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 ­ ­ ­ ­ Inspirada e afim de aprender mais sobre o novo mundo em que entrara, Asmodeusa, assim como havia planejado, acordara mais ou menos às 8h da manhã. Como de costume, após despertar, deu um grande bocejo, com uma das suas delicadas mãos cobrindo sua boca, enquanto a outra levantara junto de seu braço, esguio mas não débil, e o esticara até o limite. Havia tido, durante aquele momento, dúvidas sobre para onde seu destino a levaria, tendo em vista que poderia escolher entre três importantes lugares para começar seus estudos, sendo eles: a Biblioteca de Kumo, a Biblioteca que sua família possuía em sua terra natal, ou ali mesmo, na sua sala de estar, onde tem um pequeno mas rico acervo de livros e outros documentos escritos. Após decidir-se, ainda em sua cama, pairou em outra dúvida: qual chá beberia hoje? A jovem dama, aliás, com vasto conhecimento em ervas, teve algumas opções passando por sua mente: poderia ela usar malvavisco? Afinal, a planta possui vitamina B7, que auxilia na produção de acetilcolina, a qual é um neurotransmissor que ajuda a aumentar a concentração e memória. Mas não pudera esquecer-se também da centelha asiática: planta que possui propriedades que auxiliam na circulação de sangue no cérebro, abrindo passagem para a circulação do oxigênio e nutrientes ali, tendo efeito semelhante ao do malvavisco. Ficara ali, pensando, por alguns minutos, enquanto abria sua boca para dar enormes bocejos, até que decidira-se: hoje haveria chá de malvavisco. Preparara o chá, que ficara com um tom avermelhado, sentou-se em uma de suas poltronas, apreciara o mesmo, até que não restasse uma só gota em sua xícara. Após, banhara-se, vestira-se e decidiu o rumo que seguiria.
 ­ ­ ­ ­ A caminho da Biblioteca de Kumo, passara em frente da floricultura onde realizou sua primeira missão como gennin, aproveitou, então, para reservar-lhe algumas flores que lhe agradaram durante sua estadia ali, e voltaria para pegá-las na volta, já que, se levasse consigo naquele momento, certamente haveriam de murchar. Prosseguiu.
 ­ ­ ­ ­ Finalmente, chegara ao local que alvejara, procurou por um assento onde a luz natural a alcançaria para que melhor fosse sua leitura, dispôs seus pertences à mesa, e andara em direção às estantes, mais precisamente, até a seção de pergaminhos. Asmodeusa estava interessada em novos ninjutsus, então, procurara por um específico, que explicasse, exatamente, como estes funcionavam. Lera que estes variam de propósito, podendo ser usados como ataques ou defesas, que frequentemente são técnicas que contam como segunda natureza de shinobis experientes e, os mais avançados e complexos manipulam o ambiente ou utilizam elementos - o que despertara ainda mais o interesse da garota, que deseja dominar seu Hikariton - podendo fazer transformações da natureza.
 ­ ­ ­ ­ Lera que ninjutsus são criados com chakra e selos de mão - que a seguir a motivaria a aperfeiçoar seus selos - para maior eficiência. Há técnicas com elementos específicos básicos, e técnicas avançadas que combinam estes mesmos, criando novos.
Obstante com a leitura, que perdurara quase todo seu dia, Asmodeusa arrumara seus pertences - materiais de anotações e seu frasco com água -, devolvera o pergaminho à estante, e traçara seu caminho de volta à sua casa, antes passando pela floricultura, obtendo as plantas que escolhera previamente.

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Considerações:

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 ­ ­ ­ ­ Em sua última ida à Biblioteca de Kumo, Asmodeusa tivera estudado sobre alguns jutsus, e, devido a isto, haveria se interessado a aperfeiçoar seus selos de mão para que pudesse executar com maior perfeição os seus jutsus e habilidades. Devido a isso, dirigiu-se até um campo aberto para treinar, tentando assim reproduzir algumas técnicas previamente estudadas.
 ­ ­ ­ ­Numa aura quase como de meditação, a garota começara a proclamar os selos, junto aos movimentos de suas mãos: —— 酉 Tori, 亥 I, 戌 Inu, 辰 Tatsu, 丑 Ushi! —— e continuou nesse ritmo por vários minutos, quando parou para olhar o ambiente. Dera um giro de 360º, onde pôde ver as cerejeiras com seus galhos secos, devido ao clima frio que o inverno trouxera, assim como pôde ver uma bela torre de arquitetura oriental tradicional, que posicionava-se sobre um rio, gélido, mas ainda não solidificado. Parara e admirara a paisagem. Era tudo límpido e pacífico até que ouvira um som agudo. Não pôde distinguir que som seria aquele, então ignorara, mas em questão de segundos, ouvira novamente, e mais próximo e claro:  —— NYÁÁÁAAAUN —— Asmodeusa tivera certeza no mesmo momento, se trata de um gato. Em sua velocidade máxima, correra até o rio, onde pôde ver, sem muita clareza, um pequeno corpo frágil correndo junto a correnteza, enquanto se debatia numa tentativa desesperada de sobrevivência. Para resgatá-lo, primeiro Asmodeusa correria, junto às margens, tentando acompanhar a velocidade da torrente que levava o pequeno felino, mas logo percebeu que apenas isso seria insuficiente para resgatá-lo. Então, rapidamente fez os selos de mão para ativar seu Shunshin no Jutsu, ao mesmo tempo que elaborara com sua manipulação de Hikariton uma rede de fios brilhantes de chakra, dispondo alguns metros na frente do gato que tentava salvar, impedindo, assim, que continuasse sendo carregado pela água. Ao estar numa distância perto o suficiente do animal, pulara na água e o agarrara, levantando seu focinho para que pudesse respirar, e, juntos, foram presos à rede que disponibilizara anteriormente, presa a algumas rochas e árvores das margens do rio. Sentira, de imediato, um enorme sentimento de afeto pela bola de pelo molhada que segurava, então, ao lembrar da condição climática em que se encontravam, preocupou-se em sair logo da água e aquecê-lo.
 ­ ­ ­ ­ Ao sair, primeiro, com os olhos marejados, colocou o animal à sua frente, apertando seu rosto num delicado gesto de carinho. Apaixonara-se. Criara uma manta, e então envolvera seu futuro animal de estimação na mesma. Decidiu parar o treino do dia, e continuar no dia seguinte. Já em casa, secara os negros pelos da gata que adotara, e chamara-a de Leviatã, em referência ao demônio representante do quinto pecado, a inveja, e também um dos reis do inferno na mitologia hebraica, que é representado na maioria das vezes como um enorme monstro marítimo. Após certificar-se de que Leviatã se encontrava em boas condições, cristalizou uma figura com a imagem de uma Lua e pusera em sua testa, como forma de identificação.
 ­ ­ ­ ­Como havia planejado, no dia seguinte, voltou ao campo, mas dessa vez com seu novo companheiro, Leviatã, para finalizar seu treino de selos. Passara todo o dia praticando-os com os jutsus que já sabia, de forma que os aperfeiçoassem também.

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Considerações:

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­ ­  ­  ­ ­ Revisando algumas documentações antigas que havia pego de sua vila, Asmodeusa encontrara algumas folhas que datavam décadas atrás, que dissertavam sobre o terceiro Raikage. Olhara para Leviatã, que repousava em seu colo, e dissera —— Hey, Tantan. Posso ter encontrado algo divertido! —— e então o pusera ao seu lado, em seu sofá. O pequeno felino apenas olhara para seu rosto, dera um bocejo e voltara a repousar, enquanto Asmodeusa se aprofundava nos documentos que lia, com um sorriso de canto. Aparentemente, o Sandaime Raikage teria algumas técnicas do Relâmpago Negro (Kuroi Kaminari), e sendo conhecido como Saikyō no Tate. Seu Kuroi Kaminari seria uma forma única de Liberação de Relâmpagos, que havia passado apenas para Darui, e o relâmpago produzido pela técnica é negro, assim como o nome sugere. Tanto Saidame como Darui tinham o kanji 雷 (kaminari) tatuado em seus ombros que funcionava como um traço distintivo. Aprendera, também, que normalmente era usada como canalizadora de técnicas, podendo amplificar seus poderes, deixando a área afetada por estas cheia de liberações de eletricidade que eletrocutariam e causariam paralisia nos corpos que estivessem ali. A garota, inspirada ao término da leitura do documento, chamaria seu companheiro, Leviatã, e o levaria junto a ela para buscar mais informações sobre o estilo de luta. Pulando de fonte a fonte de informação, chegara ao local onde o Sandaime havia batalhado, e pôde achar vestígios espalhados do chakra do mesmo. Após algum tempo analisando o local e pensando numa forma de obter o mesmo poder, Asmodeusa lembrara da importância da tatuagem usada pelo Raikage e Darui, e afim de ter a mesma fonte de canalização de poder que os mesmos, forjara um ferrete com o kanji "雷", despira todos seus trajes superiores, pôs ferrete em brasas com seu Katon: Gōkakyū no Jutsu, e, mordendo seus lábios com toda a sua força numa tentativa de ignorar a dor, cravou o ferro perfeitamente entre seus seios, e rapidamente, numa tentativa de fundir o chakra do Raikage em seu corpo, o introduzira na sua carne aberta e criara uma capa com seu próprio chakra para que o do Raikage não pudesse ser expelido por seu corpo.

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Considerações: