Kaduo acordou cedo, havia alguns dias que estava meditando e na noite anterior, não suportou mais e dormiu. Ainda estava aflito com o que ocorreu, nunca tinha lutado com alguém, mesmo derrotando seu inimigo com um só soco. Algo a mais preocupava o menino que não era ter quebrado o juramento pacificador, juramento que os monges sabiam que seria em vão já que Kaduo era um ninja. O oponente era fraco, muito fraco e mesmo Kaduo tendo derrotado-o, não estava satisfeito - eu não posso simplesmente dar uns socos ou usar os jutsus da academia, eu tenho que aprender alguma coisa - pensou Kaduo que, mesmo decepcionado com a quebra do juramento, estava aceitando sua situação, o perdão dos monges ele já tinha, todos os apoiavam. O menino então decidiu comprar uns pergaminhos de jutsu, estava disposto a aprender tudo.

...

Kaduo chegou no cume da montanha onde sua casa ficava, lá o solo era plano e rochoso, havia pequenos tufos de relva amareladas nas extremidades - aqui é um bom lugar para treinar, tem apenas eu aqui, eu e o vento - Kaduo pegou o primeiro pergaminho, "Kirigakure no Jutsu" estava escrito em cima e logo abaixo o descritivo. Kaduo leu tudo rapidamente - foi fácil de entender... - Kaduo então se concentrou e fez os selos necessários, logo soltou um pouco de névoa de sua boca e quanto menos percebeu, estava no meio de uma nevoa dissipada - ah, acho que devo concentrar mais chakra - então o rapaz se concentrou e o seu chakra começou a alimentar a névoa, quando abriu os olhos estava dentro de uma branquidão sem precedentes - é, parabéns Kaduo - disse ele para si mesmo.

...

Depois do primeiro sucesso, Kaduo foi para a segunda, era uma técnica de rank mais elevado, era uma nível C, "Rainton: Jibashi" era o nome da técnica, Kaduo leu e logo se animou com ela, o menino gostava de técnicas com o elemento de raio, foi acostumado a vê-los em sua terra. Kaduo fez os selos e abaixou as mãos, logo começou a sentir seu chakra se acumulando em suas mãos, ouvia o barulho de raios mas não via nada pois havia fechado seus olhos, sua mão começou a esquentar - é agora, eu consegui - então Kaduo abaixou as mãos no chão mas não houve nem uma rachadura - devo ter concentrado o chakra no lugar errado, vou tentar mais no centro da mão - Kaduo então se aproxima de sua vitima, uma grande rocha, faz o jutsu novamente e, com mais facilidade, consegue sentir o chakra fluindo mais na palma da sua mão, ele então abre os olhos e percebe os raios circundando seu punho e dedos, mirou as palmas para a pedra e atacou ela, imediatamente ao contato, a pedra racha e exatamente onde Kaduo havia tocado tinha virado pó.
Após as técnicas aprendidas, o menino voltou pra casa para tomar um chá.

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As nuvens no céu estavam cinzas - vem ai mais uma tempestade - pensou Kaduo enquanto caminhava até o monatério, ainda de manhã o menino tinha lembrado que o monge da tempestade falou a ela que havia informações sobre seu Kekkei Genkai "seu sangue é puro e raro jovem Kaduo, não há muitas informações sobre, pois os últimos de sua linhagem viveram em uma era passada", Kaduo não entendia porque era dotado, seu pai morreu antes de explicar - um homem ambicioso demais para seu tempo -.

Chegando ao monastério foi logo ao encontro do monge, contou-lhe sobre sua evolução e sobre os motivos para tal - quero propagar a paz - dizia o rapaz, seu motivo mais simples era o mais difícil, o monge, vendo a vontade de Kaduo, lhe mostrou o pergaminho, ele estava numa biblioteca do subterrâneo, longe dos olhos curiosos, nesta biblioteca havia milhares e milhares de pergaminhos - cada um tem técnicas repassadas de sangue para sangue, muitas foram esquecidas nesse local, outras até mesmo sumiram do papel -, o monge teve dificuldade de achar o pergaminho, ele se encontrava a 3m do chão, numa prateleira desorganizada e empoeirada, entregou a Kaduo - tome, leve com você, essas são todas as informações que temos, é mais fácil ficar com você, só não se esqueça de compartilhar com seus filhos -. Kaduo saiu do monastério e foi diretamente ao campo de treinamento.

...

Ao abrir o pergaminho, assustou-se, estava vazio, salvo por uma só técnica, uma técnica complicada e confusa, o rapaz leu inúmeras vezes e resolveu tentar - "Ranton: Raiunkūha"... Será um bom nome... - o rapaz foi até o centro do cume e se concentrou, fez os selos necessários e o seu fluxo de chakra começou a se mover. Sua primeira tentativa foi falha, não havia acontecido nada. Kaduo resolveu ler de novo - ah, parece como a "Kirigakure no Jutsu" misturada com a "Raiton: Jibashi", e se eu tentar criar uma névoa e a partir dela, eletrocutar para formar a "Raiunkūha"?! Não custa tentar - Kaduo se concentrou novamente e tentou, viu criar uma pequena nuvem branca ao seu redor, ela girava constantemente, sem forma e padronização, estava descontrolada e feroz, Kaduo então intensificou seu luxo de chakra, logo se viu a nuvem se tornando negra e a cada movimento brusco, relâmpagos fracos eram vistos saindo dela, o rapaz ficou tão animado que perdeu a concentração e deixou o jutsu acabar - ah, não, eu estava quase lá - Kaduo então, mais motivado, fez novamente os selos, rapidamente a nuvem negra apareceu em sua volta fazendo os mesmos movimentos brucos, porém agora era possível ver raios circundando a nuvem negra, raios descontrolados, loucos para chegar ao seu destino, Kaduo então move a nuvem até a grande pedra que havia no terreno, rapidamente a nuvem foi, ferozmente se moveu e atingiu o alvo com um grande raio azul e potente. Kaduo então parou o jutsu, estava imensamente feliz de ter conseguido novamente, porém triste pois só havia isso para aprender.
O menino saiu de lá e foi novamente tomar um chá, iria aproveitar a tempestade que viria visita-lo.

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Hoje o dia está ameno, a umidade do ar invadia os poros da minha pele, eu sentia que viria tempestade por ai. Eu tomava um chá quando as galinhas me chamavam para alimenta-las, o chão estava imundo, eles haviam sujado tudo de cocô, sorte minha que meu olfato é muito ruim - o que é isso meninas? Comeram alguma coisa estragada - Acho engraçado o movimento peculiar da cabeça delas, são rudes e rápidos. Um vento frio chegou, com ele carregou um som estranho, olhei para o cume da montanha, onde ficava meu centro de treinamento e vi um homem - porque alguém se atreveria a ir lá num horário desses? -. Deixei o curral de lado e fui checar.

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Cheguei lá em pouco tempo, a temperatura era a mesma mas a força do vento era maior. Eu ouvia claramente sons de passos e movimentos vindo do cume do rochedo. Fiquei um tanto quanto receoso, ele poderia ser um inimigo - mas o que traria um homem de más intenções até o cume de uma montanha em Kumo? -.
Fiquei atrás da rocha que ficava perto do precipício, lá eu observei tudo que o homem fazia - ele está manipulando o Ranton - era incrivel a facilidade com que o homem executava suas técnicas.

Resolvi me revelar, o vento forte carregava meu manto para todos os lados, com isso aproveitei e escondi minha mão direita no meu bolso de armas, assim evitando que o homem notasse meu receio, eu não queria brigar, só queria ser como ele - com licença, senhor. Isto é Ranton? - o homem parou e me olhou, nada veio dele, resolvi tirar a mão do bolso e gritei - podes me ensinar? -  

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O homem olhou para mim, novamente sem expressão, eu não conseguia ler seu rosto, houve um momento onde só o vento falava, mas depois de alguns pequenos segundos, ele voltou a treinar. Hesitei um pouco - ei, senhor, estou falando com você  - andei até a direção dele, o homem me ignorava, não importa o quanto eu gritasse, ao chegar próximo dele peguei-o no ombro e puxei, este virou para mim com o mesmo semblante - por favor, me ensine tudo a ter essa mesma habilidade que você! Eu estou perdido! Não há técnicas mais para aprender, até hoje eu só consegui achar uma... Se você me ensinar eu poderei criar novos jutsus e compartilhar com todos! - afastei-me um pouco, o homem tinha ouvido tudo mas ficou em silêncio. Só o vento batia no cume, ele não parou um minuto, então surgiu-me a ideia, fiz alguns selos e rapidamente eu estava com uma nuvem negra me rodeando, dela saia cargas elétricas - olhe para mim, está é a única técnica que sei de Ranton - O jutsu foi cancelado e meus ombros pesaram, estava cabisbaixo - eu sou o único da família agora, os monges depositam em mim a esperança de propagar a paz em outras vilas e monastérios, ensina-me senhor, ensine-me a ter essa mesma habilidade que você! -

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O homem finalmente cedeu a minha insistência. Logo de cara pediu-me para mostrar minha melhor técnica ou manipulação - hm, isso pode ser um problema, a única técnica que eu sei eu já mostrei pra ele - eu deveria mostrar uma manipulação, eu nunca tinha feito isso direito, lembro de ter lido sobre isso na biblioteca do meu monastério - deve ser algo dificil - olhei para cima, as nuvens corriam rapidamente no céu, o vento agitado não tinha mais direção - eu vou tentar fazer uma manipulação - apontei para as nuvens cinzas acima de nós - eu não posso garantir muita coisa, mas uma tempestade pode vir por ai -

Eu já não sentia frio, meus olhos de cores diferentes estavam fechados, o som do vento se transformou em um leve sussuro, eu estava concentrado. Comecei a conduzir o fluxo do meu chakra para as mãos, olhei para o céu e fiz com que a tempestade surgisse, ou pelo menos eu tentei, no ponto onde eu havia me concentrado, que estava logo acima de mim, as nuvens escureceram mas logo dissiparam, ao se dissiparem eu percebi que o fluxo do meu chakra estava bagunçado - eu me perdi, vamos novamente - pensei comigo. Era muito mais díficil do que aparentava, me concentrei novamente, desta vez, deixei meu chakra fluir, concentrei o máximo possível de chakra e voltei a olhar o ponto no céu, rapidamente nuvens negras desordenadas surgiram no céu, não era a coisa mais bonita de se ver, mas estava acontecendo, pouco tempo depois das nuvens, surgiram os relampejos, foram apenas dois, eu não aguentava mais. Desfiz tudo que eu tinha feito, me sentia exausto - mas que raios... isso é dificil -

Percebi que o homem a minha frente não tinha mudado a expressão, não havia muito o que fazer senão usar a umidade do ar a minha volta. Concentrei novamente, mesmo cansado pude fazer alguma coisa, porém não foi por muito tempo, logo surgiu uma nuvem que, inicialmente era semelhante a uma neblina mas depois foi tomando forma de uma nuvem negra e calma, tentei fazer alguns relâmpagos mas já estava acima do meu nivel - é isto - disse eu ao homem -

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O homem não havia aprovado minhas tentativas, eu sei que falhei miseravelmente, mas eu queria continuar. O homem então me mostrou o caminho certo "cada elementos em uma das mãos".

Com isso, me concentrei novamente, todo o fluxo do meu chakra estava em minhas mãos, eu conseguia sentir a agua fluir em meu braço do lado direito e no meu braço esquerdo eu sentia o raio domina-lo, então eu me concentrei em libera-los, cada um em uma mão, consegui então formar um animal, saiu dessa manipulação um tigre, um tigre formado por nuvens negras com listras feitas do raio azul que pulsava dentro da fera, os olhos eram cintilantes e vivos, fiquei empolgado com o resultado, eu podia controla-lo, sentia ele em minhas mãos, mas então acabou. Perdi o foco em meio a novidade, eu havia cansado um pouco também. Olhei para o homem - e agora? Ficou melhor? -

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Finalmente eu tinha conseguido, mas o homem não pareceu contente, ele viu toda minha técnica e me pediu que refizesse o primeiro jutsu, ele disse que teria que ficar mais forte, de começo eu não entendi, mas resolvi tentar.

Concentrei no meu fluxo novamente, dessa vez eu tinha um objetivo "de um lado agua, do outro raio", é fácil, é só saber manipular bem os elementos. Então novamente meu braço direito ficava úmido, era a água saindo, enquanto meu braço esquerdo formigava, raios saiam dele, eu estava pronto, fiz os selos rapidamente e conjurei a técnica. Inicialmente eu não senti muita coisa, o anel de nuvem e raios se formava em minha volta, bruscamente ela se movia, mas eu não sentia diferença, então resolvi me concentrar na liberação dos elementos, meus braços ficaram mais agitados, o fluxo de chakra deles aumentaram, eu sentia que o anel estava crescendo, rapidamente o anel ficou maior e mais robusto, as nuvens negras ficaram densas e a intensidade do raio era enorme. Finalmente eu senti o eu jutsu ficar mais forte, o fluxo de chakra em meus braços era intenso, tão intenso que tive que parar, será que eu finalmente tinha aprendido a manipular o ranton?

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Eu acordei de manhã, meu corpo estava um pouco preguiçoso, eu havia feito muitas missões nos últimos dias - sorte a minha que o kage me liberou, agora eu só preciso parar de ficar tão cansado assim - levantei e fui cuidar das coisas do curral, eu precisava de um ancinho pra limpar toda aquela sujeira que as galinhas faziam. Fui até o centro da vila e comprei, no caminho de volta eu já sentia meus pés cansados - isso já está um pouco chato... Como será que eu posso melhorar? - então, numa praça ali perto, vi um homem grande e musculoso fazendo abdominais - ele não me parece cansar rapidamente - fui em direção do homem - com licença, senhor - este parou e me olhou sério - por acaso o senhor está cansado? - ele riu da minha cara - eu pareço estar cansado, moleque? Olha para os meus bíceps, eu pareço cansado? Olha como eu faço flexão rápido - então ele se abaixou e começou a fazer flexões frenéticamente - será que é isso? Aumentar a minha resistência física por meio de exercícios? - Vamos tentar.

Ao voltar pra casa eu corri para o meu centro de treinamento - vamos lá, vamos começar com as flexões - comecei em um ritmo moderado e parei no 150, eu não conseguia respirar direito e meus braço pulsavam de dor, então decidi fazer abdominais, comecei mas logo parei foram por volta de 50 abdominais fracas e desminadas, era claro que as 150 flexões haviam me exaustado - bom, vou descansar por aqui mesmo - eu cochilei no chão duro do centro de treinamento, um cochilo de 30min foi o suficiente pra recuperar a minha força que eu tinha perdido nas flexões - bom, agora o resultado vai ser diferente - comecei com as flexões novamente, dessa vez cheguei aos 150 em um bom estado, minha respiração estava ofegante e meus membros doloridos, mas eu consegui fazer os abdominais de um jeito certo, consegui passar dos 50 e ao chegar perto do 100 eu desabei. Eu não conseguia nem respirar direito, eu já estava fazendo muito. Eu juntei todas as minhas forças e levantei, meus pés, ao contrário dos braços, estavam bons e aguentavam alguma coisa, mesmo a respiração não estando em condições perfeitas eu comecei a fazer agachamentos, a velocidade estava regular, porém depois de uns 50 agachamentos eu caio no chão - eu não consigo mais... Mas eu preciso ser forte, vamos lá - eu me virei e flexionei os braços - vamos fazer mais 50 flexões, eu sei que eu consigo - comecei com os músculos queimando, eu sentia cada veia saltar e cada gota de suor cair, foi como quebrar uma comporta que limitava minha resistência, consegui fazer 70 flexões, era uma conquista pra mim.

Juntei as minhas coisas e voltei para casa, estava na hora de ler um livro e descansar.

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A lua se levantava no céu, a brisa que atravessa as montanhas de Kumogakure eram frias e úmidas - o inverno está chegando -, minha cabeça doía um bocado, todo o meu corpo estava dolorido. Eu havia finalizado o meu caminho chunin havia pouco tempo, eu não tive mais conhecimento do meu adversário daquela batalha, sua KG era estranha e eu nunca tinha visto - eu o venci, isso porque o meu Raiton ganhava do seus cristais - as feridas já haviam cicatrizado e a experiência era irreversível. Levantei da cama da qual estive por horas para descansar da árdua batalha. Coloquei minhas botas e fui para a cozinha preparar um chá - eu nem sei porque tomo isso, o gosto é tão fraco - enquanto eu fazia isso um forte vento assolou a face da montanha, um vento extremamente poderoso. No fim de toda a ventania, ouvi o som de uma madeira caindo, ao sair pra de casa, percebo que um galho havia destruído parte do cercado do meu curral - que desastre, ainda bem que é só um galho - me aproximei do mesmo e tentei levantar, a primeira tentativa foi sem sucesso, a segunda, terceira e quarta, também - como eu estou fraco - na quinta tentativa eu me esforcei o máximo possível para levantar o galho, consegui não só levanta-lo como carreguei por alguns metros. Consertei a cerca em questão de minutos, afinal era fácil - tá bom, eu não posso continuar assim, vou treinar agora, eu tenho que ser forte -
Fui até o meu campo de treinamento depois de me vestir para tal. Eu já tinha percebido que me faltava força, percebi isso no caminho chunin - eu poderia ter morrido -, a força não iria aumentar só a resistência dos meus músculos, como também me ajudaria em arremesso de armas defesa das mesmas - eu lembro de ter lido em um livro que eu é só exercitar os músculos que você consegue ficar mais forte - comecei a olhar ao meu redor, havia pedras de diferentes tamanhos e pesos, avistei uma ao fundo, perfeita para ser levantada - bom, o desafio será levantar aquela por 30s, não deve ser difícil - caminhei até a pedra e tentei levanta-la, não obtive nenhum sucesso, ela era muito pesada e sua geometria deixava impossível um bom apoio - maldição, vamos de novo - tentei novamente, agora fazendo mais força nas pernas a pedra começou a inclinar - excelente - cansei e tive que soltar - não está fácil - então eu me afastei e me concentrei, olhei bem para o ponto onde eu ia levantar e corri até ela, minhas mãos se fixaram na pedra e meus pés no chão, eu sentia meus músculos duros feito ouro, a pedra começou a se inclinar como antes, a veia saltava na minha testa - vamos lá - consegui levantar a pedra por inteira, os segundos foram se passando rapidamente enquanto eu segurava - é mais fácil levantar do que permanecer - passados 30s, deixei ela cai e e junto com ela, eu fui. Eu estava exausto.

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Era mais um dia em Kumogakure, com os ventos fortes trazendo o inverno que há muito estava prometido. Eu estava subindo a montanha para começar meu treinamento, era uma técnica simples, um Suiton que seria ótimo para ataques, segundo o pergaminho, sairia um jato de água da minha boca - eu estou precisando de jutsus de água... - Ao chegar no cume, li um pouco do pergaminho - ah, está é fácil - realizei alguns selos e um bocado de água, suficiente para encher um jarro de barro, saiu da minha boca - vamos lá, essa é bem fácil - retomei os selos e concentrei meu chakra, da minha boca saiu um enorme jato de água que molhou todo o campo que estava a minha frente - perfeito -. Após o treinamento, retornei para a minha casa.

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O sol estava bem fraco hoje, um dos últimos dias do Outono estava começando – as nevascas irão começar –, em Kumogakure as nevascas castigavam as montanhas nas épocas de inverno – será horrível ir até o monastério sob neve – mas eu não tinha muita opção já que eu queria me tornar mais forte. Agora que as batalhas haviam começado, eu tinha que controlar a minha mente o suficiente para não deixar as dores de cabeça me afetar em momentos cruciais. Enquanto eu refletia sobre a existência do ser em minha janela, em minha mente vem uma lembrança, hoje haveria um show de um cantor bem famoso entre as vilas e eu não podia perder. O horário de entrada seria daqui a 30min, me arrumei rapidamente e corri até as minhas pernas não aguentarem, passei por cima de pessoas e esbarrei em várias coisas, mas mesmo assim não consegui chegar – que frustrante, eu deveria ser mais rápido – voltei para casa a passos lentos pensando em como eu poderia melhorar minhas condições – eu deveria treinar mais, eu estou muito lento, se eu fosse mais rápido eu teria derrotado o meu inimigo com mais facilidade – chegando em casa, peguei um livro para consultar o que eu poderia fazer e uma ideia surgiu a cabeça – mas é claro, porque eu não corro? – Imediatamente eu subi para o meu campo de treinamento.
Chegando lá eu percebo que havia uma pequena garota de cabelos rosa correndo feito uma maluca – ei, garotinha, ei – ela me olhou com cara de furiosa – não me atrapalha, eu tenho que ganhar – eu estava confuso, a menina corria sozinha, de quem ela ganharia? Então ao chegar perto de mim ela se ajoelhou e olhou um relógio que possuía – ufa, consegui chegar a tempo – que menina estranha – garotinha, chegar a tempo de que? – Ela ficou de pé novamente, com uma disposição de quem acaba de acordar – eu estou tentando correr 100m o mais rápido possível, eu fico marcando as minhas marcas nesse relógio, quero chegar até os 6m/s – era isso que eu faria, treinaria igual a ela – posso treinar com você? – Perguntei carinhosamente para a menina que usava o meu campo de treinamento – não, porque eu já tô indo embora, tchauzinho – aquela menina tinha me causado uma confusão tremenda e depois de alguns minutos pensando sobre o ocorrido, comecei a correr. Primeiro fiz em velocidade máxima o percurso de 100m, em minhas contas deu 10m/s – tá, vou tentar melhorar, que tal um 14m/s? – Comecei a correr, a cada corrida que eu fazia, eu ficava com menos ar nos pulmões, a altitude de Kumo prejudicava a corrida. A cada volta eu aumentava um pouco a minha média, depois de 50 voltas, com a minha perna dormente e minha respiração falha, eu alcanço a minha meta – fi... malmente... eu... con... segui... – fiquei deitado por um bom tempo até levantar novamente. Eu já estava mais forte do que a dias atrás.

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A neve caia sobre as rochas da montanha. Minha casa estava branca e da chaminé apenas uma fumaça preta. Kumo se tornava um tapete branco no inverno. Querendo evoluir minhas habilidades, subi para o mue campo de treinamento afim de aprimorar minhas habilidades com o raio. Estava na hora de se tornar bom.

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Do pé da montanha da minha casa, olhando para cima, a neve caia em meu rosto quente. O vento que antes atingia constantemente esses lados, agora é macio e tranquilo. Ao som do silêncio, ouço gritos roucos e estridentes - algo acontece lá no topo - Lá se encontrava o meu campo onde eu treinava meus jutsus.
Voltei para minha casa, preparei um chá antes de subir a colina. Era um castigo subir aquilo tudo. As minhas botas agora eram reforçadas por lã em seu interior, por baixo das calças, coloquei uma manta que protegeria meus joelhos de todo o frio, meu manto marrom ainda deixa meu tronco nu, por conta disso, coloquei um sobretudo branco com o simbolo de Kumo - está na hora de treinar um pouco -   Em meio a neve fofa e as rochas cristalizadas pelos ventos, subi. Meu pés estavam gelados e mesmo com a proteção do corpo, eu sentia frio - bem que um chá poderia ajudar - Logo eu me encontrava no cume da montanha, lá pude perceber o que gritava tanto. Era o som dos raios batendo nas rochas  - então é você - disse eu, olhando para a figura a minha frente...

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