Eu havia me inscrito para um concurso de Ferreiros e estava apenas aguardando confirmação e algum sinal de que eu havia sido devidamente qualificado para tal questão. Mas, eu estava sentado, observando o regime da cidade do alto do telhado quando alguém bateu á porta. Após o carteiro desaparecer de vista, apenas dei um pequeno salto para que eu batesse os pés contra o chão ao lado do documento que havia chegado para mim. Poderia ser alguma missão e eu não estava excluindo este fato. Então, não tardei em estender minha destra para que os dedos tocassem o tecido fino.

Após elevar tal objeto para a frente de meus olhos esverdeados, adentrei minha casa, batendo a porta atrás de mim. Após tal ato, apenas me sentei sobre o sofá, encaixando devidamente meu traseiro de modo formal sobre o estofado. — O que será que tem pra mim? — Indaguei-me, com mil teorias borbulhando sobre minha mente. Os dedos romperam o lacre e trouxeram o tecido áspero do papel para fora, e agora, deixava seu conteúdo de ser omisso passando a ser aclareado e lido. Após o término de minha contemplação acerca do conteúdo material, não tardei em me levantar e vestir.

Em alguns minutos, eu estaria então, fechando a porta atrás de mim, provocando o som de encaixe da trava. Rapidamente estendi o punho com a chave e girei, fechando-o. Assim, me dirigi a passos calmos para o local de chamada. Após me dirigir para a periferia, estaria de forma atenta aos detalhes ao redor de mim, para que eu não cometesse o error in procedendo de minha escolha, notando que haveria uma casa cheia de belicismo, ou melhor, armas, armas brancas, ou mais claro ainda, espadas. Tomei o devido cuidado de não pisar em nenhuma delas e bati á porta. — Bom dia! Sr. Hammer, aqui é Boruto! Está em casa?! — Duraria a pergunta e minha apresentação, tentando soar o mais gentil possível. Aguardaria respostas, estando alerta.  

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Mecanismo de Lâmina Oculta.

Aparência: Midoriya Izuku.

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Mera tentativa apesar de afirmações.

Eu estaria tão tranquilo até o momento em que uma voz estridente bruta e sistemática buscaria invadir meus tímpanos, provocando reverberações excessivas o suficiente para que eu pudesse fechar os olhos com força por um momento e abrir um dos olhos esverdeados. — Ah! — Exclamei, claramente desnorteado por tamanho feito em havia me tirado a concentração e o foco por um segundo. — Não toquei senhor, tomei todo o cuidado quanto a isso, estão em perfeito estado pelo qual estava quando cheguei. — Falei de volta ao ouvir o mesmo indagar sobre suas armas, que pareciam mais como decorações por ali por perto.

Mas, então, após me olhar com desgosto e se virar novamente, tudo o que eu fiz foi lhe direcionar um olhar determinado e firme, assim como, buscar elevar um sorriso que eu tinha todas as vezes em que eu via uma dificuldade perante a mim. Já tive várias durante o momento, desde que eu era uma criancinha, e agora, a atitude agressiva, tosca, bruta e vexatória de um homem que era amargurado não iria me por atrás de um passo, e nem me fazer recuar. Assim, após perceber que tinha que entrar, entrei, fechando a porta atrás de mim depois.

Após dar alguns passos, não pude deixar de perceber que, a casa era magnífica, com muitas decorações de armas, e com uma forja bem no seu centro. Por isso, ao me distrair, maravilhado com elas, quase não notei que o homem estava me perguntando algo. E logo me apressei para o responder, sem cerimônias. — Bem... É porque... Quando eu era criança eu era menosprezado por toda a vila... E... Esse tempo todo, eu busquei me esforçar pra ser reconhecidos, alguém importante! — E conforme eu falava, meu sorriso aumentava. — E agora, eu cheguei aonde eu estou! E pra ajudar os outros...

