A noite de Kumo parecia bastante tranquila, ninguém na rua. Somente o luar para iluminar o vilarejo. Ademais, nada mais parecia incomodar, apenas o som do vento e dos grilos a noite, cujo quais estavam distantes, dos sapos que salpicavam distantes em algum canto da vila.

Calmamente, um jonin passeava pela vila naquela noite, ele então tinha em mente um endereço e uma mentalização da casa em que iria encontrar. E foi para lá que ele foi. Após uma andaça muito comum, ele chegou ao destino cujo lhe fora destinado. Calmamente se aproximou da porta e bateu nela cuidadosamente.

— Boa noite. — Começaria ele. — Preciso lhe passar uma missão á mando da vila, por favor é importante. — Diria o homem, de modo a tentar soar bastante tranquilo e que pudesse se justificar para que o outro se caso estivesse em casa não desconfiasse. Se caso lhe deixasse entrar, ele entraria.

Missões B (01/10)
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@Bucky

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O garoto coçava a cabeça freneticamente com a mão destra e alisava a parte occipital do crânio com carinho usando a mão esquerda, o contraste entre os membros seria cômico se a cena anterior não tivesse existido para Vaelin. Ao ser promovido a chunnin, chegou empolgadíssimo em casa e chutou a porta com força, arrombando. O pai do uzumaki estava prestes a sair e recebeu o golpe de surpresa, sem defesa, teve o nariz quebrado. Como punição, o jovem não só teve que arrumar a porta, como recebeu três socos do progenitor, recobrando a consciência minutos atrás. — Nem é preciso tudo isso, agora sou chunnin, minhas missões darão mais dinheiro e posso pagar qualquer coisa, hehe. — Sonhou em voz alta, imaginando as aventuras que teria agora com a nova graduação. Saiu para a varanda, sentando no beiral e contemplava o céu noturno, perdendo tempo contado as estrelas. As pernas pequenas balançavam ritmadas sem alcançar o chão. A mente do pequenino trabalhava incessantemente, a luta anterior mostrou suas muitas falhas e apontou o que precisava ser melhorado. Criou uma lista de prioridades mentalmente e começaria melhorando seus atributos.

Abaixou a cabeça e acompanhou com os olhos a aproximação de um desconhecido no meio da noite, não ficou de guarda pois o homem ostentava as vestes costumeiras de kumo, assim como a bandana. — Buenas noches. — Respondeu ao cumprimento, escutando atentamente as palavras seguintes. Sem demora passou a mão no piso ao seu lado. — Claro, claro. Sente-se e me diga, Uzumaki Vaelin está pronto para a missão! — Não perdeu tempo algum para convidar o homem mais perto e incentivando-o a ditar as condições da missão. Não queria ficar parado mais tempo algum, e talvez ao se mover o corpo e focar sua atenção em algo, a dor de cabeça iria embora mais rápido. O semblante de seu pai após ter sido atingido voltou a sua mente e estremeceu. — Vai, não fique acanhado. Quem eu preciso quebrar?! — Passou o indicador direito sob o nariz meio encabulado por apressar um superior.

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O homem adentrou, logo se ajeitou ali, afinal, ele não tava acostumado a receber um comportamento daquele tipo, ainda mais de um Chunnin que parecia ter um treco de TDAH com dislexia, ou algo assim, como pessoas elétricas e gritantes que eram sempre afobadas e impulsivas. No entanto, o Jonnin pareceu estar tímido com todo o entusiasmo do jovem.

— Bom, é o seguinte... Asta... — Ele não sabia tricotar o nome do garoto. — Tenho duas missões pra você. São de nível B, e é um nível elevado, mais do que qualquer coisa que já viu na vida. E não é exatamente uma coisa que você deve quebrar na real... Nem todas são assim... — Ele diria, de modo quase como se quisesse se acostumar com a energia do menor.

— Há uma cerâmica delicada... Que tem propriedades raras... Em um leilão custaria algumas dezenas de trilhares... Chamada Mukozuko. — O Jonnin retiraria o vidro cuidadosamente, mostrando para o jovem. Logo voltaria a guardá-la, dando a bolsa fechada pro garoto Vaelin.

— Sua missão é levar ela ao Monte Taejin. O Monte Taejin é um monte desconhecido que aparece somente para aqueles que levam a estátua de Mukozuko. Portanto, aparecerá para você. Quando chegar lá, deverá colocar a estátua exatamente no salão do subsolo do monte,na presença de Maeshi-do. Isso se ela aparecer pra você, em troca, ela dará o pergaminho que contém algumas centenas de ryous. E, além disso, garante boa colheita para nós e solos férteis. Vá lá. Receba o pergaminho e entregue a estátua. Boa sorte. — Com um sorriso, o homem desapareceria. — Há um mapa na bolsa. — Sua voz desapareceria.

Missões B (02/10)
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Vaelin fez uma careta quando o homem começou a falar, parecia que estava tendo algum problema como falta de ar ou algo assim. Quis rir mas conteve-se, não seria apropriado e poderia perder a descrição da tarefa a ser executada. Olhou para a cerâmica não achando-a nada demais, e como aquilo poderia valer tanto? Talvez fosse herança de alguma era muito antiga ou o presente de um deus para sua amante. Seja qual for a história por trás, não saberia através do jonin, que desapareceu tão rápido sem deixar brechas para questionamentos. — Pra falar é um gatinho, mas para sumir é um tigre, hehe. Vamos ver onde tenho que ir e quantas pernas eu vou... — Parou de planejar ao pegar o mapa, não conhecia o local final ou o trajeto que faria para chegar até o destino. Era como se o Monte Taejin não existisse de fato. Um frio percorreu a espinha do chunnin. 'Uma missão sobrenatural? Que droga é essa!? Vou deixar fantasma nenhum tocar o meu corpinho.' Praguejou mentalmente, teve medo se falasse em voz alta iria atrair maus espíritos. O uzumaki não é do tipo supersticioso, mas não faria mal algum ser precavido. Levantou-se e entrou dentro de casa para pegar a bolsa preparada para missões. Sairia pela primeira vez de kumo, e sozinho. Não conseguia conter a excitação de ter tanta responsabilidade.

Durante a caminhada até o portão de saída começou a bolar estratégia e um plano de viagem, não deixou a impulsividade nublar seu intelecto, precisava estar pronto para as mais diversas situações que poderia vir a ocorrer, e só com um plano prévio a chance de sucesso seria ainda maior que o improviso.  — Não adianta eu me afobar e querer acelerar o passo até o Monte Taejin, enquanto eu mantiver Mukozuko intecta, conseguirei entrar sem problemas no leilão e faturar algum. — Não teve problemas em passar pelo portão, mostrando a requisição da missão, partiu rumo ao pé da montanha via estrada principal. — É isso aí! — Bradou sendo engolido pela escuridão da noite longe das luzes do vilarejo. Não sabia quanto tempo demoraria para chegar ou retornar, só que estaria vivo para isso. Com o mapa em mãos e o caminho mais curto marcado, começou a se deslocar em uma velocidade mediana e prestando atenção aos arredores para evitar surpresas, pronto para desviar e contra-atacar.

Informações:

O garoto então se aprontaria para a missão noturna, vestindo de seus equipamentos e a bolsa que carregava, lá se foi o garoto rumo ao seu objetivo de missão. Após passar pelo portão, ele estava solto no mundo, com liberdade, e só podia voar, como um pássaro que havia recém saído da gaiola.

O céu parecia estrelado, mas agora, as florestas começavam a surgir aos olhos do garoto gritante depois de 100 km do vilarejo. Logo, ao adentrar a grande floresta, uma névoa tomaria do local, se fluindo ainda mais enquanto o garoto avança. Logo, um lodo começaria a surgir aos pés do mesmo a 50 km a frente, onde esse lodo começaria a emergir almas penadas, mãos e gritos, e corpos saindo do chão, todos para agarrarem o pobre garoto e traze-lo para o subsolo para que possa morrer asfixiado.

Missões B (03/10)
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Os passos céleres fizeram o caminho ser percorrido rapidamente, olhava o mapa a cada intervalo fixo de tempo para saber se estava seguindo a rota certa, mas depois de alguns quilômetros, teve que se aventurar nas florestas circundantes da estrada até que as árvores e plantas tornaram-se o caminho. — tsc, vou ter que me mover por entre as árvores, usar esse terreno não é muito bom. — Reclamou ao pisar na parte interna da floresta, a claridade seria ainda mais escassa e as chances de tropeçar ou cair em algum buraco seriam bem maiores. Uma carranca ganhou o semblante do chunnin, torcendo para não acontecer nenhum imprevisto ou ser emboscado naquele local. Lutar sem poder ver seria ruim, e pensou que se tornar um ninja sensor não seria de todo mal. — Seria bem mais difícil de me acertarem, um alvo em movimento é mais perigoso. — Divagou ao começar a ziguezaguear.

Não teria andado quase nada quando uma névoa fina e suspeita tomou conta da floresta, e Vaelin estava atento as mais diversas emboscadas, a inteligência do jovem não é algo para ser negligenciado. Lembrou das palavras do jonin e da suspeita sobrenatural encima da cerâmica. — Mokuzuko já tá invocando o monte ou é a amante reclamando o presente? — Não andou muito e pode sentir o chão ficando macio, perdendo toda a firmeza de antes e transformando-se em lodo. O arrepio na espinha voltou e sem hesitar selou rapidamente e uma camada de chakra envolveu os dois pés, saltou em direção a árvore mais próxima e escalou até o topo. — Tentem agarrar isso aqui ó! — Gritou para os fantasmas perseguidores, segurando a própria genitália. Não sabia se eram seres espirituais ou alguma técnica ilusória, e apesar de não ser dotado de habilidade em genjutsu, sabia como sair. Circulou o próprio chakra violentamente em seus tenketsus e mordeu o lábio inferior até sangrar, tentando dois meios para sair do genjutsu, se esse fosse o caso.

O chunnin saltava de um galho para o outro, evitando o contado com o solo a uma altura de 10 metros ou mais, dependendo do tamanho da árvores para qual saltava. Queria sair o mais rápido daquela floresta (vel 4) e deixar os fantasmas para trás.

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O garoto então acabaria na trap da floresta, onde ele quase seria pego pelos seres vivos próximos dali. A sorte é que ele conseguia ter cérebro o suficiente para saltar entre as árvores e seguir. Apesar disso, nenhuma das suas tentativas de sair do Genjutsu fariam efeitos, resultando ineficácia, como um lábio partido e sanguinolento além de tenketsus vibrantes sem motivos.

Após 100 metros, já não se eram mais vistos os seres fantasmagóricos que estavam por toda a área. Ademais, a área parecia estar mais visível após todo aquele cenário, ainda que o pouco que restara da névoa ainda permanecia. Vozes ecoavam pelas árvores, ecoando. Mais pareciam pessoas gritando. Eram gritos de puro sofrimento, mais como também almas que se lamentavam.

Minutos depois, passos poderiam ser ouvidos. Fortes passadas ao redor das folhas, amassando-as e passando como se correntes fossem arrastadas pelo local, como um metal raspando sobre a lâmina de uma faca. Por alguns segundos, algo pareceria agarrar a perna do garoto com muita força, como se fosse quebrar-lhe o osso.

— Alguém aí? — Poderia ouvir-se a voz de uma garota ha metros do gsroto. Parecia estar assustada. Usava um vestido branco e tinha uma pele tão branca quanto e longos cabelos negros que cobriam-lhe os olhos. — Olá? Pode me ajudar? Ajude me! — A menina suplicaria, se aproximando do jovem. — Estou perdida! Socorro!

Missões B (04/10)
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Os saltos e peripécias de Vaelin surtiram efeito, fazendo esquecer do fio de sangue que escorria de seu lábio. Virou a cabeça para trás e fitou o local anterior e um pensamento tenebroso veio à sua mente. 'Se não era uma ilusão, aqueles fantasmas realmente existiam? O que mais tem nesse Monte Taejin? Não quero virar um ser espiritual, sou tão novo.' Lamentou-se. Se aqueles seres fossem intangíveis, como faria para lutar e vencê-los? Um problema estava se formando à sua frente ao mesmo tempo que a névoa dispersava, permitindo um alcance maior para a visão. — Eles me alcançaram?! — O uzumaki procurou a fonte dos sons lamuriosos, e a sensação de desconforto caiu como uma rocha sobre ele. Havia corrido tanto e deixado os fantasmas para trás quando achou estar livre, vozes tomaram a floresta e a mente do garoto, levando a coragem e paz com elas.

