Treino solo de atributos

Longos foram meus trabalhos, de maneira árdua trabalhei em busca de recursos financeiros para manter meu estilo de vida um pouco melhor, começar a cuidar daquela casa na encosta afastada de kumogakure que foi uma herança deixada por minha família e prosseguir rumo às minhas metas. Finalmente em minha primeira possibilidade de intervalo, justamente por essa breve estabilidade alcançada, decido treinar minhas capacidades, elevar os meus poderes para que me torne ainda mais poderosa. Talentosa como sou sabemos que isto certamente não é nem de longe uma dificuldade para mim, pelo contrário se eu treinar, até onde eu poderei alcançar? Já posso ouvir os sons dizendo, ai como a Yui é incrível, ela venceu tudo sozinha e ainda é tão forte, que inveja do quão incrível ela é. Eu sei, eu sei.

Por isto mesmo fico aquele tempo todo ali, sentado em uma pedra desgastada por vários cortes de espada que provavelmente foram desferidos por Keiko, meditando e controlando o chakra que flui através de meu corpo. Mantenho o foco, a calma, sinto a energia fluindo através de meu corpo, afinal, eu não sou exatamente a mais hábil na área do ninjutsu, ainda. Por isso mesmo me foco em conseguir controlar a energia que flui através de meu corpo e me tornar cada vez mais hábil em sua manipulação para almejar poderes ainda mais grandiosos que condizem com minhas habilidades ainda latentes. Vocês sabem, eu sei, eu sou poderosa, muito, ainda só não tenho como mostrar isso, mas quando finalmente conseguir o patamar para mostrar, não corram caras crianças.

O tempo corre lentamente, a brisa úmida, sempre presente naquele local, tão descrita nas anotações e diário de minha mãe keiko e sempre tão indiferente para minha mãe Benisuzume, desliza sobre minha face alva e meus fios mais azulados naquele momento em virtude do brilho da incidência solar diretamente nestes, assim que, inclusive estes são o enfoque do meu controle naquele momento concentrando em conduzir a energia pelos fios azul-prateados para mantê-los “suspensos”, energizados pelo chakra que corre em mim. Herança de minha progenitora cedente de seu genoma, mas não participativa do processo gestatório, o elemento que me coube possuir foram os relâmpagos que fizeram tanta parte de seus domínios e que ela usava tão bem. Como poderia eu não usá-los bem se sou eu sua filha? A resposta é claro, é que eu devo sim ter muito talento para usar os seus relâmpagos tão bem quanto esta ou até melhor, se considerar que uma geração tende a superar a outra certo? Não por mitos jogados ao vento, mas pela razão de uma geração futura já começar com os conhecimentos da geração anterior a sua disposição; O que não é tão verdade para mim já que não tenho contato direto com a iryo nin talentosa que ela foi e mesmo não tendo herdado muito apreço por esta área como ela.

Não deixo de praticar é claro, o controle de meu chakra com a outra parte de minha herança genética entretanto, afinal, não desprezo por nada os genes que herdei de minha progenitora diretamente ativa responsável por me gerar dentro de seu próprio útero e ceder tanto do seu conforto apenas para me ter, ainda que se fizesse durona na maior parte do tempo. O som de estalos ecoa pelo ambiente, não os relâmpagos que correm pelos meus fios de cabelo, não, esses eram o estalo de meus ossos revirando-se, expandindo, aumentando e diminuindo sua densidade ao meu controle. Me esforço para realizar isto enquanto ainda me atento sempre ao meu chakra para aumentar minhas capacidades com o controle da área de ninjutsu por mim.

Reviro ossos, mudo suas formas de maneira interna e logo após retorno eles a sua original, faço isso através da pele, também, assim regenerando meus ossos logo depois que os retiro para ir me acostumando ao controle estranho de sua própria estrutura óssea. Muito, estranho. Tenciono meu músculo do braço, de forma a modelá-lo e então expandindo meus ossos para inchar-los ainda mais, isso dói um pouco, na verdade, mas aos poucos vou tentando fazer isso de uma maneira cada vez menos incômoda. Meu controle naquela área aprimorando-me.

Levanto, soltando por um tempo breve todos os dois controle de chakra, meus fios revoltos se abaixam uniformemente e meus ossos retornam a suas devidas origens. Quero testar os mesmos atos, porém, agora em movimento, guio um soco na direção da pedra, sem acertá-la, mas durante isso aplico chakra em meu punho para que os ossos se endureçam e eu consiga um golpe mais resistente, por outro lado, com o outro punho, faço o mesmo movimento deixando meu osso mais leve para que consiga um movimento mais ágil. Respiro fundo, não possuo reservas absurdas de chakra nem tanto controle então preciso ir com calma, enquanto repito novamente os intentos, sempre buscando mais e mais controle sobre a área de ninjutsu.

Faço o mesmo com minhas pernas, golpeando e alternando a forma como conduzo meu chakra por aquela área para interferir em meus ataques físicos. Mesmo não tendo muitas reservas de chakra, felizmente, as coisas mudam quando se trata de minha resiliência física, sendo esta consideravelmente alta, mal tenho de me preocupar com isso, focando apenas em dosar o quanto de chakra eu utilizo para conseguir continuar treinando firme naquela área. Respiro fundo, começo a me dar por satisfeita, as coisas acontecem bem mais dentro do que eu espero para elas, provando-me para mim mesma como capaz de controlar áreas diferentes de combate. Relaxo meu corpo, tomando algum ar para continuar com outro treino, um mais específico que o anterior.

Treino solo de perícia em kenjutsu

Após um segundo de descanso e tomada de ar, caminho de maneira calma até um dos cantos daquela área, cercada por árvores frutíferas, floríferas, ou, de maneira triste, ervas daninhas. Triste para as plantas, para mim, ao contrário, usarei eu a elas como forma de treinamento para o que viria. Ali no canto jogado, havia uma katana simples enferrujada, quase sem nenhum fio e dificilmente possível de um uso prático, mas, para aquele treino simples ela se mostraria perfeita, afinal, com seu fio limitado precisaria realmente entender seu uso se quisesse ao menos dar algum corte com aquela arma.

A empunhava, seu punho estava áspero pelo envelhecimento da madeira mas felizmente parecia que cupins não a acharam para destruir o treino antes mesmo de começarem, a ergo à frente, fecha seus olhos, lembrando-me das inúmeras vezes que leu a respeito das técnicas de espada de minha mãe e dos movimentos que antes fez buscando imitá-la ou, como era descrito que ela o fazia. Golpeio primeiro, amassando as plantas que quer cortar para matá-las e começar a cuidar do jardim de sua avó, todavia estas são somente amassadas mesmo. Longe do objetivo.

Recolho a arma, ergo a arma, ataco, ergo a arma, ataco, sucessivamente com uma estilo de golpes muito semelhante a kendo, sem o sucesso do mesmo entretanto. Busco não culpar a lâmina cega, afinal, uma pessoa talentosa corta mesmo com um lixo de lâmina como aquele. Novamente vou buscando o acerto, firmo o corpo, meus pés no solo concentrada, arfo calmamente buscando golpear no intervalo de minhas respirações. Quando uma vinha cai ao solo meus olhos brilham e meu sorriso mais arrogante de sempre transparece, eu sabia que era capaz, sou uma prodígio afinal. Continua atacando, cortando, até meu corpo cansar, até que a espada, bem, se quebra em um ponto enferrujado, mas era o bastante para eu entender como se usava uma com clareza, estava me tornando ainda mais forte.




Treino de 2 x atributos e perícia 1 pt - Pericia armamentista Kenjutsu(prodígio reduz 1 ponto)
930 e 322 palavras
Considerar prodígio

Missão:

Treino solo de atributos

Mais treinos não eram mais do que apenas o esperado para alguém como eu, nascida para os holofotes, preciso estar forte para brilhar quando os olhos finalmente notarem meu talento. Eu sei, já sou bastante para alguém que começa sua jornada, mas, com o azar de começar de maneira tão tardia preciso alcançar o tempo que perdi. É por isso que corro por aquelas montanhas, contra o sol, a favor do sol, não importa se o vento me empurra ou me puxa contra meus objetivos. Meu corpo já é bem resiliente, mas, se quero ainda mais disso preciso me tornar ainda mais rápida e ainda mais resistente para superar aqueles que como eu, bom, não tanto como eu, mas demonstram algum talento.

