Kaduo acordou cedo, havia alguns dias que estava meditando e na noite anterior, não suportou mais e dormiu. Ainda estava aflito com o que ocorreu, nunca tinha lutado com alguém, mesmo derrotando seu inimigo com um só soco. Algo a mais preocupava o menino que não era ter quebrado o juramento pacificador, juramento que os monges sabiam que seria em vão já que Kaduo era um ninja. O oponente era fraco, muito fraco e mesmo Kaduo tendo derrotado-o, não estava satisfeito - eu não posso simplesmente dar uns socos ou usar os jutsus da academia, eu tenho que aprender alguma coisa - pensou Kaduo que, mesmo decepcionado com a quebra do juramento, estava aceitando sua situação, o perdão dos monges ele já tinha, todos os apoiavam. O menino então decidiu comprar uns pergaminhos de jutsu, estava disposto a aprender tudo.

...

Kaduo chegou no cume da montanha onde sua casa ficava, lá o solo era plano e rochoso, havia pequenos tufos de relva amareladas nas extremidades - aqui é um bom lugar para treinar, tem apenas eu aqui, eu e o vento - Kaduo pegou o primeiro pergaminho, "Kirigakure no Jutsu" estava escrito em cima e logo abaixo o descritivo. Kaduo leu tudo rapidamente - foi fácil de entender... - Kaduo então se concentrou e fez os selos necessários, logo soltou um pouco de névoa de sua boca e quanto menos percebeu, estava no meio de uma nevoa dissipada - ah, acho que devo concentrar mais chakra - então o rapaz se concentrou e o seu chakra começou a alimentar a névoa, quando abriu os olhos estava dentro de uma branquidão sem precedentes - é, parabéns Kaduo - disse ele para si mesmo.

...

Depois do primeiro sucesso, Kaduo foi para a segunda, era uma técnica de rank mais elevado, era uma nível C, "Rainton: Jibashi" era o nome da técnica, Kaduo leu e logo se animou com ela, o menino gostava de técnicas com o elemento de raio, foi acostumado a vê-los em sua terra. Kaduo fez os selos e abaixou as mãos, logo começou a sentir seu chakra se acumulando em suas mãos, ouvia o barulho de raios mas não via nada pois havia fechado seus olhos, sua mão começou a esquentar - é agora, eu consegui - então Kaduo abaixou as mãos no chão mas não houve nem uma rachadura - devo ter concentrado o chakra no lugar errado, vou tentar mais no centro da mão - Kaduo então se aproxima de sua vitima, uma grande rocha, faz o jutsu novamente e, com mais facilidade, consegue sentir o chakra fluindo mais na palma da sua mão, ele então abre os olhos e percebe os raios circundando seu punho e dedos, mirou as palmas para a pedra e atacou ela, imediatamente ao contato, a pedra racha e exatamente onde Kaduo havia tocado tinha virado pó.
Após as técnicas aprendidas, o menino voltou pra casa para tomar um chá.

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O homem barbudo deu risada de mim, se sentiu desafiado. Ao pequeno instante, trovões começavam a nascer ao redor de seu corpo, uma aura elétrica o cercava, era impressionante a facilidade com que ele manipulava as descargas elétricas em seu corpo. Lembrava até uma certa história, de um homem antigo de Kumo que controlova tão bem os relâmpagos que era confundido com o mesmo. Em meio a neve, o homem alto e barbudo que se encontrava no eixo central do meu campo de treinamento, brilhava com um azul que me causava incômodos nos olhos. Então, em um salto que fez tremer o chão que ele estava, ele avançou, pude ver ele avançado contra mim, seu punho fechado mirava o meu estomago para me incapacitar.
Usei toda a minha velocidade e força para desviar de seu golpe – então é assim que ele quer treinar? – Rapidamente toquei no chão e uma teia de 10m de raio se desenhou no chão, eram linhas de raiton, prontas para eletrificar qualquer um que pisasse em seu campo – acho que isso não vai impressionar ele, já sei... – então, em alguns breves selos fiz um raio saiu da minha mão e percorreria tudo que existia em um raio de 40m.

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Após os meus jutsus o homem barbudo me falou para sentir tudo ao meu redor e tentar fazer uma bola de raios – uma bola de raios? Isso vai ser curioso – afirmei com a minha cabeça, eu estava curioso para ver como isso funcionava. A um tempo atrás, no meu treinamento de Ranton, eu fiz algo semelhante, lembro que na primeira vez havia dado errado, vendo minha frustação, meu mestre me ensinou algo mais especifico e só então consegui realizar a manipulação. Então decidi fazer o mesmo, comecei me concentrando, após sentir o chakra no meu corpo, me libertei e tentei fazer a bola de raios. Não deu certo, eu tinha me esquecido de me concentrar. Então, escolhi um local onde não havia muita neve e me sentei, concentrei em tudo que havia ao redor. Cada floco de neve que caia em meus ombros, eu sentia, consegui sentir o vento gelado que o inverno levava consigo, senti a energia da pedra em que eu estava sentado, até que então, dos céus eu senti um chakra forte. Repentinamente minhas mãos formigavam, eu sentia a força dos trovões em minhas mãos – deve ser isso – afastei as minhas mãos e tentei moldar uma bola, a energia azul acumulada em minhas mãos saiu e lá se formou uma bola perfeita de raiton

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O homem pareceu surpreso com minha evolução, ele não esperava que eu seria tão rápido. Mal sabia ele que Raiton era meu elemento com mais afinidade. Agora ele tinha pedido pra fazer mais um, só que, assim como ele, eu deveria liberar raios pelo corpo também. Então afastei as minhas mãos e tentei moldar uma bola, a energia azul acumulada em minhas mãos saiu e lá se formou uma bola perfeita de raiton - ótimo, funcionou perfeitamente igual a última vez, agora é só me concentrar o bastante para o meu corpo representar a mesma coisa - Comecei a me concentrar, reunir chakra de Raiton sobre o corpo todo era extremamente dificil, primeiro foram os braços, tanto o esquerdo como o direito, o chakra Raiton subiu até meus ombros e logo após tomou o meu peito, ele foi descendo para a barriga e rapidamente se espalhou para a perna direita, quando toda a minha perna direita estava tomada por chakra Raiton, a esquerda começou a ser tomada também, em poucos minutos eu sentia todo o meu corpo tomado pelo chakra Raiton - bom, agora é só liberar - Concentrado, eu comecei a soltar o chakra Raiton, minhas pernas e braços começaram a formigar, eu sentia o raio saindo de mim, logo tudo que estava guardado saiu, eu tinha conseguido.  

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Era ainda manhã quando Kaduo tinha chegado no seu centro de treinamento localizado ao cume da mesma montanha que morava, a neve que caia no gramado recém cortado era pouca. Eu havia subido lá para fazer meus treinos, meus novos jutsus estavam já em mãos, eu só precisava aprender todos eles. Abri o primeiro pergaminho, era uma técnica chamada Chidori, um jutsu de Raiton que permite o usuário concentrar chakra Raiton na mão atacar o oponente com isso, era uma ótima técnica e tinha o Rank A – isso será uma ótima arma, pode ter inúmeras variações – então, abri o pergaminho e li sobre a técnica – bom, não deve ser tão difícil fazer uma técnica dessa, o conceito dela é simples, mas na prática não devo ter tanta facilidade – deixei o pergaminho de lado e me afastei um pouco do meu local de origem, de frente pra mim havia uma árvore sem folhas ou frutos, esta estava sofrendo com inverno. Me aproximei dela e tentei me concentrar. A atividade era simples, fiz os selos com uma certa facilidade aparente e meu braço direito começou a ter um grande fluxo de chakra Raiton, a quantidade era impressionante, eu nunca havia sentido aquilo em meu corpo, em pouco tempo todo o meu braço começou a soltar raios e minha mão, que era o foco principal, começou a formigar – isso está sem controle – em poucos segundos todo o meu braço era tomado pelos raios que deveriam estar na minha mão – melhor parar – cessei o jutsu antes que os raios chegassem no meu pescoço – vamos novamente, agora focando na mão – novamente fiz os selos e, mais rápido que dá última vez, os raios saíram da minha mão, agora, mais controlado, os raios produziam um barulho enorme que foi logo ficando fraco e por fim acabando, eu tinha me concentrado tanto na mão que o fluxo não tinha sido suficiente. Tentei pela última vez, os sons dos raios logo saíram para fora e agora com o fluxo de chakra alto e bem concentrado, meu jutsu finalmente está completo.

Após ter terminado o meu jutsu de Raiton, fui treinar outro baseado em Suiton, este se tratava de um círculo de defesa a base de água que se alimentava do chakra do usuário, uma técnica muito antiga, criada por um grande ninja, pelo menos era o que estava no pergaminho. Me afastei da árvore que antes eu me encontrava e fui até o centro onde não havia objetos que podiam interferir no meu treinamento. Me posicionei de acordo e fiz os selos necessários, não eram difíceis já que se tratava de uma técnica Rank B, após os selos da minha boca saiu muita água, esta imediatamente já entrava em formação circular, a água circulava rapidamente envolta de mim, jogando água para todo lado, porém, em milésimos de segundos, vi a defesa ser desfeita apenas pelo meu mau posicionamento e pouco fluxo de chakra – interessante – a técnica se desfez mesmo com as minhas incansáveis tentativas de recompô-la – novamente – executei mais uma vez os selos necessários, desta vez fiquei experto com todo o chakra que seria necessário e mantive um bom posicionamento, a água foi soprada da minha boca e logo entrou em uma formação circular, a defesa de água agora, além de girar em torno de si mesma, estava violenta e firme, consegui manter por um bom tempo, tinha sido um sucesso.

Após dois jutsus, eu iria para o último pergaminho, nele tinha uma técnica simples, porém, se bem aplicada, mortal. A técnica consistia em concentrar chakra Suiton na boca e quando soprado, o mesmo sairia em forma de senbon que atingiriam o inimigo. Fui até a árvore em que eu me encontrava anteriormente e fiz os selos necessários, após alguns segundos, o jutsu saiu perfeitamente da minha boca, fazendo algumas perfurações na árvore a minha frente.

Após o treinamento, peguei minhas coisas e voltei para casa após aprender 3 jutsus
 

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Eu acordei de manhã, meu corpo estava um pouco preguiçoso, eu havia adquirido novos poderes esses dias, me sentia confiante para os próximos - agora eu só preciso parar de ficar tão cansado, as batalhas serão mais difíceis e muito mais cansativas, não há tempo para cansar - levantei e fui cuidar das coisas do curral, eu com o meu novo ancinho limpei toda aquela sujeira que as galinhas faziam. Fui até o centro da vila para pegar alguns livros na biblioteca, porém, antes mesmo de chegar, percebi que tinha esquecido a carteirinha, no caminho de volta eu já sentia meus pés cansados - isso já está um pouco chato... Como será que eu posso melhorar? - então, numa praça ali perto, vi um homem grande e musculoso fazendo abdominais, parecia que eu já conhecia ele. Fui em direção do homem - com licença, senhor - este parou e me olhou sério - por acaso o senhor está cansado? - ele riu da minha cara - você de novo moleque? Já é a segunda vez que eu te vejo por aqui, nunca cansa né? Vai malhar, garoto - então ele se abaixou e começou a fazer flexões freneticamente -

Ao voltar pra casa eu corri para o meu centro de treinamento - vamos lá, vamos começar com as flexões igual a última vez - comecei em um ritmo moderado e parei no 250, eu não conseguia respirar direito e meus braço pulsavam de dor, então decidi fazer abdominais, comecei mas logo parei foram por volta de 100 abdominais fracas e desminadas, era claro que as 150 flexões haviam me exaustado - novamente?! Que inferno - eu cochilei no chão duro do centro de treinamento, um cochilo de 30min foi o suficiente pra recuperar a minha força que eu tinha perdido nas flexões - vamos lá, eu preciso ser igual aquele cara - comecei com as flexões novamente, dessa vez cheguei aos 250 em um bom estado, minha respiração estava ofegante e meus membros doloridos, mas eu consegui fazer os abdominais de um jeito certo, consegui passar dos 100 e ao chegar perto do 130 eu desabei. Eu não conseguia nem respirar direito, eu já estava fazendo muito. Eu juntei todas as minhas forças e levantei, meus pés, ao contrário dos braços, estavam bons e aguentavam alguma coisa, mesmo a respiração não estando em condições perfeitas eu comecei a fazer agachamentos, a velocidade estava rápida, porém depois de uns 80 agachamentos eu caio no chão - eu não consigo mais... Mas eu preciso ser forte, vamos lá - eu me virei e flexionei os braços - vamos fazer mais 50 flexões, eu sei que eu consigo - comecei com os músculos queimando, eu sentia cada veia saltar e cada gota de suor cair, foi como quebrar uma comporta que limitava minha resistência, consegui fazer 70 flexões, era uma conquista pra mim.

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A paz virá depois da tempestade

Já era quase tarde quando eu resolvi sair para treinar, depois de ter descoberto meu novo elemento, sai rumo ao meu centro de treinamento para aprender novas técnicas adquiridas, eram no total três... Duas de rank A do elemento Raiton e uma de rank C do meu novo elemento Doton. A neve, que caía em demasiado, se alojava no capuz do meu sobretudo enquanto eu subia pelo caminho íngreme que eu havia trilhado. Kumogakure estava debaixo de uma manta branca havia muito tempo. Dizem que os males vêm no inverno, nosso Kage havia ido até iwa e isso nos preocupava pois até agora não havia retornado. Ao chegar no meu CT, abri o pergaminho e li a primeira técnica, ela se chamava “Raiton: Sandāboruto” e consistia em uma descarga elétrica através dos braços. A técnica também dizia que poderia ser amplificada caso houvesse uma fonte de água por perto. Era um bom jutsu para mim, pois meu elemento principal, o Raiton, combinava com o meu segundo elemento, o Suiton. Ela se assemelhava com o chidori, o chakra de Raiton iria se concentrar na mão e de lá sairia o seu poder destrutivo. Me aproximei de algumas rochas que havia no canto afim de torna-las meus alvos durante o treinamento. Cheguei perto delas e me aproximei do centro. Me concentrei e fiz alguns selos nas mãos, ligeiramente o chrakra Raiton se esgueirava entre os meus veios, o meu pulso começou a formigar, eu sentia a potência do jutsu em minhas mãos. Em poucos instantes meus dois braços estavam cobertor por uma esfera de raiton, em um breve momento, eu achei que conseguiria fazer minha técnica na primeira tentativa, mas tudo deu errado e em questões de segundos, todo o chakra que antes havia se concentrado em minhas mãos, se dissipou – maldição – fiz os selos rapidamente, como se eu não houvesse tempo para pensar e executei o jutsu, rapidamente minhas mãos começaram a ficar com o chakra característico e em pouco tempo a esfera retornou, após isso, o ataque. As esferas, ao mesmo tempo, descarregaram um raio em cada pedra que havia lá – sucesso –.

Após o sucesso do treinamento do “Raiton: Sandāboruto” descansei um pouco, o treinamento de técnicas de alto rank me esgotava, o calor tinha tomado meu corpo, retirei meu sobretudo cujo capuz estava coberto de neve e deixei perto das pequenas rochas que havia lá perto, andei até próximo a uma árvore que lá havia, ela estava seca por conta do tempo que castigava as nossas montanhas. Sentei em seu pé, suas raízes saíam da terra procurando umidade nas grandes montanhas rochosas. Ainda sentado, abri o pergaminho, abafei um pouco de neve que caiu do meu cabelo quando eu me curvei para ler e usei a pouca luz solar para ler o seu conteúdo. O nome dá técnica era semelhante a uma já aprendida, “Chidori Eisō” era o seu nome. A técnica consistia em uma lança cortante de 5m que partiria de um Chidori em minhas mãos – isso é perfeito para ataques a médio alcance – era como um chidori, uma variação de uma ótima técnica – talvez com o chidori eu possa aprender essa técnica mais rápido do que o normal – levantei, deixei o pergaminho no pé da árvore e me afastei, deixei a neve cair no meu rosto, a dor de cabeça que eu sentia já estava me incomodando, a neve ia lentamente se acomodando em meu rosto e logo após derretendo. Me afastei da árvore novamente, fiquei distante, mas nada que não pudesse toca-la em questão de segundos. Realizei os selos da técnica e concentrei o chakra Raiton na mão – bom, como é parecido com o Chidori, farei o Chidori e posteriormente a técnica – após o fluxo de chakra aumentar em minhas mãos, o Chidori começou a ganhar forma, mas subitamente a técnica se foi, eu tinha feito errado, o Chidori era uma técnica diferente do Chidori Eiso – pelo jeito terei que fazer novamente, agora do jeito certo – Novamente concentrei meu chakra nas mãos e a partir dela nasceu uma lança de Raiton em minhas mãos, para aferir sua precisão, com ela cortei alguns galhos da árvore seca que se encontrava a frente – perfeito –.

Eu já estava exausto de treinar, ambas as técnicas de nível alto tinham me deixado esgotado – vamos lá, falta só mais uma – o nome da próxima técnica era “Doton: Iwagakure no Jutsu” que consistia em entrar dentro de uma rocha e sair em outra sem ser detectado. Para executar a técnica eu me aproximei de uma rocha e executei os selos, na primeira tentativa o jutsu tinha dado certo, consegui me movimentar entre a rocha e nada tinha acontecido. Juntei as minhas coisas e retornei para casa, exausto.

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Os ventos de Kumo traziam o frio do inverno para dentro de casa, mesmo com todas as proteções que a casa possibilitava, a ausência de calor era sentida em minha pele parda. Meus longos cabelos verdes aqueciam meu pescoço e parte do meu peito que ficavam expostos por conta da minha manta dada pelos monges. Mesmo com o frio entrando em meus aposentos, o calor produzido pelas labaredas que se alojavam na lareira, era o suficiente para me deixar confortável sem a necessidade de uma vestimenta mais aveludada. A nevasca que caía me impossibilitava de sair para fazer qualquer coisa para me distrair – mas que tédio, já terminei todo meu ciclo de meditação e já fiz todos os passos para o novo Caminho da Paz & Entendimento, que neve inconveniente – eu realmente estava incomodado, dentro da minha pequena casa e sem a minha mãe em casa, nada me restava fazer. Nem treinar os jutsus eu podia. Em busca de algo para fazer, comecei a andar pela casa, procurava qualquer tipo de entretenimento ou algo para suprimir minhas necessidades. Ao aproximar do meu quarto, olho para o meu armário e vejo diversos livros sobre armadilhas e estratégias de combate que eu tinha pegado da biblioteca de Kumogakure – isso pode ser interessante – eu sempre me interessei por essas coisas, mas nunca havia parado para ler tudo aquilo. Decidi pegar o livro e começar a leitura sentado em minha cama. O primeiro capitulo tratava-se de uma armadilha chamada Restrição de Fios do Projétil Manipulado que consistia no usuário utilizar um projétil com fios ligados a ela, assim o usuário pode preparar uma armadilha para o seu alvo Usando shuriken ou kunai para espalhar e colocar os fios ao redor de si ou do alvo, o usuário pode posicioná-los para prender seu alvo, requerendo apenas que provoque uma mudança de posição do conjunta de fios, como cortando um deles, fazendo com que os outros se reorganizem. Uma outra armadilha chamada Parede de Liberação de Relâmpago: Esta técnica é uma exclusividade dos bandidos e shinobi de Yumegakure que se tornam capazes de criar uma parede de com chakra relâmpago, que repele qualquer um que toca e provoca vários danos a ele, como a eletrocussão. Esta técnica é utilizada para bloquear o avanço de alguém para o próximo local, como se estivessem em um labirinto fechado. Esta técnica é utilizada também para derrotar aqueles que estão conseguindo locomover-se de algum local, tornando o piso como uma armadilha que é capaz de criar uma parede que prende o oponente lá dentro. Após terminar a leitura do livro, eu coloquei o livro na prateleira em que estava e fui tomar um chá. A nevasca continuava caindo e os ventos gritando –.