— Eu vou me tornar também um ferreiro! Irei produzir as melhores armas, e prestar o melhor serviço para que eu seja reconhecido nisso também, além de superar os Kages ou ser superior a eles! É por isso que eu, me inscrevi nesse curso! Pra também concretizar minha vontade de finalmente poder explanar a minha imaginação sobre as armas, eu tenho tantas ideias, projetos para aplicar, que eu tinha que fazer isso, e ajudar aquelas pessoas que querem um ferreiro de qualidade! É por isso que eu tô aqui! E eu vou conseguir, tô certo! — Exclamei, bastante acalorado perante o ferreiro.

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As palavras liberadas por Hammer doíam. Claro que doíam. Aquilo me fez erguer os olhos, e depois arregalar os mesmo, entreabrindo os lábios, e depois trincando eles com força. Aquele sentimento... Aquele tipo de pessoa.... Eram iguais as pessoas que haviam duvidado de mim, de que eu conseguiria tudo que eu quisesse, de que estavam convictas de que somente tudo o que eu tinha era o destino de ser um fracasso, um ninja zero a esquerda, sem futuro, apenas a ser mais um tipo de pessoa lixo, que tinha pelo mundo shinobi. Mas eu estava acostumado a isso, Hammer desconhecia.

Desconhecia que durante todo o meu percurso, as pessoas que me olhavam, buscavam tirar as minhas forças e determinação, mas eu sempre voltava a me renovar. Afinal, eu podia ser um pouco duro as vezes, mas eu também havia tido um passado doloroso, e havia crescido sem um pai ou uma mãe. E estava sempre sozinho, chorando por aí, pelo ódio da vila, pelo desprezo, e a apatriazia. Mas, eu me cansei de chorar e decidi fazer alguma coisa a respeito. Assim, quando direcionei meu olhar novamente para o homem, eu estava com o mesmo olhar determinado, mas havia um sorriso.

Eu sorria de modo a estar empolgado, bastante alegre e feliz por aquilo. O observei novamente enquanto ele pedia para falar sobre o que eu sabia e que ele era pago para isso. Assim, direcionei os passos calmos para o banco, onde busquei encaixar a nádega sobre um dos banquinhos ali, buscando estar confortado. — Acredito eu que, a arte do ferro seja nada mais nada menos do que a arte de forjar, de moldar, de construir coisas, com base no ferro que você utiliza, no que você pensa, expondo seu projeto criativo, e se empenhando para seu fim, funcionamento e ornamento...

— ... E sobre os fins, acredito eu que seja dependente do armamento, afinal, existem adagas, espadas, armaduras... Peças... Tudo da base do ferro. Então acredito que é para diversos fins. Não sei se eu tô certo porque isso é algo que eu estou dizendo com base no que eu sei ... Mas, eu lhe prometo se, eu estiver errado, vou buscar fazer do jeito certo, pegar a visão certa da coisa, e fazer do jeito que você imagina que seja para um bom ferreiro! — Eu sorria, até mesmo fazendo o gesto de coçar o nariz, determinado e empolgado. — Tô certo! — Finalizou.

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— Ah! Ao menos isso! — Indaguei-me, após ouvir a resposta de Hammer. Ao menos, era alguns coisa, mas eu havia prometido que iria me aperfeiçoar se caso não fosse totalmente certo. Logo, arregalei os olhos e olhei para onde o Ferreiro havia apontado. Era uma prateleira que continha algumas obras literárias para leitura. Logo, cabia a mim escolher qual ele melhor recomendava pelo simples falo de ser alguém experiente, e eu não ia de maneira alguma duvidar disso, afinal, comparado ao senhor, eu era um novato completo na questão de ferragem, afinal eu nunca havia batido um ferro ali frequentemente.

Logo então me levantei do banquinho, me apoiando em parte aos joelhos enquanto me movimentava. — Está certo. Irei fazê-lo. — Comentou, com um sorriso para o homem, dando meia volta e indo até a prateleira, e logo busquei esticar o braços para que meus dedos tocassem a capa do livro e o puxasse para mim, para que eu pudesse, lê-lo. Enquanto isso, o homem já começava a trabalhar, talvez por algum pedido que alguém havia pedido para que fosse forjado, ou não, talvez por divertimento próprio. Logo então, busquei procurar algum lugar para ler ali, algo que fosse confortável.

Assim, só me sentei de volta no banquinho que eu havia sentado anteriormente, e coloquei o livro sobre o meu colo, de modo a observar então o conteúdo. Comecei a ler, a passar os olhos pelas escrituras e então, absorver consequentemente as informações. Eu não me deixaria me levar pela pressa, então, buscaremos começar pelo início, de modo a ir avançando gradativamente conforme eu lia, até chegar aonde realmente importava, como fins para os bens de fundição, e etc. Tudo que eu não sabia ou que sabia vagamente por ali, busquei tomar como um aprendizado importante para mim, importante saber.

Assim, algumas coisas que eu não sabia, eu buscaria recitar silenciosamente, sem precisar falar, e ainda por cima, ainda ler mentalmente, estando bastante concentrado, e não deixava que o som do ferro sendo amassado me atrapalhasse. — Humm... — Exclamei, de modo a pensar algumas vezes enquanto eu lia, demonstrando meu total interesse em aprender, de modo a buscar ser um ferreiro que sabe o que faz, e também em parte, eu queria que Hammer notasse que eu seria ser um ferreiro além, não só ser bom como alguém que sabe o que faz, e assim, continuei a fazê-lo, concentradamente ali.

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Minha mão se moveu contra a capa do fino livro, tombando sobre o seu próprio corpo e indicando que eu havia terminado. Ergui os olhos verdes e sorri para o homem de volta, do meu jeito de sempre e assenti. — Sim! — Conclui, e logo me levantei para guardar o livro na estante de novo. Após parar em frente da mesma, estendi o braço e encaixei o livro na prateleira, o deixando no mesmo estagio de antes, e logo me prostrei sobre o lugar novamente, parando perto do homem para que eu pudesse fazer o que me havia sido pedido gentilmente.

— Ah, bem... Vejamos, basicamente o livro retrata sobre as noções da Arte de Forjar, logo, os princípios da boa forja estavam ali, eu aprendi mais sobre as etapas... Tanto para os materiais, ferro, alumínio, aço, e objetos metálicos de outros compositores químicos, como por exemplo, que ajudam a auxiliar o metal, a estrutura da arma, como mercúrio, lítio, ouro, cobre... E logo para as etapas de fundição, que você começa com o metal natural, e aí você põe ele na fornalha, para que esquente até determinado grau, para que possa ficar no estágio de transição entre o líquido e o sólido...

— ... E consequentemente, pra poder amoldar. Logo depois o processo de formalização, você usa a bigorna como apoio e o machado pra poder moldar, e depois disso, o processo de esfriamento pra ajudar a esfriar o metal, ele entra em processo de resfriamento a tantos graus e, por fim, amolde ornamentário, que é quando você faz ajustes no molde e os moldes estéticos... Lixa, limpeza, pintura e encaixe de objetos e assim sucessivamente... Além disso, eu vi também sobre as funções de cada um, pra que serve cada peça das armas... Como o escudo, que pode servir pra defesa...

— ... Mas também serve para ataque de encontro, espadas, que além de servirem como uma arma tradicional de ataque, para defesa também, bloqueio de ataques, além dos capacetes, ombreiras, luvas, botas, joalheiras e todos os itens de proteção humana. E os possíveis auxílios de uso de itens para uso, como melhor empunhadura, conforto de cada item... A espada por exemplo, usando empunhadura coberta por couro... Produz uma confortabilidade e evita calos na mão... Ao mesmo tempo em que permite não ser dura e pesada, deixando a arma leve... E enfim... Aprendi o processo de Teoria, os princípios, as fases de...

— ... Fundição e amolde, e o processo orçamentário. Tinha coisas que eu não havia visto ainda... — Após a explicação, ergui as sobrancelhas, observando o formato da lâmina. Coloquei a mão no queixo. — Bom, primeira coisa que eu notei, é que essa espada por ser circular, ela evita ser quebrada totalmente, não se pode quebrar a ponta, a espada que retine, se tiver no formato tradicional, não terá como encaixar a sua forma... Evitando a quebra. Além disso, o formato circular permite uma perfuração maior, como se fosse um prego, logo é mais fácil perfurar, além de poder rasgar mais facilmente...

— ... Além disso, por sua matéria ser mais densa, ela é naturalmente mais dura, do que uma tradicional, isso evita que ela se quebre tão fácil, sendo, mas resistente. Além disso, uma ressalva para sua ponta, é que, sendo circular, a área é menor, logo, maior pressão, o que torna a arma mais difícil de defender, a pressão da arma vai ser maior pela lâmina ser circular e sua lamina ser muito menor, pontiaguda, e menor do que a de uma ponta tradicional... — Expliquei, tentando tirar melhor proveito da minha análise que eu havia visto da arma semi-concluída ali mesmo.

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— Alright! — Exclamei, empolgado e fazendo uma pose, exalando toda a minha energia para com a aula prática. Agora eu estava saindo da aula teórica e indo para prática, era finalmente a segunda etapa do certame. Logo, Hammer voltou com um ferro semi temperado. Estava laranja mas não tanto ao ponto de estar em aquecimento máximo, que é quando o ferro estava amarelo. Assim, o homem colocou o ferro para aquecer na fornalha. Enquanto isso assenti. — Tudo bem então! Irei dar o meu melhor, tô certo! — Exclamei, com fogo nos olhos e um sorriso do tamanho do mundo, maior que isso.

Assim, enquanto os minutos passavam, busquei colocar umas luvas retentoras de calor para evitar desconforto com a alta temperatura do ferro e se queimar, e peguei uma espécie de maçariço. Assim, passado alguns minutos, observei que o tempo estava amarelo no ponto perfeito para poder ser moldado. Assim, movi o objeto e busquei segurá-lo com o maçariço e levá-lo para a bigorna, o pondo ali. Assim busquei prender o metal ali na crosta circular no centro da bigorna. E logo tratei de observar suas medidas. — Hmmm... Certo! — Exclamei, concluído os cálculos de cabeça e logo peguei um cortador.

Um cortador circular que havia ali de verdade d logo parti os ferros em pedaços, deixando dois pedaços relativamente menores ao na Oi ir na bigorna, logo os deixei separados. Busquei moldar a o metal em seguida para que eu tornasse ele o mais fino possível e depois de concluído, resultou em um metal esticado, porém, com imperfeições. — Droga. — Resmunguei. Logo busquei cortar mais e peguei o martelo quando busquei ver se estava bom pras medidas, comecei a bater e girar o metal com o maçariço. Eu buscava criar uma espécie de lança fina, e longa, como uma vara, porém parece que as torturas não estavam saindo.

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03 de Força.

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— Sim! — O garoto exclamou, virando os olhos para o seu mestre. — Eu irei conseguir! Custe o que custar! — Gritei, correndo para o próximo ferro temperado e o retirando com delicadeza dali através da pinça negra de ferro e o colocando na fornalha para esquentar. Logo depois, correu para retirar o projeto de Glaive falho. Apenas se deslocou para pegar a pinça e retirar o projeto falho, jogando na área de lixeiras, mas somente a área de lança da arma, pois os pedaços do cabo e da lâmina ainda davam para serem utilizados. Assim, esperou o tempo certo, contando os minutos.

— Ainda não... — Exclamei para mim, cruzando os braços sobre o peito. Sem perceber eu já estava todo sujo e suado, como um verdadeiro Ferreiro deveria ser. Eu continuava de olho no timing. "Ainda não...". Murmurrei de novo, e assim, deu o tempo certo, arregalei os olhos e abri a tampa, observando o estado do ferro, estava praticamente branco, perfeito para ser moldado, totalmente temperado. — Isso! — Exclamei feliz, e logo puxei com a pinça para fora, o levando para a bigorna e o encaixando ali. Então, rapidamente peguei o tesourão usando para cortar o metal e cortei as partes necessárias ali.

Assim peguei o martelo e comecei a bater de modo mais delicado, porém sem exprimir a força necessária. O martelo batia sobre o metal, que retinia e soltava faíscas. Enquanto isso, eu girava com a pinça lentamente, de modo a moldar o ferro mais facilmente. Ele estava começando a ficar curvo. Estava adquirindo a forma de um bastão, assim como eu queria. — Senhor Hammer! Estou conseguindo! — Exclamei, sem cessar meus movimentos, mas um grande sorriso estava estampado em meus lábios. Eu estava conseguindo, por mais que eu estivesse com falhas no início mas estava dando certo. Ah era a felicidade.

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Enquanto batia no ferro com o martelo, eu buscava dar o melhor de mim, para que eu pudesse impressionar Hammer. Após algum tempo, terminei finalmente de moldar a forma da lança da Glaive, e então, busquei então deixar ela esfriar, a colocando no canto. Logo depois, coloquei para temperar mais um pedaço de metal, e logo esperei os minutos certos também, retirando a mesma e colocando na bigorna, não tardei e parti-la para moldar a forma, e logo construí uma ponta, uma ponta perfurante que pudesse empalar seus inimigos com perfeição. Assim, moldei a forma triangular da arma e segui.

Era a lâmina que eu buscaria fundir a vidro, deixando ela mais brilhante e mais resistente, e logo depois voltei a moldá-la, trazendo para si uma lâmina perfeita, que buscasse abrir o seu caminho, tendo a forma laminal em um losango. Logo depois, peguei o pedaço que faltava e temperei, contei os minutos novamente, e logo fiz uma espécie de cabo, onde busquei furar também, pegando então ao mesmo tempo, a lança e colocando para temperar logo em seguida novamente, voltando a moldar o cabo, e logo depois, eu apenas encaixei ambos, tanto a lâmina quanto o cabo, formando a Glaive.

Logo depois, coloquei para esfriar quando encaixei as duas peças no bastão. Quando esfriou, apenas retirei e limpei, poli até ficar brilhante e comecei a ornamentar, descrevendo linhas douradas e detalhes ao redor da lança, da lamina e do cabo, que inclusive coloquei algumas fitas e fios, para dar um tecido estético. Então, por fim, só peguei a arma e afiei o máximo que eu podia no girador, soltando faíscas. Assim, entreguei para Hammer. Este avaliou a arma e começou a fazer suas análises. Ao concluir, meus olhos brilharam e eu sorri, apertando-lhe a mão com firmeza. — É claro! Obrigado!

Assim, direcionei-lhe o olhar determinado e sorri, acenando com a cabeça. — Claro! Pode deixar comigo! — Sorri, e corri para retirar o ferro semi temperado para temperar, e assim aguardei. Como a minha mente era ágil eu já tinha um projeto novo e uma pré-ideia do que eu iria fazer, era só esperar o ferro estar no ponto. Eu sorria, empolgado.

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Eu estava contemplativo sobre as chamas, que cintilavam na fornalha, concentrado, preocupado, viciado naquela atividade, contando minuciosamente o tempo, quando arregalei um pouco os olhos e virei a face para observar Hammer. — Ah? — Entreabri os lábios, processando o que o homem havia me dito. Então, a minha expressão mudou, meu olhar se tornou determinado novamente e meu sorriso foi de orelha a orelha. Era o modo de dizer “Claro! Eu vou conseguir, eu tô certo!” e logo voltei minha atenção para a fornalha. — É agora! — Peguei a garra de ferro metálico negro e abri a fornalha, que exalava uma grande fumaça.

Com a outra mão segurando a tampa, estendi a garra e segurei o metal temperado, amarelado e embranquecido. Logo o trouxe para a bigorna, onde não tardei em pegar a serra, onde parti o metal com facilidade, pois estava mole, moldável. Logo dividi em três partes: uma haste, um cabo e uma lâmina de pelo menos 40 cm. Mas ainda não havia feito a moldagem. Separando as duas partes, passei a moldar a lâmina, segurando o metal com a garra e batendo o martelo sobre ela, enquanto isso faíscas exalavam de cada batida e som do metal ressoava ali.

Eu erguia o martelo e o trazia com precisão, delicadeza e controle, acertando o ferro, e aos poucos moldando então, a lamina. Bati o suficiente para que ela pudesse ficar fina, porém, densa, fiz de um modo que ela não perdesse a sua solidez, para manter a sua pressão e esmagamento na hora de um choque, que faria a arma levar com tudo, bastante imparável. Assim, virei a lamina, de lado, somente para que eu pudesse então, bater os lados para que se acertassem, e depois, peguei a serra e parti as pontas, para formar uma ponta triangular tradicional ali.

Meu trabalho se seguiu, onde eu já havia terminado a lamina. Aproveitando seu estado temperado, aproveitei para fundir em quantias certas, o lítio, e a prata, de modo a deixar ela mais ordenada, não tão pesada, mas também de modo a poder não se esvair de seu próprio poder, seu próprio alcance de corte, e sua gama, tal fato assegurado pela prata. Assim, a coloquei para esfriar, enquanto isso, busquei temperar a haste, onde não demorou muito, a tirei da fornalha e passei a moldá-la com o martelo sobre a bigorna, batendo e batendo. — Está dando certo... — Murmurei, bem baixinho.

Assim, moldei as pontas da haste como ossos, moldei o acervo central, como uma caveira ali, e o apoio como restos de ossos ornamentados e enfileirados, e claro, com o encaixe devidamente calculado. Assim, coloquei para esfriar, e logo parti para o cabo, que era a parte mais simples. Cortei o metal e fiz um bastão, onde o moldei negro, com uma coroa como o fim de sua extensão. E depois, apenas coloquei para temperar novamente todos eles, já moldados para o ato final. Após estarem no ponto novamente, retirei os três novamente, e os coloquei na bigorna. — Lá vai!

Exclamei, pegando uma peça com a garrinha e tratei encaixar a lamina na haste, e depois, fiz bastante força para encaixar bem, e depois, peguei o cabo, onde encaixei na haste, me certifiquei de estar bem encaixado e apernas dei uma apertadinha neles, só para garantir, para ver se haviam se fundido mesmo, e logo pus para esfriar. Então, apenas esperei esfriar, e logo retirei do refrigerador, o colocando sobre a bigorna. — Está feito... — Disse, enquanto polia a arma toda, e depois, apenas afiei a lamina milimetricamente, para deixar ela com o nível de corte de um bisturi. Logo, estendi.

Estendi a espada para o homem. — Ela tem um nome. Se chama Riberion! (Rebellion) — Respirei fundo, havia suado nessa.

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Rebellion:

Eu buscaria sorrir para Hammer, contente pelo modo como ele havia estado contente com meu empenho. E aquilo fez com que eu me sentisse feliz e bastante esforçado. Entreguei a arma para o homem, que poderia avaliar a segunda arma criada. E logo então, o homem buscaria então voltar a sua postura original necessária para que pudesse, então, dar a palavra final. Ao perceber tal ato, busquei dar uma engolida em seco, pois, poderia ser que não viesse algo bom dali. Mas era uma situação de aprovação ou reprovação ali, era como uma entrevista de emprego, ou era qualificado ou caia fora.

Assim, sorri para ele ao receber uma média oito afinal. Era uma média alta e eu estaria contente por receber essa nota. — Eu entendo! — Comentei. Mas depois de ouvir minha aprovação como um novo ferreiro, tratei de emitir um brilho em meus olhos verdes e sorrir, de modo fascinante. E então, logo depois ele estendeu a mão para mim, que apertei com firmeza. — Nossa! Muito obrigado Sr. Hammer! Por tudo que o senhor me ensinou, eu irei me tornar um bom ferreiro, irei praticar mais, tô certo! Pode confiar! Obrigado mesmo, mestre! — Eu me despedi e agradeço umas mil vezes e depois, após chegar a hora para ir embora, assenti e dei um sorriso, dando meia volta para sair dali enquanto erguia uma das mãos ao ar. — Obrigado!
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