Arfo, meu ar parece querer escapar por vezes de meu pulmão, todavia não deixo de insistir e resistir, salto por entre rochedos que se espaçam por cima de grandes depressões, as pedras rolam pelo caminho que eu não tomarei, quicando sobre as pedras em ritmos semelhantes aos passos largos que dou pelas encostas das paredes da vila da nuvem. O mar é minha platéia no horizonte, sem esperar nada menos que todas aquelas águas para me contemplar com sua luz rubra abraçando o sol que deita sobre si quando me aproximo do fim de minhas atividades exaustivas.

As pernas tremem quando finalmente paro com um pé erguido sobre uma pequena formação rochosa e me viro em meu próprio eixo enquanto o vento sopra sobre meus fios mais prateados pela luz que se esvai conforme cai a noite. Minha casa está relativamente longe depois de toda corrida, meus olhos já nem podem alcançá-las. Que tonta, não poderiam mesmo com tantas montanhas, mas talvez o fizessem se fosse plana. Não importa, começo a corrida de volta, sem deixar cair o ritmo e me mantendo sempre a velocidade máxima. Mais rápida, talvez? Certamente que sim, e não só por já conhecer aquele percurso pelo qual antes corri, sim por cada vez mais explorar meus limites e avançar sobre eles. Olhe, isto não é fácil realmente, visto minha vitalidade admirável que não sei se herdei de minhas mães, ou, quem sabe me seja algo único que me torna ainda mais capaz. Não sei ao certo, não importa também, tudo que importa é me tornar a melhor, é a glória no final de cada corrida, de cada luta. Não lembro dos que caíram no caminho, se eu cair, os que ainda correm também não lembrarão de mim.

Mordo firme minha boca quando minhas pernas vacilam, um filete de sangue desliza por meu queixo e outro por minha língua, o gosto de sangue me lembra cada porrada, cada não, cada dia em que passei fome sozinha entre aquelas paredes. Meus punhos se fecham e salto sobre o luar com meu corpo leve como se fosse puxado por sua própria gravidade. Chego exausto, quero bufar, ficar ofegante, não me permito. Controlo minha respiração para que nem mesmo os astros celestes me vejam vacilar sozinha entre as árvores e os orvalhos que caem sobre estas.

Treino solo de perícia em raiton

Quando volto a meu funcionamento normal, ergo meu corpo e meus olhos compenetrados fitam os rochedos a frente. Os sussurros em minha mente sondam, cantam com as vozes dos moradores daquele lugar me chamando de órfã fracassada, ou me ameaçando, coisas vagas como me denunciarem ou me jogarem em um orfanato. Meus lábios transparecem um sorriso intenso, raios iluminam a escuridão noturna enquanto retomo o outro dia enquanto relembro dos mesmos, quando os tomei em meus fios sobre a rocha. Avanço saltando e batendo com minha palma carregada na rocha, uma trinca lhe corre mas sou projetada para trás no processo. Meus olhos se enchem da fúria que aquele elemento carrega consigo.

Procuro em volta, no chão, nas paredes, um garfo de metal qualquer do qual não sabia o que um dia foi seu uso é tomado em minhas mãos, erguendo-o e olhando a frente com o furor de antes, espalho mais uma vez o elemento que carrego comigo, atribuindo um brilho azul tênue a lâmina, novamente golpeando com força, o som do tilintar de metal reflete no ângulo que o item tomou após ficar empenado sem causar muitos danos ao metal. Mesmo que eu tivesse o domínio em armas brancas semelhantes, não adiantava se eu não pudesse aplicar aquilo direito quando atacava. Não me daria por satisfeita.

Seguraria com a outra mão, como uma espada em punho, apoiando no chão e com um pisão a desempenando para a posição de antes. A erguia e os raios assumiam todo seu entorno assim como meus punhos, o ódio tornava-se controle, e o controle-se tornava-se intenção assassina direcionada para entes que em verdade não estavam ali. Avanço, com os raios tomando forma, posse, saltando e cortando através do rochedo o partindo em dois com um brilho laminar característico. Não seria a condução perfeita e apenas correria pelo metal por ele ser um condutor para o feito em si, metal, mas o que importava era o controle sobre o elemento o bastante para conseguir fazê-lo tomar forma de espada ao redor do item para protegê-lo de quebrar mesmo quando fragilizado pelo impacto de antes.




Treino de 1 x atributos e perícia 1 pt - Pericia elemental raiton(prodígio reduz 1 ponto)
510 e 357 palavras
Considerar prodígio

Missão: