-- Hum... tá, pode ser. – respondeu Dio ao pedido do senhor feudal.

     Sua missão era acompanhar seu filho numa excursão pelas vilas ninjas do País do vento. O garoto tinha 9 anos, mas pompa de adulto. Criado desde cedo com a promessa de se tornar um dia o novo senhor feudal, no lugar de seu pai.
Ainda a noite, Dio embarcou na condução junto com o garoto e partiram pra viajem.
Além dos dois, uns outros 2 diplomatas e um outro cara que também parecia um ninja, apesar de não estar de bandana; se bem que DIo também não estava.

-- Qual seu nome? – Perguntava o filho do senhor feudal a Dio.
-- Dio... Dio Brando.
-- Só tem um sobrenome?
-- Só uso um.
-- Por que?
-- Por que sim...
--...

    A primeira parada foi tranquila. A chegada até lá foi rápida. Era um pequeno vilarejo, onde o novo senhor feudal ia ser anunciado, e fingir se importar com os pobres diabos. Dio ficou de olho em volta enquanto o garoto se reunia com os líderes da vila. Nada fora do comum.

De volta a condução:

-- Algo estranho em volta? – questionou o jovem monarca.
-- Não, seu pequeno traseiro real tá à salvo.
-- Que?
-- Nada.


    Segunda parada um hospital dos monges da areia, conhecidos como Subasunas. Dio não podia entrar lá, então ficou em volta fazendo a guarda. Teve que lidar com um caçador bêbado, mas nada demais.

De volta a condução:

-- O que são essas marcas de sangue nas suas mãos, Ninja?
-- É eu fazendo meu trabalho, senhor.
-- Bom...muito bom. Já matou quantos?
-- Na missão ou na vida?
-- Na vida, ninja.
-- Não sei—E não sabia mesmo. Não contava isso, não achava um mérito matar quem era mais fraco que ele.
 
     A terceira parada foi num grande vilarejo do país do Vento. Conhecidos por terem inventado o “Bolinho de areia”, a Vila da noite não era uma vila ninja, mas tinha um sistema de segurança razoável, com homens armados de foices e paus. Dio já estava ficando impaciente quando o jovem saiu da sala de reuniões.

De volta a condução:

-- Dessa vez foi mais tenso. E você, NINJA, como foi a segurança?
-- Normal. Parece que ninguém quer te matar.
-- É impressão minha ou você tem algo contra mim, ninja?
-- Olha, senhor. Eu fui pago pra te proteger, nada além disso.
-- Não custa nada conversar um pouco. Daqui pra frente nossas paradas serão em lugares cada vez mais distantes.
-- Nós não temos nada em comum pra conversar. Você é nobre de uma família que te mimou desde cedo... Não tenho paciência com isso.
-- Com nobreza?
-- Com um cara que vai ficar com quase 10% da riqueza de toda a nação e não consegue cuidar do próprio rabo.
-- O que disse, NINJA?

    Dio se calou... de repente caiu a ficha que não deveria falar assim com um nobre. No entanto, seu egocentrismo falou mais alto.

-- Não sou um “ninja”. Eu te disse meu nome. Sou Dio Brando Uzumaki, nascido da pobreza e sem esperança, órfão, sem um papai pra cuidar de mim. O que eu disse que se você quer ser alguma coisa, primeiro tem que ser forte, e não depender dos outros.
-- Hum...—O garoto ficou pensativo um tempo.—Gostei de você, Dio.
-- Então vamos terminar essa missão em silêncio.



    O filho do senhor feudal gargalhou e atendeu o pedido de Dio. O resto da missão ocorreu sem maiores problemas. NO início da manhã já estavam no horizonte da vila da areia, voltando para casa.


HP: 650
CH: 450

ARMAS usadas: None.
JUTSUS usados: None