O sol estava escondido hoje, era mais um dia do inverno rigoroso de Kumo – as nevascas irão começar –, em Kumogakure as nevascas castigavam as montanhas quando o Sol se escondia – será horrível ir até o monastério sob neve – mas eu não tinha muita opção já que eu queria me tornar mais forte. Agora que as batalhas haviam começado, eu tinha que controlar a minha mente o suficiente para não deixar as dores de cabeça me afetar em momentos cruciais. Enquanto eu refletia sobre a existência do ser em minha janela, em minha mente vem uma lembrança, hoje haveria um show de um cantor bem famoso entre as vilas e eu não podia perder. O horário de entrada seria daqui a 20min, me arrumei rapidamente e corri até as minhas pernas não aguentarem, passei por cima de pessoas e esbarrei em várias coisas, mas mesmo assim não consegui chegar – que frustrante, eu deveria ser mais rápido – voltei para casa a passos lentos pensando em como eu poderia melhorar minhas condições – eu deveria treinar mais, eu estou muito lento, se eu fosse mais rápido eu teria derrotado o meu inimigo com mais facilidade – chegando em casa, peguei um livro para consultar o que eu poderia fazer e uma ideia surgiu a cabeça – mas é claro, porque eu não corro? – Imediatamente eu subi para o meu campo de treinamento.
Chegando lá eu percebo que havia uma pequena garota de cabelos rosa correndo feito uma maluca – ei, garotinha, ei – ela me olhou com cara de furiosa – não me atrapalha, eu tenho que ganhar – eu estava confuso, a menina corria sozinha, de quem ela ganharia? Então ao chegar perto de mim ela se ajoelhou e olhou um relógio que possuía – ufa, consegui chegar a tempo – que menina estranha – garotinha, chegar a tempo de que? – Ela ficou de pé novamente, com uma disposição de quem acaba de acordar – eu estou tentando correr 50m o mais rápido possível, eu fico marcando as minhas marcas nesse relógio, quero chegar até os 10m/s – era isso que eu faria, treinaria igual a ela – posso treinar com você? – Perguntei carinhosamente para a menina que usava o meu campo de treinamento – não, porque eu já tô indo embora, tchauzinho – aquela menina tinha me causado uma confusão tremenda e depois de alguns minutos pensando sobre o ocorrido, comecei a correr. Primeiro fiz em velocidade máxima o percurso de 50m, em minhas contas deu 20m/s – tá, vou tentar melhorar, que tal um 22m/s? – Comecei a correr, a cada corrida que eu fazia, eu ficava com menos ar nos pulmões, a altitude de Kumo prejudicava a corrida. A cada volta eu aumentava um pouco a minha média, depois de 100 voltas, com a minha perna dormente e minha respiração falha, eu alcanço a minha meta – fi... malmente... eu... con... segui... – fiquei deitado por um bom tempo até levantar novamente. Eu já estava mais forte do que a dias atrás.

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Era uma manhã fria em Kumogakure, a tempestade de neve caia em demasiado nas montanhas. Do cume da montanha, sinto uma forte energia de lá, subo até lá, mesmo na nevasca, para entender o que acontecia.

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Subi a montanha no frio intenso que rasgava as montanhas, o meu rosto foi atacado por litros de ar frígido, sua velocidade fazia suas moléculas simularem inúmeras agulhas perfurando meu rosto. Chegando no topo, observei ao fundo, do lado da árvore morta que preenchia a paisagem, um homem sentado em posição de lótus. A energia naquele centro era descomunal, a rocha debaixo dos meus pés parecia pulsar, a neve que batia em meu rosto parecia estar quente e viva e os ventos traziam não só o frio como um afago em minha cabeça. A Energia ficava mais densa e potente na mesma proporção em que a distância entre o meu corpo e a do homem diminuía – quem será ele? Será que ele vai ao mesmo templo que eu? – Aproximei-me o suficiente para fazer o homem me ouvir – meu bom senhor, você que provoca toda essa energia? – Perguntei a espera de resposta

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O homem se levantou em um tom e confirmou a minha pergunta, toda aquela densa massa de energia era dele “Esse é o verdadeiro poder da natureza” ele havia me falado, surpreendente como este homem que meditava e fora interrompido por mim, ainda mantinha a boa simpatia, seus olhos sorriam para os meus. "O que trouxe você até o cume da montanha garoto?" Perguntou o homem a mim. Fiquei pensando por um tempo, mas eu, intrinsicamente, sabia a resposta – bom, eu sou um monge dos relâmpagos, medito, mas não tão bem quanto o senhor – sorri afim de encanta-lo antes do meu pedido – eu sempre tive uma conexão grande com a natureza, mas nunca consegui ficar forte com a energia que ela proporciona. Talvez o senhor, com toda essa espiritualidade, possa me ajudar a conquistar esse feito, eu adoraria ser seu aprendiz – terminei esperando a resposta do homem.

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O homem controlador de toda aquela força se apresentou, Xuanzang era o nome dele. Apressadamente ele perguntou o meu nome e pediu-me para fazer a minha melhor técnica. Logo respondi – Eu sou Kaduo Ranton, Chunnin de Kumo e o futuro dono das tempestades e propagador da paz – após essas palavras, me concentrei para fazer o Chidori – está técnica é baseada em Raiton, é de rank A – fiz os selos necessários e repentinamente, na minha mão, surgiu inúmeros raios com os seus barulhos característicos. Para mostrar o poder destrutivo da minha técnica, avancei contra uma rocha que estava próximo de nós, reduzindo-a a pó.

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Ele se demonstrou surpreso a minha técnica, por um momento parou e pensou, após algum momento, pediu-me para segui-lo para um lugar menos perigoso para nós. Descemos a montanha e após, um túnel subterrâneo movimentado, era um lugar atípico, porém com muitas pessoas. Após algumas caminhadas, chegamos perto de um lago, estávamos sozinhos já, sentamos perto da beirada e ele finalmente falou, mandou eu concentrar meu chakra e controlar o fluxo. Segundo ele, após o término, uma aura azul emanaria do meu corpo. Fiz o que ele mandou, comecei a me concentrar, aos poucos fui sentindo o fluxo do meu chakra se movimentar aleatoriamente em meu corpo, esperei o fluxo aumentar, quando já estava alto, tentei controla-lo, na primeira tentativa, foi tudo errado, o fluxo grande estava em muita desordem, controlar pequenas parte em um ou outro membro era difícil, então decidi controlar todo o fluxo, todos indo na mesma direção. O fluxo começou a me obedecer, todos indo na mesma direção, após essa pequena conquista, comecei a controlar pequenas parte, primeiro o fluxo do braço direito, consegui e parti para o esquerdo, após ambas conquistas, controlar o fluxo das pernas foi fácil. Sem perceber a aura azul emanava do meu corpo. Abri os olhos – eu consegui –

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O homem ficou surpreso com a minha rapidez em controlar o fluxo do meu chakra. Ele me elogiou, porém alertou que eu havia feito só metade. O próximo passo era fazer a mesma coisa com o energia natural que havia ao meu redor. Então voltei à meditação, eu senti a energia natural em minha volta e como ela se comportava ao meu redor, pude sentir todo o seu fluxo - agora é a hora - me concentrei e tentei alterar seu fluxo, em um pequeno momento eu pensei que tinha conseguido, porém em pouco tempo o meu fluxo de chakra ficou confuso e uma tontura subiu a cabeça, eu parecia não ter mais centro de gravidade, abri os olhos e percebi que mesmo sentado, eu estava caindo no lago atrás de mim, consegui evitar, me levantei, estiquei os músculos e voltei a meditar. Agora, já sentindo toda a energia natural, pude entender o que havia acontecido. Me concentrei mais ainda e deixei o fluxo da energia natural invadir o meu corpo, comecei todo o processo, eu me sentia forte e cheio, a energia natural dominava o meu ser - agora é um bom momento para controlar o fluxo - quando eu tentei controlar o fluxo eu me senti novamente tonto, porém além da tontura, me senti pesado, meus ombros começaram a doer e eu tive que abrir os olhos - está difícil sensei - disse eu ofegante. Decidido, resolvi me concentrar mais antes de deixar a energia natural entrar no meu corpo. Cheguei num momento em que eu não ouvia mais nada, não sentia frio nem calor, apenas o fluxo do meu chakra e o fluxo da energia natural. A energia começou se juntar com o fluxo do meu chakra, os fluxos se alinhavam em conjunto e andava na mesma direção. Ao menos tempo estimado, eu já controlava o fluxo da Energia Natural. Abri então os olhos e de mim saía uma aura esverdeada - demais -

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