Mais um dia, com o Sol batendo em minha cabeça pela janela, e dessa vez, como todas as outras, meu pai me acordava para mandar eu ir treinar, uma rotina, assim por dizer:

Pai: - Ah Gou, vai treinar! Quer ser uma escória em seus objetivos? Quem não se fortalece não sai do lugar! Até sua mãe já saiu, vai logo!

Com minhas mãos, coçava meus olhos enquanto me levantava bocejando. “Que saco, nunca me acostumarei com isso, queria só dormir um pouco mais, não mataria ninguém…” Então, já me aprontando com as roupas - Certo pai, já vou sair, hoje tenho o objetivo de treinar meu controle de chakra, algo que há algum tempo que não faço. -

Pai: - É assim que se fala, vai logo então!

Logo que havia terminado, meu pai me empurrava pelos meus ombros em direção a porta enquanto eu olhava sério e parado sendo praticamente arrastado em pé, até colocado do lado de fora pelo meu pai em que o mesmo batia a porta “Com minha mãe aqui, ele não faria isso, velho chato…”. Logo, fui me direcionando ao campo de treino que ficava perto de casa ali mesmo no deserto.
Chegando no campo que a muito tempo não ia para treinar meu controle de chakra, apenas me sentava enquanto ficava em posição de meditação, cruzei as pernas, juntava as mãos em frente a meu rosto com ambas fechadas e os indicadores e médios juntos e levantados e logo começava a concentrar meu chakra sobre meu corpo, com uma respiração leve e tranquila enquanto sentia meu chakra expandindo aos poucos, sentia meu cabelo seguindo o fluxo do meu chakra que começava a me envolver. Agora fecharia meus olhos para ir um pouco mais além “Vamos lá, preciso fazer aquilo que sem querer fiz ano passado…” Então sem que eu percebesse, alguns grãos de areia começavam a se levantar lentamente querendo seguir o fluxo de meu chakra que envolvia meu corpo, e aos poucos, mais grãos se juntavam nesse fluxo, até que alguns minutos depois, ao abrir meus olhos, uma enorme circulação de chakra elemental de Areia estava me envolvendo como um lento tornado oval que seguia uma única direção rotacionalmente sobre meu corpo. - Incrível! Chega a ser bonito! O que será que dá para fazer mesmo que isso aparente ser o básico? - Então elevei meus braços a frente com as mãos esticadas fazendo a areia que me circulava em sua dança fosse para onde eu queria como do jeito que estava a minha volta, aproveitei tal, e testei mais uma coisa, comecei a mover meus braços como se orquestrasse, fazendo com que a areia seguisse meus comandos como uma dança, algo extraordinário. Com o passar de algum tempo fazendo aquilo, o qual não percebia pelo encanto com o que eu acabara de fazer, eu fiquei tão cansado a ponto de parar, fazendo a areia cair no chão, mas encarei minhas mãos abertas a direção de meu rosto, e sorrindo eu disse - Ao menos consegui fazer aquilo, outro dia, treinarei de novo isso… - E fui embora para casa.

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