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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 27 DG
Inverno
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
Indra
INDRA#6662
Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
Wolf#9564
Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
Mako
gogunnn#6051
Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
Akeido
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Havilliard
Havilliard#3423
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Convidado
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Aburame Izanami
永遠の平和

Imagino agora se não sou o que sou por monções além de minha alçada, ações irreparáveis daqueles que me cercavam e me moldaram. Sou o que sou. E como tal, tenho um almejo.

Irrompo — embora exista calma nos meus passos — através do arvoredo, despedaçando os arbustos e galhos que se curvam em minha passagem. Olho meu entorno, agacho-me e sinto o cheiro do solo, da natureza. Pegadas sobre a terra úmida, galhos partidos. Sei bem o que persigo. Estou próximo, muito próximo. Sigo adiante, ouvidos sempre atentos nos ruídos que se destacam para além do canto uniforme dos pássaros, anunciando o raiar do dia. Neste momento, minhas narinas passam a captar um odor forte, como se me chamasse ao seu encontro. Ao passar por um aglomerado de árvores, antes me obstruindo gravemente a visão do terreno a frente, finalmente posso ver a grande forma que projeta sua sombra contra mim. A criatura azulada apenas me olha, posso perceber em seu olhar que existe compreensão do que está para acontecer; conformação com sua sina. A mão direita, que antes me servia apenas para abrir caminho através da mata densa, desliza e encontra o cabo simples, sem adornos, de minha lâmina. Deslizo-a para fora de sua bainha, o metal se revelando quase em completo silêncio. Em resposta o animal da um passo lateral, antes me encarando apenas com sua visão agora seu corpo também aponta contra mim. Vai me atacar? Vai fugir? A atitude predatório parece-me mais lógica, de modo que espaço um pouco minhas pernas e aguardo o arremate. O aço polido brilha na mesma intensidade que os olhos da besta e dessa distância posso sentir a energia que emana de seu corpo; inspiro-a para mim ao perceber isto, sequer sendo mais necessária a minha espada. A criação cai desacordada no solo. Eu venço.

[...]

Embora tendo escapado sem ser notado era com urgência que buscava por aquele que fizera o contrato. Dadas as circunstâncias não poderia perder tempo com com manifestações de pacificidade, sequer anunciaria sua chegada ou chamaria formalmente a quem procurava; não, apenas irrompeu através dos portões, as patadas sulcando o solo rochoso devido a força nelas contida, impulsionando com espantosa velocidade a criatura para seu destino.

Atravessou a porta de sua morada, deixando que as botas metálicas se amortecessem no solo saibroso da Vila da Nuvem. Sua visão foi ofuscada pelo astro solar, que se postava no céu de forma ilustre, enlaçando a rotina de todos os moradores da aldeia. Por um momento, cega pelos lampejos da esfera flamejante, a kunoichi pensou em passear pelo local. Mesmo que ainda tivesse um dever à cumprir, a ninja se sentia no dever de repousar, o que certamente seria usado como um catalisador de suas habilidades. Dessa forma, ergueu a palma acima do rosto e tratou de iniciar suas passadas, dirigindo-se calmamente ao portão do vilarejo.

Transpassou de forma bonançosa os amontoados de transeuntes, os quais se aglomeravam entre as ruelas de centro da vila. Em um curto período de tempo, alcançou o sul do vilarejo, deparando-se com o grande portão. Contudo, além disso, uma presença esmagadora açoitou sua mente, e a ninja não pôde crer no que assistia - ali, defronte sua face. —— Borboletas? — retrucou, olhando séria para o colosso de pelagem azulada. Senzo no Mori havia descido até Kumogakure. O que ele fazia ali? Izanami não sabia, mas queria descobrir o mais rápido possível, antes que sua efígie monstruosa alarmasse toda a Vila da Nuvem. O Pacto estava formado, e a garota estaria pronta para realizar a habilidade.


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Aburame Izanami
永遠の平和

Confortado pela imagem familiar, a fera deixou com que seus músculos relaxassem e tomou uma postura mais amistosa, encurvando ligeiramente o tronco para deixar sua cabeça ao nível da princesa. — Garota, temo que, a contragosto, precise de sua ajuda. — Sua voz era o estrondar de um trovão, mas ao mesmo tempo gentil e lhaneza. — Meu desgosto pelos humanos não beira minha ânsia de proteger os caminhos da natureza. A Borboleta Gigante e a mim, bem, o futuro não parece uma perspectiva tão acolhedora. Nós, assim como outras espécies, somos desejados pela capacidade de entrar em contato com energia natural e na iminência da capacidade destrutiva de seus semelhantes me vejo obrigado a lhe introduzir nos caminhos do Senjutsu.  —

Ao mesmo tempo que as palavras do gatos rasgavam a atmosfera com os fonemas ásperos, a kunoichi decaía sua palma direita sobre a cabeça do animal, acariciando-a com a ponta dos dedos. Apesar de sentir a eletricidade correr pelo seu corpo, a kunoichi continuou a fazê-lo — afinal, já estava acostumada com o fulgor cintilante dos raios e trovões, nítidos em sua única natureza elemental. Os olhos esmeraldas fitavam os da criatura titânica, revelando um ar de empatia da princesa com a fera. —— Senjutsu? Lembro-me vagamente deste termo. — disse, ainda apalpando o animal. —— Eu aceito trilhar este caminho. — finalizou, dedicada. Aos poucos, a kunoichi tentava se lembrar do que se referia aquela expressão insólita, a qual havia escutado desde que esteve em Senzo no Mori, O Santuário das Borboletas.

Ótimo — disse, embora parecesse um brado; sem deixar transparecer emoção alguma, um dito impassível. — Mas antes, preciso checar se Yosuzume-san ainda vive. Acompanhe-me, fará parte do aprendizado. — Ofereceu a ela seu dorso e então se colocaria a caminho.

[...]

O caminho até aqui fora árduo e agora que possuo o que desejo vejo como é aterrador o sentimento de não possuir mais um propósito. A fera, agora desacordada, não parece nada senão um borrão de tinta azul escuro. Sua ferocidade seu foi. A minha também. Sento sobre a relva, minhas costas sendo puxadas para baixo em virtude do abraço gravitacional; um leve choque ao encontrar o tronco podre, parte da madeira afundando contra ela mesma. Retiro a espada da bainha, coloco sua lâmina contra os finos feixes de luz que conseguem atravessar as copas das árvores, o aço brilha fulgurante e me lembra do olhar da besta instantes antes de começar a emanar sua energia. Meu corpo transborda com aquilo agora, não entendo como funciona apenas sei que é algo poderoso, até mesmo utiliza-lo parece algo incerto. Volto outra vez meu olhar para o animal desacordo e sou inspirado por sua postura relaxada, tentando a cair também em sono profundo à trilha sonora dos pássaros. Prestes a fechar os olhos, os cílios tocando a pele abaixo dos olhos enquanto luto contra o sono; mas algo ressoa à energia pulsando, um sinal nalgum lugar distante. Deixo a arma sobre minhas coxas, subitamente meu corpo é inundado com algo que me deixa alerta; preparado.

O tigre bradou uma simples palavra de assentimento, a qual acalorou o ânimo da loira para aprender o caminho das Técnicas Sábias; caminho este que se dava mediante enigmas e incógnitas, escondidos da humanidade pelos profetas bestiais — entre eles, as Borboletas, o clã delas que Izanami havia estabelecido um concílio sanguíneo. Recordou-se dos momentos que passara na Senzo no Mori, o local sagrado desta casta de gatos, e dessa forma, intentava recordar-se do que aprendera sobre o Senjutsu — mas sem sucesso. Para o azar da Aburame, o termo havia caído no esquecimento, e seu sentido precisava ser rememorado para que a mesma pudesse seguir em seu aprendizado.

Sem demora a kunoichi esperou que Yosuzume arriasse seu corpo para que, em seguida, pudesse alocar suas pernas entre sua lombada, emparelhando as palmas entre o gigantesco pescoço da fera. Cômoda, aguardou que o gato titã adiantasse seus passos, com a intenção de sair de Kumogakure; e, assim que feito, perguntaria, com remorso. —— O que houve com a líder? Yosuzume-san está em perigo? — indagou, preocupada com a real situação do gato branco. Deixou as palmas encostadas no pelagem elétrica, sentindo as chispas anis encharcarem seu pulso e lhe provocarem rápidos momentos de conforto. Certamente, isto era momentâneo.

A fera galgou ao ponto de onde fugira não há muito, seus passos ecoando conforme adentravam um novo cenário; a floresta densa que dava lugar ao campo aberto com somente montanhas ao fundo, a paisagem típica do País do Trovão. Pressentindo o perigo, deixou seu corpo entrar em contato com a energia da natureza uma outra vez, os pelos eriçados em virtude da ativação, os sentidos mais aguçados e a sensibilidade para com aqueles também capazes de utilizar o Senjutsu. Detectou algo adiante, um ponto de energia natural que julgou ser Yosuzume, apressando-se na caminhada. Imperceptível — para a princesa, ao menos — liberou pequenas quantidades daquele poder, soprando-os no corpo de Izanami, para que se acostumasse a estar em contato com aquilo.


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Aburame Izanami
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Ao fundo, vi que uma figura assomava contra o verde, perturbando a serenidade da floresta. Uma criatura de mesmo tamanho à que dormia pacificamente em minha direita, mas trazendo alguém junto com ela. A garota, com seus cabelos dourados e uma arma embainha, que eu podia ver apenas parcialmente, parece brilhar diante de mim, ofuscando até mesmo a luz natural que emana do astro acima de nossas cabeças. Quando me dou conta, meu corpo reagiu instintivamente, erguendo-me. Agora, tenho a espada em punho e compreendo o porquê. A gigante borboleta adiante também emana aquela energia particular, pulsando-a vibrantemente e me atraindo. Deveria atacá-los? Não sei. Espero e observo.

A borboleta cruzava a floresta velozmente, ultrapassando os arvoredos com sua agilidade ímpar, típica de felinos. Conquanto, o tamanho do titã alarmava os demais animais sobre a incursão da dupla, o que resultava na fuga desesperada de pássaros ou de demais criaturas silvestres. Neste ínterim, a ninja continuava a sentir a pulsação enérgica correr pelo seus membros, inundando-a com aquela energia singular, a qual ela continuava a tentar decifrar; mas sem sucesso. De súbito, a pelagem anil de
Yosuzume arrepiou, colocando a kunoichi no contato direto com aquele chakra. A princípio, parecia uma aura rebelde e complexa, mas aos poucos a Aburame tentou se acostumar com tal alento enérgico. Continuaram a cruzar pelo bosque, fugindo da luminescência diurna e recaindo na escuridão arbórea.

Inopinadamente, Izanami viu algo inaceitável. Yosuzume, a Líder Borboleta, herdeiro legítimo do trono da Senzo no Mori, estava caído ao lado de um homem. Furiosa, a kunoichi não importou-se com seu nome, quiçá com sua face. Em um salto, desmontou do dorso do Rei e caminhou até ficar à poucos metros do agressor. As sobrancelhas forçadas e os olhos aflitos manifestavam o estado de espírito da moça. —— Afaste-se dele. — a mão destra exibia-se apoiada no cabo de uma de suas kunais, localizada na bolsa em sua coxa, formando um xis. Izanami não teria pena em matá-lo.

Os acontecimentos do momento tomaram-me a um estado de contemplação; finalmente pude entender que havia um propósito de fato naquela jornada, episódios aparentemente desconexos que culminaram neste exato dia. Quantas vidas de animais tirei até finalmente perceber que podia simplesmente tomar a energia ao custo de esforço mínimo, quantos homens serviram de provação às minhas habilidades. É isso outra provação?, pergunto fitando o céu através das copas. Sem resposta. Volto meu olhar ao plano terreno, meus olhos serenos, quase ao relento. Dois contra um, não, três em breve; qualquer barulho ameaça despertar a fera de seu desmaio. Firmo os pés sobre a relva, testando a estabilidade dos alicerces. Tudo terminaria num instante se eu me despusesse a extrair a energia vital desta outra besta, como fiz com seu príncipe.

[...]

Estudei e cacei muito para que meras palavras de aviso me parassem. — Coloco-me em postura de luta, as pernas pouco afastadas uma da outra, o punho firmemente segurado por ambas as mãos, os sentidos aguçados pela energia que me toma. Não perderei.

Escutou as palavras do homem, tentando manter a calma. Sem sucesso. No meio da tensão, gerada pelo conflito de olhares entre os duelantes, Izanami sentiu a palma da mão destra suar, e sobre ela, o cabo de uma de suas espadas lendárias, as Presas, absorvia o líquido viscoso. —— Então esta é sua sina. — proferiu e, em um piscar de olhos, a kunoichi moveu seu corpo, usufruindo do máximo de sua musculatura para que tal ato se efetivasse.

Ela simplesmente flexionou os joelhos, ficando para o solo relvoso. Em um tapa, postou sua mão canhota sobre as gramíneas, sentindo a umidade do bosque vincular-se à derme. De forma sincrônica, sem a necessidade de selos manuais, uma torrente elétrica brotou para além de seus punhos, corroendo a relva e viajando até o oponente, intentando atá-lo em uma dezena de linhas douradas, feitas puramente com a energia de seu elemento inato.

Caso isso fosse feito, a ninja levantaria seu corpo, relaxando-o, e em seguida moldaria um único selo para que se criasse uma réplica sua. Imediatamente, tal clone se dirigiria até o inimigo e carregaria-o consigo, levando-o até o Quartel General de Kumogakure, onde daria ordem de prisão do facínora.

—— Yosuzume! — Izanami se posicionaria ao lado da borboleta negro, tentando despertá-lo.

Ainda que parte de mim estivesse em total conformidade quanto ao futuro — isto é, a morte —, existia também uma vontade, humana, de viver para assistir o nascer do Sol um outro dia. Para sentir novamente a brisa fresca me atingindo no rosto, para ouvir o canto dos pássaros, me debruçar sobre livros e caçar. Precisava caçar uma vez mais, não podia resistir ao impulso. Assim, mantive-me inerte ante a ofensiva, capturado e separado das borboletas e da kunoichi. Antes disto, performei da maneira mais discreta e veloz possível o devolver de minha espada a sua bainha, na esperança de que ninguém notasse e me separasse dela; não o fizeram. Agora, já distante da floresta e em direção a altos muros e pedra, vislumbrando prédios amarelados que se projetam contra o céu, sei que é minha hora de agir.


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Aburame Izanami
永遠の平和

Liberto-me dos grilhões elétricos simplesmente por enrijecer os músculos, tornando meu cotovelo lateralmente, em arco, contra o rosto da duplicata. Reduzo-a a uma nuvem de fumaça, logo dissipada pelo vento. Apalpo meus bolsos e encontro uma pequena faca, seu uso se restringe a esfolar as peles de animais; há sangue seco ainda nas extremidades. Deixo aquele odor subir a minhas narinas e sou invadido por memórias. Vejo com clareza então: tomarei as peles das borboletas e garota.

[...]

Yosuzume abriu os olhos vagarosamente, a visão turva como se houvesse um fino véu sobre esta, a cabeça levemente dolorida e o corpo com formigamentos lá e cá. Notou a borboleta e, mais perto, Izanami. A visão reconfortante quase o fez desejar voltar ao sono, mas simplesmente ergueu-se, tomando uma postura austera. Em concordância muda ao borboleta, virou seu corpo e passou a apontar floresta adentro.

É hora de você aprender, princesa. Siga-me. — Saltando por galhos e arbustos, em breve a fera desapareceria no verde, esperando ser seguida por seus pares, para leva-los à um local sagrado.

Izanami suspirou, sentindo um alívio profundo tocar a alma. Ver os olhos de Yosuzume abrindo, mesmo que de forma paulatina, inundaram a kunoichi com um sentimento de felicidade — que acabou se manifestando em um sorriso sincero, alargado pelos músculos faciais. As maçãs do rosto avermelharam, e os olhos cintilaram defronte a efígie anêmica da borboleta negro. Mais um suspiro, desta vez, gerado como uma tentativa de controlar as emoções venturosas.

—— Fico feliz que esteja bem. — disse, tentando transmitir seus sentimentos de maneira simples, direta. Levantaria da relva, limpando o traje azulado com algumas batidas de mão. Pouco tempo depois, a visão de Yosuzume apontaria para o horizonte, buscando nas árvores um lugar para pousar. E dessa forma, após proferir algumas palavras, a gigante borboleta azul se dirigiu até uma grande, saltando com maestria. Como solicitado pelo titã, Izanami seguiu o Rei, esperando que o Rei da Fortaleza das Borboletas fizesse o mesmo.

Assim, seguiram para o além do País do Relâmpago, fugindo dos limites do vilarejo. Izanami não sabia para onde estavam indo — mas podia suspeitar.

Ficado para trás o reino dos homens, o que surgia a frente era a natureza em todo seu resplendor. Um monte rasgando o céus em sua subida e dividindo-o, também divido ao meio por um trilha que serpenteava da base ao cume. Um riacho descia como uma fina linha através do ziguezague, vigiado nos flancos por pedras com escrituras. Era assim que o habitat das borboletas se apresentava, destacando qualquer ser humano da civilização no instante em que colocava seus pés ali; o paraíso. Aos animais, naturalmente, estar ali não significava nada senão o voltar para casa; voltar para casa após terem sido perseguidos pelo caçador sábio. Cena que se repetiria em breve.

[...]

Em toda sua graça, o rei caminhou, pata a pata, a subida íngreme que precedia a chegada ao topo. Esperava ser seguido pela dupla de sangue azul, embora não tivesse manifestado isso vocalmente ou sequer olhado para trás enquanto avançava; simplesmente era o esperado. Uma vez no ponto alto do monte, ambas as feras saberiam como proceder para iniciar a princesa nas artes sábias. Se curvariam ante ela, embebendo-a em pequenas quantidades da energia natural, para descobrir se seu corpo seria apto como receptáculo. Não sendo, sabiam bem, teriam uma nova e bela escultura de pedra enfeitando o cume de seu lar.

Mais uma vez, lá estava Izanami, ultrapassando as ilusões panorâmicas que protegiam a Senzo Da mesma forma que outrora, a Princesa ficou admirada com a beleza contida naquela paisagem, revelada mediante um monte imenso, com um caminho delimitado por pedras com marcas tribais — grifadas com patas de felinos de inúmeros tamanhos. Por sua vez, o riacho corria em sentido contrário dos viajantes, que continuavam a galgar pelo aclive enfadonho. Nesse intervalo, tudo que a Aburame podia fazer era contemplar a bela visão da Montanha da Tranquilidade; o esplendor íntegro da fauna e da flora. Era, sem dúvidas, o próprio paraíso.

De fim, atingiram o cume da cordilheira, deparando-se com o jardim do Yosuzume. O bosque, recheado por uma abundância desigual de folhas e flores, ainda abrigava a coorte do Rei Borboleta, o azulado Yosuzume. Ao verem-no passar, todos inclinaram seus bustos em uma longa reverência, demonstrando respeito ao líder das Borboletas Ninja. Seguindo as indicações do Príncipe, Izanami se posicionou no meio do grupo, sendo rodeada por cerca de doze destes felinos. —— E agora? — retrucou, franzindo a testa. De súbito, as borboletas listrados arqueariam seus corpos, deixando que a estranha energia retornasse ao corpo da Aburame. Apesar de já conhecer a sensação insólita, a mesma tentaria permanecer estática, estacionando seu fluxo de chakra e abstraindo aquela aura.

Esperava que isso fosse adiantar alguma coisa; afinal, não conhecia bem o Caminho para se tornar uma Sennin.

— Eu vim alimentado-a com energia da natureza desde a Nuvem; aparentemente, você não se tornou pedra. Por si só, é um ótimo começo: significa que tem já alguma predisposição ao Senjutsu. De agora em diante deve tentar agarrar para você toda a energia que continuarei a enviar e, uma vez que tenha alcançado a segurança em faze-lo, deve tentar manipula-la.

Pelo visto, o fato de Yosuzume ter alimentado Izanami com energia natural durante a viagem ajudou-a suportar as malácias provocada por tal aura. Assim como dito pelo azulado, a jovem não ter se transformado em pedra foi um ótimo sinal, dado que isso indicava que seu corpo já se acostumara com o alvejamento de seu chakra com a natureza. —— Essa energia. — começou, olhando para o céu tomado de nuvens, as quais escondiam o astro solar em seu apogeu pontual. —— Ela me parece boa, mas ao mesmo tempo, abstrata. — confessava, desviando o olhar para o Rei da Montanha, que já estava pronto para começar a nova etapa do treinamento. —— Enfim, vamos continuar. — concluiu, sentando-se no chão, deixando que o bucolismo percorresse sua consciência.


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Aburame Izanami
永遠の平和

Já estacionada em seu ponto de equilíbrio corporal, a ninja cerrou os olhos, confiando plenamente na transmissão energética do comparsa felídeo. E, de súbito, ele deu partida ao processo, deixando que a aura naturalista inundasse o corpo da Aburame. E, como prometido, ela abraçou o alento natural. Assim como outrora, repetia o processo de concentrar-se naquela energia e permanecer parada, tentando não movimentar um músculo sequer. Dessa forma, Izanami entendia que podia facilmente suportar a manipulação da Energia Sábia e, finalmente, se tornar uma Sennin. Pobre garota.

De início, quando a garotatentou controlar pela primeira vez, seu chakra pareceu se mover junto com o chakra Senjutsu, manifestando a própria Entropia. Os três elementos — físico, mental e natural — se confundiram entre si, e dado isto, desconcentraram a ninja de seu propósito. Uma pontada na cabeça acertou-a em cheio, e logo depois, afogante, a loira teve que pedir para que Yosuzume parasse a transmissão. — Pare! — gritou, colocando as mãos na cabeça. Preocupado, o líder das Borboletas assistiu-a com palavras de inspiração, e ela teve mais uma tentativa.

Novamente, a kunoichi sofreu com a energia natural. Mesmo que sua mente e seu corpo fossem resistentes, aquilo era demais para qualquer um, até mesmo para ela, a Escolhida de Karna. Depois de algumas tentativas, Izanami pensou em desistir.

Em resposta à emanação generalizada no cume toda a paisagem parecia ressoar com aquela energia, tornando-se mais bela como um todo; vermelhos eram avivados, verdes tornavam-se pulsantes e pássaros alteravam subitamente o ciclo migratório para pousar em árvores próximas ou até mesmo sobre o chão rochoso do monte, observando a cena. Yosuzume, ante o fracasso e a iminência da desistência da princesa, aproximou-se, seu corpo servindo como ponto de encontro de pequenas aves amarelas, que bicavam o pelo cá e lá, limpando eventuais folhas e demais sujeiras que eram derrubadas pelos ventos fortes de altitude. Treinar um humano era algo inédito mas anos de meditação e ensinamentos ao príncipe o serviam de repertório.

— Garota, a energia natural não é parte de seu corpo, não é uma força nova além do chakra. Até mesmo vocês humanos, que adoram macular a inocência da natureza, são filhos da terra. Todos nós somos. Você é parte da energia do Senjutsu e não o contrário. Não trate isso como um invasor em seu corpo, pois não é.

Dando um volta sem sair do lugar, apenas se virando ao próprio eixo, o tigre escancarou sua boca, os dentes em mostra projetados a partir da gengiva rosada; rugiu com uma força que vinha de seu âmago, um grito terrível e predatório. Os efeitos deste, entretanto, eram pacificadores, quase como um opioide aos ouvidos alheios; os animais em seu corpo, pequeninos e frágeis, nem se perturbaram, apenas seguiram bicando aqui e ali. Não um grito de encorajamento e mais uma manifestação pura de seus poderes como sábio, esperando que servisse de alguma inspiração à Izanami .

Izanami estava cabisbaixa. Os olhos verdes que antes impeliam pelo mundo dos sábios, o ambiente natural, agora se mostravam aflitos, designados à uma visão melancólica das gramíneas distribuídas pelo solo de Senzo no Mori. As borboletas ali presentes, em sincronia com os sentimentos magoados da moça, não emitiam ruído algum; apenas continuavam a olhar a loira, deixando escoar uma parcela de pena. Yosuzume, como líder, deu alguns passos à frente, utilizando de uma serenidade anormal em uma criatura daquela grandeza. A presença do titã abalou a angústia da princesa, que dirigiu seu olhar até o mesmo, encarando os grandes olhos amarelos. —— Eu não vou conseguir. — reconheceu, suavizando a musculatura do corpo e deixando que as costas desabassem na relva.

Tentava manter a visão concentrada no tigre, mas o sol poente envolvia sua enorme cabeça numa auréola cintilante, que ia contra o fundo multicolorido do bosque da montanha. Ainda assim, a kunoichi foi capaz de ouvir as palavras reconfortantes do tigre, que insistia em explanar que a mesma era capaz de conseguir. Este, sem dúvida alguma, seria o maior legado que os Cho haveriam de passar para a humanidade. De súbito, uma chama ascendeu-se no corpo da Wicca, tal como se os trezentos e sessenta e um tanketsus tivessem sido estimulados. Novamente, a moça reajustou sua postura, cruzando as pernas na posição de lótus, e entrelaçou os dedos, estacionando as mãos acima do joelho. Estava pronta, e entusiasmada.

Não obstante, o tigre emitiu um rugido tranquilizador, abafando a tensão concentrada no ar rarefeito da montanha. Nesse mesmo instante, Izanami suspirou fundo, ao mesmo tempo que deixava que a Energia Natural tomasse conta do corpo da Aburame, tentando controlá-la em seguida. Os olhos se fecharam em um instante, e a Eleita de Opus sentiu que uma mudança estava por vir.

Ao abrir os olhos uma alteração visível — e não somente pela sua aparência, que agora era adereçada de faixas negras pela extensão do corpo e olhos amarelados como os das borboletas — e invisível, por conseguinte dual, no corpo e na alma da princesa. Sua conexão com natureza, a partir daquele momento, estaria forjada por toda a eternidade e a acompanharia em seu descanso no pós-vida; outro humano para ser adicionado à lista de tantos mais que foram possibilitados de utilizar o poder que outrora era restrito somente aos sapos do monte Myoboku e então às cobras da caverna Ryuuchido. Izanami Aburame, sábia da natureza.

Abriu os olhos vagarosamente, deixando que a atmosfera remansada da Montanha continuasse a cobrir seu corpo. A psiquê, sincrônica com a serenidade natural, moldava pensamentos bonançosos, forçando-a permanecer naquele estado de espírito. Ademais, sentia-se diferente. A visão pareceu se ajustar, os músculos se enrijeceram e o peito começou a queimar. Não era incômodo, pelo contrário, lhe dava prazer. De súbito, levantou-se da posição de meditação em um movimento, utilizando dos músculos encantados para que efetivasse o ato da maneira mais rápida possível. Logo, moveu-se até o riacho que por lá corria, deixando que o reflexo da água desvelasse as mudanças de seu físico. Listras por todo o corpo, íris amarelas e pálpebras cobertas por uma pigmentação negra, como tinta.

—— Me tornei uma Sennin? — perguntou Izanami, ainda fitando sua efígie espelhada na nascente cristalina. Com a voz ríspida, o líder branco assentiu, afirmando que ela havia sido a primeira a aprender o Senjutsu com os Yosuzume. Feliz, a Aburame virou seu rosto, deixando que a energia natural escapasse do corpo. —— Obrigada. — disse, mirando Yosuzume. De súbito, voltou ao normal. Agora já tinha pleno controle sobre a transformação — ou pelo menos ela achava isso.

Como dito pela borboleta, a loira deveria passar a noite na montanha; e assim fez. Da mesma forma que outrora, a ninja acostou-se no tronco de uma árvore, usando-a de um leito improvisado. Durante horas e horas, ela e as borboletas ficaram conversando sobre os assuntos mais diversos, o que lhe garantiu um maior aconchego naquele ambiente silvestre. Quando a noite chegou, ela e Yosuzume, ficaram contando as estrelas que cintilavam na abóbada celeste, e aos poucos, a kunoichi deixou-se cair nos confortáveis braços de Yosuzume. Dormiu, devaneando sobre o poder de sua transformação, o Sennin Mōdo.

Pela manhã, Izanami partiria da Senzo no Mori, rumando em direção à Kumogakure.


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Luishturella999
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