Seus planos de se tornar forte estavam indo, a cada dia que passava, o mais longe possível. Oshino era muito determinada, e ela sabia que tinha de ser forte para proteger sua única amiga. Sekki era uma pessoa normal. Não possuía poder algum, e muito menos tinha noções ninja. Mas ela tinha algo muito raro. Um bom coração. Foi esse bom coração que ajudou Oshino a se reerguer após a morte de sua irmã. Assim sendo, a jovem Guang sabia que tinha um voto a cumprir. Ela se comprometeu a ajudar Sekki custe o que custar. — Sekki-chan, estou indo buscar uma missão no gabinete. Como não sabemos normalmente quantos dias vai durar, não tenho previsão. Mas tentarei lhe deixar em dia. Preciso levantar um dinheiro para nós, e mostrar para a Raikage, que meus propósitos com a Vila, dependem totalmente de eu ficar forte. Além de claro, eu ser forte o suficiente para... Bem, você sabe. Eu te devo minha vida. Até logo Sekki-chan. — Ela dava uma mexida no cabelo de Sekki, e partia rumo ao gabinete. Pegava suas coisas na mesa, e saía pela porta. Estava certa do que queria, e toda aquela empolgação, vinha totalmente de Sekki, pois era um dos maiores motivos de inspiração de Oshino.

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Considerações:

O caminhar da jovem Gennin era calmo e tranquilo. Suas marcas do passado, eram totalmente apagadas, pois sua Kekkei Genkai trás uma pureza para seus utilizadores. Assim, ela esquecia do que fazia sua mente chorar e doer. Ela caminhava para o gabinete, para solicitar uma missão, e registrar sua saída da Vila para poder realizar a missão. Enquanto caminhava, poderia observar o semblante das pessoas, e o quanto o Vilarejo de Kumo era bonito, e tinha uma paz extraordinária. Oshino queria poder, mas sem pensar em si mesma, mas sim para ajudar os outros. Era algo que ela sempre quis, e mesmo que seus pais tivessem essa intenção, a superioridade deles acabaram os desviando do motivo. Assim, após alguns minutos, a garota chegava no local. O assistente da Raikage lhe atendia, e ela então fazia o pedido. — Olá, boa tarde. Estou querendo realizar uma missão Rank C, algo assim, para poder sair um pouco da Vila. Irei visitar o túmulo da minha irmã, que fica ao leste de Kumogakure. — A assistente pegava um papel, um pergaminho, e entregava à garota. Ela pegava o pergaminho, segurava firme as alças de sua mochila, e partia em direção ao portão de Kumogakure, naquele exato momento.

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Considerações:

Partia então a missão. Após ter a permissão concedida para sair, seguia rumo ao País da Flor, onde era o local de sua missão. Oshino era muito confiante de si mesma. A jovem não conseguia mostrar expressão triste ou irritada, embora sempre pareça estar seria. Seu convívio com Sekki, deixou sua vida mais doce, e ela faz tudo para deixar Sekki, sua única amiga, a única pessoa próxima dela, feliz. Oshino ainda estava dominando sua Kekkei Genkai, mesmo já sabendo utikizar algumas técnicas da mesma. Ela sabia que pra poder dominar sua Kekkei Genkai, necessitaria de mais treino. Mas o que sabia já lhe ajudaria bastante nessa missão.

A missão era simples. Ir até o País da Flor, e auxiliar o Líder do Vilarejo do Urso a cuidar de seu povo por alguns dias. Oshino amava ajudar, pois se sentia útil e confiável. O caminho era um pouco longo, mas a garota tomava os caminhos mais movimentados, para evitar desconfortos. Caminhava alguns minutos pelos arredores de Kumo, e seu vício a chamava. Pegava sua sacolinha de Donuts, e pegava um dos maiores entre os sortidos, e assim o comia. Aliás, deveria se manter firme e de estômago cheio para uma viagem, por mais curta que seja.

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Considerações:

O caminho era gostoso até. A brida das árvores batia no rosto branco e pálido de Oshino, e ela curtia muito aquele clima, fechando seus olhos. A floresta também tinha um clima extremamente agradável. Caminhava bela e tranquila, terminando de degustar seu precioso Donut. Já estava prestes a chegar no Vilarejo, de acordo com o mapa. Faltava cerca de 1km até chegar. Tudo ocorreu bem durante a viagem. Nada de estranho ou perigoso surgiu. Oshino ficava contente, pois ela não queria lutar desnecessariamente, apenas pra afastar bandidos ou algo assim. Então, finalmente chegava. Mostrava a carta de Kumogakure aos guardas, e assim entrava no lugar.

A bandana de Kumo presa em seu pescoço, chamava atenção de muitas pessoas ali no local. Talvez por fazer parte de uma das grandes nações ninja, e as pessoas admiravam de fato os ninjas das 5 Grandes Vilas. Se dirigia então até o escritório do Líder do Vilarejo do Urso. Era uma curta caminhada, que consistia em passar pelo centro da Vila, que era um verdadeiro centro comercial, e depois deveria subir uma longa escada. Subia então, e chegava, finalmente no escritório do Líder, Renji. Batia na porta, e assim que fosse atendida, se apresentava.

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Considerações:

O líder do Vilarejo se apresentava em algumas palavras. — Olá. Você deve ser Oshino Guang. Recebemos uma carta de seus superiores. Desde já agradeço pela prontidão minha jovem. Bom, estamos com algumas dificuldades de administração aqui. Meu assistente acabou tendo problemas pra resolver e teve de sair, e não temos muitos treinados para exercer tal papel. Como Kumogakure tem muitos ninjas treinados, e é o Vilarejo mais próximo daqui, resolvi pedir ajuda a vocês. Bom, creio que é só. Toma esse cartão. Vai servir de passagem para você entrar no seu hotel, no tempo que for passar aqui conosco. De momento, está livre. Amanhã, por favor, se reúna aqui junto com minha equipe ANBU amanhã, as 17h. Iremos fazer um reconhecimento nos arredores do Vilarejo, pra verificar se está tudo certo. Há tempos não temos problemas envolvendo lutas ou mortes. Por isso deixamos de preparar algumas pessoas. Eu acho isso um erro, mas enfim, que continue desse jeito. Foi um prazer, Oshino-chan. — A garota agradecia a hospitalidade, fazia um sinal de agradecimento, curvando-se para o líder. Ela queria aproveitar a estadia ali no lugar, por isso, pegava o cartão, o colocava em seu bolso esquerdo, e seguia rumo ao centro da Vila, para uma refeição, e um curto passeio.

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Considerações:

Após passar algumas horas no Vilarejo, passeando e observando o movimento do mesmo, Oshino parte para seu Hotel. Mostrava a permissão para entrar, e recebia o número de seu quarto. Chegava, e deitava em uma grande cama com uma coberta vermelha, bem fina. — Uau, eles até que são bem organizados. — Deitava, e dormia. A jovem sabia que o líder dependia totalmente de sua ajuda para continuar liderando com firmeza as pessoas de lá. Ela tinha certa insegurança em usar seus poderes, mas sabia que suas artes ninja, e tudo o que sua irmã lhe ensinou a ajudaria pro que for.

Passava então a noite de repouso, e a garota passava o dia no quarto, até chegar a hora de encontrar o Líder em seu Escritório. Tinha diversas coisas para a entreter, como video game, televisão e etc. Chegava então a hora. Se aprontava, pegava sua mochila, colocava seu saquinho de Donuts nela, já pegando um e comendo, e seguia ao lugar marcado. Quando chegava lá, podia notar o Líder e mais três pessoas, sendo uma delas, uma garota, um pouco mais velha que Oshino. — Eu me atrasei? Ahhh me desculpa Renji-sama, mas estou a prontidão. — Seu jeito atrapalhada, acabava sendo fofa, pois OShino era a mais nova ali.

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Considerações:

Em posição junto dos outros, a garota aguardava as ordens de Renji. — Bom. Antes de mais nada, queria apresentar a vocês, do Vilarejo do Urso, Oshino Guang, kunoichi de Kumogakure, a Vila da Nuvem. Olhando o registro de cada um de vocês, incluindo de nossa convidada, vocês são os ninjas mais fortes, para executar uma missão, que vai decidir o futuro de nosso Vilarejo. Essa informação é sigilosa, então caso perguntem a vocês, o que será bem difícil, diga que estão indo fazer ronda. Uma habilidade estranha foi mencionada por alguns moradores, de uma pequena vila, pouco mais de 20 pessoas. Dizem que a habilidade está matando muitos, e que a descoberta dela, está trazendo pânico aos moradores. A missão de vocês é simples. Deverão ir até lá, investigar os boatos, e se forem verdadeiros, acabar com a ameaça. Qualquer coisa que vazar, trará problemas a nós. Eu preciso manter a paz para o meu povo e meus dependentes, e por isso, eu conto com a ajuda de vocês. Desde já, agradeço. —

Dada as ordens, a garota ANBU, liderava o restante da equipe. — Muito bem, vocês já sabem como funciona. Oshino-chan, eu me chamo Lykos. Sou a rastreadora da equipe. É um prazer receber um membro de Kumogakure para os ajudar. Vamos em frente. — Partiam então rumo ao pequeno grupo de pessoas que moravam a 6km de onde Oshino estava.

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Considerações:

A viagem era longa, mas para ninjas, se tornava um simples caminho para o objetivos dos mesmos. Oshino não gostava de se comunicar com os outros, então permanecia em silêncio. Até que. — Oshino-chan, Renji nos mencionou seu sobrenome, Guang é isso? É um clã? — A garota se assusta, pois a forma como a ANBU havia falado, parecia que estava querendo inspecionar mais sobre a vida da gennin. — Sim. Não tem muitos membros conhecidos, mas somos um clã sim. — Ainda não contente, a ANBU faz um sinal de positivo com a cabeça, e continuam seguindo ao caminho. Então, finalmente eles chegavam.

Era um simples local, rodeado de árvores, e continha algumas cabanas e barracos de madeira, um lugar muito modesto. As pessoas, principalmente as crianças, recebiam os ninjas com muita hospitalidade. Uma mulher chegava em frente a garota ANBU, que tinha o apelido de "Pink". — Finalmente vocês chegaram. Vocês não fazem ideia do quanto estamos sofrendo, nos últimos 4 meses. Venham comigo, vou levar vocês para minha cabana. Pois sabe, esses "demônios" como as pessoas daqui os chamam, estão acabando com a paz, alegria e dinheiro de nós. Mal temos, e as pessoas além de levar nossos bens, e o pior, matar... —

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Considerações:

Iam então para a cabana do homem. Ele estava aflito e sério, realmente algo estranho estava acontecendo ali e abalando a vida dos moradores. Ele começava a explicar mais sobre. - Bem, alguns homens encapuzados invadiram aqui a alguns dias. Iam nos roubar, até aí, não tinha nada fora do comum. Até que um de nossos guerreiros fincou com toda a sua força, uma lança no peito do encapuzado. Ele sorriu. Não saiu sequer uma única gota de sangue. Mas folhas de papel saiu de lá. Achamos que fosse algum Jutsu de troca. Até que milhares de folhas rodearam o nosso guerreiro, e começou a lhe sufocar. Ele morreu bem ali na nossa frente. E a nuvem de papel saiu voando para o horizonte. Então eles voltaram, e com medo, não resistimos. Mas eles vieram em maior número, em uma imensa nuvem de papel, e matou metade do nosso povo, sem aviso, sem motivo, sem pena. Desde então vivemos abalados, com medo. Por isso solicitamos ajuda. Alguns dos nossos guerreiros viu uma atividade estranha, seguindo a caverna, ao sul daqui. Não temos nada concreto ainda, mas suspeitamos muito de que eles estejam lá. Por favor, nos ajude e acabe com esses malditos - —

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Considerações:

Com as palavras do homem, Lykos ficava tensa. Ela não sabia exatamente o que fazer. Mas tentava disfarçar isso. Oshino sabia muito bem como as pessoas esboçavam suas emoções, e ficava desperta. Eles partiam para o suposto local onde os suspeitos estavam, sem demora, enquanto no caminho, a garota degustava um de seus Donuts, que retirava de sua sacola. Oshino ficava na retaguarda, entre Lykos e os outros dois garotos, que ainda não haviam sido apresentados. — Vocês acham que essas pessoas querem algo em especial? Matar sem motivo assim, isso não existe. — Dizia Oshino enquanto percorriam o caminho. — Oshino-chan, você ainda é muito nova, não entende como as pessoas ruins se portam. Mas tenho certeza que um dia irá entender, e pode ser mais rápido do que imagina. — Dizendo isso, a garota desaparecia, e centenas de folhas de papel caíam no local onde ela estava. — Eu sabia. — Dizia Oshino, saltando para trás junto dos dois garotos. Lykos ressurgia a 10m da equipe, se recompondo em sua forma natural. — Pronto, agora poderemos continuar com nossos planos, agora que vamos matar aqueles que vieram para "acabar" conosco. Feito isso, a garota criava um parde asas em suas costas, feitas de papel, e tomava voô, ficando a 5m do chão. Os garotos estavam assustados, mas mantinham a calma, olhando atentamente Lykos.

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Considerações:

A garota tinha enganado a todos. Oshino ficava irritada, mas tentava se controlar. Os garotos ficavam mais irritados ainda. Vendo a jovem se transformar em papel, eles a indagavam. — Lykos, mas o que está acontecendo aqui? Porque você... Cara, que merda é essa? — Dizia o garoto de cabelos vermelhos. Lykos olhava para eles, e respondia. — HAHA, vocês são tolos. Aquele Renji idiota e inútil vem a tempos deixando de treinar as crianças, e pra que? Do que adianta poupar treinamento, sendo que existem ameaça por ai? Então eu decidi mostrar pra ele que ele estava errado, já que ele não escutava ninguém, nem mesmo aos anciões. Assim, aterrorizei eles, e descobri que meu passado ainda está preso em mim. Agora, vocês morrem aqui, e vão deixar eu tomar o lugar daquele velho insensato. — Terminava a frase, e esticava o braço em direção aos garotos e Oshino, lançando dezenas de shurikens de papel, em uma velocidade absurda. Sem hesitar, Oshino realizava alguns selos, e gritava em voz alta: — Quèqiáo ! — Seu corpo era transformando em fótons, e some de sua posição atual, se deslocando para 5m dali. Os garotos eram experientes, sabiam como lidar. Se posicionava novamente a 10m atrás de sua posição anterior, e se preparava para o próximo ataque, aguardando informações dos garotos.

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Considerações:

O movimento de Oshino assustava os garotos, e até mesmo Lykos. — Mas o que foi isso? Você se teletransportou, com essa luz? Sorte a sua. Não vou matar você, vou usar para futuros experimentos haha. Você será levada junto comigo. — Em um simples movimento, Lykos captura Oshino e os dois garotos, os envolvendo em um amontoado de folhas, os sufocando o suficiente para fazer com que desmaiassem. Lykos então os leva para um esconderijo, que só ela mesma sabia como chegar. Chegava lá, e colocava os três em uma cela, com grades e tudo mais. Havia quatro camas, privadas e pias, tudo organizado. Já estavam livre, fora dos papeis, então podiam se mexer e falar normalmente assim que acordassem. Quando acordava, Oshino olhava para todos os lados, tentando descobrir algo, mas era falho. Era só a grade que os impedia de sair, rodeados de três grandes paredes. Os outros dois ainda não acordavam, e isso assustava a garota, mas ao mesmo tempo ela tentava se acalmar, ainda mais que estava sozinha. Nesse tempo todo, ela pensava em Sekki. Se ela estava preocupada, se ela estava bem, e era isso que tirava a paz e sossego de Oshino, presa ali dentro.

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Considerações:

Oshino começava a deixar de lado o sentimento de preocupação, e tentava pensar numa maneira de sair dali. Pra sua sorte, os garotos finalmente acordavam, meio tontos e sem saber onde estavam. Pegava um Donut que estava na cama, e o degustava. Quando acordam, questionam Oshino. — Oshino-chan, onde estamos? Cadê a Lykos? Droga, eu não fazia a mínima ideia de que ela... Cara, que coisa maluca. A propósito, peço perdão por não me apresentar. Me chamo Iru, e ele se chama Jin. Precisamos tentar sair daqui logo. — Dizia Iru ainda deitado no chão, porém não estava mais desacordado. — Sair porque Iru? Que eu me lembre bem, você fazia questão de me acompanhar em todas as missões não é mesmo? Porque quer fugir agora que tudo está divertido, agora que tudo está do jeito que eu sempre quis. Sabe, se ficar comigo posso melhorar suas condições. — Dizia Lykos ao garoto que se apresentava a Oshino. — Lykos... Do jeito em que está, não tem condição alguma. Mas na verdade o que estou me perguntando, é se você sempre foi assim, ou algo aconteceu. Nós sempre estávamos juntos Lykos. Eu, você e Jin. Foi assim desde criança, e sinceramente, se não fosse por você, eu jamais teria ido tão longe na minha vida. —

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Considerações:

Irritada, ela bate na cela, e indaga Iru. — Deixa de ser imbecil Iru. Você sempre ficou no grupo para ter status. Jin era o mais forte, e todos o admiravam. Você queria ser como ele, mas seu belo e amoroso coração impediu você de realizar tal ato, e pediu para que alguém lhe fizesse o trabalho sujo não é? Eu conheço você Iru, e sei que no fundo, você vai acabar morto. Se não for por mim, vai ser pela Vila, ou outro caçadores. Você ainda tem muito o que aprender. Você queria status, e nós demos a você. Você queria se tornar forte, e nós lhe ensinamos tudo o que você pedia ou precisava, e nós os ajudamos, e crescemos sozinhos. Mas ainda me lembro, que meu caminho não é esse. Eu não quero ajudar ninguém além de mim mesmo. Eu preciso ser forte, para me tornar reconhecido pelo mundo, e para fora dela também, caso haja vidas. No entanto (atravessava a grade com seu jutsu de papel), vocês vão me servir de algo ainda. Algo útil e barato, já que não possuem nenhuma habilidade. Enquanto Oshino, será o meu próprio experimento, e eu irei decidir se ela fica.

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Considerações:

Terminava a frase, saía da cela novamente em formato de folhas de papel, e sumia dali. Oshino ficava totalmente calada, prestando atenção em tudo o que ela disse, e continuava daquele jeito por mais alguns instantes, até ela se retirar por inteiro dali. — Iru-kun, Jin-kun... Nós vamos sair daqui, eu prometo isso a vocês. — Jin ainda não tinha se manifestado. Ele parecia ser daquele jeito mesmo, frio e sério. Até que. — Claro que nós vamos sair daqui garota. Você é forte, e nós somos ninjas treinados. Só precisamos bolar muito bem como vamos sair daqui. — Eles ficavam ali, e a cada três horas, Lykos levava comida para eles. — Ela ainda não fez nada. Estamos aqui já tem quatro horas. Isso está muito estranho. Eu tive uma ideia, pode parecer louca, mas é uma possibilidade grande. Um de vocês dois, forcem um mal-estar. Ela vai ter de socorrer um de nós. Assim que ela abrir, ao meu sinal vocês fechem os olhos. Estão entendendo? — Os dois faziam um sinal de positivo, mesmo Jin, que não gostava nada da ideia de receber ordens de uma gennin. Com tudo planejado, eles iniciavam o plano. Iru caía ao chão, e Jin gritava o nome de Lykos.

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Considerações:

Ela vinha, calma e fina, como sempre. — Ora Iru, você poupou o tempo que eu ia usar pra te matar, morrendo sozinho? É essa a dignidade que quer levar com você? Pobre garoto. Toma garotinha, seu lanchinho. — Ela abria a cela, e olhava diretamente para Iru. Oshino pegava o Donut, e controlava seus anseios causados pelo vício. Então como combinado, Oshino gritava. — AGORA! — Realizava alguns simples selos, e lançava no chão, uma bola feita de chakra Hikariton. Era seu Jutsu, Amaterasu. Com isso, a visão de Lykos era totalmente coberta, por uma onda de luz que era o suficiente para a atordoar por alguns instantes. Com isso, Jin se levantava, e lhe acertava um golpe em sua nuca, para deixar a garota deitada na cela. — Agora, precisamos decidir o que fazer com ela. Se ela acordar, irá escapar muito fácil com aqueles papeis. O que iremos fazer? — Jin olhava para Oshino, e dava um leve sorriso. Realizava alguns selos, e tocava a barriga de Lykos, selando as habilidades da garota. Logo sem seguida, caía de joelhos ao chão, e tossia uma grande quantidade de sangue. — Jin-kun, o que está acontecendo? — Perguntava Oshino. — Bem, essa técnica, sela qualquer tentativa de usar chakra, no corpo da pessoa. Mas requer uma grande quantidade de chakra minha, além de forçar minha vitalidade. Mas irá deixar ela assim por algumas horas. —

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Considerações:

Com Lykos atordoada, eles tinha tempo para pensar. Iru decide espalhar o grupo, para procurar algo que despertasse interesse, ou que parecesse útil para a missão. Oshino ia naquele mesmo corredor, em uma grande sala repleta de livros e pergaminhos. Em uma mesa, localizada bem no centro da sala, havia um pergaminho grande aberto, e centenas de folhas ao chão, com mais alguns do lado do pergaminho. Novas, limpas e branquinhas. Oshino já conseguia imaginar o que era, vendo os desenhos ali presentes. — É a técnica da Lykos-chan. Droga, eu preciso muito disso, e eu vou levar comigo. Essa habilidade dela, é algo, divino... — Enrolava o pergaminho, e o guardava em sua calça, para que os outros não vissem, afinal a ameaça já tinha sido contida. Decidiam então voltar ao Vilarejo, já que não acharam nada no esconderijo de Lykos. Após saírem, perceberam que estavam próximo a uma floresta, então sabiam que tinha de subir de volta, mais alguns quilômetros. Aparentemente a missão estava concluída, e Lykos, estava satisfeita com tudo que fez naquele dia. — Renji-sama, não pudemos obter informações concretas. Mas a ameaça foi contida, e já estamos com ela. —

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Considerações:

Renji ficava agradecido pela ajuda e pronunciava o agradecimento. Até perceber quem era a ameaça. — Mas o que é isso? Porque Lykos está... Eu não acredito. Me expliquem , por favor. — Assustado, ele se sentava na cadeira, e abaixava a cabeça, completamente arrasado. — Renji-sama, não entendemos também. Mas Lykos estava, podemos dizer, com ciúmes do seu cargo. Disse que o senhor era incapaz de cuidar do Vilarejo, pois proibiu que as crianças fossem treinadas para proteger nosso Vilarejo. Então ela quis se vingar. — Sem dizer uma palavra, ele pega a garota, e a coloca em sua prisão, no seu escritório. Pedia para que Iru e Jin, juntamente com Oshino, voltassem no dia seguinte.

Oshino estava com o pergaminho. Foi para seu hotel, tomou um banho e começou a fazer a leitura do mesmo. Todos os detalhes da técnica de papel estavam lá. Como moldar, e etc. Ficava empolgada, então começava a treinar. O bolo de folhas que havia pego, era pra impulsionar a criação da técnica. Ela começava primeiramente, como dizia o pergaminho, pegar uma folha, e moldar ela em um formato livre. A jovem tentava moldar, usando seu chakra, um cavalo de papel. Tentava então, com a primeira folha que pegava, pois precisava de determinação.

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Considerações:

As primeiras tentativas foram totalmente inúteis. A garota mal conseguia manter o papel intacto. Então ela se controlava, para que assim pudesse realizar o que pedia o pergaminho. Então ela fechava os olhos. Pensava muito em Sekki. — Esse é uma grande oportunidade pra aumentar meus poderes. O que aquela garota fez com papel, é realmente incrível. Sekki-chan, eu vou voltar, mais forte do que nunca. — Então, ela se concentrava, e finalmente conseguia moldar a folha de papel.

Oshino parecia ter sucedido na primeira parte do seu treinamento, a garota sentia que estava no começo de uma nova trilha e mesmo que acabasse ficando sozinha, ela iria descobrir como se tornar uma verdadeira kunoichi. Porem, era necessário um grande treinamento da técnica. O próximo passo, era moldar o papel em seu corpo. Oshino escolhia seu braço.

Ela pegava mais uma folha de papel do monte, pegava a que estivesse sem nenhum amassado, ela puxava a manga do seu braço não dominante, e colocava a folha de papel em cima como se fosse um adesivo, ela deslisava sobre a pele da garota como um papel normal, e por isso ela precisaria usar chakra para que o mesmo fique sobre a pele a ponto de quase se camuflar na pele branca, quase pálida da menina. Oshino colocava sua mão dominante do papel que ficava entre o braço dela e sua mão, com certa concentração ela começava a concentrar chakra na parte central do papel para que ele ficasse preso, mas ao afastar levemente a mão do papel o mesmo começava a envergar, ela demonstrava insatisfação com o que começava a acontecer e dizia:

— Tsc. Droga. —

Com sua concentração nas alturas ela começava a espalhar o chakra que estava concentrado no centro para as bordas e como uma manteiga ela espalhava o chakra uniformemente pelo papel para que ele se fixasse de forma boa e aderisse as irregularidades da pele, depois de alguns minutos ela finalmente obtinha sucesso, erguendo seu braço, contente. — Eu consegui. — Pegava um Donut de sua sacolinha, e comia, saciando seu vício imenso do mesmo.

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Considerações:

Realizava então os passos que o pergaminho mostrava, para adquirir então afinidade com o papel. A partir de agora, era treinar para aprimorar cada vez mais a técnica secreta. Era seu último dia no Vilarejo, e estava satisfeita. Conseguia solucionar o problema, e como recompensa maior, adquiria um poder imensurável. Estava contente. Ajeitava sua bolsa, colocava sua sacolinha de Donuts dentro da bolsa, arrumava o quarto, tudo que estava fora do lugar, e ia até o escritório de Renji. Passava pela porta do Hotel, e agradecia a estadia. Chegava lá.

Ele aguardava a kunoichi da Nuvem, e quando ela chegava lá, não estava presente os companheiros de missão. — Oshino-chan, eu tenho muito que te agradecer. Se não fosse por você, estaria tudo acabado. Mesmo Jin e Iru sendo experientes, eles não receberam um treinamento como você recebeu em sua Vila. Temos pouca estrutura pra isso. Agora tudo está em paz. Lykos está presa na nossa prisão, e Jin a selou, impedindo que ela libere o uso de chakra novamente. Não quero que nada mais aconteça. Mas caso aconteça, podemos contar com você novamente? — Oshino dava um leve sorriso, fechava os olhos e respondia: — Claro que sim Renji-sama, voltarei aqui em breve, se tudo ocorrer bem. Eu que agradeço por tudo. Até mais. — Se despedia então de Renji, e partia de volta ao Vilarejo anterior, para relatar a missão, e voltava para Kumogakure, onde daria o relatório ao escritório da Raikage.

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Considerações: