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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 27 DG
Inverno
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
Indra
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Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
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Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
Mako
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Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
Akeido
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Havilliard
Havilliard#3423
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Genin
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Era o início de uma bela manhã, o sol punha-se sobre Otogakure, coberto por algumas nuvens e acompanhado por uma brisa fresca e fria. Eu estava por casa, deitado ainda na cama a fazer a minha primeira leitura diária. Em breve, terminaria este livro também. Como, perdi-me por imenso tempo na leitura e fui desconcentrado por duas batidas diferentes em dois locais diferentes. Do outro lado da porta do meu quarto, estava a minha maravilhosa e linda mãe, provavelmente vestida com o seu avental branco que cobria o vestido que usaria para trabalhar. Do outro lado da janela, estava uma pequena ave de um tom cinzento que parou de bater quando reparei nela, o que poderia ter vários significados, um deles é que poderia estar ali para mim. Levantei-me e abri a porta, sendo recebido por um maravilhoso sorriso, um alegre bom dia e um abraço reconfortante da minha mãe que entrou e começou a arrumar algumas coisas. Dirigi-me para a janela para dar agora os bons dias aquela ave que parecia ter começado cedo a trabalhar. Só nesse momento é que minha mãe reparou na presença de outro ser vivo ali e começou a divagar em imensas teorias do que podia significar a presença daquela ave ali.

Levantei o braço para que a ave subisse nele. Por alguns segundos, massajei-lhe a cabeça e todo o seu tronco como forma de agradecimento. Eu adorava animais. Desatei o fio roxo então que segurava a mensagem que vinha dirigida a mim. Vinha também selada com um selo roxo e um pequeno semblante de uma nota musical. Aquela mensagem tinha vindo diretamente do gabinete de missões, então uma certa ansiedade começou a surgir dentro de mim. A minha mãe deu alguns pulos de alegria e agarrou-se nos meus ombros para ver o que seria. Certamente, ela estava com mais expectativas que eu e talvez aquilo fosse uma missão simples, onde nem seria possível mostrar as minhas habilidades. Com o desenrolar do papel, conseguia perceber uma mensagem curta e objetiva, assinada por, possivelmente, algum responsável do quadro de missões da vila. O objetivo era que eu ajudasse a cuidar da floricultura da vila, pois a kunoichi responsável ia estar ocupada durante o dia de hoje e precisava de alguém para regar as plantações e entregar algumas encomendas.

Pude sentir através da expressão que a minha tinha que ela esperava algo mais, mas não quis dar parte fraco e começando dizendo que seria ótimo para mim e que todos começavam por coisas pequenas. Ela realmente sabia ser inspiradora e motivadora, pelo menos para mim, que era o seu filho. Ela foi preparar o café da manhã enquanto eu me arrumava para sair. Eu devia estar na floricultura por volta das nove de manhã pelo que estava escrito na mensagem, então não podia demorar muito. Vesti as minhas roupas usuais, a minha camisola desportiva preta, sem mangas, acompanhada pelo pequeno colete laranja. Na parte inferior, a saia laranja que com o kanji de vento desenhado. Juntando a isso, umas calças castanhas escuras e uma sandálias shinobis de cor preta. Na cozinha, o café da manhã já esperava por mim. Como era costume, a minha mãe sempre gostava que eu me alimentasse bem a esta refeição. Um café, acompanhado por um pão barrado com manteiga e uma peça de fruta. Comi em poucos minutos e estava pronto para sair. Despedi-me da minha mãe de forma carinhosa, a minha ligação com ela era forte e saí.

Como ninja que era, evitei os caminhos comuns entre as estradas da vila que, a esta hora, eram muito cheias. Eu iria acabar por ficar preso no meio do trânsito humano e perderia mais tempo que o desejava. Então, aproveitando as casas baixas com telhados estáveis, fui saltitando de um em outro, até chegar ao local que tanto esperava, a floricultura da vila. Não era uma viagem longa, então consegui chegar em poucos minutos. A decoração da entrada era bem identificativa do lugar. Muitos vasos com pequenas árvores e plantas, alguns arbustos e um belo jardim. Logo a seguir a essa pequena entrada que representava um corredor, era possível ver o interior de toda a floricultura. Um pequeno balcão onde era feito o atendimento, seguido de uma longa estufa onde era possível ver uma série de plantações e os mais diversas seres vivos representantes do formato da natureza. A vergonha e a timidez de falar com alguém já tomou conta de mim mal pus o primeiro pé dentro. Não sabia propriamente o que eu havia de dizer, como me apresentaria e abordaria o facto de eu estar ali. Era tudo novo para mim. Essa era apenas a minha desculpa para eu perceber a minha vergonha, mas eu sempre tinha sido assim e tinha vindo o caminho todo a pensar como faria a abordagem inicial.

Felizmente para mim, tudo ficou mais fácil quando a kunoichi fez o trabalho para mim. — Bom dia, você deve ser o Yudi, certo? Eu sou a Aiko. — apresentou-se a kunoichi que, por coincidência, tinha o mesmo nome da minha mãe. Por dentro de mim, um friozinho ainda existia, mas agora já estava mais calmo, ela parecia saber quem eu era e, provavelmente, saberia porque eu estava ali. — B-bom dia. Sim. O prazer é meu. — respondi de um jeito constrangedor, dado que ela em momento algum tinha mencionado a expressão muito prazer para que eu pudesse responder desta forma. Eu não sabia muito bem como falar com desconhecidos, ficava sempre envergonhado e com medo de falar demais. Ela pareceu ligar muito à falha na minha resposta, só prosseguiu com a conversa. — Então, como deve saber, hoje passará o dia aqui. Eu tenho umas tarefas para fazer pela vila e preciso de alguém para tomar conta da floricultura. Vamos dar uma volta por aqui para eu te explicar tudo. — prosseguiu com o convite para uma pequena viagem por toda a floricultura e a sua grande estufa. Ela disse-me tudo o que devia ser feito, desde a regagem, que era o mais fácil, à limpeza da terra e a reposição da terra em algumas plantações.

A pequena caminhada pelo local terminou novamente no banco, onde ele me mostrava onde guardava certas coisas. Tinha um papel lá com todas as instruções necessárias e todas as pessoas que viriam para levantar encomendas. — Ficará por sua conta agora, até depois. — despediu-se Aiko, deixando-me ali sozinho, ansioso e nervoso pelo longo dia que teria pela frente, com, possivelmente, a interação com muitas pessoas. Oficialmente, a floricultura só abria às dez da manhã, então comecei a fazer as pequenas tarefas que ela me tinha encarregado. Reguei os vasos que tinha na entrada e liguei o sistema de rega do jardim. Pelo que estava escrito no papel, tinha que ser desligado ao fim de dez minutos ou ficaria demasiado aguado e prejudicaria a grama. Voltei para dentro e comecei a arrumar algumas coisas perdidas no balcão, como papéis, canetas, entre outras coisas. Coloquei numa prateleira por baixo do balcão. Tudo estava limpo e arrumado para receber os clientes agora, mesmo que eu estivesse desejando que não aparecessem muitos. O resto do dia antes da abertura se desenrolou e eu não fiz muito mais, para além de desligar o sistema de rega do jardim.

A manhã se desenrolou sem grandes problemas. Apareceram algumas pessoas a pedir coisas simples, como pequenos vasos e sementes que estavam ali para venda. Algumas estranharam por não ver ali Aiko, outras estranharam pela minha interação com elas, que eram um pouco fraca. Eu era pouco falador e a minha timidez sempre me deixava um pouco vermelho e envergonhado quando elas me diziam coisas mais complicadas ou tentavam puxar conversa comigo. Respondia de forma curta e seca, sem faltar ao respeito, só não sendo propriamente sorridente e simpático, pois a vergonha não me deixava. O dia foi seguindo e eu fui fazendo as tarefas que ela tinha deixado para eu fazer conforme tinha tempo e não haviam clientes. Limpei e mexi a terra nos canteiros e plantações que ela indicou, sujando muito o piso dos corredores que passavam entre toda a estuda. A minha roupa e avental também não ficou melhor, mas presumi que fosse normal. Esta tarefa, juntamente com o atendimento aos clientes, ocupou-me toda amanhã. Já estava na hora de almoço, então parei um pouco junto do balcão para almoçar enquanto lia um livro, cerca de trinta minutos, o suficiente para fazer tudo isso e ler um pouco.

A tarde chegou e os primeiros clientes com encomendas começaram a chegar. A jovem kunoichi já tinha deixado tudo pronto antes de sair durante a manhã, inclusive todas elas tinham um pequeno papel com o nome do cliente que as pegaria. Provavelmente, essa teria sido a tarefa mais fácil de todo o meu dia. Outros chegaram para encomendar e reservas produtos, algo que também não era complicado, apesar da minha caligrafia horrível. Apontei tudo a azul num bloco que a garota tinha lá, onde também tinha o registo de outras encomendas e tudo seguia sem adversidades. O dia seguia e a virada do dia já estava a começar. Meia tarde já tinha passado e não devia demorar até que a kunoichi estivesse de volta. Comecei então a regar todas as plantas, canteiros e plantações pela estufa, algo que foi bastante fácil, pois todos os equipamentos estavam prontos, só foi necessário ligar a água por alguns minutos. Estava na hora de começar a limpar tudo o que tinha sujado, que era algo que ia demorar algum tempo. Preparei uma vassoura, uma esfregona, uma balde com água e detergente e ainda uma mangueira e então comecei.

Clientes iam aparecendo de tempo em tempo para as mais diversas coisas. Apareciam até pessoas só para ver e não levavam nada como seria de esperar, essas eram as melhores porque não interrompiam o meu trabalho de forma alguma. Bateram as sete da tarde e eu ainda não tinha acabado de limpar tudo. Não faltava muito, mas devido a todas as interrupções, perdi muito tempo a fazer outras coisas. Fechei as portas da floricultura, pois o seu horário de fecho tinha chegado e continuei por ali um pouco mais até que acabasse. Contudo, passado poucos minutos, uma nova interrupção veio, tocando-me à campainha e assustando-me. Era Aiko, que, finalmente, tinha chegado dos seus afazeres. — Ainda por aqui? O que falta? — perguntou educadamente, dirigindo-se para trás do balcão para verificar tudo. Num jeito envergonhado e sem a encarar, respondi — Falta acabar de limpar a estufa —, caminhando de volta para onde estava a limpar. — Eu vou com você para ser mais rápido e você poder ir. — respondeu Aiko, com uma atitude muito simpática. Em alguns minutos, limpamos tudo o que faltava e verificamos todo o trabalho.

Por fim, já quase na hora de jantar, eu saí da floricultura com um trabalho bem feito e um agradecimento de uma kunoichi a juntar à minha cota pessoal. Tinha sido um longo dia e eu estava cansado, ansiava por jantar e poder deitar-me na cama a dormir. Primeiro ainda teria que responder ao interrogatório da minha mãe que, preocupada e interessada na minha vida como era, seria um longo interrogatório. Talvez ela pudesse reparar no meu aspeto de cansaço e deixasse algumas questões para o dia seguinte. Ela conhecia-me bem, então sabia quando eu estava mesmo cansado ou só a fingir cansaço para me poder isolar no quarto nos meus pensamentos. Não é que eu não quisesse falar com ela, mas gostava de ter o meu espaço e de estar sossegado e hoje já tinha falado com pessoas a mais. Estava satisfeito, sentia que tinha dado um pequeno passo na minha vida ninja e, se continuasse com pequenos passos, poderia chegar a algum. Como minha mãe costumava dizer, grão a grão, a galinha enche o papo.

HP 225 | CH 475

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Foi uma bela noite de descanso depois da missão de ontem. Estava tão cansado que não tinha ouvido o despertador tocar às seis da manhã, a hora a que me costumava levantar para fazer as minhas leituras. Eram nove da manhã e faltava apenas uma hora para chegar ao horário que eu devia começar a treinar, ainda não estava vestido nem tinha tomado o café da manhã, portanto a leitura teria que ficar para outro dia. Sem demoras, vestia a roupa usual que já caracterizava a minha pessoa. A minha mãe não tardou até vir como de costume bater na porta do quarto, hoje mais tarde, porque percebeu que ontem eu estava realmente cansado. O seu abraço e bom dia usual alegraram o meu dia logo pela manhã. Ela podia ser minha mãe, mas qualquer homem gostaria de ter uma mulher tão bonita quanto ela a abraça-lo e a dar-lhe o bom dia mais doce e sorridente que eles poderiam alguma vez imaginar. Eu era um adolescente de sorte.

Ela tinha me ouvido levantar e vestir, portanto o meu café da manhã já estava pronto. Sentei-me e relaxei um pouco enquanto comia, contudo mal me preparava para sair de casa fui interrompido pelo mesmo pássaro de ontem. A minha mãe veio a correr espreitar e, mais uma vez, pareceu mais entusiasmado que eu. Mas, na verdade, eu esperava um bocadinho mais desta vez mesmo, nada muito complicado, mas algo que já permitisse mostrar as minhas qualidades. Abri a janela da cozinha para que a ave pousasse no meu braço. Uma vez mais, massajei-lhe a cabeça e o corpo durante alguns segundos como forma de agradecimento. A carta vinha tal e qual como antes. Enrolada e presa com um laço roxo e selada com um pequeno semblante de uma nota musical, que representa o símbolo da vila. A ave saiu sem demoras e a minha mãe debruçou-se imediatamente sobre os meus ombros para ler o conteúdo dela.

De fato era mais uma missão, mas uma missão que ainda assim ficava um pouco abaixo das minhas expectativas. Eu tinha que ir ajudar a limpar a biblioteca da vila, uma tarefa uma pouco chata e que me levava a questionar se havia alguma coisa que tinha feito errada na minha missão anterior. Milhares de pensamentos de insegurança e negatividade começaram a surgir na minha cabeça, mas ainda assim fui cumprir o meu dever. Agarrei nas minhas coisas e dirigi-me à biblioteca da vila. A minha casa ficava nos arredores, a caminhada até à vila era curta e para chegar ao seu centro era um pouco mais. A esta hora da manhã sem dúvida que apanharia multidões a circular na rua, então optei pela mesma solução, saltar de telhado em telhado até chegar ao meu destino.

Não tardei até chegasse à porta daquela estrutura a que chamavam biblioteca. Por fora, era idêntica a uma casa normal, contudo tinha uma série de cartazes à porta a fazer divulgações. Entrei e percebi de imediato porque precisavam da minha ajuda ali. Aquilo realmente estava uma bagunça. Haviam caixas enormes de livros e pergaminhos no chão, alguns destes livro e pergaminhos já estavam no chão inclusive, possivelmente por causa de alguma queda. As prateleiras, armários e mesas estavam cheias de pé e os tetos possuíam algumas teias de aranha. Ao balcão e centro da biblioteca, havia uma senhora que parecia estar a coordenar tudo. Ela já devia ter os seus cinquenta anos e não parecia ser muito bem disposta. — Você vai ficar aí a olhar? Pegue uma caixa, um pano e uma vassoura e comece a arrumar os livros! — comandou, enquanto olhava para mim por cima dos seus óculos. Ela parecia apressada, então não demorei a cumprir as ordens dela.

Peguei uma caixa e coloquei junto a um dos armários em que eu iria arrumar aqueles livros. As caixas já traziam etiquetas sobre a categoria dos livros, então era fácil de adivinhar em que armários eles deviam ser arrumados. Precisei de achar um pano para começar a limpar as prateleiras que estavam realmente cheias de pó. Mal passei a primeira vez, o pó saltou e me fez engolir e respirar bastante, o que me provocou alguma tosse. Não pude sequer recuperar que a velha da biblioteca já estava a resmungar comigo. — Se fosse para mandar um ninja que vai ficar tossindo por causa de um pouco de pó, eu teria feito. Maldita vila. — reclamou. Como dizia a minha mãe, bocas de burro não chegam ao céu e foi isso mesmo que aconteceu. Continuei o meu trabalho ignorando qualquer comentário que aquela mulher fizesse sobre mim. Provavelmente, fizesse tudo bem ou mal, ela iria sempre achar que eu fiz mal.

Havia tanta gente ali a arrumar aquilo e ninguém precisava ou sequer podia dizer uma palavra que a senhora começava logo a dar em cima de nós. Isto não era trabalho para um ninja, mas possivelmente ela tinha enchido tanto o saco do líder da vila que ele teve que ser. Eu compreendia-o, aquela mulher conseguia mesmo ser um saco. Perdi-me nos meus pensamentos e quando dei por mim, todas as prateleiras daquele armários já estavam limpas e, inclusive, o próprio armário. Pelo que conseguia ver no relógio que estava por cima do balcão no centro da biblioteca, só tinham passado quarenta minutos desde que eu estava ali, o que significava que eu se me despachasse a arrumar os livros, poderia ainda treinar um pouco da parte da manhã. Contudo, provavelmente, amante de livros como eu era, ficaria a ler as capas de todos eles e saber o que abordavam para, talvez um dia mais tarde, reservar algum.

Livro a livro a caixa ficava mais vazia. Colocava-os na prateleira após dar uma olhada no título e no escritor. A sua posição era tão vertical que, no fim de encher cada prateleira, a forma como eles ficavam arrumados parecia perfeita. O armário era grande, então certamente eu iria sair dali com um sentimento de satisfação tão grande de tantos livros que tinha arrumado. O interessante disto tudo é que me distraí o suficiente para nunca mais pensar nas minhas inseguranças sobre se a missão tinha sido feita corretamente ou não. Bom, provavelmente começaria a pensar desta também, mas só depois de arrumar todos aqueles livros no lugar certo. A caixa acabou por ficar vazia ao fim de um tempo, era possível ver alguma manchas de humidade por baixo dela. Amassei e coloquei-a no lixo, como estava a ser feito com a maioria das caixas. Peguei na vassoura e estava na hora de varrer aquele corredor agora.

Quando me dirigia à porta para ir embora, fui impedido pelos berros da mulher. — ONDE PENSA QUE VAI? TEM AINDA DUAS CAIXAS QUE PRECISAM DE SER ARRUMADAS! — gritou tão alto que se ouviu por toda a biblioteca e certamente terá se ouvido nos exterior, nos arredores ali perto. Acho que toda a gente da biblioteca ficou com pena de mim, pois quando acabaram as suas tarefas, se juntaram para me ajudar. Tinha sido agradável, podiam era tentar puxar menos conversa comigo porque eu estava a começar a ficar envergonhado demais e a sentir-me o centro das atenções, algo que eu não gostava nada. Provavelmente teria que me habituar a essa ideia, mas precisava de tempo para isso. Com todo o trabalho em equipa, as duas caixas foram arrumadas num instante e todo o chão varrido.

Pudemos todos sair, rindo-nos da cara de surpreendida da senhora por termos feito tudo em tão pouco tempo. As pessoas que me ajudaram não eram ninjas, mas pareciam pessoas legais. Eram um pouco mais velhas, mas era sempre bom conhecer gente nova e poder ganhar confiança, ultrapassando um pouco a minha timidez e ganhando auto-confiança. Já era quase hora de almoço, então já não daria para eu treinar. Segui o meu caminho em direção para casa, na tentativa de chegar primeiro a casa que minha mãe e lhe preparar o almoço. Ela hoje tinha ido dar aulas para a academia da parte da manhã, mas à tarde ela estava livre e talvez quisesse treinar comigo. Quer dizer, ela nunca antes tinha recusado um convite meu para um treino, portanto provavelmente iria dizer que sim novamente.

HP 225 | CH 475 | ST 00

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Alguns dias tinham passado desde a minha última missão, inclusive a própria semana já tinha virado e eu não tinha sido notificado para mais nenhuma. Questionava-me constantemente se era normal não saber nada, se realmente era assim o início de uma vida ninja ou se o problema era não ter sido suficientemente bom nas missões anteriores ou ainda não ter tido a oportunidade de mostrar as minhas habilidade. Será que não tinha sido bom o suficiente na academia? Eu tinha sido aprovado entre os melhores. Eu perdia-me em pensamentos infinitos, cheios de insegurança e negatividade, mas a verdade é que eu estava muito mais forte. Eu sabia toda a arte do Ninjutsu de trás para a frente e de frente para a trás, a minha habilidade com Fūton estava cada vez melhor e até já tinha aprendido algumas técnicas desse elemento com a minha mãe... Eu só queria uma oportunidade para mostrar isso. Apesar disso, mantinha a minha rotina de treinamento e estudo. Queria melhorar mais ainda, um dia eu tinha de ser necessário e iria provar isso a todos.

Hoje, Otogakure estava sob um céu nublado que cobria o sol. O vento estava mais frio e forte, típico do Outono. Eu ainda estava por causa, sentado na cama a ler um novo livro que tinha comprado. Aguardava pelo despertador me alarmar sobre as dez da manhã para que eu saísse para treinar. Hoje estava sozinho, pois a minha mãe tinha um dia cheio de aulas na academia. Porém, fui perturbado das minhas leituras pelo bater de um bico na janela que captou toda a minha atenção na primeira batida. Era um pombo que trazia uma mensagem agarrada a uma das pernas, segurada por um fio roxo. Mal desenrolei o fio, o pombo voou de volta. Era uma missão, eu tinha a certeza. Aquele fio e o semblante que selava a carta... Ainda não me tinha esquecido de como tinha chegado a missão das outras vezes, eu sabia que era e o meu coração disparou de imediato. Será que era algo mais interessante desta vez? Honestamente, eu esperava que hoje fosse a minha oportunidade.

Após uns segundos a ler a carta, era mais uma missão simples. Contudo, exigia um pouco mais de responsabilidade. Eu tinha que realizar o transporte de uma pílula, conhecida como a pílula de soldado, desde o laboratório da vila até ao seu quartel general. Era uma viagem curta que podia fazer em poucos minutos. Equipei-me com os meus trajes típicos e saí de casa sem demorar. A estratégia era a mesma do costume dentro da vila. Saltar de telhado em telhado até chegar aonde eu queria, quanto mais eu pudesse evitar o contacto com pessoas, melhor para mim. Demorou cerca de dez minutos até que chegasse ao laboratório da vila, escondido entre as mais diversas alas subterrâneas que aquela vinha tinha. Havia vida para além do solo e uma vida bastante importante e interessante para qualquer ninja na vila.

O laboratório era grande, seria difícil encontrar alguém ali, um ninja no meio de milhares que pareciam estar ali a fazer coisas importantes. Parece que eu realmente teria que falar com alguém e isso já me estava a criar alguma ansiedade. Procurei falar com uma pessoa que estivesse o mais isolada das outras, para que mais nenhuma me pudesse ouvir e eu passar vergonha pela pergunta que ia fazer. — Bom dia. Procuro o ninja responsável pela produção das pílulas de soldado. — falei o mais rápido o quanto eu sabia. Para meu azar, a senhora a quem perguntei não percebeu nada do que eu disse, então eu fui obrigado a repetir, infelizmente. — Procuro o responsável pela produção das pílulas de soldado. — disse, ainda que rápido, mas um pouco mais lento. Ela me deu algumas indicações sobre a sala dentro daquele imenso laboratório onde eu o podia encontrar. Uma sala à direita, no fundo de um corredor.

Caminhei até a essa sala desviando-me mil e uma vezes daquelas pessoas que andavam ali, para trás e para a frente, possivelmente atarefadas. O mais difícil seria sair dali com aquele item que não podia perder e sem o deixar cair, mas ainda não era altura para pensar nisso. No fundo do corredor, era possível ver uma placa sobre uma porta que dizia "Sala da Produção — Pílulas de Soldado". Um nome bastante explícito e que era exatamente aquilo que eu procurava. Bati à porta e anunciei-me. — Bom dia. Sou o ninja responsável pelo transporte das pílulas de soldado. — recebendo de imediato uma resposta de uma homem que parecia mais um cientista que um ninja. — Entre, jovem. Entre. — convidou ele. Obedecendo ao seu convite, entrei e podia ver uma série de máquinas, armários e materiais espalhados por uma enorme sala. O homem começou a perguntar-me coisas, como o meu nome e há quanto tempo eu era ninja. Logo após isso, começou uma longa explicação sobre o que era a pílula de soldado.

Apesar de tudo, saí dali mais conhecedor sobre este produto que me permitiria lutar por mais tempo que o normal, mesmo que depois do efeito passasse, eu ficasse em tremenda exaustão. Deu para mão uma caixa com várias pílulas de soldado e relembrou-me onde eu devia entregá-las. Não era uma caixa grande, mas dado que as pílulas eram comprimidos tão pequenos, provavelmente estariam dezenas dentro daquela caixa. Saí pela mesma porta de onde entrei e estava na altura de enfrentar a movimentação daquela corredor outra vez, mas, agora, com uma caixa na mão que não podia cair. Com movimentos leves e cautelosos, fui passando por espaços vazios entre as pessoas ou entre as pessoas e as paredes. Acabei por chegar à entrada do laboratório sem grandes problemas e a minha saída estava logo ali.

O quartel general era a poucos minutos dali, mesmo para alguém que fosse a caminhar cuidadosamente, que era o que eu tinha que fazer. Eram locais relativamente perto um do outro. Rapidamente saí do subsolo que era pouco movimentado fora dos locais de trabalho. Contudo, cá fora, era tudo muito mais perigoso e movimentado, pois as pessoas podiam caminhar sem atenção e chocarem contra mim, o que podia causar o insucesso daquela missão caso as pílulas caíssem. Mais uma vez, caminhei com passos pequenos, tendo em atenção todos os lados que eu conseguia. Passos cuidadosos e precisos era tudo o que eu precisava para ultrapassar mais esta adversidade que era a movimentação humana na vila. Muitas pessoas olhavam para mim como se eu estivesse a fazer algo diferente e extraordinário, e eu realmente estava a ficar muito envergonhado sobre isso, pois era estão constrangedor que eu estava a ficar com ar de quem tinha roubado algo. Enfim.

Ao fim de uns quantos passos pequenos, cheguei ao quartel da vila são e salvo e, mais importante que isso, as pílulas de soldado também. Bati à porta com uma das mãos enquanto segurava na caixa com a outra e, rapidamente, alguém se apresentou para abri-la. — Bom dia, aqui estão as pílulas de soldado vindas do laboratório. — anunciei ao ninja que abri a porta. Um jovem na casa dos vinte e cinco anos, pelas vestes, era um Jōnin. — Bom dia. Obrigado pela rapidez da entrega e no cumprimento da missão. — disse o ninja, acabando por virar costas e fechar a porta sem dizer mais nada. Bom, mais uma missão cumprida a juntar ao meu currículo. Mais uma missão fácil que consegui fazer em menos de uma hora e me permitiria aproveitar o resto da manhã para meditar e treinar. Com sorte, talvez aparecesse uma nova missão pela tarde.
HP 225 | CH 475 | ST 00

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Última edição por Fanecas em 17/6/2020, 10:54, editado 1 vez(es)

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Genin
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Dois dias se passaram desde a missão da pílula de soldado. Desta vez, não me deixei levar pelos pensamentos caóticos que me enchiam de inseguranças e negatividade. Eles podiam apenas estar ocupados em atribuir missões de nível mais alto, cuja prioridade era também igualmente mais alta e só depois atribuíam as missões de nível mais baixo, que eram as que eu podia fazer por agora. Hoje, diferentemente dos outros dias, não tinha ficado em casa numa linda manhã de sol que se tinha posto por cima de Otogakure. Andava a passear pela vila, com esperança de encontrar algo melhor para fazer que apenas estar deitado em casa a ler uns livros. Era uma manhã calma, pouca gente na rua, as lojas e mercados tinham poucos clientes, era um dia raro, mas bom, pois dava para apreciar toda a calma de Otogakure.

Via várias pessoas e vários ninjas enquanto caminhava lentamente pelas ruas principais. Até que um ninja, com apenas um cargo acima do meu, me abordou. — Olá, você está ocupado? — aquela abordagem e interação foi inesperada. Fiquei um pouco ansioso sobre o que vinha dali, mas não pude deixar de responder. — Bom dia, não. — como sempre, respostas curtas e objetivas, eu nunca fui de muitas palavras. — As patrulhas da vila hoje estão a precisar de pessoas, visto que a maioria dos ninjas está ocupado em missões, vá até lá. — ordenou-me o Chūnin que parecia estar responsável por recrutar ninjas que não estivessem ocupados para irem patrulhar pela vila. Então esse era o meu destino, ir até a uma das entradas da vila, onde se encontravam as equipas de patrulha e perceber qual seria as ruas e zonas da vila que eu devia patrulhar.

Dirigi-me então para a entrada principal da vila, saltando de casa em casa até ver um dos grupos de patrulha. — Bom dia. Estou aqui para ajudar nas patrulhas da vila. — anunciei-me, mas parecia não ter feito grande diferença, pois parecia não ter sido escutado. Aquele grupo de ninjas que se juntava ali, pelo que estava a perceber da conversa, também estavam ali para ajudar nas patrulhas, pois não faziam parte de delas. Contudo, havia um que estava a dar as indicações e explicações, parecia ser quem estava responsável por isso durante o dia de hoje. Deu as indicações um a um, até que chegou à minha vez. Ele queria que eu patrulhasse as zonas mais laterais da vila, fora das zonas principais, principalmente becos e ruas mais escuras ou menos movimentadas, de forma a verificar se há alguém a tentar usá-las para fins ilegais.

Então esse foi o caminho que eu tomei. Começando pela zona onde estava, subi em alguns telhados e estruturas mais altas, de forma a conseguir ter um campo de visão maior. Nestas zonas laterais da vila, não havia tanto comércio, mas havia muitas habitações, então podia haver possíveis ladrões a roubar pessoas que voltavam para casa com as suas compras ou até crianças inocentes que decidiam pregar partidas. Ambas as situações tinham que ser controladas, mas por Otogakure ainda não parecia haver muito esse tipo de situações. Era uma vila recente, que ainda tinha várias das suas estruturas a ser construídas, portanto há que ter em conta que ainda não é muito atrativa ou conhecida. Contudo, era um trabalho que tinha que ser feito. Fiquei a vigiar aquela zona por cerca de uma hora e ajudei algumas pessoas que deixavam cair bens sem dar por ela.

Logo após a zona principal, fui para a zona oeste. Onde foi um pouco mais do mesmo. Era de dia, muita gente estava a trabalhar e muitas crianças estavam na escola, então não havia muita atividade nestas zonas da vila. Mas também essa fosse a ideia mesmo, para quê colocar um Genin a vigiar os arredores da vila? Se aparecesse alguma ameaça, não havia muito mais que ele pudesse fazer. Mais uns longos sessenta minutos por aquela zona sem que nada acontecesse. Após isso, a hora de almoço chegou e eu fiz uma pausa da patrulha para realizar a pausa a que tanto tinha direito e matar a minha fome, que já era grande. Eram duas da tarde quando voltei aos meus deveres. Faltavam a zona norte e este da vila. Nada mudou também nestas zonas, tudo parecia seguro e em bom estado de sítio, portanto não houve necessidade alguma para que eu intervisse ou tivesse que chamar reforços.

Dei mais uma volta pela vila e pelos mais diversos cantos, só para assegurar que realmente não havia nada que pudesse causar suspeitas. Patrulhava enquanto caminhava em direção ao ponto de onde parti, onde estaria o responsável pela minha patrulha e que pediu para que o notificasse no fim da patrulha. No final de contas, tinha sido mais uma missão simples, mas o nível de responsabilidade tinha aumentado um pouco. Parecia que eu já estava a conseguir que as pessoas confiassem mais em mim para as tarefas diárias da vila, então estava a ficar satisfeito comigo mesmo e com todo o desempenho que estava a conseguir ter. Apresentei-me então perante o responsável, notificando-o que tudo tinha estado calmo e não tinha havido qualquer incidente. Ele agradeceu-me, dizendo que, oficialmente, a minha patrulha tinha acabado, mas para manter sempre os olhos abertos. Disse algo mais, mas a minha cabeça já pensava que ainda podia treinar até à hora de jantar. E foi isso que fiz.

HP 225/225 | CH 475/475 | ST 00/03

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Genin
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Dias de treinos, meditação e estudo se prosseguiram após a minha última missão. Eu já tinha melhorado bastante nos últimos tempos e queria poder mostrar o que valia, mas ficava recebendo missões da mais baixa categoria e que não me permitiam mostrar o que valia. Porém, hoje eu tinha uma nova oportunidade. A minha mãe era professora na academia e eu tinha sabido por ela que ia haver um evento por lá e ninjas já graduados iam lá mostrar as suas habilidades. Apesar de eu não gostar de ser o centro das atenções, ofereci-me para ir, pois estariam ninjas de patentes mais altas por lá que, quem sabe, poderia me recomendar. Eu estava um pouco nervoso com a ideia e a minha mãe estava ainda mais nervosa que eu, mas eu sabia o meu potencial e sabia que podia correr bem.

Não dormi direito a pensar neste evento. Pensamentos e ânsia tomavam conta de mim. Eram seis da manhã, o despertava tocava e eu ainda não tinha conseguido fechar os olhos para dormir. Também não seria agora porque estava na hora de me levantar e começar a preparar-me. Comecei a magicar na minha cabeça o que eu poderia mostrar, mas não tinha nada mais que as minhas habilidades Fūton, com as quais podia fazer uma demonstração exímia de poder. Talvez fosse isso mesmo que eu fosse fazer. Comecei a anotar num papel tudo o que eu iria dizer, pois tudo tinha que estar já detalhado na minha cabeça ou iria me perder com vergonha e ansiedade. Também anotei duas ou três técnicas para mostrar, de forma a não ficar parado a olhar para as crianças e a pensar na técnica que iria mostrar.

Precisei desse tempo de reflexão para me preparar e mentalizar que ia estar na frente de muita gente. A cada minuto que passava eu ficava realmente nervoso. A minha mãe surgiu no quarto como de costume, batendo na porta e entrando. Deu-me um abraço e um beijo de bom dia. Aquilo era tão calmante. Eu era realmente sortudo pela mãe que tinha, ela me dava todo o seu amor. A calma que ela estava quanto aquele evento era incrível, eu gostava de estar assim. Mas enfim, isso não importava mais agora. Apesar de ser o evento que era, vesti-me do mesmo jeito de sempre, era assim que me sentia confortável para usar as minhas técnicas ninja. A minha mãe também vestiu algo mais formal, mas nada mais vistoso do que o normal. Ela também não precisava, conseguia chamar a atenção de qualquer maneira.

Por fim, saímos de casa em direção à academia. Era uma caminhada de cerca de quinze minutos que iriam parecer mais dado todos os nervos com que eu estava. Foi uma caminhada boa que deu para conversar e receber alguns conselhos da pessoa mais importante da minha vida. Quando lá chegamos, já muitos, tanto crianças, como professores e ex-estudantes, estavam lá à espera do início do evento e outros foram entrando. O evento começou às nove em ponto. Foi bem ver alguns colegas e partilhar algumas conversas e experiências. Muitos deles ainda não tinham recebido missão alguma, outros já tinham recebido mais missões que eu e pareciam ter uma vida ninja bastante preenchida. Aquilo fez com que eu não me sentisse tão mal e fez-me pensar que até tinha feito alguma coisa bem.

Com o desenrolar do evento, muitas coisas foram faladas, como as três artes ninjas, a história da vila e do mundo shinobi, entre outras coisas. Fomos para o pátio e as demonstrações começaram. Havia vários ninjas a demonstrar as mais diversas habilidades, o que até foi interessante. A minha vez chegou e o nervosismo bateu muito forte, eu sabia o que tinha que fazer, mas naquele momento, parecia que não sabia fazer mais fazer alguma coisa. — Olá, o meu nome é Yudi Matsui e sou um recém graduado. Hoje vou fazer uma demonstração de técnicas do elemento Fūton. — anunciei-me, deslocando-me para o centro do pátio, onde começaria a minha demonstração. — Preciso de um voluntário. — disse eu. Foi um bocado constrangedor, porque ninguém se voluntariou. Possivelmente, estavam todos com receio do que eu iria fazer. Entretanto, entre os meus ex-colegas, surgiu um voluntário, Shin.

Muito bem, Shin. Obrigado por te voluntariares. Quando eu disser, vais saltar para as minhas mãos e impulsionar-te para cima. — expliquei eu o que iria acontecer. Comecei a concentrar algum chakra nas minhas mãos e, ao fim de uns segundos, era possível ver algum ar a surgir acumulado nas minhas mãos num tom quase transparente. — Salta agora. — pedi e observando Shin a realizar um salto simples que foi o suficiente para o colocar nas minhas mãos e ser impulsionado em extrema velocidade para o outro lado do pátio. — Esta foi a técnica Boruto Sutorīmu. — disse, anunciando o nome da técnica. A seguir, ia mostrar algo maior, bastante maior e que podia ser usado para manobras ofensivas. — Vou mostrar mais uma técnica agora, mais uma ofensiva e que deve ser usada com cuidado. — informei.

Comecei a concentrar chakra do elemento vento, de forma a poder infundi-lo e condensá-lo. Uma enorme garra demoníaca começou a surgir a partir da minha mão, como uma extensão dela. Começou a tomar formatos enormes e a sua colorização a ficar azul. Podia ver várias bocas abertas e muitos sons de espanto no pátio. Parecia que tinha impressionado. — Esta técnica é conhecida por Jūha Reppū Shō. — disse. Aquilo era o fim da minha demonstração e parece que tinha deixado algumas pessoas impressionadas. Outras demonstrações seguiram até ao fim do evento. Eu fui falando com algumas pessoas que falaram interessadas, mas sem grandes conclusões. O meu dia não ia dar para muito mais do que aquele evento, portanto apreciá-lo e tentar aprender alguma coisa nova devia ser o que havia de ser feito.

HP 225/225 | CH 375/475 | ST 01/03

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Técnicas utilizadas:

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Lokesh
Chūnin
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Todas missões aprovadas. @

Recompensa:
75.000,00 RY.

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