Não demorou muito para algo esquisito acontecer, seu corpo todo arrepiou quando algo passou por sua perna, fazendo-a saltar ainda mais alto e agarrando um galho acima de sua cabeça. — Você só pode estar brincando, eu fui cair nas graças logo da amante de um deus! — Reclamou da má sorte em atrair o fantasma da concubina dos deuses. — Leve tudo, menos minha vida e a cerâmica, hehe! — Ao falar da cerâmica, queria fazer a atenção do fantasma mudar o foco dele para o artefato, dando tempo para reagir, mas... — Ajuda? No que posso te ajudar? E onde tu se perdeu, ein? — Questionou a voz, recuando e criando um espaço de 5 metros entre eles.

Vaelin olhou ao redor e executou alguns selos, prevendo que sair dali não seria tão fácil. O chunin não ajudaria a garota de graça, e primeiro queria informações, como quem ela era e onde estavam. A floresta não era normal, quiçá real. Começou a suspeitar que havia entrado em um reino espiritual ou no limiar do mundo real com o fantasioso, e a única explicação possível é a cerâmica Mukozoku. Se pudesse teria destruído, mas sem concluir a missão com sucesso, não poderia voltar pra casa ou ser tornar um grande ninja.

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Logo a garota não ousaria responder o garoto. Mas claro, voltaria a pedir ajuda. — Ajude me! Ajude me! — E logo ela cairia no chão, tocando o solo e trincando os dedos. — ME AJUDA! — Sua voz dessa vez sairia esganiçada, e rouca. Logo ela levantaria a cabeça, dando um giro de 90º, e portanto ficando de cabeça para baixo,logo ela começaria a se contorcer toda, em ângulos estranhos, e alguns sons poderiam ser ouvidos, os de ossos se quebrando.

Logo ela abriria a boca, emitindo um grito agonizante que em seguida viria esboçado de um enorme jorro rubro que para uma pessoa normal, seria impossível derramar uma quantidade tão absurda de líquido plasmático. Uma enorme onda vermelha se ergueria sobre as árvores, trazendo o cheiro de podridão e de corpo recém abatido. Logo a onda se aprumaram sobre a área, atingindo tudo, inclusive o garoto.

Se caso fosse pego nas águas de sangue, ele veria pequenas caveiras flutuantes ali. Estas começariam a se mover e outras o puxariam para Mauá baixo, evitando de chegar a superfície. E mais e mais viriam para puxar. O garoto estava em uma fria.

Missões B (05/10)
Qualidade Inteligência Aguçada (00/01)

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A garota negou-se a responder e insistiu no pedido de ajuda, Vaelin percebeu que a viagem estava se tornando cada vez mais suspeita e estranha conforme avançava na direção do Monte Taejin, passou a cogitar abandonar a cerâmica e voltar para casa.NINJAS DE KUMO NÃO DESISTEM! A voz grave e furiosa do instrutor em seu recente exame chunnin reverberou na mente do menino. Se a garota queria bancar a confusa, era o jogo que seria jogado por ele também, no final apenas o mais retardado ficará de pé. — Eu te ajudaria, mas minhas mãos estão dormentes e já estou carregando duas bolsas pesadas. Fica cada um por sua conta em risco, fecho? — Bradou. A possibilidade de estar preso em um genjutsu ainda era real, e se ao aceitar ajudar a garota fosse o gatilho para a armadilha se tornar mais profunda e inescapável por parte dele? Vaelin não assumia riscos desnecessários por ninguém.

O uzumaki estava em guarda contra a garota, e ao ver a abertura horrenda da boca e o grito agonizante, o chunin recuou em velocidade máxima na tentativa de evitar o alcance da técnica. Em um primeiro momento cogitou ser um ataque do elemento vento, mas a cor rubra e a quantidade exacerbada de líquido provou ser suiton, ou algo do tipo. — Caracas mulher, tens que aprender a aceitar um não! Não é não, não é talvez! — O odor de morte e podridão acuou o mancebo, cortava por entre as árvores pulando de galho em galho procurando atingir a extremidade da floresta e deixar aquele local assombrado. — Não vai ganhar nem um abraço. — Depois de começar sua fuga, acelerou ao máximo e não uma única vez para trás, o medo de ser pego em algum técnica de paralisia ou ilusória o fez sobrecarregar o corpo focando-se unicamente na fuga fora da floresta. Aquele local se mostrou hostil diversas vezes agora, e ninguém tentou auxiliar o chunin. A compensação de alguns ryous não serão suficientes para o trauma de ter que lidar com seres espirituais. — Minha mãe sempre fala pra eu dormir cedo... — Lembrou de sua mãe falando pra ele não sair de noite por que nunca tem coisa boa na escuridão.

Informações:

A enorme onda rubra seguiria derrubando as árvores e inundando as plantações. Pra onde se seguia, era manchado de sangue. Por dentro das águas vermelhas, se tinham os corpos esqueléticos mortos que eram levados pelas águas de Santina, flutuantes e leves como pena. Porém, quando as águas atingiriam o chão, o garoto estava longe, tão longe quanto o dia em que dera tudo de si para correr.

Apesar de sua tentativa de escapar, quanto mais tentava, mais parecia se adentrar ainda mais dentro da floresta, que por algum motivo parecia se fechar diante de si, o deixando sem saída, correndo sem rumo. Parecia até mesmo que ele poderia estar dando voltas e voltas e indo parar no mesmo lugar de sempre, não se sabia de tal ato que poderia estar realmente acontecendo. Assim, logo então, uma pedra apareceria no caminho, o fazendo tropeçar e cair para um caminho para além do mato.

Parecia ser mais uma trilha que parecia subir, mas não dava pra ver muito mais uma vez que a névoa parecia estar ali, ainda, mesmo que fosse pouca, mas ainda presente de certa forma, de modo que não pudesse ser ignorada. Agora, só cabia ao jovem Chunnin, seguir então o seu próprio instinto. Os gritos das almas pareciam mais altos a medida em que Vaelin avançava.

Assim, a medida em que começaria a andar, parecia certo de que mãos pareciam passar na névoa, além de faces lamuriosas pareciam se formar ali. Vultos negros pareciam se deslocar rapidamente por ali, deixando rastros de miragens devido a grande velocidade. Tudo aquilo parecia sobrenatural ao extremo. Olhos vermelhos também pareciam aparecer nos recantos mais escuros daquele lugar, como se observassem a alma do garoto. Para além da trilha, ainda tinha pequena montanha que tinha um túnel de passagem para um campo mais aberto apesar da névoa.


Missões B (06/10)
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@Bucky

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Vaelin parecia um lobo correndo, usando não só as pernas, como as mãos para impulsionar o corpo ganhando uma velocidade maior. A escuridão, espíritos e gritos tornava tudo mais difícil, recordou do mapa e o trajeto que marcou e tentava segui-lo o mais fielmente possível, entretanto, estava em um lugar desconhecido, pouca ou nenhuma luminosidade além da proporcionada pelo fenômeno sobrenatural dos fantasmas. O uzumaki havia se enfiado em uma enrascada, mas a desistência não seria possível. Abrir mão da missão e da cerâmica seria o mesmo que desistir de viver. A onda podre continuou a avançar em seu encalço. — Mulheres rejeitadas são tão difíceis. — Árvores eram estraçalhadas com o avanço violento da onda, sons de destruição e morte a acompanhava, o chunin endireitou o corpo e começou a selar quando sentiu a queda e sensação de nada sob seus pés.

Rolou por muito tempo, chocou-se contra árvores, galhos, pedras. O ardor de escoriações estava por toda a extensão de seu corpo, tateou o chão buscando entender o tamanho total do espaço no qual foi parar, somente depois ficou de pé, alongando-se e tentando acostumar a visão ao novo cenário. — Sem onda sanguinária ou garotinhas indefesas. — Seguiu a trilha com os olhos, o novo caminho ia somente para frente e o alto, não dando a opção de retorno. A névoa voltou a marcar presença, não conseguia lembrar de nada parecido no mapa, porém não teria como fazer qualquer outra coisa sem ser avançar. Ponderou um pouco antes de decidir subir, seguindo bem no meio da trilha e criando uma pequena lacuna entre as extremidades do trajeto, os gritos fantasmagóricos retornaram mais ativos, como também a projeção astral de crânios e mãos buscando puxar o uzumaki para o pós vida. — Se consegue achar o caminho para o Monte Taejin, talvez possa servir como um farol e afastar essas assombrações. — Bradou retirando a cerâmica Mokuzoku da mochila. Talvez existissem propriedades mágicas no objeto capaz de afastar os maus espíritos e levar o chunin em segurança para o leilão. Vaelin pensou nisso pelo fato de estar atraindo tanta assombração, mas só virou um farol para eles depois de ficar em posse da cerâmica, estava começando a acreditar que ela é a responsável por seus infortúnios.

Informações:

O garoto parecia seguir o caminho certo apesar de seus torções pelo próprio ambiente da floresta. De fato, aqueles que procuravam o monte Taejin não era fácil a jornada para eles. Aliás, sempre como uma tradição da Aldeia da Folha, a cada um ano sempre alguém teria que ir ao Monte Taejin para entregar sempre novas cerâmicas pintada de ouro para o ano ser próspero.

Após atravessar a trilha e chegar ao pequeno túnel da floresta, lá chegaria ele, no final, ao campo aberto que nada mais tinha senão uma espécie de clareira ali. Porém, após 5 minutos, um enorme tremor de rachar os ossos começou, e parecia que o próprio planeta iria explodir. Após um tempo o chão explodiu e algo saiu de dentro dele, subindo aos céus, levando árvores e raízes, rochas e pedras gigantescas ao ar, que saiam para outros cantos.

E lá estava claramente aos olhos verdes do garoto a pirâmide, o enorme templo que parecia ser feito de ouro puro, diante do pequeno Chunnin. Após tal ato, a porta estava aberta para ele entrar. E bem, lá estaria o seu objetivo final, a fase um já enfim era concluída. Faltava a outra parte.

Enfim, lá dentro ele poderia encontrar uma série de passagens, túneis e corredores, era hora de seguir mais atentamente o mapa e chegar até o salão, onde encontraria muitas velharias douradas, espadas, moedas antigas, tesouros, escudos e tudo que fosse de valioso, mas seria um teste, caso a missão valesse menos que os objetos, tudo seria perdido e o templo afundaria, levando o garoto consigo, enquanto ele não pudesse direcionar seu foco a entregar da pirâmide no topo do altar.


Missões B (07/10)
Qualidade Inteligência Aguçada (00/01)

@Bucky

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A subida íngreme forçou o garoto a usar toda sua resistência e determinação ao máximo. Suas costas estava encharcada de suor, as vestes pingava e o semblante cansado totalmente desfigurando o rosto do chunin. Depois de um tempo as aparições pareceram se afastar e parar de importuna-lo, e não precisou mais carregar a cerâmica fora da bolsa e a vista dos fantasmas. Não sabia quais propriedades mágicas ou místicas o objeto possuía, porém, cumpriu ao propósito de Vaelin. Não havia nada mais o impedindo de prosseguir em seu caminho, e ao chegar no topo de onde acreditava já ser o Monte Taejin, estava um enorme campo depois de atravessar o pequenino túnel. — Só pode ser brincadeira! Cadê o maldito monte?! — Ditou indignado. Se precisasse subir um morro a mais sequer, destruiria por completo a cerâmica e fugiria para a praia. O campo era extenso e quase sem vida, o uzumaki passou a caminhar e observar o local no intuito de encontrar o altar ou qualquer pista, seu mapa dizia que estava no local certo.

O chão começou a tremer e quase derrubou o garoto, que precisou usar chakra para se manter de pé. Recuou alguns metros com medo de ser atacado por baixo, mas a cena desenrolando à sua frente o fez entrar em choque. Uma enorme pirâmide dourada brotou do nada e tomou quase todo o cenário. — Não vou subir isso nem a pau. — Reclamou ao notar a altura da construção. Depois que o mundo parou de tremer, os olhos aguçados do jovem avistaram uma porta aberta o convidando a entrar. Checou o mapa mais uma vez, ele estava no lugar certo e revirou tudo antes a procura do altar ou alguma pessoa e nada encontrou. Não parecia ter opção, igual o subir a trilha. — Vou acabar com isso. — Entrou sem medo na pirâmide, usando o mapa para guiá-lo.

[...]

Não saberia dizer quanto tempo passou andou por todos aqueles túneis e becos sem saída, mas uma luz dourada chamou sua atenção e o atraiu até uma sala cheia de tesouros. Itens iguais ou mais valiosos que a cerâmica que carregava estavam aos montes na saleta, com um altar imponente no meio. Vaelin caminhou por entre os artefatos até chegar ao altar, sem cerimônias, abriu a bolsa e retirou com cautela o objeto da missão, colocando-o sobre o altar. Recuou alguns passos, observando toda aquela riqueza. — Esses montes de merdas devem ser iguais essa cerâmica atraindo fantasmas e mulheres rancorosas, só um deus estúpido para querer isso. — A raiva por ser perseguidor por seres sobrenaturais não tinha passado, e nenhum item dali o interessava.

Informações:

O garoto continuava em sua presepada para a conclusão de sua missão. Após quase cair devido ao grande terremoto,ele ainda estava lá, bastante resistente e firme, de modo a não ter nenhum regresso contra aquilo. A porta se abriu para ele, e lá estava o portão para a conclusão de sua empreitada. Assim, ele seguiu o que lhe era bem ordenado.

Após seguir o mapa, havia chegado no grande salão dourado que falava ao mapa. Talvez fato mais intessante daquela jornada fosse, de fato o comportamento do garoto, que sem ligar para fortunas, seguiu até o altar de modo sem hesitar, sem cerimônias e colocou a cerâmica lá. Nada aconteceu de início. Passou uns dez minutos e nada, parecia até que tudo era falso.

Então, o lugar começou a brilhar de um modo incessante de cor fogo dourado. Logo lá saiu uma princesa de aparência bela e majestosa, tão bonita quanto qualquer mulher na face da terra. Os olhos violetas fitavam garoto com curiosidade. — Oh, uma criança! — Ela colocaria a mão na testa.

— Como se crianças não viessem aqui todos os anos né... ? — Quesitonaria a si mesma, dando uma expressão envergonhada. Então, ela daria voltas, observando o pequeno mais uma vez. — Trouxe a estátua? Lhe darei o pergaminho. — Ela fez surgir em sua palma o pergaminho estendendo o mesmo, enquanto observava a estátua no templo.

Missões B (08/10)
Qualidade Inteligência Aguçada (00/01)

@Bucky

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Vaelin não saiu de imediato da sala repleta de tesouros, e estaria mentindo se falasse que não queria levar alguns artefatos embora, porém, não tinha nada que o fizesse não acreditar no motivo de ter sido caçado por fantasmas além de ter sido "acompanhado" por toda a sua viagem que não fosse aquela maldita cerâmica. Criou a hipótese que todos os objetos ofertados no altar estivessem consagrados e amaldiçoados, por isso conteve o impulso e não furtou, esperando por algo depois de depositar o Mokuzoku. — Tenho horário para chegar em casa. — Apesar de se graduar um shinobi, a pouca idade e proteção exagerada da mãe o obrigava a não passar muito tempo fora de casa, e estava bem longe de kumo, não queria nem imaginar o tamanho da bronca, foi quando uma luz forte o atingiu.

A figura majestosa e espectral de uma princesa surgiu na sala do tesouro, falando com Vaelin como se o conhecesse. — Como é?! Eu sou um sacrifício? — A imaginação flutuou para longe ao ouvir a fantasma. Muitas crianças? Mas não viu nenhum esqueleto, e por que enviariam somente pessoas novas? O uzumaki ficou receoso em relação a mulher, pensando se deveria sumir dali o mais rápido possível, foi quando a pergunta o parou. — Eu trouxe, um jonin gago me mandou pra cá, mas preciso ir logo. Deixei uma amiga na floresta, de guarda. — Respondeu, olhando para o pergaminho surgindo magicamente na mão da jovem. Não saberia se era um teste, hesitando pegar o objeto. — Quer que eu transmita alguma mensagem? — Questionou o espírito, olhando de soslaio para a saída. Se não recebesse nenhuma recompensa da mulher, poderia sempre cobrar o jonin ou o quartel central em kumo, estava colocando sua vida e bem-estar acima, por isso a pressa para ir embora. Não conseguia aceitar a jovem fantasma como uma aliada, ficando arredio.

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— Não! Não! — A mulher trataria de corrigir rapidamente. — Claro que não! Quando eu digo isso é que todos os anos, ao menos uma vez no ano as crianças de sua vila vem aqui, entregar uma estátua de Mukozuko nova! Como recompensa! Eu dou isto!  — Ela exaltou mais ainda o pergaminho. — Mais adicionado a um bom ano de colheita para a vila e seus relacionados! — Diria novamente.

E logo após a mulher reviraria os olhos. — É claro que não! Sei que veio sozinho! Não adianta me enrolar, eu sou Moshi-do! Você sabe! — Assim, ela jogaria o pergaminho para as mãos do garoto gritante novamente. Ela retiraria o vidro da estátua, tocando a com os dedos como se a admirasse. — Ah! Não não! Você já pode ir, sua missão está concluída! — Sorriria para Vaelin.

Logo o local começaria a tremer de novo. — Ops. Parece que seu tempo aqui acabou. É melhor você correr ou você será engolido junto com o Templo Aokawa do Monte Taejin. Corra garoto! Corra! — Diria, acenando a deusa. O local começaria a deixar rochas grandes caírem sobre o chão, se o garoto continuasse ali, iria ser esmagado por uma delas, além de que o local estava voltando ao subsolo.  

Missões B (09/10)
Qualidade Inteligência Aguçada (01/01)

@Bucky

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O garoto franziu o cenho ao ser pego na mentira, a mulher não era um simples fantasma igual os outros e o que ela falou sobre ser o Moshi-do não fez muito sentido para ele, afinal Vaelin não é adepto a religiosidade ou seres divinos, apesar de ter uma certa dose de supersticiosidade. Estendeu o braço e pegou o pergaminho arremessado. — Eu nunca estou sozinho, little Mike está comigo, hehe. — Respondeu observando as ações da mulher e o olhar sincero e amável quando focou na estátua. O uzumaki realmente não sabia o significado daquilo, porém, não queria perder mais tempo.

Sem aviso prévio toda a estrutura começou a tremer e ruir com o chunin ainda lá dentro com a deusa sorrindo e expulsando-o, quis reclamar mas não teria tempo para isso. — Espero vê-la novamente outro dia e que não tenha tantos fantasmas! — Bradou disparando na direção da saída, havia memorizado o caminho correto quando veio e não encontraria tantas dificuldades, e mentiu sobre querer reencontrar o espírito. Nunca mais queria ter contato com aqueles seres penados. O campo fora da pirâmide estava da mesma forma de quando entrou, pacífico e sem uma puta pirâmide no meio. Era hora de voltar para casa, e ouvir a bronca de sua mãe.

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O enorme templo piramidal agora se dissolvia em terra, causando tremores abusivos em terra. Ao sumir totalmente no chão, parecia que tudo ali voltava a ser como antes, um campo de clareira, sem mais nada a adicionar.

Agora, só se bastasse de que o garoto pudesse seguir livre seu caminho, a floresta parecia normalizada.
Missões B (10/10)
Qualidade Inteligência Aguçada (01/01)

@Bucky

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Vaelin olhou para trilha e a descida, arrepiando-se ao imaginar aquele monte de fantasmas, porém, sem a cerâmica e a deusa, acreditava não ter mais o necessário para atrair tantas coisas ruins, suspirou e começou a descer. — É, apesar de não ter enfrentado nenhum inimigo, imagino o que me aconteceria se eu fosse raptado por aqueles fantasmas ou engolido pela menina maníaca. — Não tinha sofrido muitas ameaças reais, porém, se fosse arrastado para o além vida não teria mais nenhuma história para construir ou caminho a seguir, seria o fim de tudo. Ao chegar no fim, ou começo, da trilha, notou uma floresta normal. Agradeceu aos céus e rumou sentido a kumo.

Sentia que aquela viagem que ampliou seus horizontes, havia contribuído para o aumento de seu intelecto. — Não me sinto mais tão burro. — Bradou ao iniciar a corrida desenfreada rumo ao lar. Mal podia esperar para comer o ensopado de sua mãe, e o gosto do sucesso faria a comida estar ainda melhor.

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