Parecia que meu professor sentia falta dos tempo em que eu era seu aluno. No entanto, não consigo imaginar qual o motivo para um chamado tão de ultima hora. Um treino? Aceitei pelo fato de poder observar e conhecer melhor outros ninjas, o tanto de conhecimento que eu poderia retirar deste treino iria me servir bem neste momento da minha vida.

O Sol aos poucos desaparecia nas cadeias montanhosas que cercavam a maravilhosa Kumogakure, para muitos isso era um sinal de que o dia estava chegando ao fim e o merecido descanso após uma jornada de trabalho estava chegando, porem, para alguns Shinobis era o inicio de uma noite cheia de surpresas. Imaginar as surpresas que eu teria nesta noite me despertava um certo desejo, me fazia coçar o pescoço e gemer com aquela sensação. Sentia um ardor gostoso percorrendo o corpo e sabia que os insetos estavam inquietos querendo presenciar as mais diversas habilidades do mundo ninja. _Eu também quero isso, amigos..._ Sussurrava para os insetos dentro de mim, terminando de me vestir com roupas quentes e escuras para a noite.

Vestes prontas, armas e bandana, saia pela janela procurando cair nas plataformas e andar com certa calmaria até o local marcado. -Cheguei primeiro? Isso sim é surpreendente...- Estava acostumado a atrasar, desta vez teria mais tempo de pensar em como me sair bem neste treinamento. Meu professor já estava ali, trazendo lembranças do tempo de academia. _Bom, espero que não canse rápido, velhote._ Deixei um riso escapar no meio do tom de deboche. O restante da equipe chegava. Tomura, o Sensei, Krillin, Uranai e Eu. Todos prontos.

Não me apresentei, aquela demora estava deixando meus bichinhos inquietos, meu moletom preto já criava ondulações e os insetos escapavam pela barra da calça. Me preparando para uma defesa, meus insetos avançavam ferozes para cima de Krillin, visando contornar cada canto de seu corpo e absorver parte do seu chakra.

Itens:

Usados:

Considerações:

Não era um enorme conhecedor das artes marciais, prefiro a distancia e a belíssima dança dos insetos. Uranai parecia ter tomado as dores do outro e partiu para cima. _Tsc, idiotice._ Sussurrei para eu mesmo, meus braços dançaram na minha frente fazendo os insetos retornarem pelas costas de Uranai. Antes parados pela cupula de pedra, agora avançavam em espirais para laçar os ligamentos dos membros da outra. Visando parar seu avanço e seu corpo. _Kanashibari no Jutsu!_ A técnica de paralisação era enviada para prejudicar qualquer tipo de ação contra meus insetos e, finalmente, contra atacaria com o maior prazer.

_Na próxima, não interfira._ Irritado, lancei uma bomba de fumaça na direção do rosto de Uranai, visando explodir a bomba e deixar a mesma sufocada até pedir pinico. Recuaria atento, descansando para conseguir prosseguir.

Itens:

Usados:

Considerações:

Meu corpo pedia por descanso. Me senti mal, com raiva de mim mesmo, meu corpo já queria descansar no inicio da batalha e isso não era aceitável. Os movimentos coordenados dos dois pareciam vir de algo trabalhado a um bom tempo, não era como se o fizessem por pura coincidência. A parede de fogo que vinha em minha direção era enorme e eu sabia que meus insetos não eram indestrutíveis. Raiva, meu arsenal não era tão vasto para uma técnica coordenada com aquela. -Uma cicatriz a mais...- Pensei formando uma parede de insetos na minha frente para amenizar os danos do fogo. Meu corpo era usado como um casulo para os insetos que, com a aquela técnica ativa, se desenvolviam a uma velocidade muito maior. Todos, um por um, se uniam com meu corpo formando camadas de insetos para me proteger.

Estava exposto e imovel, os Kikaichūs que poderiam ter sobrevivido as chamas atacariam ferozes ambos os Genins buscando envolve-los para sugar o chakra.

Itens:

Usados:

Considerações:

De joelhos respirando profundamente e com a visão levemente embaçada. Pela primeira vez não me senti o mais forte de todos e vi que ainda teria muito a melhorar para alcançar a fama e o conhecimento que tanto desejava. Felizmente, meu corpo não ganhou novas cicatrizes, porem, vi meus insetos carbonizados no chão e alguns retornando lentamente para dentro da minha roupa. Uma combinação nova a se pensar, fogo e vento. No entanto, minha habilidade com elementos era duvidosa ou se não inexistente, mas isso não era incomodo algum. -Interessante...- Aos poucos meu interesse pelas pessoas ia aumentando, poderia, quem sabe, manipula-las ao meu favor.

_E-eu... eu dava conta, sensei._ Dizia ofegante observando o mesmo na minha frente. _Meus insetos poderiam acabar facilmente com esses dois se eu quisesse..._ Me levantei apoiando as mãos no joelho. Encontro marcado, o professor não demorou para desaparecer me levando junto. O motivo para me levar? Ainda desconhecido. Ouvi com atenção vestindo o capuz do moletom e concordando após o termino da fala dele. Não gostando de despedidas longas, apenas dei de costas seguindo para meus aposentos. Dessa vez não saltaria para entrar pela janela, usava as passagens até chegar na porta que já não era aberta a algum tempo. _Olá._ Entrava cansado me jogando de cara no travesseiro.

-Que merda, como eu pude cansar tão rápido? Como eu não consegui combater uma técnica sozinho? Tenho que elevar meus limites, vou superar todos aqui, vão se lembrar de mim. Eles não podem chegar perto de mim, preciso melhorar minha defesa e ainda mais meu ataque. É isso! O sensei vai se surpreender nos treinos!-  Meu corpo não aguentava a sessão de auto-terapia e caia no sono. Acordava descansado, pronto para ir ao local de encontro. Tomava um banho, comia e colocava roupas limpas que eram idênticas as roupas que estava usando antes. Portanto, partia novamente, chegando atrasado dessa vez. _Yo._ Cumprimentei apenas assentindo com a cabeça e deixando as mãos no bolso da calça.

Itens:

Usados:

Considerações:

Retornava da biblioteca com novas aprendizagens que necessitavam de uma pratica, porém, o maior desafio era aguentar todo esse treinamento sem me cansar em poucas habilidades. Voltava para onde havia encontrado meu sensei, procurando pelo mesmo para alerta-lo sobre a leitura e o que viria a seguir. Talvez o encontrasse no mesmo local que estávamos antes, iria procurar ali e, se encontrasse, explicaria a situação. _ Sensei. Agora sei do que realmente sou capaz, porém, preciso trabalhar meu cansaço. Estou indo. _ Dei as costas, me retirando levantando a destra em despedida.

O próximo local era o mesmo das batalhas anteriores, onde aquela massa gigantesca de fogo quase fritou minha pele e acabou com grande parte dos meus insetos. A reprodução deles já havia restaurado uma grande parte, porém, ainda sentia a dor da perda dos mesmos. Meu corpo precisava se acostumar com o cansaço, levar ao limite e continuar tentando para romper as barreiras e assim garantir um melhor desempenho em combates. Meu moletom ganhava ondulações, os insetos começavam a sair das mangas e se colocavam a minha frente como um clone de eu mesmo. Ele possuía parte do meu chakra e, com sua resistência, me ajudaria no treinamento.

Nos afastamos um do outro, observando os passos lentos. Uma batalha voraz de insetos se iniciava com uma massa escura avançando de ambos os lados. O choque levantava uma parede negra que se quebrava no topo formando uma leve onda de insetos. A verdadeira batalha começava. Utilizar o clone já me colocava em uma situação complicada, o gasto de chakra e a divisão do mesmo já dificultava a batalha e acelerava meu cansaço, estava ali para aguentar os limites. A primeira técnica foi lançada, o clone investia com uma vasta quantidade de insetos que me atacavam pelo chão. Agindo rápido, meus insetos me cobriram e me ajudaram a saltar para fora da área do ataque, avançando na frente do clone.

_Eu sabia que tentaria algo assim, eu faria o mesmo._ Estendi os braços na direção do clone. Meus insetos avançavam em espirais para prender o mesmo e sugar o chakra envolvido ali. A utilização dessas técnicas já começava a causar efeitos negativos no meu corpo que sentia sua stamina esvaindo em cada movimento mais brusco. O clone se desfazia para se libertar e se reconstruía com os mesmos insetos. No entanto, a espiral também foi desfeita e a massa de insetos avançou pelo solo para realizar a captura. Esse momento foi o desgaste maior, meu corpo sentiu o cansaço de fazer uma sequência de ataques, o clone foi desfeito e parte do chakra retornava para mim, mas isso não bastou para me revigorar.

Meu joelho encontrava o chão, ofegante, pensando que não poderia parar. Deitei com as poucas forças que tinha, de olhos fechados, descansava meu corpo por alguns minutos visando continuar com o treinamento logo em seguida. Um treino contra eu mesmo para levar meu corpo ao seu limite e aprender a controlar meu cansaço em meio a batalha. Merecia um descanso e quem sabe os resultados tragam novidades para o futuro.
 

Itens:

Usados:

Considerações:

Como se não bastasse, meu corpo cansado necessitava de um upgrade. Lutaria contra aquela vontade de permanecer deitado, forçaria meu corpo a se levantar e continuar tentando mesmo com as dificuldades colocadas por eu mesmo. Usei o joelho como apoio e me coloquei de pé um pouco tremulo. Limpando o suor, retirei meu moletom e o deixei de lado ficando com o torso nu para o treinamento. –Não é apenas jutsus, é todo meu corpo!- Caminhei com convicção até o centro do campo de treinamento, observando os lados para iniciar uma nova sequência de utilizações e movimentos. Me abaixei, tocando o chão e deixando uma boa parte dos insetos se espalhar pelo campo. A massa escura atingia uma área de dez metros ao meu redor.

_Me ataquem..._ Sussurrava mesmo que não precisasse. Os insetos entendiam e começavam a avançar contra meu corpo visando atingir com força. Me concentrando, meu corpo se movia rapidamente nas direções opostas aos ataques para desviar no último momento. _Mais rápido!_ Elevava a dificuldade e forçava ainda mais meu corpo em velocidade máxima, desviando cada vez mais rápido dos insetos até finalmente ser atingido pela massa bem na cara e quase ser derrubado no chão. _Basta!_  Ordenava estendendo a destra para parar os ataques.

_Ainda não... não podemos parar!_ Realizava os selos de mão, cruzando as pernas para sentar no chão. O clone surgia novamente dividindo meu chakra, também sentado na minha frente. Trabalharia com a falta de chakra para me deixar no limite, até da própria vida. Sabia que aquilo poderia ser mortal se usado sem limites, mas estava ali para melhorar meu corpo. Ambos entravamos em um estado de ‘’casulo’’ utilizando nossos corpos exclusivamente e unicamente para o desenvolvimento dos kikaichu. Aquilo se prolongou por alguns bons minutos até pararmos para voltar ao embate. Nos afastamos, já investindo nossos insetos uns contra os outros formando novamente aquela imensa parede de kikaichus.

_Não vou deixar dessa vez._ Sussurrei para eu mesmo avançando pela lateral e, mesmo nas ultimas, tentei desferir um soco no rosto do clone. No entanto, sua fisionomia o permitia se desfazer e refazer após o ataque, me prendendo em uma espiral de insetos feita do seu próprio corpo. Senti meu corpo preso, apesar de ordenar meus insetos ao ataque, senti meu chakra se esvaindo e indo para meu clone. Ordenei a soltura, o clone se afastava novamente e assim eu poderia atacar dessa vez. Notando novamente a repetição do ataque, me afastei para utilizar o mesmo e, com o auxílio do desenvolvimento anterior, enviar uma massa escura pelo chão para conseguir dominar o clone. Infelizmente meus movimentos eram copiados e cada vez nos enfrentávamos em uma batalha de insetos frenética.

Eu pude notar que meu corpo não fraquejava tanto mais, a emoção de uma boa batalha e a insistência no treinamento despertavam algo que queimava dentro de mim, uma vontade de lutar, vencer e ser o melhor. A vontade de sair pelo mundo mostrando quem eu realmente era sem fraquejar contra os obstáculos que a vida me colocaria. Esse era o momento. A ultima reflexão antes da queda, o clone caindo em insetos e meu corpo caindo cansado, quase falhando em se levantar e chegar em casa após todos os feitos hoje. A cabeça doía, sinal de fraqueza. Comi o que restou do café da manhã, me deitei acabando por lembrar que havia esquecido o moletom no campo de treino. _Merda..._ Não houve tempo para reclamar, apenas dormir.

Acordava disposto, parecia revigorado e novo. Tomava um bom café, banho, me olhando no espelho quase ignorando as cicatrizes do rosto. _Bonitão._ Piscava para eu mesmo rindo, vestindo uma regata preta e levando um novo moletom no ombro. Voltaria para o campo de treinamento, quem sabe não encontro meu moletom.

Itens:

Usados:

Considerações:

Antes mesmo que eu pudesse me direcionar até o campo de treinamento, fui tentado a ler um pergaminho que estava curiosamente na frente da porta de casa. A leitura daquele pergaminho me deixou animado, meu corpo arrepiado e meus dedos vibrando para coçar meu pescoço. Era incrível, anos observando o gabinete de longe, imaginando a beleza daquele que sentava na cadeira de Raikage, seu poder, seu corpo, tudo era extremamente tentador. Parti, usando saltos para me aproximar com mais velocidade, até o Gabinete para a reunião.

_Finalmente..._ Batia na porta da sala do Raikage sussurrando para eu mesmo, aguardando o chamado para entrar. A porta se abria, meu corpo tremia e quase avançava para beija-lo, me segurei deixando escapar o toque de coçar o pescoço na presença dessas pessoas poderosas, esperava que isso não fosse influenciar no resultado da reunião. _Shigaraki, certo? Seu sensei me disse que andou em treinamento e que mesmo Genin possui capacidades além do cargo. Muito bem, jovem. Você e seu mestre estão encarregados de achar um fugitivo, estas são as unicas informações. Seu mestre aguarda nos portões, você pode ir._ A seriedade no tom de voz me excitava, não pude pensar em palavras para retribuir aquela missão e a honra de estar frente a frente com ele. Me curvei e me segurei para não sair gritando de alegria pelos corredores até chegar no portão.

Ia de encontro ao sensei nos portões. Ambos já sabiam do que se tratava, saiamos da aldeia com um único objetivo: capturar o tal fugitivo.

Itens:

Usados:

Considerações:

Não conseguia entender o motivo de ganhar um mapa impossível de se ler. Começava a ficar irritado girando o mapa para todas as direções tentando compreender o que estava ali. Estávamos andando e se tivéssemos sorte não nos perdemos. Meu sensei parecia ter conseguido entender algo do mapa, aparentemente estávamos indo até Ottogakure no País do Arroz. Segundo o mapa, aquela viagem seria longa e cansativa pela distancia a percorrer.

A noite avançava e trazia o frio das montanhas. Por sorte, carregava um moletom para vestir e me esquentar um pouco. No entanto, o frio era forte e aquilo não bastava, meu sensei parecia estar sofrendo com a queda da temperatura. _Está congelando..._ Sussurrei sentindo os lábios mais rachados ainda e a fumaça saindo da boca. _Irei te cobrir, ve se não fica com nojinho._ Estendi a destra na direção do outro, meus insetos sairiam e cobririam o corpo do sensei deixando apenas sua cara descoberta para conseguir ver o caminho. Meu corpo também foi coberto por eles, os insetos começavam a vibrar todos unidos para esquentar nossos corpos. _Podemos?_ Continuaria com a viagem.

Itens:

Usados:

Considerações:

O Sol que surgia aos poucos começava a esquentar nossos corpos após uma boa noite de sono coberto por insetos. Não me importava com eles, amava sua companhia e queria ver como o sensei se comportava rodeado por eles. Esperei um ataque histérico de nojo mas ele não me presenteou com essa visão. Com o nascer do Sol, pudemos continuar sem os insetos, viajando tranquilamente pelo País do Arroz e, finalmente, chegando na povoação. Já cedo, um povoado próximo parecia se preparar para uma festa. A barriga roncava com o cheiro da comida sendo feita, a ideia de ficar e comer era óbvia. _Precisamos comer um pouco. Vamos aproveitar._ Sussurrei quando nos aproximávamos do local. Atendendo ao pedido, retirei a bandana e guardei no bolso.

_Henge..._ Meu corpo foi brevemente coberto por uma fumaça branca. Toda a cicatriz desaparecia, as olheiras sumiam e meu rosto se tornava mais jovem do que nunca. O cabelo arrumado, até parecia gente. _Tsc, ficaria mais bonito sem isso. Vamos, sensei._ Meu disfarce era para evitar suspeitos e olhares ruins durante o festival. Iria fingir simpatia com sorrisos, buscando agradar os mais antigos da aldeia. Com a fome apertando, eu iria até uma das barracas mais cheirosas pedir para provar a comida e, com sorte, retiraria alguma informação sobre Oto. _Com licença, isso está cheirando maravilhosamente bem. O que é?_ Aguardando alguma resposta, iria pedir uma porção. _Eu e meu pai estamos viajando pelo País, estamos procurando a Aldeia do Som mas acabamos perdidos, será que poderia me ajudar com alguma informação de como chegar? Iria ajudar tanto a gente!_ Sorri simpatico, porem, com raiva de mim mesmo por dentro.

Itens:

Usados:

Considerações:

Meu Henge não conseguia esconder a despreocupação com ninjas renegados na aldeia em questão. Meu pescoço começava a coçar pela curiosidade de chegar no local e presenciar as inúmeras possibilidades dos ninjas mais perigosos ali. A situação era perigosa? Claro que era, isso que deixava tudo ainda mais prazeroso e desafiador. Olhei para meu sensei, observando a indicação daquele velho. _Bom, muito obrigado. Espero poder barganhar pela visita pacifica a aldeia._ Me retirei sem me despedir, andando na direção indicada. Após uma boa distancia, começaria uma discussão silenciosa com meu mestre. _Você acha que essa aldeia paga por segurança? Tudo aqui poderia estar tomado pelo Som mas observe... eles festejam enquanto o inimigo anda por ai. Se fingirmos ser um deles para entrar na Aldeia, talvez não fôssemos atacados de primeira. Entrar pela frente será arriscado, estaremos vulneráveis a não sei quantos renegados antes de encontrar o nosso alvo. Vamos arriscar, eu estou louco para tentar. Henge!_ O plano era simples, arriscado mas muito tentador.

Iríamos entrar pela frente como meros aldeões procurando pelo líder da Aldeia, buscando uma conversa pacifica ou quem sabe uma negociação.

Itens:

Usados:

Considerações:

-Merda, essa são minhas economias... filho da puta.- Quase tomado pela ''putides'', mostrava o saquinho com metais para o renegado sem poder atingi-lo com nada. O momento era delicado e me segurei para não estragar a surpresa que precisava fazer. _O-obrigado._ A voz tremula e medrosa da idade que precisava transparecer, fui me levantando lentamente sem manter muito contato visual, apenas passando levemente a ponta do dedo no pescoço para aliviar aquela tensão de querer descobrir tudo ali. -Achar o banco...- Poderia ser qualquer casinha ali, eram tão parecidas, todas sem vida. Analisando o ambiente, até me imaginei morando ali, talvez não como renegado mas um líder excelente em uma aldeia com potencial.

Olhei para os cantos, buscando uma saida. -Merda.- Respirei fundo. _Hey, pr-preciso conversar com o seu líder. E-eu trouxe uma quantia maior de dinheiro... queria negociar._

Itens:

Usados:

Considerações:

A situação começava a melhorar. Minha jogada gerava uma bela oportunidade, alguns dos renegados se afastaram de Oto para caçar pessoas que não achariam facilmente, corroborando, se perguntassem na aldeia havia a possibilidade de falarem de nós, porem, de descobrirem o disfarce. Cada decisão era uma faca de dois gumes, levaria isso adiante mesmo querendo reduzir aquela aldeia e corpos com bigatos. Assistir meu sensei ser atingido sem reação era difícil, meu objetivo era a captura do alvo, as consequências seriam aturadas sem reclamar, manteria o sangue frio. Não atacaria pelas costas, esperaria encontrar o líder.

Itens:

Usados:

Considerações:

Meu corpo se arrepiou com o ambiente. Não possuía a melhor aparecia e nem o melhor cheiro, mas escondia muita coisa que eu adoraria botar as mãos e conhecer. Gritos, dignos de uma tortura bem feita para retirar até a ultima gota de informação, começavam a fazer sentido para mim, começava a surgir a hipótese de torturas meus alvos para adquirir informação e conhecimento. Meu pescoço era atacado pelas minhas unhas de velho, coçando atiçado pela avalanche visual dos bankers de Otto. A pressão no meu ombro me fez perder um pouco aquela ''brisa'' e me enfurecia levemente. -Seu fraco.- Pensei sem falar puxando meu ombro para frente continuando o caminho, meu sensei poderia notar meu descontentamento no olhar sério que recebia de mim.

Itens:

Usados:

Considerações: