezes na porta e se apresentando. Sempre se dirigindo ao balcão. E mesmo depois de comprar tantas e tantas vezes, sempre perguntar o valor do Ramalhete de Flores. Era tão comum, que a dona da floricultura até sabia que o Ramalhete de Flores de Son, não era composto por doze rosas vermelhas, e sim onze, mas ela nunca questionou porque ele sempre retirava uma rosa. Ela já deixava preparada o Ramalhete, para a compra. Contudo, naquela vez o pedido fora diferente.

— Uma rosa negra central, ao invés dessa rosa vermelha, por favor.

Ele pagou, e seu Ramalhete não fora posto como sempre fora. A mulher pensou em questionar, o porquê de uma rosa negra, mas sabia que aquilo era algo pessoal. Son apenas se foi. Estava indo em direção aonde o seu coração estava enterrado.

E então, naquele início de noite em Uzushiogakure no Sato, como sempre, Son se dirigiu até o Cemitério. Ele, a névoa e o silêncio, estavam todos presentes. Com uma expressão bastante tristonha, seria mais do que estaria por vir, ou daquele ambiente? Ele tentou sorrir, não conseguia, e em sua mão estava o Ramalhete, ele colocou suavemente sob o solo gélido, e não conseguia dizer o seu... Adeus. Estava para começar. O tempo já não tinha, não tinha. Ele então acariciou pela última vez, conferindo se a lápide estava limpa, e se levantou. E lentamente, foi indo embora, mas não conseguiu não dar a última olhada, dano o último adeus.

E então se foi. Aumentando a velocidade e pensando. Jung Yukiko, uma chūnin que fez algumas missões pela vila, mas ainda estava muito madura. Quantos anos ela tinha? O que ela queria ser? Quem ela se tornaria? Son não sabia. Seria uma pessoa boa? Uma pessoa má? Uma pessoa alegre ou uma pessoa reservada? Eram tantas perguntas, mas cabia ao destino dar uma missão desse nível para ela? O mundo era tão injusto assim? Existem vezes que é recebida uma missão por confiar no ninja que vai concluir a missão, porém, realmente mandariam alguém do nível dela para isso?

Mandariam ela para a forca? Em caso de sucesso, receberia apenas um parabéns, e em caso de fracasso, uma morte. Não... Não eram 50% de chances de sucesso, não existiam. E então, apenas mandaria uma pessoa para a cova, para chegar no outro dia e dizer: “Infelizmente a missão era difícil demais, temos que mandar força máxima.”. E o dilema seria, o que faria? Avisar que simplesmente era suicídio, ou entregar a vida dessa garota que nem conhece para a morte, simplesmente para concluir seu trabalho como carteiro?

Não... Não poderia fazer isso. E então, subiu naquele pilar de pedra e olhou para os céus, pedindo a Deus, para uma resposta, mas Son... Deus não estava lá.

Retirou sua bandana para olhar, e fitar o símbolo máximo de sua vila. Eram tanto em jogo, o que ele poderia fazer? E no meio de tantas questões, tantos valores, a névoa fora cortada com uma pergunta:


— Son? Você me solicitou aqui?

Não, ele não solicitou! Não, vá embora! Porque você veio? Ele apenas se virou e se aproximou.

— Jung... Yukiko... Minha querida Yukiko... Minha querida... Yukiko... — Seria estranho, mesmo não conhecendo, falar desse jeito, mas aquela pobre garota não merecia aquilo. Ele então apenas aceitou.

Um ato simples, mas de grande significado. O carteiro amarrou no braço da menina a sua bandana. A menina claramente queria falar algo, porque você não percebeu isso, Son? Então ele se afastou e começou a fitar a garota. Ela possuía aquela marca, era tão bonita, e tinha o nome que sua filha teria, eram tantas coincidências, mas porque o destino tinha que ser tão cruel? Ele então resolveu falar.


— Sim sou Son, e você é a jovem Chūnin de Uzushiogakure no Sato, Jung Yukiko... Aquela que quando nossa vila estivera em guerra com uma vila vizinha fora nomeada à mão pelo nosso querido Sandaime Mizukage, o grande Uzumaki Squall, para uma batalha de vida ou morte, e conseguiu com sucesso finalizar essa missão e trazer a paz! — Dizia, tentando dar valor a uma pessoa que claramente ninguém dava valor. — Você é como uma flor, Jung... Uma flor que deverá ser bem cuidada e bem tratada, para chegar o momento que... — Era difícil as vezes dar esse discurso, não é mesmo, Son? — O momento que desabroche. Cada missão que passa e ao longo do tempo, é notório sua evolução... E você sente que uma hora, você irá desabrochar! E eis aqui... O motivo pelo qual está aqui... — E então, era a hora, não era Son? Era, infelizmente, o carteiro tinha que fazer o seu trabalho. Ele retirava de um dos bolsos do colete o pergaminho que Cap dará com parte das informações, mas ele não conseguia. — Infelizmente, você não poderá ver o conteúdo dessa missão, pois... — Porque isso era a ordem da sua morte. — Pois ela é diferente de das missões anteriores que fez! E antes de começar existem algumas regras, se lembre muito bem delas! — Mentiu.

Não era diferente, nunca fora diferente das outras. Ele abriu o zíper do colete, não queria fazer isso, mas fez. Guardou no bolso do calção o seu pergaminho e começou a ditar as regras.


— Primeiro! Todos os detalhes que saberá, serão dados por mim, antes da missão se iniciar! Segundo! Sua missão só será concluída com sucesso, caso no final da missão você esteja trajada com ambas as bandanas que possui atualmente nos respectivos lugares iniciais, e com o colete que irá receber! Terceiro! Você será instantaneamente promovida para Tokubetsu Jōnin no início da missão e fará essa missão com tal cargo, mas caso falhe ao final, você retornará ao seu cargo de Chūnin! E por último, antes de dar todos os detalhes da missão... Enfim... Quarto! Assim que iniciarmos você será a líder encarregada! Alguma dúvida sobre as regras?

Uma grande de uma mentira, mas parecia que Yukiko não percebia.

— Senhor... Son... Uma missão assim não é comum, normalmente me informam bem sobre as missões e me dão um pergaminho, mas... Acho que aceito mesmo assim.A menina respondeu.

Porque? Porque? Porque aceitar uma grande de uma mentira, mas parecia que Yukiko não percebia. Ele então entregou o colete para a menina, e ela não percebia o óbvio.


— Uzushiogakure no Sato foi reportada que ao final dessa tarde, a jōnin Aijō Ishi foi raptada por Nukenins. Isso foi confirmado, mas infelizmente não temos tantas informações de quantos são, nem o que querem com isso. Não sabemos aonde estão atualmente, mas fomos informados da possível região do paradeiro desses Nukenins. — Ele olhou para o Norte, seria Gurētoabisu, o local que vários jōnins foram anteriormente e nenhum voltou com vida. — É duas horas de viagem, ao norte! Finalizando... Por motivos da ausência do Sandaime Mizukage, temos que ser precisos e bem efetivos! Não podemos vacilar e trazer Aijō Ishi viva para a vila, pois ela é uma das ninjas médicas de maior referência e seria uma perca tremenda! — Ele olhou novamente querendo que desse uma luz na menina, mas a luz não vinha. — Uma missão de resgate! Posso dar como missão iniciada, não é?!

— Sim, essa missão acaba de iniciar! Porém, tenho uma dúvida... Líder, correto? Então irei participar com outros shinobis? Não vejo ninguém por aqui, irei encontra-los no meio do caminho? Ah, não se preocupe com quantidade, eu sou boa em enfrentar vários de uma vez só, digamos que eu tenho métodos de fazer isso.

Eram tantas coisas estranhas, tantas regras, e em nenhum momento ela reclamara ou negara, ela acatara tudo, dando uma resposta confiante. Aquela não era a resposta que ele queria, ele queria um não, queria ela voltando, mas não tinha isso. Son não conseguia mais, era demais para Senju Son. Ele então abraçou a menina, fortemente, foram poucos segundos, mas para Son aqueles poucos segundos eram uma eternidade. E então ele falou algo que queria falar desde a primeira vez que escutou a voz da garota:

— Boa sorte, Jung-shoujo!

Boa sorte...


* * *


A Rosa Negra
Música

Byakugan, o famoso olho do clã Hyūga, muito conhecido por ser uma habilidade ocular que oferece ao seu portador uma visão quase divina. Um olho que tudo vê, e não existem barreiras físicas para tal olho. Tantos anos se passaram, e talvez essa fosse a primeira vez que Jung Yukiko não avistasse tanto o que queria ver. Não, os olhos não avistavam, mas ela sentia que logo ali estava a sua morte. Não existiam defesas, não existiam reflexos, Deuses, atributos, jutsus que pudessem salvá-la do seu destino. Do que adianta possuir um olho que tudo vê, se ela estava completamente cega? Ishi corria, mesmo assim, em vão, não era questão de segundos, era menos que isso. Uma investida rápida, com o punho esquerdo fechado na direção do peito, um soco cheio de ódio, cheio de raiva, um soco para matar. E fora isso que ocorreu, quando menos percebera, Yukiko apenas via aquele braço ultrapassando o peito e saindo do outro lado, cheio de sangue. Fora muito rápido.

Ishi parou.

Ishi parou.

Ishi olhou, e não sabia qual seria a expressão que daria para aquilo que estava vendo, talvez fosse difícil ter alguma expressão naquele momento. E de tantas coisas que poderiam ocorrer, de infinitas possibilidades, ela nunca preveria o que iria ocorrer.

E lá, na frente da ninja com duas bandanas nos braços, estava Son, ou o que deveria ser Senju Son. Aquele que estava ao seu lado por essa jornada, que mal conhecia, estava ali, com grandes ferimentos abertos ao longo do corpo, os músculos todos totalmente acabados, e os ossos, o que os olhos dela viam não tinham explicação, estavam quase todos fraturados. O seu braço direito, já era, seus cabelos estavam totalmente avermelhados, mas não eram somente de sangue, a coloração estava totalmente avermelhada, assim como suas sobrancelhas. E uma grande áurea avermelhada estava sendo emitida por Son.

Era, não tinha palavras para descrever isso. E entre o corpo de Son, o braço de Ana estava ali, atravessado completamente agonizando. E mesmo com tudo isso, ele estava lá na frente de Jung Yukiko. O que ele estaria pensando naquele momento? Porque ele estaria fazendo isso? Somente uma coisa que ela poderia saber.


— Você está bem, Jung-shoujo?

E a pergunta fora feita, com a voz totalmente acabada, mas fora feita com o tom de preocupação. Ishi não entendia, aquela pergunta nunca que poderia ter sido feita por Son, aquilo era demais para a médica.

Nada poderia salvar a menina, Ishi não salvaria, nenhum Kage conseguiria salvar, e Deus já tinha abandonado aquele canto tinha muito tempo. A vila tinha mandado ela para uma missão que claramente iria acarretar em sua morte, e mesmo assim, lá estava aquele carteiro: Senju Son, Hyūga Son, não importava o nome que dessem para ele naquele momento, ele estava lá.

Jung Yukiko estava muito debilitada, mas graças a Son, estava viva, o homem então virou o rosto para olhar os olhos da menina das duas bandanas. E aquela face com um corte transversal e sem o olho esquerdo olhava para a menina, com uma tentativa de felicidade, mas Son, é difícil expressar isso, nessas circunstâncias.


— Desculpe Jung-shoujo, eu menti. — Ele então sorriu. — Você não é Tokubetsu Jōnin, eu não tenho cargo para promover assim...

— O QUE VOCÊ FEZ COM MOE? — E ana gritava sem entender, Moe estava morta? Como ele matara Moe? Porque de todas as pessoas dali justo Moe tinha que morrer? A única coisa que ela fez foi encontrar um médico, a vida era tão injusta assim... Não... — NÃO... — Ela não acreditava.

— Essas bandanas, esse colete, não são nada demais... — E não eram, nunca foram. — Mesmo assim, existe sim um detalhe que eu não comentei para você, que estava esperando uma hora oportuna chegar... — E Ana agonizava, mas Son era forte, mesmo assim, a mulher começou a emitir uma áurea parecia com a do homem sem braço, e seus cabelos prateados começaram a ficarem avermelhados. Son percebeu.

Ana tentava retirar seu braço, mas ainda não conseguia, já Ishi olhava para aqui sem entender e Tonton aproximava da companheira com a criança.

— Uzushiogakure no Sato foi reportada que ao final dessa tarde, a jōnin Aijō Ishi foi raptada por Nukenins. — E ele começou a repetir a missão dada. — Isso foi confirmado, mas infelizmente não tem tantas informações de quantos são, nem o que querem com isso. Não sabem aonde estão atualmente, mas foram informados da possível região do paradeiro desses Nukenins. — Ana finalmente retirou seu braço. — Por motivos da ausência do Sandaime Mizukage, tem que ser precisa e bem efetiva! — E então ele deu um último olhar. — Infelizmente, também fora reportado que um Nukenin Rank-S está na região. O nome dele é Senju Son!

Ana agora solta e no seu estágio máximo, tentou dar um soco naquele que matara sua amiga. Já Ishi, se desesperou, ela olhava para aquilo, mas mesmo com todo seu conhecimento sabia que nada poderia ser feito. Ela olhava para aquele carteiro que muitas vezes mandou missões para ela, e não sabia porque um homem tão forte quanto aquele era um simples carteiro. E certamente ele era um renegado, até porque, ele não tinha em nenhum canto o símbolo de Uzushiogakure no Sato, e também sabia, que se voltasse para a vila e falasse que um renegado que salvou aquela menina de chifres, a médica e a menina de chifres seriam consideradas aliadas de um traidor. Porque Son? Talvez essa pergunta não tivesse resposta nunca. Porque Son.

Ana tentou dar outro chute, mas Son esquivou.


— Fico feliz, que tenha concluído sua missão com sucesso! Boa sorte, Jung-shoujo! — E deu sua despedida.

Era tudo tão avermelhado, Son e Ana, com aquelas áureas fortes vermelhas, poderia até ter o mesmo significado de rosas vermelhas, que representam o amor, a vida, mas... Naquele momento, no seu ápice, a única coisa que esperava por Son era a morte. E assim como o Ramalhete de Flores, Son estava rodeado de vida, mas dentro dele, existia uma grande rosa negra que representava a sua morte.

Son então deu seu foco em Ana, não tinha muito mais como barrar ela, e tinha a intenção de segurar a mulher ali. A menina das duas bandanas ao longo de tudo isso, ainda estava com seus kage bunshins, mas poderia sim ter desfeito ao longo do caminho. Já o selo, fora desfeito.

Eram tantas e tantas coisas que poderiam ser feitas. Son estava lutando com Ana, mas seus olhos não conseguiam ver, o que avistava era Ishi próxima ao trono, junto de Tonton e a criança desmaiada. A missão tinha sido finalizada? O que a menina dos cabelos curtos iria fazer?



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Lollipoppy
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A estratégia de Yukiko não teria sido de todo ruim, talvez funcionasse, em outra ocasião, em outro momento, contra outra inimiga. Seu corpo foi atravessado pelo soco da adversária, isso seria seu fim, ninguém conseguiria salvar, era o que imaginava, mas de uma maneira estranha que seria impossível detalhar para outras pessoas, ela não morreu, aquele homem que lhe tratava tão bem a protegeu, Son, Hyuga ou Senju pouco importava, quem lhe protegeu foi o homem a quem aos poucos ganhou confiança. Uma confiança justa, correto? Afinal, ele a tratava com carinho, a salvou, se mostrou útil na missão, seria correto confiar num ninja, mas pode se dizer o mesmo sobre um nukenin? A revelação pegou a menina de surpresa, assim como pegou a médica que era o objetivo de sua missão. “É MENTIRA, ELE NÃO PODE SER MAU!! Ele está blefando! Ele apenas está me convencendo a largar a luta... Ele nem é Senju... Ele é Hyuga... Um Hyuga que não usa punhos suaves... Nem Byakugan... Nunca esteve em festas e encontros do clã... Ele... É um Hyuga”. A tokubetsu, ou melhor, a falsa tokubetsu, estava desolada, toda sua missão fora uma mentira, qualquer um poderia apenas sair dali e pronto, a situação estava péssima, mas havia algo que Jung não poderia deixar para trás. A chunin logo trouxe de volta seus clones que sumiram após ter o corpo atravessado, mas dessa vez apenas dois e antes de fazer algo clamou por aquele homem que a protegia
-SEGURE ELA! EU... CONTO CONTIGO PARA ME PROTEGER! NOS VEREMOS EM UZUSHIO APÓS VOCÊ DERROTA-LA!
Com seus clones correu o mais rápido possível em direção a Ishi, com seus braços acenava para a médica pedindo para que a mesma também corresse em sua direção. Enquanto não chegava em seu objetivo, tentou procurar por algo: Moe, a freira que estava enfrentando Son, Jung não via seu corpo por nenhum lugar, então queria se certificar que a mulher estava morta e de preferência bem longe daquele círculo estranho que havia avistado anteriormente, caso ela estivesse viva não hesitaria em mandar um de seus clones finaliza-la ou ao menos segura-la para que não interferisse. Caso não avistasse sua primeira inimiga, apenas seguiria até Ishi, ao chegar na jonin a pegaria em seu colo e um de seus clones pegaria Tonton junto da criança, o outro ficaria em alerta para defender de algo, talvez rajadas de ar causados pela luta dos poderosos nukenins.
-Ishi, me ouça bem, por favor! Esses dois... Essa aura, meu Byakugan consegue ver o fluxo de chakra extremamente irregular, há uma pressão muito forte em seus corações, apenas um deles sairá vivo Assim como Son, Yukiko mentiu, antes do combate começar seu Byakugan realmente viu tudo isso, porém sequer conseguia enxergar a luta e o mais importante: pelo fluxo de chakra tinha certeza que ambos iriam morrer em breve -Precisamos ir na frente, Son em breve irá nos alcançar, ele não é um renegado. Novamente, ela mentiu -Essa criança não tem porque sofrer por causa dessa luta sem sentido, algum orfanato ou casal poderá cuidar dela, mas você deve confiar em mim, por favor!
As palavras da Hyuga soaram como um pedido urgente, seu tom era um pouco triste, talvez Ishi percebesse que tem mentiras no meio. Caso a menina aceitasse, iria refazer todo caminho em direção a saída, ainda tomando cuidado para caso Moe estivesse viva, em seguida iria abrir o grande portão e sair descendo as escadas ainda junto a seus clones.

****

Caso a fuga fosse bem sucedida, após alguns passos a kunoichi se dirigiria novamente a Ishi
-Sei que estou pedindo demais, mas se possível me cure um pouco... Eu não tenho energia pra nada e não sei se conseguirei chegar até a vila, assim como estaremos com sérios problemas se Ana nos alcançar, eu posso usar uma forma mais fraca daquela minha maldição, mas... Aquilo drena minha vitalidade. Por favor, apenas uma leve cura!
Mais uma vez ela dependeria da ajuda de outra pessoa, caso tudo desse certo, não iria demorar muito para chegar em Uzushiogakure, ainda mais por estar usando sua velocidade máxima, assim que chegasse desfaria seus clones e colocaria Ishi no chão junto a Tonton, chamaria a garota para ir com ela ao gabinete do Mizukage, seria o local mais apropriado para finalizar sua missão. No meio do caminho faria um último pedido a Ishi
-Ishi, preciso de sua ajuda. Quando chegarmos lá, assim como Son, mentiremos... Você foi sequestrada e eu te salvei, eu sozinha salvei você e essa criança que estavam sendo feitas de refém, eu matei as duas nukenins com sua ajuda e o mais importante: Son, o mensageiro, me deu seu colete e bandana e sumiu, seu paradeiro é desconhecido. Desculpa, mas... Assim como ele, teremos que mentir. O legado de Senju Son, ou melhor, de Hyuga Son será carregado por nós duas e essa criança, mas ninguém pode saber sobre o que ocorreu.
Essa seria a resposta da Hyuga a uma missão suicida que lhe foi passada injustamente, uma mentira como o homem que a protegeu fez. Ao fim, o relatório de Yukiko seria feito exatamente como ela informou a Ishi e contaria com a ajuda da médica para acoberta-la, a criança ela pegaria para si por um tempo, iria ver com quem deixaria, mas apenas após descansar. Após toda burocracia, sairia do gabinete com a garota que a fez companhia e pela última vez se dirigiria a ela
-Obrigada por tudo, apesar de ser minha missão te salvar, você me ajudou muito. Sabe, Ishi, ao longo da viagem recebi seu cheiro, o perfume fofo tirou o cheiro de morte que eu sempre sinto em batalhas, quando crescer case comigo, o clã Hyuga é rígido, mas te aceitaria
Risadas sairiam da boca de quem falou isso, seria apenas uma quebra de gelo após uma missão complicada ou uma proposta real? Ela não especificaria, iria depender de Ishi acreditar ou não. Por fim, caso tudo desse certo e todas turbulências dessem certo, a menina iria para sua casa ter seu merecido descanso, sua vida de shinobi ainda seguiria, seu próximo objetivo seria essa criança que trouxe consigo e o mais importante: perguntar a outros Hyugas sobre um homem chamado Son e o nome “Hyuga Yuki”.

Considerações:


HP: 80/1000  Chakra: 460/1125  Stamina: 04/05
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OFF: Toda ação feita como tentativa, podendo ser ignorada, esquivada etc dependendo da narração

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Lollipoppy
Chūnin
[Graduação] — A Rosa Negra URkFDZ9
[Graduação] — A Rosa Negra URkFDZ9

Narrador: Lollipoppy

A Rosa

@Jung Yukiko


A Rosa
Música

— Fico feliz, que tenha concluído sua missão com sucesso! Boa sorte, Jung-shoujo!

Son então deu seu foco em Ana, não tinha muito mais como barrar ela, e tinha a intenção de segurar a mulher ali, dando um amplo espaço para a menina das duas bandanas fazer alguma coisa, dando o precioso tempo que ela precisava. Certamente, os olhos da menina não conseguiam enxergar tudo aquilo, mas talvez, era bom eles não conseguirem enxergar o que de fato estava ocorrendo. A menina gritou pedindo para Son segurar as pontas, ele era tão forte, era claro que ele conseguiria... Era claro... E então e todos os esforços que ele fez foram simplesmente resumidos na menina não somente ficando, mas correndo até o centro do salão, se aproximando ainda mais daqueles dois escarlates. Conseguiu se aproximar? Sim, ela conseguiu, mesmo inicialmente procurando por Oshiro Moe, porém, não tinha nenhum sinal de presença daquela mulher, era como se ela nunca tivesse existido, não tinha nenhum vestígio, nada. E o preço que ela fez com essa aproximação, era bastante alto.

Ela então mentiu, falando sobre o fluxo de chakra nos corações de ambos, falando que ficaria tudo bem. Era estranho, mentir naquelas circunstâncias, principalmente para alguém que era de tanto renome. Ishi apenas olhava concordando, mas seria algo que de fato Jung não entendia com o que a magricela estava concordando.


— Tudo bem, confie em Ishi! — Ela respondeu, e ambas juntas de Tonton começaram a se locomover, assim como fora pensado.

De fato, Son era um ninja muito acima da média, entretanto, ele não estava nas melhores condições, e não estava apenas lutando por si, mas por Jung e por Ishi, e elas ficarem ali, apenas deixaria as coisas mais complicadas. Essa aproximação aumentou a preocupação do ninja de cabelos escarlates que ficavam entre o inimigo e seus protegidos, e ocorreu uma brecha imensa. Ana percebendo o descuido de Son, simplesmente o chutou com toda sua força, fazendo-o parar na outra parede, a dois quilômetros de todos, praticamente morto.

— LARGUEM SONA! — E aquele grito ordenou, a grande salvação que Jung tinha, simplesmente fora jogada no lixo, ou literalmente chutada e praticamente morta. Poderia ter sido tão diferente, ela poderia ter clamado por Ishi, poderia não ter perdido tempo olhando por Moe, poderia ter feito tantas e tantas coisas, porém, ela sempre confiou que em Son existiria sua salvação, mas... Ela em momento nenhum percebeu, que o seu salvador estava simplesmente acabado e as chances de vitória eram nulas?

E então Ishi fez o selo do tigre.


— PARA TRÁS! — E uma nova voz ordenava.

Nova voz? Era uma voz feminina muito forte, de um timbre reconhecível pela ninja de cabelos curtos, mas estava mais maturado. Era Aijō Ishi, mas parecia completamente outra pessoa, aquela frágil menininha magricela mudara da água para o vinho, na frente de Yukiko estava uma mulher.

Se antes estava ao lado de uma criancinha, agora percebia que estava atrás de uma mulher. Uma mulher quase madura, tendo por volta de seus vinte e alguns anos... Ou quem sabe uma trintona conservada? Ela era mais alta, tendo beirando 1,70 de altura, e era mais rechonchuda, tendo o físico comparado ao de Oshiro Moe em questão de tamanho, mas aquela mulher claramente não era fitness. Muita bunda, uma cintura para lá de larga e se antes não tinha sinal de peitos, agora eles estavam desenvolvidos e balançando, uma visão totalmente impensável quando se estava sempre ao lado daquela criancinha.

As roupas, ainda bem que eram de um tecido muito bem planejado, elas não se rasgaram, mas o vestidinho estava bem curto, e a parte do busto, aparentemente querendo explodir, mas o tecido em momento nenhum se rasgou, para a felicidade ou para infelicidade de quem estava presente.

Claro que Jung poderia ficar olhando para aquele monte de curvas bastante calóricas de uma madura mulher, mas se ficasse olhando muito para as ancas dela, não notaria que o corpo da nova figura estava com várias marcas cor de musgo alastradas pelo seu corpo.


— É ISSO QUE VOCÊ QUER MESMO, ANA? É ISSO QUE VOCÊ QUER PARA SONA? A MORTE?

Aquela mulher começou a encarar Ana. E a inimiga simplesmente parou, não tinha muito o que fazer ali, afinal se atacasse, estaria atacando sua própria filha. Era tudo um mal-entendido? Estava tudo errado? Eram tantas coisas que poderiam terem sidas completamente resolvidas no simples diálogo, e talvez Oshiro Moe queria isso, porém, não teve essa oportunidade.

— EU LEVAREI ATÉ UZUSHIOGAKURE, ELA FICARÁ SOB MINHA TUTELA. ACHO QUE DE TODOS OS PRESENTES EM SUA VIDA QUE AINDA ESTÃO VIVOS, EU DEVA SER AQUELA QUE VOCÊ MAIS CONFIA, ENTÃO, CONFIE! — Ana ficou parada, ela não sabia o que fazer.

O que ocorreria caso Jung ficasse mais tempo ali? Seria algo que provavelmente ela nunca queria presenciar, com todas as palavras. A médica então começou a correr, rumo à escadaria, junto de Tonton que levava Sona e daquela menina de cabelos curtos. O que ocorreria com Son? Jung não saberia, mas ela veria o homem se mexer ainda vivo e andar alguns passos, em direção de Ana que estática estava apenas olhando o adeus.



* * *


O Beijo
Música

A mulher à sua frente era rápida e suave em sua movimentação, ela descia a escadaria sem nem olhar para os degraus como se tivesse exata noção da altura e da profundidade do piso. O mesmo não era dito de Tonton, que tinha um pouco de dificuldades, mas conseguia sim descer tudo. Fora um pouco demorado, mas em questão de minutos eles estavam pisando no solo, que estava ausente de vegetação. O Byakugan de Jung naquele momento também já estava desativado, então não tinha o que olhar, e como tudo estava tão silencioso não tinha o que escutar.

Fora então que a menina solicitou auxílio daquela médica, que parou e fitou de longe. Realmente a menina ainda estava de pé, mas o corpo estava desgastado, poderia a qualquer momento desmaiar ou morrer por perca de sangue.


— Se deite. — A mulher ordenou.

O solo estava gélido e duro, era um dos cantos mais desconfortáveis para se deitar, porém, deveria ter algum motivo para a médica solicitar isso. Também era um pouco estranho essa parada repentina próxima à montanha, mas a madura acreditava que não iria ocorrer mais nada diante do grupo. De tantas formas que Ishi poderia fazer, o que ela fez poderia até surpreender Jung, a mulher sentou na menina, na altura da cintura, com o rosto olhando para o rosto da menina de cabelos curtos. Seria bastante inesperado e, por conta da fragilidade da menina dos cabelos azulados, desconfortável, visto que a madura tinha um peso considerável.


— Não faça nenhum movimento brusco. — Mandou.

A mulher levou suas mãos ao zíper do colete e o abriu. Normalmente era algo que muitos não fariam, mas aquela mulher sabia o que estava fazendo. Jung poderia pensar tanta coisa, mas o que poderia ser ponderado era que Tonton expressava uma feição mista de timidez e vergonha.


— Apenas confie.

O colete fora removido e não somente isso, sua camisa também fora removida logo em seguida. A mulher então colocou as mãos nas costas da menina, indo até o zíper do soutien, mas parou, pois, poderia traumatizar demais a menina. Então ela começou a tatear o corpo machucado, penetrando o dedo brevemente em algumas feridas abertas, e analisando. A gélida névoa aos poucos abraçava e penetrava a pele da jovem, a ponto de dar bastante desconforto, seguido de dor, mas depois de alguns momentos, deixava indolor.

O rosto da mulher então se aproximou do rosto da adolescente, ficando rente a rente.
— Vai ficar tudo bem. — O seu tom tranquilo estava presente na voz, e seu hálito de tutti-frutti poderia ser sentido, já os olhos da médica estavam dilatados.

E então, a mulher fechou os olhos e beijou a sua paciente, um beijo inicialmente tímido, mas que consentido ou não, estava sendo feito, até que ganhou mais força, mais amor e um pouco mais de gosto, sem dúvidas, querendo ou não, o sentimento de Jung seria estranhamente de prazer e depois teria um pico bastante alto e no final teria... Um alívio tão grande que poderia ser considerado paz? Quem sabe. A menina então apagou.

Seria algo que ela realmente não notaria, mas no momento do beijo as marcas de Ishi começaram a alastrar pelo corpo de Jung, e a mulher estava tentando estabilizar o corpo de Jung, ela queria ficar de pé, mas seria apenas um peso. Tonton olhava para a de cabelos rósea totalmente envergonhado como se soubesse o que tinha ocorrido, já a mulher acariciava a menina e fitava.


— É Tonton, ela... É realmente ela... — Ishi estava totalmente sem-graça. — É natural Tonton, ocorre algumas vezes, claro que eu induzi. Achei que o melhor seria fazer que ela se sentisse bem, e depois fazer o tratamento. A viagem para Uzushiogakure é demorada, não temos condições de colocar ela no 100%, mas podemos estabilizar as feridas para levar ao centro médico. — Dizia afagando o rosto da jovem. — Queria eu ter forças atuais para ajudar...


* * *


Amor?
Música

— Somente isso? Poderia me reportar novamente?

A voz andrógina perguntava com bastante surpresa, era realmente difícil de acreditar no que acabara de ter escutado, sabia que era uma grande mentira, mas se estavam reportando daquela maneira, então teria que tratar como uma verdade.

— Eu fui sequestrada, nos arredores de Uzushiogakure no Sato por duas renegadas: Lee Ana e Oshiro Moe. Lutamos, mas elas eram fortes o suficiente e me levaram. Peço desculpas por minha falta de qualidade como ninja. Enfim, fui levada a uma vila abandonada e eu estava para ser morta quando ela apareceu. Claro que ela é de rank médio, mas a ajuda dela fora crucial e em conjunto nós vencemos, e estávamos voltando para a vila só que... — A mulher então virou o rosto. — Apareceu um homem, que eu desconheço o nome, mas conheço de vista, aquele que sempre me entrega as missões, e não sei qual fora o motivo para isso, mas ele estava agindo como um renegado e lutou com a gente. Fora bastante difícil, ele estava em um nível complemente fora do normal e do controlável, e conseguimos vencer, mas Jung Yukiko ficou em um estado crítico e eu só estou bem, porque você conhece minhas habilidades. — Mentiu.

E então a andrógina olhava, balançando a cabeça, concordando, mas por dentro sabia que era uma grande mentira. Ela e a outra mulher estavam em uma sala ampla, de piso branco, paredes e teto brancos, com uma simples janela quadricular que dava vista para um parque próximo lotado de árvores que eram penetradas pela névoa. A iluminação do quarto era baixa, e existia uma longa cama branca, extremamente confortável, além vários equipamentos médicos que estavam desligados. Nesse ambiente estavam três pessoas, a andrógina Cap, a médica Ishi e uma terceira figura que estava dormindo na cama.


— Temos que então ficarmos felizes, que a missão que fora dada foi um sucesso. Quero que saiba que a vila gosta bastante de você e fizemos todos os esforços para te trazer para cá sã e salva! Infelizmente fico triste pelo que ocorreu, mas daremos todo o suporte necessário para os envolvidos. Principalmente para aquela criança, a vila aceitará ela, e a tratará como um de nossos, não se preocupe... Quanto a Jung... Os esforços dela serão recompensados.

— Se me permite, eu mesma queria dar essa notícia, já que me sinto inteiramente responsável por tudo que ocorreu. — Ishi falou interrompendo a fala de Cap sobre Jung.

A andrógina ouviu e retirou dos bolsos um pergaminho, colocou nas mãos da médica e se virou.


— Claro, aí terá todos os detalhes, pode ler e dar o recado quando estiver na hora. — Cap parou de frente a porta. — Eu conheço você de longa data, Ishi, e nunca vi você tratar um paciente desse jeito, tem algum motivo em especifico?

— Nenhum, é apenas um paciente. — Rispidamente respondeu.

— Quem diria, que até você poderia ter uma queda por alguém... Bom, se eu tivesse interesse em mulher, talvez a gente desse certo, mas é se... Amor é uma droga, Ishi... Amor... É uma droga, cuidado.

Cap deu o recado, abriu a porta e deixou Ishi no quarto. A médica leu o pergaminho rapidamente e fechou, se virando para a figura da cama. Seus olhos eram preocupados, e um pouco tristes, muito devido ao que tinha ocorrido, e fitava a menina que dormia tranquilamente na cama.

Quem era? Bom, a aparência nas últimas horas tinha mudado duas vezes, mas era Yukiko Jung, que estava coberta por um longo e grosso cobertor que a protegia do frio. Estava tudo bem pacífico, e seu corpo estava completamente curado, não parecia que tinha se quer sido danificado.


— Ocorreu tantas coisas... Não sei se será boas ou péssimas notícias... — Refletia enquanto olhava para a grande marca na testa da menina, e depois olhava para ela no geral. — Espero que ela comente nada sobre essas roupas.

E ela então se ajoelhou.



* * *


Pulso
Música

Quanto tempo se passou? Era algo que a menina não poderia saber, assim como o que sonhou era algo que eu não poderia saber, o que ocorreu foi que ela finalmente acordou. Acordou em um ambiente com uma luz fraca, que facilitava os olhos a se acostumarem ao ambiente.

Um ambiente totalmente branco, com alguns equipamentos no lado direito da cama, que era em si confortável, e já no lado esquerdo estava a médica gordinha, que estava ali fitando Jung, e estava extremamente feliz e com os olhos brilhando, mas era nítido as olheiras que estavam gigantescas. O quanto passou? Dias? Bom só pelas olheiras mostrava que era muito tempo, e parece que a mulher esteve sempre na sala.


— Finalmente acordou, como se sente? — Ela perguntou.

A adolescente, não sentiria mais nenhuma dor, somente uma leveza, sem nenhum motivo aparente. E facilmente ela notaria que não estava vestindo suas roupas, e nem aquela roupa de hospital aonde normalmente as pessoas ficam sentido o vento batendo nos fundos, mas era um baby-doll. Um pequenino baby-doll branco transparente que continha uma fita negra no meio, ele era um pouco pequeno. Um calçãozinho negro pequeno que era do conjunto, e também era pequeno, justo, mas não apertado, já as roupas íntimas mostravam de quem era aquelas roupas: eram apertadas, soutien de um tamanho que incomodava, como se a dona original tivesse o mínimo de busto, já a calcinha era menos apertada, mas ficava entrando e incomodando.

Ishi olhava para as roupas com um olhar de “Tentei”, mas esperaria uma resposta da menina para então dizer o resto.


— Infelizmente a sua missão fora um sucesso. Você fora reconhecida pela vila, e por mim também, fica aqui minha gratidão... Creio que no fim das contas não precisava, mas não temos o poder de controlar o destino. Fico triste de ser eu que tenho que dar as notícias, mas tem de ser assim... — Então ela colocou um pergaminho no colo de sua paciente.

Caso a menina fosse ler, veria que era uma carta totalmente endereçada a ela, e que continha várias informações.



Ficamos bastante contentes com sua volta à vila, principalmente com a presença da mulher que fora solicitado. Está tudo bem e resolvido, e esperamos que se recupere muito bem!

Essa missão fora algo que não pensávamos que seria de um nível tão absurdo, a ponto de você ficar nesse estado, mas felizmente conseguiu voltar com vida. A vila decidiu que por seus esforços você terá uma promoção então parabéns! Quando tiver recuperava, vá ao gabinete que daremos maiores detalhes, mas será nada burocrático, já que tudo está resolvido.

Cap.


— É meio triste isso. — A mulher então ia até os equipamentos e pegava um colete e duas bandanas. — Acho que se lembra sobre isso... — E então ela se aproximou e colocou as coisas no colo da menina. Era o mesmo colete? Impossível, aquele que Jung utilizava estava desgastado e esse estava novo em folha, mas era da mesma cor, dos mesmos detalhes e possuía aquele mesmo cheiro, qual era o cheiro? Não se sabia, mas era algo que acalmava e tranquilizava tanto que poderia ser sim o mesmo colete novo em folha.

A médica então se aproximou e se ajoelhou próxima a sua paciente, e estendeu a mão esquerda em uma tentativa de entrelaçar os dedos da mão da menina, que poderia facilmente não se entrelaçar caso Jung não quisesse.
— Aquele que amamos não se ausenta, se traduz em uma eterna saudade... — E caso a menina tivesse os dedos entrelaçados ela sentiria que sua mão fora levada ao peito esquerdo da cheinha, e a médica ficaria apertando a mão da menina contra aquele monte de gordura. — Somos ninjas, temos missões, mas antes de tudo somos pessoas, antes de tudo temos coração. Temos que entender isso, você sabe o que meu coração está dizendo nesse exato momento?

Ela então perguntaria. Talvez fosse algo bastante estranho, mas ela teria uma voz bastante doce, e um olhar bastante carinhoso. Ela esperaria pela resposta de sua paciente.


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Aparentemente tudo estava dando certo, a garota estava conseguindo chamar Ishi e iriam sair do local para enfim finalizar a missão, mas algo inesperado aconteceu, Ana jogou Son para longe com um chute e parecia ir avançar contra elas, Yukiko mal tinha energia para atacar, muito menos para ativar sua marca, estavam numa situação crítica, não havia nenhuma salvação... Exceto pela médica que estranhamente mudou sua aparência e assustou a mulher, nem de longe a Chunin esperaria algo assim, mas aparentemente foi o que lhe salvou. Antes de saírem, a menina conseguiu ver Son levantando e indo em direção a mulher, dificilmente ele sobreviveria, provavelmente seria o fim de seu protetor, ele apenas viveria nas memórias de sua protegida. Logo Jung e Ishi estavam no lado de fora, seria o momento indicado para pedir a cura da médica, o que fora atendido. O procedimento foi estranho, ter algo entrando em suas feridas agoniava a Hyuga, porém a menina, quer dizer, a mulher médica mostrava confiança e acalmava a garota, isso é, pelo menos antes de simplesmente beijar a boca da shinobi, Yukiko já havia beijado antes, inclusive quando mais nova era comum beijar outros meninos e meninas, nunca viu problema nisso, mas ser beijada sem aviso prévio era estranho, ela queria falar algo, mas estranhamente tudo ficou preto, não ouvia nem via nada, seu Byakugan já fora desfeito há muito tempo, naquele momento apenas perdeu a consciência.

****

-Você realmente precisa ir? Eu queria saber muito mais sobre você... E sobre essa tal Yuki. Queria te mostrar quando eu ficasse mais forte e te superasse. Não vá agora, eu tenho tantas perguntas, me espere... Son
Enfim a garota acordou, estava numa sala completamente branca e junto a ela apenas estava a nova Ishi 2.0 mais cheinha, seus olhos doíam um pouco, assim como sua cabeça, não lembrava muito do que havia sonhado, apenas que estava vendo Son caminhando em direção a um lugar completamente branco enquanto ela era deixada para trás, um sonho realmente estranho.
-Cara, onde diabos eu estou? Não sinto mais tanto peso em meu corpo, desmaiar é uma merda, sinceramente. Mas fala tu, Ishi, obrigada por ter me curado! Um sorriso apareceria no rosto da menina, que em seguida seria trocado por uma expressão de risos -Mas bem que podia ter me dado roupas melhores, odeio coisa muito justa. De qualquer forma eu te trouxe de volta inteirinha... Ou foi o contrário.
Ishi apenas continuou a falar e a menina obviamente deu atenção ao que ouvia, ao fim das palavras apenas viu um pergaminho sendo colocado em seu colo, pergaminho esse que a garota imediatamente abriu e leu sem receio
-Cara, no final eu realmente fui promovida. Com certeza não sou digna de tudo isso, mas não tenho como negar.
A doutora mais uma vez falaria coisa direcionadas a Jung e pegaria um colete e uma bandana. Sim, a menina se lembrava de ambos, provavelmente eram da pessoa que lhe salvou, Yukiko com certeza ficaria com ambos, talvez nem usasse, apenas deixasse em casa para se lembrar daquele homem peculiar. Sim, a Hyuga mais uma vez queria falar algo, mas foi interrompida por atitudes estranhas daquela que lhe curou, ela deixaria tudo ocorrer, desde os dedos entrelaçarem a mão no peito esquerdo, ouviria tudo sem demonstrar muita expressão, mas ao fim sorriria, um sorriso sincero, quase como de alguém que quisesse rir
-Você tá falando coisas estranhas igual ele falava. Nesse momento ela olharia um pouco para o lado -Eu sei sim, seu coração me diz tudo, desde que você me apagou, mas talvez você não goste da resposta. Eu concordo, somos pessoas, mas primeiro devemos proteger nossa vila e alcançar nossos próprios objetivos, meu maior objetivo é ser forte e proteger a todos, isso inclui você, quando isso acontecer talvez você faça parte da família Hyuga. Ao fim, mais uma vez, a menina começaria a rir, a séria e dedicada garota que aparece em missões estava quase como outra pessoa, nesse momento era a Yukiko bobalhona que muitos, incluindo o líder supremo da vila, conheciam. Ao fim, a chunin beijaria a testa de sua médica e voltaria a falar
-Fala tu, Ishi, onde estão minhas vestimentas e armas? Eu preciso ir no gabinete do mizukage, alguns lá já me conhecem como a menina que cuidou de 2 renegados num só dia, acho que agora esse título irá ser reforçado... Uma pena que não é tão real assim. Nesse momento ela começaria a olhar nos olhos da mulher -Inclusive venha comigo, quero você lá quando eu receber minha promoção.
Já recuperada, a menina junto a Ishi iria para o local onde foi solicitada, no meio do caminho perguntaria a ela sobre a menina que elas trouxeram do local da batalha, seu nome Jung não lembrava ao certo, mas queria que a doutora deixasse a menina a seus cuidados, Yukiko julgava a batalha que ocorreu como desnecessária e se responsabilizava pela tragédia que lá tinha ocorrido, cuidar da menina, com ou sem a ajuda de Ishi, seria sua forma de se redimir

Considerações:


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Lollipoppy
Chūnin
[Graduação] — A Rosa Negra URkFDZ9
[Graduação] — A Rosa Negra URkFDZ9

Narrador: Lollipoppy

Sucesso

@Jung Yukiko


— Ele?

De tantas respostas que ela esperava, a menina disse uma que a mulher ficou sem entender. Realmente, talvez fosse querer pedir demais que alguém entendesse o que seu coração realmente queria dizer, seria melhor se tivesse sido mais direta, mas ela confiou que daria tudo certo. Uma rachadura, é... Uma rachadura, e olhar que ela fora avisada. É fora.

A mulher apenas continuou a escutar o que a menina tinha para falar, querendo se manter ainda séria e com um olhar despreocupado, porém, a mão da de cabelos curtos facilmente notava a palpitação que aquele coração fazia. E durante seu discurso, ela notou que aumentava e aumentava o fluxo, até que parou e voltou ao normal. Um beijo fora dado, mas claramente não era o que a médica almejava. É talvez ela sonhou mais alto que seu salto, mas arriscou.

Jung claramente queria saber de suas roupas, e de suas armas, a mulher então desviou o olhar.


— As armas estão guardadas nos armários do Hospital, já as roupas... — Ela então olhava para as roupas da menina. — Bom, espero que tenha outra muda quando chegar em casa... Contudo, daremos uma roupa do seu tamanho, como desejar! — Ela disse, já andando pela sala. — Sua promoção, fora dada... Por mim. — E então olhou para o chão, como já estivesse sem vida.

A menina solicitou a presença da mulher no gabinete do mizukage, a mulher desviou o olhar.


— Seria uma honra, mas estou bastante cansada já. Seu tratamento fora extremamente longo e cansativo, já faz sete dias desde que voltou... — E foram sete dias que a mulher ficara acordada. — Acho melhor eu descansar, descanse você também. — E abriu a porta. — Bom, vou indo, deixarei uma enfermeira especialmente aos seus cuidados, depois poderá fazer o que deseja.

E saiu, a menina estava com seu Byakugan desativado, então fora poupada do que estava ocorrendo assim que a mulher fechou a porta.


* * *


— B-bom dia Senhora Jung! Ishi-sama pediu para cuidarmos muito bem de você!

Assim como informado, apareceu uma nova enfermeira alguns minutos depois. Uma menina bastante jovem, aparentando ter a mesma idade da ninja, e continha cabelos tão claros quanto as nuvens, mas algumas mechas negras. Em suas mãos, ela estava com roupas que claramente não era de Jung Yukiko. Era um quimono rosa-bebê, com detalhes de flores brancas e outras verdes. Era bem bonito, mas caso não fosse do gosto da menina, era apenas algo temporário até voltar para casa.

— Aqui suas roupas, por favor se troque. B-bom, você já está livre para sair, mas é-é melhor sair com e-essas roupas!!! — Estranhamente a mulher estava nervosa demais, parecia que estava com medo de deixar a menina desconfortável, mas porquê?

A mulher entregou a muda de roupas, assim como a bolsa de armas da menina, com todos os pertences lá dentro, e deu sua alta quando a mesma saiu.

Seria uma cena meio estranha. Uma semana teria se passado, mas durante a troca de roupas, a adolescente notaria que estava recém-banhada, com seus fios todos muito bem penteados, unhas feitas, sua pele muito bem cuidada e um cheiro de tutti-frutti fraco, mas estava lá presente.



* * *


Com sua alta, a menina certamente iria para o Gabinete, ver sua promoção e o interesse na mulher. E ela iria pelas ruas com pouca movimentação, mas logo chegaria ao local, que estaria ninguém, somente uma figura que ela não conhecia, um ser andrógino de quimono e uma máscara branca.

Aquele ser não entendia a razão da menina estar ali, afinal, Ishi já tinha feito tudo, mas estranhou muito o fato de Ishi não estar ali, porém, nada falou.


— Melhor ir, aproveite sua promoção, festeje! — A mulher disse, querendo despachar, a menina. Aqueles dias não eram nada bons para ela. Infelizmente, a menina queria mais saber da criança, e Cap estranhou. — Lee Sona. Esse é o nome dela. Eu não posso fazer nada, nem ninguém, quem pode fazer é Sona. Ela ainda está em estágio de adaptação, você pode visitar e ver algo, caso queira ter algum contato e ver mais detalhes.

A mulher então escreveu um pergaminho, e entregou para Jung.

— Entregue isso lacrado no Centro para Estrangeiros. Lá eles dirão como proceder. — E com isso despachou a menina.


* * *


Apenas o silêncio e a tão profunda névoa faziam companhia para aquele casal pálido e feliz que solitariamente estavam ali, em pé. Em suas mãos, existiam nada, mas em seus rostos eles sentiam a verdadeira paz. Quem eram? Um homem bastante alto e franzino, de cabelos arrumados, e roupas tão bem arrumadas, que parecia ser até outra pessoa, e do seu lado... Aquele símbolo na testa da mulher, já mostrava quem ela era.

O casal de abraçava, e a névoa ficava mais densa que o casal começava a sumir, parecendo que a névoa e eles viraram um só. Era estranho, talvez um sonho, a figura andrógina que se aproximava tinha visto, mas não sabia compreender se era mesmo alucinação ou se era real.


— Amor... É uma droga...

E então ela andou até aquela lápide lentamente. Em sua mão direita segurava um ramalhete cujas rosas estavam tão belas e impecáveis, aparentando que não foram cuidadosamente postas e embrulhadas, mas também que foram escolhidas a dedo. Eram onze rosas, todas tão vermelhas quanto a vida. E assim, o ramalhete de flores fora posto na lápide, e aquele ser andrógino retirou sua máscara, revelando seu rosto. Um rosto desfigurado, com grandes cicatrizes em todo o rosto, de queimaduras profundas e marcas de perfurações. Não continha dentes, e os olhos eram vagos demais. A pele em si, estava em carne-viva.

O andrógino, limpou cuidadosamente aquela lápide pela última vez. E se levantou se afastando.


— Adeus.

E retirando um pergaminho dos bolsos, e invocando uma espada, ela parecia que tinha iniciado o seu ritual, o seu adeus.

O que seria sucesso? Sempre quando falamos nessa palavra, pensamos somente em coisas boas, nos êxitos, em consequências positivas, mas algumas vezes esquecemos que não é somente isso. Existem vários tipos de sucesso, e não sou eu como narrador que irei julgar isso, então, eu lanço uma última pergunta para você Jung Yukiko, julgando tudo que você teve de renunciar...



Você realmente gostou de obter o sucesso?


* * *


Bom, com isso estou dando como encerrado a Graduação. Fora bastante demorada, confesso, esperava algo em torno de 20 dias, mas acabou passando mais de mês. Percebi que nos últimos posts acabou querendo encerrar logo, e essa pressa acabou gerando alguns erros, mas que na minha concepção não são coisas graves. Claro que espero que consiga rever tais erros e melhorar.

Tentei ao máximo entregar um enredo bom, e infelizmente vejo que eu falhei no meu propósito. Mesmo assim, tentei colocar uma história que seu personagem consiga desenvolver pós-graduação. Enfim, espero que tenha gostado, e quaisquer detalhes extras, seja de enredo ou de dúvidas sobre personagens e o que você pode de levar para o seu enredo, sabe aonde comunicar, com isso desejo uma boa sorte nas suas aventuras! See ya!

Graduação concluída!
Post FIM!
Lollipoppy
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