As nuvens no céu pareciam graciosas. Decerto, elas passavam como um filme diante da própria terra. Haja quem notasse que elas pareciam ofuscar as luzes da terra. E outros diziam "si vis pacem, rob lucci". "Se quer paz, roube a luz." Um ditado antigo dito por pessoas antigas que eu não me dava o trabalho de memorizar o nome. Respirei fundo, ainda deitado na grama do quintal, debaixo da árvore onde a grande sombra parecia deixar o local fresquinho.

Acordei após escutar batidas na porta. Não havia ninguém em casa, exceto eu. Isso fazia com que onde eu morava fosse deveras silencioso.  — Uahhh! — Bocejei de sono, coçando o cabelo e me levantando. Após algumas pernadas, já estava dentro de casa quando apanhei o pergaminho. — Quem será essa hora? — Questionei, puxando o fio para o desenrolar do objeto. — Ahn? — Questionei.

Ergui as sobrancelhas, fazendo um bico torto e deixando a cabeça tombar para o lado. Precisei reler algumas vezes para entender o que estava escrito. — Ah, que problemático. — Cocei a nuca, guardando o pergaminho para que eu pudesse ir me arrumar. E então, no final, sai de casa. O casaco marrom bordado parecia farfalhar ao meu deslocar.

Além disso, o meu óculos de sol super refletir parecia reluzir ao sol. Além disso, as bolsas ninjas estavam colocadas adequadamente sobre os meus braços de modo a ficarem encaixadas ali, facilitando de eu tirar as mesmas ao dobrar o braço. Eu estava indo para o teste de graduação, era a minha deixa daquele posto mais baixo, mas, a questão é que eu não sabia como eu havia sido chamado tão cedo. Após um tempo, eu havia chego no Quartel General.

Suspirei fundo, coçando a bochecha e então dei o passo para que eu pudesse adentrar a localidade para que eu pudesse me apresentar. A questão é que eu não sabia o que me aguardava. A coisa poderia se um saco no pé ou algo da moleza que não demandasse tanto esforço de minha pessoa quem sabe. — Yeahh. Nara Sozoshi, aqui para prestar graduações.— Diria.

Após chegar no local, voltaria a colocar minhas mãos aos bolsos, de modo a me orientar ali. Meus olhos esverdeados moviam se um lado para outro, como se eu buscasse analisar cada uma das coisas que poderia existir naquele lugar. Foi aí que também perceber que havia, ou talvez houvesse mais uma pessoa ali. O garoto parecia bem arrumadinho. Não como eu, que talvez eu me vestisse de um jeito muito solto para um garoto da minha idade, ou talvez fosse alguém com uma falta de senso modal e parecesse mais despojado o possível, talvez até mesmo uma questão de moda do Clã.  

Não sabia quem era, mas parecia ser alguém de família nobre da vila, ou não, aí eu estava julgando de forma parcial, com base no que eu sabia então eu não tinha certeza de nada. Apenas então fiquei ali, estático, onde pude me dedicar a pensar um pouco mais, fechando os olhos. Deveria me concentrar para o meu futuro posto de graduação, ficar a mente para estudar atenta e concentrada, focada para a batalha, para pensar. Não iria estar ali para ficar reparando sobre coisas insignificantes, como por exemplo, o que parecia ser aquele garoto não me interessava mesmo.

O embalo então viria com o jocoso anunciar de alguém que tinha um carácter meio bruto. Precisei abrir os olhos para olhar quem havia chegado daquele modo nada acautelado. Parecia alguém bastante descuidada. Não ousei responder enquanto o mais velho tratava de analisar alguns itens em mãos. Parecia ser documentos, mas não dava pra ver direito. Por isso continuei ali, somente com as mãos nos bolsos, observando um ponto específico que não se tratava de focar nem no outro garoto nem no cara, parecia chato demais olhar para um brutamontes quanto para um garoto de aspecto riquinho.

Ergui as sobrancelhas quando fui chamado, somente para poder fixar novamente os olhos esverdeados no possível avaliador — Se é que fosse mesmo.— Este me questionava sobre a minha motivação para subir na patente. Abri um pequeno sorriso para o outro. — Primeiramente eu não queria fazer isso, mas me parece que é tão interessante ser um ninja. Por isso me tornei um e quero subir de graduação... E, parece que não vai ser tão simples, hehe. Que problemático. — Expliquei, coçando a nuca, deixaria a soltar um pequeno suspiro rápido após minha explicação, não imaginava o porquê de ser questionado por tal, talvez porque eu fosse meio preguiçoso.

Logo o homem também voltaria a explicar mais sobre o teste, de modo a dizer que provavelmente eu teria de lutar pra pegar o cargo. Que se danasse, eu pegaria isso, custe o que custar. Logo então ele pediria para seguir. — Yeah... — EU diria em resposta, andando com as mais nos bolsos até onde deveria ser guiado. Após eu passar pela porta, o que eu veria apartir seria nada mais do que um enorme Coliseu. — Heh. — Eu soltaria, observando ao redor. — Cool. — Andaria um pouco mais pra frente e parei ali, para voltar a prestar atenção no homem. Aguardaria novas instruções. A notar, eu estava curioso de certa forma para saber o que diacho o destino reservava para mim. Mas fato era que minha vida estava deixando de ser simples.

Parado no ringue, eu observava então a questão do ambiente. O local parecia ter passado por uma reviravolta no solo detalhes maneira que dava pra sentir aí pisar, como se o chão fosse feito de terra moída. Mas as paredes continham o gosto de sangue, marcas estavam a corroendo por todos os cantos. Pelo visto, aquele lugar era o lar de muitas batalhas e a minha futura seria só mais uma.

— Fúnebre... — Comentei, passando os olhos claros pela área mais uma vez. Então a voz jocosa do homem agora tornava a reaparecer, mandando uma ordem. Sem falar nada, apenas me dirigi para dentro da arena. Logo, tornei a pousar os olhos no homem, escutando mais uma vez sua explicação. Então era uma batalha de verdade. Ok. Que fosse, eu teria que ganhar isso de qualquer modo afinal.  

Me preparei enquanto o adversário se aproximava, ou melhor escolhia sua  posição, parando há alguns metros (25). Logo o mesmo tornava a indagar a mim sobre algo. Com um sorriso irônico, eu tornaria a dizer: — Desde enquanto andava. — Retrucaria em resposta. Meus olhos verdes voltariam a analisar o garoto, ele estaria com uma das mãos escondidas, talvez ele tramando algo.

Sem tirar os olhos do louro, sorri e ergueria uma das mãos em direção ao meu braço esquerdo, imitando uma sacada bélica, porém, concomitante a isso, a outra mão se moveria, pegando na bolsa esquerda no outro braço, a shuriken. Essa seria a primeira tentativa de distração do garoto. Se pegasse a shuriken, moveria a mesma entre meus dedos, sentindo o chakra arder em meu corpo. A partir daí só tenderia a correr na direção do alourado.

Na tentativa de correr, meu objetivo seria atingir ao menos uns 10 metros do dito cujo, me aproximaria em zigue zague, para fins preventivos, onde eu ao atingir o quilômetro desejado, lançaria a arma. Seria o segundo ponto de distração. Porém, lançaria a segunda shuriken depois de lançar a primeira, esta seria mais fraca que o normal, porém, infundida com meu chakra, onde ela visaria perder a força até cair na sombra do oponente, não visando o atingir diretamente.

Assim, se seria executado o Kagemane Shuriken no Jutsu, na tentativa de prendê-lo, e então, se efetivada, iria até ele e colocaria uma kunai na laringe do outro, para pedir a desistência da parte dele. Se caso não fosse efetivado nada das minhas tentativas, me afastaria 16 metros dele  de onde eu estaria pronto para uma segunda leva, atento até mesmo se caso me atacasse.

Arregalei os olhos ao modo como o louro reagiu ao meu plano leve. Eu estava surpreso certamente, parecia tão tranquilo, como se soubesse? Algo não estava encaixando naquilo, talvez ele fosse alguém de habilidades extraordinárias porque... Ele não moveu um dedo para desviar da primeira kunai, talvez fosse uma habilidade oculta que ele tivesse na manga? Ou não, talvez fosse só algo aleatório. Mas havia se esquivado do meu Kagemane Shuriken no jutsu, eu certamente iria prendê-lo, se não soubesse...

Então ergui uma sobrancelha, fazendo uma expressão que talvez o analisasse, um sorriso brotaria nos meus lábios, irônico e sarcástico como eu era. — Heh. Que problemático... — Diria enquanto coçaria a nuca, sem lhe tirar os olhos, atento. — O engraçado é que zomba de mim, mas sequer me ataca... Isso é medo? — Diria, com um sorrisinho ao ver o outro rindo. Mas logo voltaria a ficar em posição de combate.

— Heh, ok... — "Ele sabe sobre meu clã... Mas eu talvez possa fazer algo que ele não saiba... Algo que o pegue de surpresa... E assim ele cairá...",  eu era rápido para formular pensamentos, logo arregalei os como se tivesse tido uma ideia. "Eureka." Certo, estava perfeito. Flexionei os joelhos, buscando ter força nas pernas e logo me desloquei em zigue-zague reversa, correndo de forma abaixada, porém meus olhos permaneciam atentos, análogos a qualquer movimento do outro. "Mais três tentativas é o máximo que eu tenho, me conhecendo." Pensaria enquanto correria em direção ao garoto.

Trinques os dentes, os dentes tentando me aproximar pelo menos uns 10 metros novamente como da posição anterior. Fiz um selo de mão como o do Kagemane no Jutsu. — Gahh! — Gritaria, porém, aconteceria o imprevisto.  Acabaria por derrapar no chão, e consequentemente para voar por cima do chão. — Aaaaaahhhh! — Gritaria, me esforçando para parecer um grito legítimo de surpresa assim, para me esbarrar no chão todo. Assim, faria meu braço bater para abrir a bolsa e soltar uma bomba de luz em um dos meus braços para a minha frente, onde ela explodiria ao contato, e assim, eu sentiria meu corpo vibrar com chakra e em seguida puxaria meus óculos de sol para evitar ser pego pela luz e poder enxergar se tudo desse certo.

Tudo não passaria de uma encenação, fingindo o fracasso simulado para uma distração e ataque, pois após isso, eu faria um símbolo com a mão, como um sinal de dispersão, e soltaria minha sombra para se expandir, fazendo com que ela se expelisse em diversas e finas linhas tentaculares pontudas, que iriam perfurar as paredes da arena, visando formar linhas por toda a arena, cercando uma área minha frente, amplificada com a luz, para então, em seguida que eu pudesse fazer um sinal de fechar com a mão e enfim fazer elas se juntarem e prenderem o garoto de uma vez, como um emaranhado de fios por toda a extensão.

Em seguida, Plano A, eu rapidamente me levantaria para fazer o selo do Kagemane no Jutsu, usando a sombra junta em fios para virarem uma só de forma a tentar vincular minha sombra na do louro, e, detalhe que, no momento do possível ou impossível desalinhar, comigo olhando, um último tentáculo procuraria alguma bolsa nas vestes do garoto para lançar alguma arma pontudas na dobra da perna atrás do joelho para o impedir de se mover, logo após isso, buscaria desfazer o jutsu e me afastar.

Ou, o segundo plano de possibilidade caso desse errado, Plano B, seria, a questão da bomba cair para a minha frente e explodir, e nisso o outro dar o jeito de se esquivar, porém, após o uso do primeiro ato, do Kageyose no Jutsu, eu usaria dessa vez o Shadow Imitation Field Technique, para expandir a minha sombra em formato circular, amplificada pela luz, que visaria vir de uma vez para pegar de vez se possível o garoto, o deixando sem escapatória. E logo, ele voltaria a forma retrógrada do Kagemane, e eu correria em seguida após me levantar, e pegar uma kunai, logo faria ele erguer a perna para o lado, meio virado, para que eu pudesse arremessar a arma na dobra da perna, e logo sacaria outra kunai em seguida para colocar na mesma região da outra perna  para fazer o mesmo movimento com a outra perna e saltar para trás desfazendo o jutsu para impedir o movimento do louro e tomar distância.

Mas se caso isso ainda desse errado, e ele saltasse para algum lugar além do solo, seria a execução do meu plano C, eu então jogaria mais uma bomba de luz da minha bolsa, estando devidamente equipado, e buscaria me aproximar, saltando em zigue zague, e então, pelo menos sete metros eu saltaria na direção do louro lá, logo daria um jeito de me aproximar, executando o Kuro Higanbana, tentando amplificá-lo para a luz, para que se estendesse em todas as minhas direções possíveis, e com o maior alcance possível, estando com a luz ou não, de modo a tentar pegá-lo, assim, eu buscaria colocá-lo para mais perto de mim, eu mantinha distância porque havia visto que ele usava uma espécie de defesa não linear, como havia bloqueado minha shuriken, então, só cabia a mim tentar atacar de longe. Se o Kuro Higanbana fosse bem sucedido, só caberia a mim retroagir ao Kagemane no Jutsu e fazer o exato movimento anterior da perna, para imobilizá-lo, e logo me afastaria desfazendo o jutsu, só o queria impedir de andar, para que não desse mais trabalho.

— Entendi... — Diria com um sorriso cínico. Parecia que o garoto agora se questionava com o instrutor. Algo sobre ser uma batalha divertida ou algo assim. Acontece que pelo jutsu que ele usava parecia totalmente defensivo, então deveria haver outro modo de eu contra atacar. Talvez houvesse talvez não, bom, sempre tinha uma saída para tudo, tudo mesmo, é o que o meu pai sempre dizia, então não era hora de desistir tão fácil. Eu iria encontrar algo alguma hora, não que fosse impossível.

Uma gota de suor escorreu pela minha testa, de tal modo a perceber que eu estava exausto, tinha usado muito chakra, e também muita estamina. — Do mesmo modo que você, instrutor, isso se você é um ninja... — Diria, ainda de modo divertido. Percebi uma nova alteração no jutsu do garoto, agora pareciam lâminas... Bom, poderia ser um jutsu de vento talvez, se fosse assim, dava pra mim conseguir alguma coisa, bastava que eu pensasse.

Assim, procurei me agachar, apoiando os joelhos prontamente ao chão, enquanto meus braços se aprumariam sobre minhas coxas. Uma gota de suor percorreu o meu rosto e pingou pelo queixo em direção ao chão. Meus olhos se fechariam, enquanto minhas mãos se juntariam aos meus dedos. Meu corpo estaria alerta apesar de tudo, caso algum movimento supseito fosse feito, eu usaria meus atributos para me esquivar de tais ataques se possível. Minha mente trabalhava a mil, e já tinha um plano, mas precisava recuperar estamina antes de executar o meu novo plano.

— "Ótimo." — Foi o pensamento. O vento pareceu atingir minha perna e esguichar minha arma para trás. O golpe foi tão forte que me fez ser arremessado para trás, caindo e batendo a costa no chão. — Ugh... — Gemi, fechando os olhos com força. Mas não obstante eu precisei sorrir depois daquilo. — Ah... Que maneiro... As nuvens estão tão boas... E tão tranquilas. Eu gostaria de ficar observando elas o dia todo... — Diria, baixo, só para si.

Mas um leve suspirar me fazia levantar. Meus olhos estavam sérios, apesar do sorriso demonstrar o contrário. Meu sangue estava quente mas, por causa disso eu nem sentia a dor na minha perna, que permanecia encharcada de sangue. Observando novamente o garoto. — Não é uma má ideia garoto. — Diria em resposta ao outro. Mais suores escorreriam do meu rosto neste ato. — Here. — Eu me levantaria de vez, mesmo com a perna danificada.  

Logo então eu avançaria novamente, logo rasgando um pedaço do meu casaco, e colocando ao redor do meu ferimento, apertando ali com tudo que eu podia e fazendo uma amarra. — Aqui vou eu! — Diria, indo com tudo que eu podia para ir na direção do outro. Sacaria uma kunai que giraria entre os dedos, complementando a que havia sido chutada para longe. Senti meu corpo se energizar novamente e logo ao me aproximar.

Assim, ao me aproximar o suficiente novamente, observando o jutsu em que se tinha em questão atentamente para não ser atingido, começaria a colidir as kunais em suas lâminas, gerando uma quantidade de faíscas por seus atritos, as esguichando para o jutsu, diretamente, enquanto isso, buscaria contornar o mesmo, ainda sem cessar o movimento até que aquilo pegasse fogo de vez, e incendiasse tudo.

— "Ótimo." — Foi o pensamento. O vento pareceu atingir minha perna e esguichar minha arma para trás. O golpe foi tão forte que me fez ser arremessado para trás, caindo e batendo a costa no chão. — Ugh... — Gemi, fechando os olhos com força. Mas não obstante eu precisei sorrir depois daquilo. — Ah... Que maneiro... As nuvens estão tão boas... E tão tranquilas. Eu gostaria de ficar observando elas o dia todo... — Diria, baixo, só para si.

Mas um leve suspirar me fazia levantar. Meus olhos estavam sérios, apesar do sorriso demonstrar o contrário. Meu sangue estava quente mas, por causa disso eu nem sentia a dor na minha perna, que permanecia encharcada de sangue. Observando novamente o garoto. — Não é uma má ideia garoto. — Diria em resposta ao outro. Mais suores escorreriam do meu rosto neste ato. — Here. — Eu me levantaria de vez, mesmo com a perna danificada.  

Logo então eu avançaria novamente, logo rasgando um pedaço do meu casaco, e colocando ao redor do meu ferimento, apertando ali com tudo que eu podia e fazendo uma amarra. — Aqui vou eu! — Diria, indo com tudo que eu podia para ir na direção do outro. Sacaria uma kunai que giraria entre os dedos, complementando a que havia sido chutada para longe. Senti meu corpo se energizar novamente e logo ao me aproximar.

Assim, ao me aproximar o suficiente novamente, observando o jutsu em que se tinha em questão atentamente para não ser atingido, começaria a colidir as kunais em suas lâminas, gerando uma quantidade de faíscas por seus atritos, as esguichando para o jutsu, diretamente, enquanto isso, buscaria contornar o mesmo, ainda sem cessar o movimento até que aquilo pegasse fogo de vez, e incendiasse tudo.

Assim, eu simplesmente cairia. Meu rosto se foi contra o chão, fazendo com que eu sentisse uma raspada. — Ugh... — Meus olhos se direcionaram para onde eu buscaria então observar o obstáculo de meu movimento. E lá estava a arma, ela estava cravada na minha perna e eu até então não estava percebendo. Talvez pela adrenalina da minha batalha estivesse me deixando com o corpo quente o suficiente para não se notar ou sequer perceber a questão do ferimento, que esguichava.

Rapidamente eu trataria de retirar a arma, mesmo que aquilo doesse. Meus dedos se envolveriam ao redor da haste da faca, fazendo força para o puxar e retirar da minha pele. Logo retiraria minha bandana, a colocando ao redor do ferimento e apertando bem forte. Para que em seguida eu pudesse me levantar então. — Ok. — Diria, respirando fundo.

Guardando a outra kunai no bolso e deixando somente a qual havia se cravado em mim, comecei a partir em direção ao meu oponente. De modo a deixar que meu corpo alcançasse o limite que podia com aquela ferida, indo no vigor do momento. "Nunca desistir. É a Vontade do Fogo." Assim, buscaria me aproximar do tal conterrâneo de graduação ninja, tentando correr o máximo que podia, e então, usando as kunais para gerar atrito, batendo ambas em suas lâminas, finalmente para executar o meu plano final. Jogando as faíscas para o garoto.

Se aquilo não desse certo, talvez, eu devesse mesmo refazer um novo exame preparatório para que eu pudesse enfrentar outro oponente. Era minha última carta na manga, se o meu jutsu não funcionasse, usaria o resto dos meus equipamentos. E se nem isso adiantava, só restaria usar meu corpo.

Eu iria com tudo. Indo e indo. Avançando e avançando. Mais do que eu podia. Forçando o meu corpo ao meu limite e ferimento. Eu não podia desistir. Nunca, eu iria conseguir atingir os píncaros do caminho do guerreiro, eu seria o deus da guerra! Eu iria alcançar o próprio limite como um deus, e chegando rapidamente ao ultrapassar os limites humanos dos combatentes, agentes da  guerra!— Ghaaaaaah! — Gritei enquanto enquanto meu nariz voltava a soltar gotículas de sangue pelo meu esforço, indo em direção ao maldito garoto de fios loiros.

Então quando eu estava a chegar perto, eu ouviria então um grande grito do homem que era o avaliador de tudo. Ergui os olhos verde para o alto enquanto parava meu movimento, ficando de pé. Haviam perguntas em minha cabeça. Eu havia ouvido bem? Eu havia passado? Bem, parecia inacreditável porque eu não havia feito meu movimento ainda. Pisquei por alguns momentos só para tentar processar o que havia acabado de acontecer. Simplesmente parecia que aquilo não me convencia tão facilmente, me deixando até com uma pilha na orelha, porque simplesmente eu estava em uma situação deplorável de horrível e de vergonha, mas havia atingido finalmente o objetivo finalístico da missão. O plano estava feito mas simplesmente tudo havia acabado.

Mas logo o homem explicou. Foi como a justificativa de tudo. Sempre uma pergunta tem uma resposta. No meu caso, a justificativa da afirmação. Coloquei uma mão na cintura e mudei o peso da perna. Havia um sorriso nos meus lábios. — Que saco... — Diria, coçando a nuca. — Valeu pelo entretenimento então. Aos dois. — Diria, dando meia volta e mancando, se afastando do garoto. Não que fosse mal educado, mas tinhs um problema ao expressar suas emoções. Por dentro de si sentia orgulho, por fora ele não conseguia soltar nada. Mas estava satisfeito, estava vigoroso consigo mesmo, havia passado, agora iria para casa, iria ter o grande triunfo na família. Finalmente era tudo que precisava.