[RP - Capítulo] O Rei

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[RP - Capítulo] O Rei - Omoi
[RP - Capítulo] O Rei - Omoi

Tenshin

Jonin | ANBU

Seg 23 Jul - 17:48

Narrador: Tenshin

O Rei

@Omoii

Eles chegaram à reta final. Os homens e mulheres encapuzados em negro tinham concluído sua tarefa. Ele estava de volta, trazido por meio de seus rituais, criado pelas mensagens que enviara e os sinais deixados enquanto ainda estava em vida. Estava pronto. Traria o caos de volta ao mundo.

* * *

Omoi era chamado mais uma vez ao gabinete do Raikage. A assistente, ainda inominada, mantinha-se ímpar. Suas feições indicavam a fúria, suas ações duras mostravam seu descontentamento.

- Fizemos o que foi possível e contamos contigo, mas não foi o suficiente. Os cultistas continuaram a seita deles. Não sabemos quando irão agir, nem onde, e sequer sabemos o porquê. Pelo que você conseguiu trazer de informação, querem fazer um tal deus ancião reencarnar. Só chamam esse deus de Ele, então não há um nome específico ainda. Precisamos que encontre novas pistas, que cace esses malditos e impeça a vila de sofrer um ataque em massa desses loucos!

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Omoii

Tokubetsu Jonin

Seg 23 Jul - 18:45

Mais um dia em Kumo e mais uma missão para Omoi. Apesar de sua última ter lhe distraído um pouco, ainda estava encucado com as quais "falhou", talvez houvesse motivos para sorrir pois o jovem havia conseguido salvar a vida de uma criança, mesmo que por pouco. Durante dias passou no hospital para presenciar a estadia da garota até o dia se sua alta, que curiosamente seria hoje, pensou em ir até lá, contudo um imprevisto lhe impossibilitou de fazê-lo. Um mensageiro bateu a sua porta logo pela manha, e novamente enunciou sua convocação ao gabinete da assistente, aquela altura era óbvio para Omoi do que se tratava, a seita dos cultos haviam dado as caras novamente, e dessa vez o chunin prometeu a sí mesmo que seria a última.

Com um semblante mais sério que o habituou Omoi juntou as suas coisas e partiu sem precedentes até o seu destino. Como sempre tomou a liberdade de abrir a porta assim que chegou, e lá estava a assistente inominada, mais agitada que o habitual, beirava ao desespero -- Bom dia senhora! -- Foi oque disse para chamar-la a atenção. A mulher nem se deu ao trabalho de cumprimenta-lo quando logo desembuchou sobre a agonia que lhe continha. Como Omoi previa se tratava dos macumbeiros que assolavam as ruas de Kumo, reconhecendo sua falha em suas últimas tentativas se curvou diante da mesma e prometeu-a -- Sei que falhei duas vezes. Sinto-me honrado por ter me chamado novamente mesmo que não merecesse. Talvez a senhora vê um potencial em mim que ainda não enxergo. Mas te prometo que dessa vez não falharei -- Disse na tentativa de tranquilizar a mulher, mostrando a devida confiança que talvez lhe faltou anteriormente.

Ergueu seu corpo novamente pedindo licença a assistente e se retirando do gabinete, suas últimas ações o fez amadurecer, mesmo que inconscientemente. Novamente deveria buscar pistas sobre os cultos, contudo dessa vez não tinha um norte a seguir, até porque já tinha todas as informações em suas mãos. Sua rumo padrão seria ao hospital, talvez a garota fosse útil na investigação, mas não se sentiu no direito de envolvê-la ainda mais em tal desgraça, o trauma já seria o bastante naquele momento e obriga-la relembrar tudo aquilo não era digno para Omoi. Então a direção que tomou foi até o misterioso bar na qual foi destruído recentemente, não havia retornado até lá desde que foi demolido, talvez deixou escapar alguma pista sobre os hereges, ou iria lá em vão, contudo não tinha nada a perder -- Suas macumbas não passam de hoje! --

HP: 1125/1125
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" Neste mundo, onde quer que exista luz, existem também sombras.
Enquanto o conceito de vencedores existir, precisam também existir derrotados.
O desejo egoísta de proteger a paz causa guerras e o ódio nasce para proteger o amor. "

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Tenshin

Jonin | ANBU

Seg 23 Jul - 19:13

Narrador: Tenshin

O Rei

@Omoii

As ruínas do bar ainda demonstravam o que restava de sua antiga estrutura. A madeira queimada e as cinzas estavam espalhadas por todo lado. Pouco pôde ser salvo, pouco pôde ser encontrado. Em meio aos destroços, Omoi tentou reencontrar a antiga passagem subterrânea que levara à gruta dos rituais, porém, o buraco do porão tinha sido fechado. Na verdade, sequer haviam marcas dele. Era como se nunca tivesse existido.

Foi revelado a Omoi, um tempo depois, que a garota se recuperara bem e estava saudável novamente. Entretanto, nada lembrava daquela noite. O trauma fora tamanho que sua mente preferira esquecer o que tinha acontecido, deixando somente a lembrança da cicatriz em seu pescoço.

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Omoii

Tokubetsu Jonin

Seg 23 Jul - 19:59

Não demorou muito para Omoi chegar ao boteco. Os destroços ainda não haviam sido recolhidos, entretanto nada alem disso poderia ser encontrado. Apenas cinzas do que um dia foi uma estrutura, o chunin procurou pela passagem secreta que levava ao subterrâneo do estabelecimento, curiosamente não encontrou nem um resquício sequer da da passagem, era como se nunca existisse. Os inimigos eram perspicazes, tomaram o precaução de não deixarem nada para traz, inclusive a memoria da moça salva por Omoi não pode ser recuperada.

Logo após o chunin começou a refletir sobre oque tinha em mãos sobre os tais cultos -- Primeiro foram os pentagramas feitos por sangue.... Depois o sacrifício humano para o seu deus... -- Refletiu consigo enquanto levava seu indicador e polegar a seu queixo assumindo uma postura pensante. Os pentagramas anteriormente se mostraram um Fuinjutsu na qual seus superiores julgaram o ter impedido, contudo Omoi se deu a avalia-los novamente com os seus próprios olhos. Então tomou rumo aos cinco pontos onde os símbolos foram postos anteriormente.

Em uma caminhada serena o chunin logo chegou a uma delas, essa que se circundava a residência do Raikage, talvez a marca ja estivesse desaparecida, contudo o garoto não desistiria de encontra-las, portanto se certificaria se todas as cinco houvessem sumido. E se por um acaso algumas delas ainda persistissem, Omoi levaria seus dedos a toca-las, da ultima vez conseguiu sentir o chakra que selava tal símbolo, esperançava que fosse igual dessa vez. Caso não conseguisse nada o garoto partiria até o quartel general de Kumo a fim de descobrir se haviam denuncias sobre o desaparecimento de alguém recentemente, esses poderiam ser o "sacrifício" dos hereges, como iam de fazer com a criança anteriormente.

HP: 1125/1125
CH: 1125/1125
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@Tenshin

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Tenshin

Jonin | ANBU

Seg 23 Jul - 21:05

Narrador: Tenshin

O Rei

@Omoii

As pistas haviam desaparecido. Os símbolos de Fuinjutsu já tinham sido desfeitos, o sangue retirado. Não tinha sido dado falta de ninguém nos últimos meses, além das pessoas que Omoi acabou encontrando em sua jornada até ali. Os cultistas não deixaram um rastro sequer, e ainda assim havia o medo de seu retorno.

Omoi começava a encontrar cenários frustrantes. Estava encurralado, sem pistas. A assistente do Raikage queria respostas que ninguém poderia encontrar e mesmo confiando com todas suas forças em Omoi, como confiara nas outras vezes, fechara o caso de vez. Ninguém deveria procurar pelos cultistas mais. Caso encerrado, documentos arquivados. Não era uma atitude suspeita, visto que em investigações que levavam a becos sem saídas iguais aquele tinham o mesmo destino.

Mas, Omoi não deveria desistir. Em seu âmago, a luz da esperança torcia para encontrar algo, ele lutaria para desvendar aquele mistério incessante. Alguns dias passariam, algumas semanas teriam tomado forma. Não havia uma única pista nova sobre o caso. E o ninja continuava alerta.

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Omoii

Tokubetsu Jonin

Seg 23 Jul - 21:50

Omoi andava em círculos, a cada pista seguida se separava com o nada, e apesar de insistir em sua busca pelas marcas, nada. Os fanáticos não deixaram um cisco sequer para ser seguido. Furioso o Chunin rangia -- Aarrrgg que merda -- Socava a parede na qual um dia gravava o pentagrama. Sua busca não cessou, rumou ao quartel a procura de algum desaparecido, e como sempre, nada

-- Não não meu senhor. Verifique os arquivos novamente. Uma garota foi sequestrada recentemente. Devem ter casos semelhantes a estes. Procure de novo -- Ordenava ao atendente do quartel, era nítido o desespero em seu semblante em cada uma de suas falas, não queria acreditar que estava falhando novamente -- Não é possível! -- Berrava socando a mesa em que era atendido, quando novamente recebeu uma negativa. Nem se desculpou por sua deselegancia e batia a porta ao sair do estabelecimento, provavelmente recebia broncas de seus superiores, mas oque tomava conta de sua mente era a frustração que corroia seu âmago cada vez mais. Sentir-se envergonhado ao retornar a assistente sem nada em mãos. Pensou por horas e horas e a penumbra da noite tomava conta de Kumo, não lhe restava solução além de ir até o gabinete da assistente.

Relatando a sua busca por pistas inexistentes a senhora em um ato de fúria deu o caso como morto, para a surpresa de Omoi, esse que confrontou-na -- Como assim senhora? Isso ainda não acabou! Eu vou acha-los! Eu consigo.... eu... consigo! -- Armonizou sua fala enquanto a mulher apenas balançava sua cabeça negativamente e disse "Não conseguimos Omoi, vá para casa". Mesmo contra a sua vontade não lhe restou oque fazer anão ser ir para a casa aquela noite com novamente a sensação de fracasso. Ainda se perguntava se tal atividade shinobi lhe era devida, tendo em vista que falhara novamente.

Alguns dias se passaram e o garoto se negava a aceitar a derrota novamente, seu código de honra não permitia isso, o Chunin não descansaria em paz enquanto aqueles malditos não tivessem oque mereciam. Todas as noites o garoto saía as ruas de Kumo em busca de uma luz, um sinal. Por vezes seus pais o indagava por onde andava tarde da noite -- Escolta! -- Era oque respondia em todas as vezes. Esperançoso que em algum momento aqueles vadios dariam as caras, contudo semanas se passavam e como sempre, nada -- Vamos lá Omoi, uma fagulha. Só preciso disso para acender o fogo! -- Era oque se dizia a cada noite que passeava pelas ruas a procura se sua esperança.

HP: 1125/1125
CH: 1125/1125
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@Tenshin

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Tenshin

Jonin | ANBU

Seg 23 Jul - 23:23

Narrador: Tenshin

O Rei

@Omoii

O sumiço das pistas, a má-sorte de Omoi, o desaparecimento das atividades cultistas, tudo isso parecia como se os grandes vilões tivessem desaparecido por completo.

Entretanto, numa noite semanas após o caso ser encerrado, uma fagulha se acendeu dentro do ninja. Ele viu um grupo de pessoas entrando num bar, no mesmo horário que a antiga reunião ocorreu, num estabelecimento muitíssimo parecido, numa noite sem movimento algum. E o lugar sequer era no centro de Kumogakure.

As pessoas vestiam roupas diversas, nenhuma estava de capuz. Entretanto, Omoi pôde observar que elas estavam atentas, olhando para os lados, como se estivesse aflitas. Cada vez que alguém entrava no bar, o mesmo gesto era feito: uma olhada para esquerda, outra para direita, e ainda para trás. Temerosa, a pessoa adentrava o local.

Seria aquilo um sinal? Seriam aqueles indivíduos os cultistas anteriores? Omoi não conseguiu reconhecê-los, mas poderia tentar se misturar novamente.

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Omoii

Tokubetsu Jonin

Ter 24 Jul - 1:06

Semanas haviam se passado e Omoi continuava a sua busca, a escolta do garoto se estendia por toda a vila, do portão ao seu pico mais alto, por vezes se arriscava por fora de seus limites, mas não muito longe. Para muitos era apenas teimosia do garoto, que ele estava procurando o nada, pois os indícios levavam que os cultos já não mais coexistiam em Kumo. Por muito pensou em cessar, porém o seu código não permitiu-lhe desistir, sua busca continuaria nem que findasse em anos.

Finalmente a insistência de Omoi lhe deu frutos, a fagulha que tanto desejava se acendeu. Uma movimentação estranha se dava a fronte de um bar, curiosamente o horário em que a agitação começava coincidia com o anterior. Seria aquele o novo santuário dos hereges? Bastava-lhe descobrir. Contudo tinha um obstáculo dessa vez, na ultima se apresentou como um "conhecido" dos homens, e aquele rosto não lhe convinha para tentar novamente, muito menos o seu. Pensou em relatar a assistente para que partisse dela uma providencia -- Talvez eu deva informar a... a... Assistente. Eu devo mesmo é perguntar o seu nome -- Outra piada inconveniente escapulia de sua boca. Mas o temor do garoto por ela deixa-lo de fora o faria resolver por si só, afinal o seu orgulho também estava em jogo.

Percebeu que o estabelecimento dessa vez se posicionava um tanto longe do centro da vila, talvez buscassem um local mais discreto que o ultimo. Tudo isso foi dedução da cabeça do Chunin, não sabia se fato de aquele bar tinha algo a ver com os cultos, quiçá fosse apenas pira de sua cabeça tentando o fazer acreditar de alguma forma que os fanáticos ainda perambulavam por ali. Fato é que a cada um que estrava ao botequim, se mostravam bastante apreensivos já que seus olhares desviavam para todos os lados, seria aquele um código ou apenas receio que os descobrissem. Omoi só descobriria se fizesse parte daquilo.

Apesar de sua determinação, foi inevitável que a desconfiança o atacasse por alguns segundos, afinal não teve muito sucesso em suas ultimas expedições -- Tudo bem Omoi! Só não cague tudo de novo. Espero não envolver terceiros nisso novamente -- Sussurrou em uma das vielas na qual mantinha a sua tocaia. Alguns minutos depois resolveu agir, usou uma técnica simples que o fez mudar de identidade novamente, da ultima vez se tornou um rosto "conhecido" dos demais, dessa vez apenas se tornou um velho, isso mesmo...um velho "Pareço inofensivo assim. Tudo bem! Sou apenas um idoso aposentado em busca de diversão nas noites de Kumo. Não posso estragar o disfarce. Vou me chamar de... Jerson talvez?... Não não, acho que Paulo seria melhor... Ou talvez Kame... " Se banhou em pensamentos impertinentes enquanto caminhava até a entrada do estabelecimento, seu humor era um tanto incomum, mas isso nunca o fez perder a atenção em sua missão apesar de tudo, e de fato sabia o valor que essa teria para ele. Ao adentrar no local buscaria se acomodar, discreto o bastante para não ser notado - afinal de contas era apenas um aposentado curtindo um bar -

HP: 1125/1125
CH: 1125/1125
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@Tenshin

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Tenshin

Jonin | ANBU

Ter 24 Jul - 11:37

Narrador: Tenshin

O Rei

@Omoii

Um velho entrava na taverna. As pessoas o olhavam, sem a necessidade de parecer discreto. O ninja pôde perceber que a disposição das mesas e balcão eram a única coisa que diferenciava aquele bar do outro. Num dos cantos, o rapaz viu o homem que no último bar o chamou de Sasaki.

Alguns rostos lhe eram familiares. Definitivamente eram cultistas da outra vez. Inclusive, alguns deles mostravam ferimentos e estavam enfaixados, seja nas pernas ou nos braços. Não havia sinal, porém, do cultista que Omoi tinha desferido o Rasengan.

Em dado momento da noite, o barman foi até o ninja disfarçado e pediu com voz calma e pacífica.

- Senhor, preciso que o senhor se retire. O pessoal vai fazer uma reunião familiar, eles alugaram o bar todo.

Ao ver isso, o homem que chamara Omoi de Sasaki aproximou-se.

- Oh, atendente! Não há necessidade. O senhor poderá participar de nossa festa. Hoje é um dia muito especial, teremos nosso convidado que há anos não aparece! Sirva esse senhor, mas tranque a porta!

O atendente fez que sim, trancando a entrada e servindo o senhor de qualquer coisa que ele pedisse.

As coisas começaram a ficar um pouco confusas, se Omoi não estivesse investigando tudo aquilo ele certamente acharia isso, porém, sabia muito bem o que estava acontecendo.

Os homens e as mulheres afastaram as mesas e cadeiras, fazendo um círculo humano ao redor de nada em particular, uma roda simples.

Só o velho e o atendente não participavam dela.

- Ei, Mamoto, esses dois vão ficar olhando? – Disse uma mulher ao mesmo homem que falara com Omoi e o funcionário.

- Não há problema, Aika. Ele virá. Tudo está bem, nós estamos a salvo.

Todos ficaram lado a lado. Uma faca era passada de mão em mão, cada um deles fazia um corte numa das palmas e deixava o sangue jorrar no chão de madeira.
- E-ei! O que estão fazendo?! – Disse o atendente.

Mas todos ignoraram. O ritual continuava, mas não haviam pentagramas. Não haviam imagens divinas. Apenas sangue.

As pessoas começaram a executar selos de mão. Nenhum ali aparentava ser um ninja, muitos deles sequer tinham habilidade para fazê-lo e acabavam indo bem lentamente, mas faziam mesmo assim. Uma névoa começou a tomar o local, o círculo começou a brilhar.

- ELE ESTÁ DE VOLTA! – Omoi poderia achar que estavam falando dele, o ninja de gelo, mas, ao ouvir o grito, viu que a fumaça se tornava mais densa. Então, uma pequena luz amarelada surgiu do centro da roda. Cada vez mais ela ficava mais forte, e mais forte. Ninguém conseguia olhar.

De repente, ela desapareceu. A névoa começava a se esvair pelo vão das janelas, e apenas uma imagem restava no centro do círculo. Os cultistas estavam ajoelhados, testas coladas ao chão. Omoi viu uma figura encapuzada, forma humana, quase dois metros de altura. Seu corpo inteiro coberto por um manto amarelo que beirava ao dourado. Não podia ver seu rosto, pois o capuz o cobria em sombras, e não via nenhuma parte do seu corpo, pois o manto o escondia.

- Àquele que possui muitos nomes. A semente de Yog-Sothoth. Hastur, o Rei de Amarelo, eu o saúdo!

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Omoii

Tokubetsu Jonin

Ter 24 Jul - 16:17

Omoi adentrou ao bar com a identidade de um idoso, bigodudo e com um óculos de sol sem sentido para a penumbra que assombrava Kumo, foi a única imagem que lhe veio a cabeça. Ao se situar discretamente no estabelecimento o velho foi recebido com olhares atravessados e desconfiantes, contudo era apenas um velho... Nada mais...
O bar muito se assemelhava ao do templo subterrâneo, oque faria suas suspeitas aumentarem ainda mais, mas oque atestou sua suspeita foram os diversos rostos conhecidos, até seu velho "amigo" que o chamou de Sasaki estava presente. Muitos deles ainda se recuperavam do ataque frigido que o Chunin lhes aplicou semanas atrás "Então são eles. Eu sabia que ainda peregrinavam por Kumo. Aproveitem a ultima de suas macumbas seus desgraçados" Rangeu em sua mente, novamente remetendo que daria um fim a tudo aquilo naquela noite.

Manteve-se atento, fitando cada rosto semelhante, todos que sobreviveram a ofensivo do ninja se mantinham presentes, outras caras novas surgiam e o que antes feriu a criança não estava entre eles. Sua concentração era tanta que mal pode ouvir o atendente pedindo que se retirasse, esse que por sua vez teve que direcionar sua palavra duas vezes a Omoi para que assim virasse sua atenção ao mesmo
-- Me desculpe jovem. Meus ouvidos não são tão bons quanto antes hehe! Gostaria de tomar uma mas como é de família não vou me meter não é mesmo? Haha -- Respondeu ao rapaz entrando totalmente em seu personagem. Pensou em se retirar do bar, ate porque se recusasse seria descoberto. Mas para a sua sorte o velho conhecido de Sasaki o permitiu que permanecesse, apenas exigiu que as portas fossem seguras -- Oh muito obrigado meu jovem, o velhinha aqui a muito não participava de uma festa. Estou ansioso em ver esse convidado tão especial... -- Diria em agradecimento ao homem, sua identidade seria mantida com isso, e sua adrenalina subia, afinal já teria noção de quem seja o tal convidado "Então vai dar as caras ó deus todo poderoso haha" Ironizava-o em pensamentos. E como o atendente ficou a sua disposição o velho lhe pediu uma cerveja, tão somente para não levantar nenhuma suspeita, fingiria estar tomando a cada "gole".

As posições dos homens e mulheres foram tomados, fizera um circulo humano ali mesmo, sem nada de entrada secreta, sem nada de subterrâneo, deixaram a discrição de lado e tornou do meio do salão o epicentro para oque quer que desejavam sumonar. O ritual dera inicio, mesmo um ou outro questionando a presença do velho e do atendente, seria ignorado pelo oque denominaram suas salvações. A lamina era passada de mãos em mãos deixando-os um corte profundo em suas palmas, o sangue jorrava pelo chão de madeira, o rastro sanguíneo estava sendo criando, sem pentagrama dessa vez, apenas suas seivas... O atendente do bar questionava-os em vão, de fato tudo era bizarro, contudo Omoi sabia do que se tratava e a surpresa estava longe de o aferir, talvez devesse impedi-los, mas os filhos continuariam a surgir se não matasse o seu progenitor. Os malditos eram os verdadeiros comensais da morte a trazer de volta a vida o seu Lorde das trevas. Enquanto a cerimonia se prosseguia o astuto ninja começara a abaixar a temperatura do local, contudo o faria intercaladamente, a intenção seria que tudo corresse naturalmente, era só a mãe natureza fazendo o seu trabalho.

Quando um dos cultos berrou o seu retorno. Por um momento Omoi pensou que referia-se ao shinobi do gelo, mas não... Uma fumaça surgia ao meio do salão junto a uma luz lívida que se intensificava gradativamente até o ponto que manter seus olhos nela fosse impossível. Omoi levou seu antebraço direito ao seu olho quando a luz a atingiu. E de repente o clarão se esvaiu, dando espaço somente a fumaça que se dispersava dentre as gretas do estabelecimento. Omoi insistiu em mirar ao sinistro, sua visão ainda prejudicada pela luz, voltava o seu foco gradativamente quando finalmente pode observar a figura pitoresca que estava diante de ti, uma silhueta humana coberto por um manto dourado onde se findava em tentáculos sinistros. Aquele seria o messias que tanto lutaram para trazer a vida "Então é você!" Omoi estranhamente abriria um sorriso naquela capa de idoso, era bizarro o fazer em um momento como tal, mas viu ali a oportunidade perfeita para arrancar o mal pela raiz.

-- Meu bom homem. Apenas fuja como se não houvesse amanha. Eu cuido disso -- Sussurrou ao ouvido do atendente que se mostrou apenas um inocente desde o inicio, ainda na forma do idoso. Amassando chakra eu seu estomago Omoi cuspiu uma de vento que visaria atingir o fundo do estabelecimento para assim criar uma abertura na qual fosse possível a fuga do homem, do contrario das ultimas vezes o chunin não queria envolver inocentes, tendo em vista que quase perdeu vidas com isso. Certamente isso chamaria a atenção para si, seu disfarce ja não fazia mais sentido quando se apresentou ante aos cultistas como o ninja de gelo que os perseguia desde o inicio -- Aquele que possui um só nome. Filho de seus pais e ninja de Kumo, Yuki Omoi... Saúde! -- Enunciou profanando imperdoavelmente a figura bizarra, a ironia era nítida, e mesmo em momentos sinistro como aqueles lhe era inevitável. Suas palavras seriam ditas enquanto se curvava em um cumprimento formal, enaltecendo ainda mais o seu deboche para com a seita, o retorno de seu corpo a postura adequada seria feita junto ao sussurro quase que inaudível
-- Hissatsu Hyoso -- Quando após o seu dizer estacas imensas de gelo brotariam do solo para da-los um breve fim. Imaginou que não seria o suficiente para a divindade perecer, mas aquela altura seus comensais não indefeririam no confronto que estaria por vir -- Não sabes o quanto te procurei ó deus... -- Novamente um deboche seguido de um leve sorriso ao canto de sua boca. Omoi estaria de fronte ao que tanto perseguiu.

HP: 1125/1125
CH: 1056/1125
ST: 1/6

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@Tenshin

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Tenshin

Jonin | ANBU

Ter 24 Jul - 17:32

Narrador: Tenshin

O Rei

@Omoii

O homem fugia em desespero sem ter ideia do que estava acontecendo enquanto Omoi separava os adoradores do deus, fazendo com que eles se afastassem ou fossem atingidos por espinhos de gelo. Mais sangue jorrava, mas Ele apenas observava, quieto, soturno. O gelo que fora em sua direção simplesmente se quebrara ao tocar em suas vestes, não deixando qualquer resquício de estrago, qualquer arranhão.

E então Ele começou a falar. Sua voz era vibrante, como se ecoasse infinitamente pelo local. Sua boca não podia ser vista, ele não parecia mexer sua cabeça ao falar. Além disso, Omoi sentia as palavras quase da forma que o Rei de Amarelo estivesse falando em sua própria mente.

- Devo admitir... Até que para um humano você é corajoso. No meu séquito seria um membro formidável. Porém, é um herege. Tentou inúmeras vezes me parar e por conta disso nunca irei perdoá-lo. Você é uma formiga para mim. Um grão de areia. Prepare-se para morrer.

A cauda da capa dourada do deus amarelado se estendeu em cinco tentáculos enormes. Os tentáculos se direcionaram a Omoi de uma só vez, numa velocidade estupenda. O Rei de Amarelo estava renascido.

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Omoii

Tokubetsu Jonin

Ter 24 Jul - 18:55

As estacas gélidas do chunin germinavam-se a superfície empalando cada um de seus adversários. As pontiagudas formas de gelo destroçava um por um, os que por um milagre continuasse de pé estariam a distância de seu real alvo, abrindo-lhe assim o caminho. Contudo a tal divindade bizarra se mostrou tão sublime que nem mesmo uma das técnicas mais fortes de Omoi foi capaz de feri-lo, muitos menos arranhar o seu envoltório dourado. Foi inegável a surpresa do chunin, entretanto não poderia mostrar fraqueza em seu semblante, e o sorriso de seu rosto não deixou que isso fosse possível. Após defender sua ofensiva ridiculamente fez com que sua voz ecoasse por todo o estabelecimento, tão alta com a sonora invadiu a sua cabeça, parecia que sua própria mente pronunciava por ele, era tão bizarro quanto sua própria aparência, que reluzia ali um ser superior, de outro mundo, incomparável a meros mortais. Será mesmo que Omoi estivesse diante de uma divindade? Foi oque se perguntou ao presenciar tudo aquilo "Que tipo de macumba é essa cara? Quem é esse polvo em forma de homem?"

Seu discurso exaltou o garoto por ter a coragem de desafiá-lo tantas vezes, inclusive provocar a sua própria existência. E o mesmo se mostrou um deus impiedoso, não perdoaria o garoto por tanta profanação. Foi quando o mesmo avançou-lhe com seu manto dourado em formar de tentáculos, sua velocidade era imensa, e Omoi foi obrigado a usar de uma técnica simples de movimentação para assim tornar possível a sua esquiva, que seria feita escorregando suas pernas para a direita impulsionando todo o seu corpo para sua esquerda, saindo assim do raio de ação dos inúmeros tentáculos. Quando posicionado a direita de seu alvo, tornou a provoca-lo -- Tudo bem deus dos moluscos. Confesso que nunca acreditei em tal macumbaria. Mas pelo menos funciona quando se trata de tirar os polvos de seus habitats naturais. Vai se arrepender por ter saído de lá -- Chegaria a o ameaças nas ultimas de suas falas.

Enquanto ainda o provocava estaria a fazer manobras com seus punhos a fim de realizar alguns selos para uma de suas técnicas, findando em uma das linguagens manuais e tornando em gelo todo o interior bar, sua presença seria escondida logo após. Estando invisível para a divindade o garoto criou das palmas de suas mãos dois discos que rotacionavam em alta velocidade e logo os lançou a direção de seu oponente em intervalos diferentes. O primeiro visou buscou seu pescoço, o segundo viria segundos depois mirando novamente o seu pescoço, caso esquivasse da primeira o segunda seguiria o seu ponto futuro. E enquanto seus projéteis ainda seguiam seu alvo o ninja já preparava uma de suas técnicas.

HP: 1125/1125
CH: 931/1125
ST: 2/6

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Jutsus Usados/Preparados:

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@Tenshin

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Ficha de Personagem :

Tenshin

Jonin | ANBU

Ter 24 Jul - 19:44

Narrador: Tenshin

O Rei

@Omoii

- Você não entende, não é mesmo? Eu sou um DEUS! Eu tenho mil faces, eu tenho mil nomes, eu tenho mil IMAGENS! - A voz engrossava, indicando a fúria do deus perdido. As técnicas de Omoi eram magníficas, sua velocidade era tão grandiosa quando a de seu oponente. Porém, a origem misteriosa dos poderes daquela figura amarelada realmente pareciam ter algo de divino.

O gelo não o afetava. O frio não o fazia tremer. Os cultistas já tinham sumido dali, e o cenário mudara completamente. Quando Omoi atacara, os tentáculos se retraíram e giraram em uma velocidade tão inumana quanto os discos do chunin. Isso, porém, tinha sido apenas o começo. Ao gritar que tinha mil imagens, o Rei de Amarelo dividiu-se em dez, enchendo o bar com sua própria presença. Podia não ver Omoi, mas sabia onde ele estava.

- Você acha que eu não posso te ver? Acha que eu não posso te atingir? SINTA MINHA FÚRIA! - A figura não se importava com nada além do seu próprio poder. Num movimento sincronizado, as cópias ergueram as mãos e todos eles começaram a brilhar juntos, em dourado. A luz não afetava os olhos de Omoi, era apenas uma aura ao seu redor. Parecia... Chakra. E então, veio a explosão.

O bar era transformado numa ruína apenas com o chakra do inimigo impactando-o em área. Uma golfada de vendo arremessou a madeira e os destroços para longe. Não estava calor ali, aquilo não era um jutsu de fogo, nem uma liberação explosiva. Era chakra puro. Era o mal puro.

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Post 07/10

awful

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Omoii

Tokubetsu Jonin

Ter 24 Jul - 20:51

A ofensiva de Omoi era admirável, entretanto incapaz de ferir seu oponente. A criatura auto intitulada divina debochou do garoto quando este achou que desapareceu de sua vista, afirmou sua onipresença e que seria incapaz fugir de sua vista. Bloqueou os ataques de Omoi como se não fossem nada e novamente se gabou de sua superioridade se multiplicando em 10 deles. Suas cópias erguiam suas mãos a fazendo brilhar intensamente, nada que turvasse a visão de Omoi. Ele já preparava seu contra-ataque quando o chakra envolto em seus punhos originou uma explosão que devido a pressão do ar o lançara por alguns metros. O estabelecimento já não se erguia mais, estava tudo em destroços e Omoi se perguntava se aquele tinha mesmo a onipresença da qual se gabou "Ele consegue mesmo me ver? Apenas a manifestação de seu chakra causou tudo isso?" Foi inevitável que sua mente não o questionasse, afinal nada passava pelos seus tentáculos, nem mesmo sua invisibilidade momentânea lhe privou de ser visto.

"Tsc" Trincava os seus dentes enquanto planejava sua próxima ofensiva. A preocupação começava a lhe bater já que seu gelo não estava funcionando contra aquele monstro, talvez fossem verdades as afirmações imortal. Omoi não se daria por vencido tão facilmente, após outra manobra com os punhos colocou seus dedos sobre a boca e reunindo folego aos pulmões e logo cuspia tudo ao dizer -- Fūton: Fūjin no Jutsu -- O vento corria em alta velocidade e as partículas de poeira seria capaz de dizimar tudo que nele tocasse. Buscou assim atingir uma grande área, possivelmente acertando uma grande quantidade deles. Não cessaria por ai, a técnica antes preparada seria libertada no mesmo instante que a anterior. Um tigre gigante seria moldado com o gelo do local e avançaria contra todos eles em um movimento horizontal onde o corpo da criatura escorreria a atingir todas as suas cópias e o original "Engole isso seu molusco de merda!" Pensava enquanto o tigre ainda faria a sua festa.

HP: 1125/1125
CH: 843/1125
ST: 3/6

Considerações:

Jutsus Usados/Preparados:

Equipamentos:

@Tenshin

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Ficha de Personagem :

Tenshin

Jonin | ANBU

Ter 24 Jul - 21:28

Narrador: Tenshin

O Rei

@Omoii

As cópias se prontificaram e se enfileiraram afrente de seu original. A rajada de vendo dissipou três delas, mas o tigre destruiu as outras sete.

O Rei de Amarelo, porém, continuava intacto. Um fato curioso era que mesmo com toda a movimentação o manto não permitia que seu rosto fosse revelado, eternamente estando nas sombras. Ainda assim, ele elevou a cabeça na altura e direção de onde vieram os ataques, vendo Omoi.

- Não se gabe de ter desfeito minhas imagens. Elas são meras miragens de minha forma. Você não entenderia, de qualquer jeito.

O Rei de Amarelo pareceu curvar-se por um instante. No outro segundo pairava ao lado de Omoi. Sua mão esquerda se ergue, o manto caindo para trás e revelando sua mão completamente podre, com vermes por toda a pele, partes de um esqueleto amostra.

- Desista, Omoi. Curve-se a mim. DESISTA!

Considerações:

Post 08/10

awful

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Ficha de Personagem :

Gestão de Fichas :

Omoii

Tokubetsu Jonin

Ter 24 Jul - 22:31

Mesmo tendo sucesso em dissipar seus clones o chunin falhava em ferir o original, aquele rei amarelo parecia impenetrável, nem um arranhão sequer conseguiu desde o inicio de seu confronto "Denovo? Nem um arranhão sequer! Seu manto sequer se move" Pensava o garoto enquanto seu inimigo se gabava mais uma vez de sua existência superior. O fanático pareceu se curvar por alguns segundos, mas no instante seguinte já estava cara a cara com Omoi, era mesmo verdade que tal figura fosse onipresente?

Omoi não sabia, a única coisa que lhe bateu foi o desespero quando seu oponente ergueu seu braço a mostrar toda a podridão de sua carne. Ordenou a desistência do Chunin, mas nada naquela vida lhe permitia sair derrotado. E enquanto o monstro ainda lhe apontava sua mão o garoto já fazia a palma da sua uma das técnicas mais poderosas de seu arsenal. A esfera azul já se formava e a suas costas a pre-imagem de si mesmo. Por um momento se mostrou superior ao divino, pelos menos em seu tamanho. Apontou então seu punho reluzente ao de seu inimigo e com um grito de ira proferiu -- Não passa de uma carne morta se escondendo dentro dessa armadura!... Hyoton: Ten no ryū ! -- Sua imagem então tomava forma de uma cranio draconiano que avançaria contra seu inimigo engolindo parte de seu braço e se fosse possível o atingiria de dentro para fora, já que seu manto desprotegia parte de sua carne. O lume azul que sua técnica geria era admirável para qualquer dos olhos. Seria um avanço tão poderoso que afastaria seu oponente de imediato mesmo que não o causasse dano novamente, e Omoi duvidaria muito disso, aquela técnica congelaria tudo na qual tocasse -- Qual é a desse manto em molusco? -- Ao fim o questionou atribuindo a sua força aquele roupão dourado que não se arriscava a se mover nem por um instante.

HP: 1125/1125
CH: 743/1125
ST: 4/6

Considerações:

Jutsus Usados/Preparados:

Equipamentos:

@Tenshin

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Ficha de Personagem :

Tenshin

Jonin | ANBU

Ter 24 Jul - 23:23

Narrador: Tenshin

O Rei

@Omoii

A mão pútrida ainda estava ali após o ataque de Omoi. O Rei de Amarelo ainda pairava ao seu lado, como se nada o tivesse tocado. O gelo tinha atravessado o homem por completo, o chunin tinha certeza disso. Era impossível que um golpe tão poderoso, naquela proximidade, não causasse nenhum estrago.

Mas a confirmação se dava ao olhar para trás da figura em amarelo: a rua inteira estava completamente congelada. A neve tomava conta da região.

Durante o ataque, a palma do deus se fechara e a esfera inicial se estilhaçara em mil pedaços, mas o dragão rugira através dele mesmo assim, causando dano às casas mais próximas.

Por debaixo do capuz, Hastur olhava para Omoi pela primeira vez.

- Eu te disse, garoto. Eu sou um deus. Você, uma formiga.

A mão negra foi levada até o pescoço de Omoi. O garoto podia ver o rosto do Rei de Amarelo pela primeira vez. E ele via uma figura distorcida, um rosto apodrecido, uma amalgama de carne, ossos, vermes e podridão. Os olhos eram vermelhos e estavam fixos no garoto. Não havia outra escolha a não ser olhar também.

Omoi viajou por anos-luz. Ele viu o passado, o presente e o futuro. Ele descobriu coisas que se vivesse durante um milhão de anos não descobriria. Sua mente recebeu uma carga emocional e tanta informação que chegava a doer. Sua pele queimava, o desespero tomava conta de si. Havia, porém, uma luz no fim do túnel. Ela brilhava, ululante, esperando o garoto ir ao seu encontro.

Era Hastur, o Rei de Amarelo.

Considerações:

Post 09/10

awful

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Omoii

Tokubetsu Jonin

Qua 25 Jul - 1:30

"Acabou lula!" Foi oque pensou no momento em que mirou a sua esfera junto a sua mão. Pareceu uma miragem quando o mesmo a destruiu com o simples tocar de seu dedos. Mas o dragão avançava, rugiu a todo vapor em direção ao deus, novamente em vão. O regalo do olhar do chunin ja dizia tudo, tinha certeza que aquele seria o golpe de misericórdia, se recusou a acreditar que todo aquele poder tinha apenas o atravessado como se não fosse nada. Mas o estrago de sua técnica pode ser vista a rua de Kumo, de fato aquele ser se tornou intangível -- Oque?.....-- Se perguntou perplexo. Aquela altura o jovem percebera com quem lhe dava, nunca acreditou em seres divinos, mas a sua vista lhe provou o contrário, eles existiam, e estava diante de ti, trocando olhares pela primeira vez. Se ja fosse comumente assustador, seria ainda mais após presenciar sua superioridade

[...]"Você uma formiga." Sim, de fato uma formiga, ja havia reconhecido que sim. Seu corpo se recusou a se mover quando sua mão pútrida se guiou ao seu gargalo. Um simples toque fez com que Omoi sumisse, sua mente se esvaiu tão distante que anos-luz seria pouco para calcular tanta imensidão. Suas pupilas dilataram e seu corpo entrara um transe infindável, sua pele queimava e sua mente gritava por socorro, eram tantas informações que nem milhões de cortex fossem capazes de armazenar. O chunin viveu cem milênios em um só segundo desde a criação do homem a batalhas no espaço. Seria obvio estar em um genjutsu? O obvio ja não lhe convinha mais, e talvez lhe fosse a hora de visitar outro deus... O da morte.

"Então é aqui?" Se perguntou enquanto seus olhos esmoreciam lentamente. Mas mesmo com seu psique prestes a romper, o menino enxergava "Consigo ver... A luz..." Ela reluzia em dourado, como se o próprio deus o chamasse para sua comunhão, sim sim era ele, o deus na qual agora acreditava, lhe mostrava misericórdia e o convidava a adentrar em baixo de suas asas, oque teria Omoi a perder se não aceitam seus pecados? "Eu estou indo...!" Estava sendo levado, corria a passos lentos para o clarão, ja não continha mais energia mas a luz continuara a se formar, isso mesmo, sua mão apontava ao fulgor amarelado, estava tão próximo que quando a luz refletiu entre seus dedos já não eram mais douradas e sim azuis... -- Raaseeengaaan -- Foi o despertar de seu corpo provavelmente fazendo o ultima de seus esforços para sair daquela prisão. A sua mão quase que inconscientemente corria deu próprio chakra a fim de tentar atingir o rosto do rei amarelo. Mesmo que falhasse miseravelmente ele continuaria, antes recusava a crer, agora recusas a perder. De tudo que Omoi odiava a maior delas era a derrota, e nem que estivesse diante de um deus, buscaria o seu triunfo, nem que seu corpo se esvaía-se e sua alma seja tomado. Enquanto pulsava seu coração ele lutaria -- Não não não -- Seu corpo relutava contra aquilo que o segurava. O chakra em sua palma buscava um alvo para assim lhe libertar, socava o braço podre, chutava o corpo de seu dono... guerrilhava por sua vida.

HP: 845/1125
CH: 668/1125
ST: 5/6

Considerações:

Jutsus Usados/Preparados:

Equipamentos:

@Tenshin

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Tenshin

Jonin | ANBU

Qua 25 Jul - 9:47

Narrador: Tenshin

O Rei

@Omoii

Os olhos vermelhos do Rei de Amarelo iriam se esbugalhar se ainda existissem. O rosto, envolvo pela esfera de chakra puro, se desfazia em pedaços, queimava em toda a força, toda a emoção, todo o desespero de Omoi. De fato, o Hastur estava completamente surpreso. Ele não esperava que o ninja de gelo sequer estivesse vivo, quiçá esperava um contra-ataque. Ainda mais logo depois de tanto dano mental provocado no que ele chamou de grão de areia.

Omoi subjugava o oponente. A mistura do chakra puro com o chakra amarelo que envolvia o deus convergiu numa explosão semelhante à anterior, repelindo o corpo do ninja metros de distância apenas pela compressão do ar. O garoto era jogado contra uma parede ainda consciente e podia ver do outro lado da rua uma única coisa: uma figura em amarelo se dissipando. O rosto pútrido, ou o que restava dele, finalmente revelado ao mundo, sem o capuz para cobrir aquela figura moribunda. Aos poucos, o deus morto se transformava em pó.

* * *

Omoi era chamado mais uma vez ao gabinete do Raikage. Depois do ocorrido acabou sendo hospitalizado para tratar de seus ferimentos, onde também foi interrogado a respeito de tudo o que tinha acontecido. Ainda que o local da luta tivesse sido completamente se modificado por conta dos ataques, restaram testemunhas oculares para confirmar que Omoi era um herói, que fora a única pessoa presente para destruir o deus invocado por seus cultistas.

No gabinete, a mesma mulher o aguardava.

- Olá, Omoi. Primeiramente, gostaria de agradecer a tudo o que fez por nós. Mesmo com um caso arquivado você seguiu seus instintos ninja e foi atrás do culto. Não só isso, descobriu o que faziam e conseguiu ser forte o suficiente a ponto de derrotar aquilo que alguns chamariam de divindade. Nós somos gratos a ti e, por isso, iremos te garantir uma promoção. Você é o mais novo Tokubetsu Jonin de Kumo.

Houve uma pausa para Omoi degustar aquele momento de recompensa, aquele momento de reconhecimento.

- Ah, e meu nome é Tsuyu.

Considerações:

Post 10/10

awful

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Omoii

Tokubetsu Jonin

Qua 25 Jul - 14:27

O seu chakra destroçava os olhos rubis esbugalhados do rei dourado. O colidir de seu chakra com a putrefação de sua carne fizera cintilar uma explosão tão intensa quanto a anterior, essa que não emitia calor tão pouco queimava, apenas lhe expurgava para longe devido a compressão do ar. Seu voo se findou em um muro na qual se chocava com toda a força, por sorte ainda consciente, estava a beira da exaustão, nem seu corpo e mente estariam saudáveis, não suportaria o prolongar daquela batalha.

Observou seu oponente autodenominado deus se dissipando como cinzas, o rei dourado perecia diante do ninja de gelo, provou a sua superioridade mas seu ponto fraco fora que descoberto, mesmo que inconscientemente pelo chunin. Oque antes aparentava uma divindade agora se expos a mais bizarra e macabra figura que ja havia visto. O chunin permaneceu alguns segundos em sua postura de luta acreditando que a bravata ainda retornaria, mas não. O rei amarelo voltou ao encontro do deus dos mortos, esse que Omoi vislumbrou por pouco.

Seu imediatismo o levaria ate o gabinete da assistente para então lhe informar tudo que havia passado, mas o stress da batalha o obrigou a se recuperar no hospital mais próximo, quase não lhe houve forças para caminhar ate lá só. Em seu corpo apenas resquícios de queimadura em seu pescoço e a pancada do choque, contudo a sua mente foi a mais afetada, se sentia tão cansada que apenas lhe restou descansar em um quarto qualquer do hospital. Dormiu durante horas, quiçá dias, e aquilo lhe foi o bastante para armonizar o seu psique novamente. Enquanto ainda na enfermaria o garoto foi interrogado sobre o episodio, e o fez, pelo menos do que a sua mente ainda conseguia recordar.

Quando recebeu alta seu primeiro destino foi ao gabinete, afinal devia satisfação a sua superior. Uma vez em seu destino fora recebido pela mesma mulher de sempre, a inominada, e antes mesmo que Omoi pudesse lhe cumprimentar a senhora logo discursou sobre o seu heroísmo. A gratidão da mulher veio junto a uma noticia um tanto inesperada para o chunin, uma promoção em sua patente -- Serio isso?... Muito obrigado senhora... -- O sorriso comumente aplicado a seu rosto, dessa vez viria com uma dose cavalar de entusiasmo. Após o deleite de sua nova patente ele ainda desvendou o maior dos mistérios de Kumogakure no Sato. O nome da assistente... Tsuyu.

HP: 845/1125
CH: 668/1125
ST: 4/6

Considerações:

Jutsus Usados/Preparados:

Equipamentos:

@Tenshin

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Ficha de Personagem :

Tenshin

Jonin | ANBU

Qua 25 Jul - 14:48

Quest Concluída
Recompensa: Tokubetsu Jonin
@Omoii
@

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