O homem confirmou minha pergunta e agora eu poderia treinar com ele tal habilidade que eu desejava. Chegando no campo de treinamento, ele propôs que eu demonstrasse meus conhecimentos. Concordei com ele e retirei da minha bolsa de armas uma shuriken. Usava minha mão esquerda - dominante - e joguei a arma na direção de uma árvore próximo a nós, 15 metros. A arma foi em força máxima contra a árvore. Fiquei aguardando a análise do sensei sobre meu arremesso.

Makaveli; HP:1100/1100 | CH:1775/1775

They got money for war,
but  can't feed the poor.

Ouvi as palavras do sensei e concordei com uma risada. "Eu tenho força mas não tenho jeito. Exatamente!" pensei. Corri na direção da árvore e retirei a arma de lá. Retornei até o sensei. Segurando com minha mão esquerda, eu tentaria colocar em prática as instruções do sensei ou o que eu entendi do seu comentário.

Precisando melhorar minha técnica, primeiramente eu resolvi diminuir a força do lançamento. "Se eu quero que ela faça uma curva, achou que vou ter que forçá-la a isso." Fiquei refletindo sobre tal questão e movimentando meu pulso para tentar buscar uma posição melhor e que pudesse atingir meu objetivo.

Tendo uma ideia, resolvi colocá-la em prática. Deixei meu pulso um pouco de lado e segurei a shuriken entre meu dedão e o indicador. Dessa forma, apenas movimentei meu braço parecendo mirar fora da árvore. Mas antes que a arma fosse solta dos meus dedos, apenas rotacionei meu pulso num movimento rápido, tentando assim buscar uma forma de fazê-la realizar uma curva.

Makaveli; HP:1100/1100 | CH:1775/1775

They got money for war,
but  can't feed the poor.

Meus olhos acompanharam todo o trajeto da arma e percebi ela realizar a curva com perfeição e ser fincada na árvore. Fiquei sorrindo um pouco admirado por eu ter conseguido dominar tal arte com tanta rapidez. Precisaria apenas treinar mais algumas vezes e estaria dominando plenamente.

Por um momento eu fui na direção da árvore pegar a shuriken que eu havia arremessado e guardá-la novamente. Quando me virei para agradecer o homem que me ajudou, ele já tinha ido embora. "Nem tive tempo de agradecê-lo" pensei. Retornei para o meu gabinete contente.

Makaveli; HP:1100/1100 | CH:1775/1775

They got money for war,
but  can't feed the poor.

No caminho para o gabinete, resolvi retornar e treinar mais um pouco. Eu tinha muita disposição e queria me ocupar de algo.

Makaveli; HP:1100/1100 | CH:1775/1775

They got money for war,
but  can't feed the poor.

Enquanto retornava ao campo de treinamento, acabei encontrando novamente o homem que me ajudou mais cedo. Fiquei feliz em vê-lo e aproveitei sua pergunta para pedir mais uma ajuda. — Ei, estou bem e você? ... pensando no treino que eu fiz com você, eu pensei em conseguir arremessar com perfeição usando as duas mãos ou usar armas com as duas mãos com perfeição, queria treinar ambidestria, você acha que consegue me ensinar? — Fiquei no aguardo da resposta.

Makaveli; HP:1100/1100 | CH:1775/1775

They got money for war,
but  can't feed the poor.

Ouvi as palavras do homem e concordei com a cabeça para ele. Caminhamos até o campo de treinamento que estava próximo. Lá, apenas resolvi iniciar um diálogo mais amigável enquanto esperava que ele me passasse as instruções do que e como fazer para alcançar a ambidestria: — Você é uma pessoa muito versátil. Se quiser me contar mais da sua infância enquanto treinamos... fique à vontade. — Flexionei levemente minhas pernas quase que de maneira intuitiva e aguardei as instruções.

Makaveli; HP:1100/1100 | CH:1775/1775

They got money for war,
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— Compreendo bem a situação. Eu também vivi na extrema pobreza quando mais novo. Na verdade vou poder comprar o primeiro presente pra minha mãe agora que sou kage e ganho bem. Não querendo me gabar por isso. Mas antes meu salário ia todo para ajudar minha mãe e irmã. Vou te falar que algumas vezes as gangue são mais benéficas para as comunidades que a própria polícia... mas hoje são outros tempos, né? [...] bem, tenho mais dificuldade com a direita. — Elevei meu braço direito um pouco como que reforçando o que eu tinha dito.

Makaveli; HP:1100/1100 | CH:1775/1775

They got money for war,
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Fiz conforme o pedido do sensei e saquei uma kunai com minha mão direita. No momento em que ele avançou na minha direção, instintivamente eu iria utilizar da minha velocidade sobre-humana para desviar mas lembrei que deveria ser fiel ao tipo de treinamento que eu estava fazendo. Por isso, joguei a kunai empunhada com a mão direita na direção da que vinha em direção ao lado contrário conforme os movimentos se repetiram, ocasionando faíscas do atrito entre ambas.

Por possuir uma velocidade formidável mesmo sem o auxílio de técnicas, consegui á duras penas me defender. Meus pés flutuavam no chão, ditando meu ritmo mas não o das minhas mãos. Meu corpo não ficou ereto e eu estava até um pouco sem postura para um combate, mas pensei que a defesa foi até que bem sucedida. "Preciso ficar mais ereto e controlar meus movimentos com o braço fraco", pensei em auto avaliação.

Makaveli; HP:1100/1100 | CH:1775/1775

They got money for war,
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Obtendo sucesso nas defesas, apenas sorri, ficando animando com o momento. Meus olhos acompanharam o momento em que o sensei retirou mais uma kunai e agora seus ataques eram desferidos com ambas as suas mãos e mantinham o mesmo alvo: minha mão fraca. Minha mão se movimentava no ar seguindo minhas ordens e interceptando os ataques por parte do sensei quando ambas as armas se chocavam.

Em alguns momentos eu não apenas recuava meus passos mas jogava meu corpo mais para o lado, evitando alguma investida em que a opção mais coerente seria apenas desviar para então buscar espaços para contra atacar.  Um novo movimento por parte do sensei que vinha com sua kunai na direção do meu estômago, acompanhando seus movimentos com os olhos e reagindo sempre com máxima velocidade, choquei uma kunai contra a outra, impedindo o ataque enquanto jogava a área que foi visada para trás, garantindo maior proteção caso eu falhasse na defesa, tentaria ficar fora do alcance. Nesse momento vi a outra mão dele vindo na direção do meu rosto e percebi que era uma distração o ataque anterior.

Movimentei meu tronco para trás juntamento com um movimento com a cabeça e o pescoço, puxando-os para trás, ficando um pouco de lado e percebendo a kunai do sensei passar próximo ao meu rosto. Nesse momento, apenas sorri ao perceber como meus movimentos eram mais precisos e firmes com a mão direita. Não apenas isso era meu sorriso, minha mão direita após bloquear o ataque contra meu estômago, apenas tocou a kunai contra a barriga do sensei. Eu tinha bloqueado o ataque e aproveitei sua tentativa de ataque por cima para pegá-lo despreparado. "Ufa, essa foi por pouco", falei a ele.

Makaveli; HP:1100/1100 | CH:1775/1775

They got money for war,
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Agradeci o sensei pela ajuda e paciência que ele tivera comigo durante esse tempo todo. "Espero encontrá-lo mais vezes", pensei. Sem delongas, comecei a caminhar pela vila, sem destino certo e apenas caminhando.

Makaveli; HP:1100/1100 | CH:1775/1775

They got money for war,
but  can't feed the poor.

Saí do meu gabinete mais cedo e me coloquei a caminhar pela Vila. Essa estava se tornando uma das minhas paixões. Caminhar de um lado para o outro, olhando o movimento das pessoas. Numa dessas caminhadas acabei avistando um homem no campo de treinamento realizando alguns jutsus do elemento Água. "Será que eu consigo?" imediatamente me questionei. Eu estava com a auto-estima bem elevada ultimamente pois tinha conseguido alguns feitos e iria tentar.

Retirei meu chapéu para evitar uma formalidade excessiva e caminhei na direção do homem. Quando próximo a ele, anunciei minha presença de forma respeitosa. Ele interrompeu seu treinamento e iniciou uma reverência para mim. Tentei interrompê-lo mas ele insistiu em tal procedimento quase padrão já. Perguntei a ele algumas coisas sobre o elemento em questão, água, ele me explicou e depois devolveu me perguntando o motivo da curiosidade. Expliquei a ele que já possuía dois elementos mas que um terceiro não seria ruim. Ele me disse que se meu corpo pudesse dominar tal elemento, conseguiríamos verificar imediatamente.

Ele se deslocou até uma poça grande com água e pediu que eu fizesse algum jutsu com aquilo. Não entendi exatamente seu pedido mas já entendia exatamente como funcionava tais procedimentos pois eu já possuía dois elementos, óbvio. Parei no local indicado pela homem e afastei um pouco minhas pernas e me concentrando.

Eu olhava fixo para a água e movimentei minha mão esquerda, deixando sua palma para cima. O intuito com aquilo era movimentar a água. No começo apenas causou uma vibração nela, sendo insuficiente para qualquer fim. Novamente me concentrei e movimentei minha mão, como que invocando a água para cima. Dessa vez, a água não apenas tremulou na poça mas saltou num formato de cobra e deu um bote para frente, se desfazendo em seguida.

O homem me parabenizou e disse que eu apenas precisaria desenvolver melhor em treinos futuros mas que eu tinha mesmo a capacidade de usar o elemento água. Contente com esse sucesso, apenas agradeci ao homem e retornei ao gabinete já pensando em como utilizar melhor o novo elemento adquirido.

Makaveli; HP:1100/1100 | CH:1865/1875

They got money for war,
but  can't feed the poor.

O vento soprava com mais força que o usual em Kumogakure. A população já se protegia do frio que predominava no Outono e todas as adaptações resultantes das trocas de estações já tinham sido realizadas. Eu estava em meu gabinete olhando através da grande janela. Minhas mãos estavam situadas atrás das minhas costas, uma segurando o pulso da outra. Eu estava pensativo.

Todas aquelas pessoas caminhavam de um lado ao outro e tinham seus objetivos - assim eu suponho - mas quais são os meus? Esse é um questionamento constante. Parece que quando chegamos no cargo mais alto da hierarquia não há mais o que evoluir. Nada pode ser mais enganoso e errôneo. Todos abaixo vão se esforçar para ter um poder comparável ao do Líder Supremo, quiçá até superá-lo e assim se tornar o novo Líder.

Com esse pensamento em mente, retornei até minha mesa e peguei alguns pergaminhos que eu tinha separado para treiná-los quando tivesse tempo disponível. Esse era o momento ideal pois eu não estava me ocupando de nada urgente e estava com vontade de evoluir. Somando essas duas variantes na minha equação, apenas peguei minhas vestes oficiais e me retirei do gabinete com os pergaminhos dentro da minha bolsa.

Como de costume, as pessoas me cumprimentavam ao passar por mim, algumas faziam as reverências que tanto eu abominava mas mantinha em segredo dos menos chegados. Apenas aqueles que me conheciam na intimidade sabiam que eu não gostava desse tratamento diferenciado para com qualquer pessoa. Comigo não era diferente. Eu nunca quis tratamento diferencia. Eu sou apenas alguém que serve à população, que trabalha para seu bem. Somente isso. Após uma caminhada não muito longa, o campo de treinamento já entrava em meu campo de visão próximo.

Meus passos eram lentos e enganariam qualquer um que estivesse me observando e não conhecesse minhas habilidades. Me sentei lá e me coloquei a ler o primeiro pergaminho após retirá-lo da minha bolsa. Era uma técnica variante de uma que eu já possuía domínio. Fiquei com essa impressão ao ler seu conteúdo e assimilar seus macetes.

"Se ela é uma variação e de rank elevado, provavelmente vai exigir mais do meu corpo, mais da minha concentração e mais poder!" pensei. Me coloquei em pé e levei minhas mãos até meu chapéu, retirando-o juntamente com o traje oficial. Naquele momento eu me despia da formalidade de Líder e sua simbologia e era apenas um ninja querendo evolução como qualquer outro.

Passei os olhos novamente sobre as letras inscritas no pergaminho para me certificar sobre qualquer erro de leitura anterior ou distração. Devidamente verificada as informações, era hora de colocá-las em prática. Em pé, apenas me desloquei alguns metros à frente, ficando cinco metros de uma pedra. O procedimento não era diferente do da técnica supracitada. Afastei um pouco minhas pernas, flexionando levemente meus joelhos.

Deixando que o chakra fluísse por meu corpo e se concentrasse na palma da minha mão - que estava virada para baixo -, diversas faíscas do relâmpago começaram a surgir da esfera que nascia daquela concentração de chakra relâmpago. Usei minha mão direita para agarrar meu pulso esquerdo e garantir mais segurança ao movimento.

Era uma variação em que eu já tinha o domínio da anterior, portanto sua criação foi simples. A quantidade de chakra que eu concentrava na minha mão era maior que o de costume e isso exigiu mais concentração de mim além de, obviamente, chakra. Após alguns segundos de criação, a esfera de relâmpago atingiu um tamanho consideravelmente maior que a minha mão, seu chiado característico acompanhava esse técnica também.

Soltei minha mão direita do meu pulso e o coloquei virando para cima, iniciando uma corrida enquanto "equilibrava" aquela grande quantidade de chakra concentrado. Num golpe único e devastador, apenas joguei minha mão esquerda para frente, colidindo com uma rocha maior que eu e ocasionando sua destruição, reduzindo-a a pó. Após concluir tal ação, apenas diminui o fluxo do meu chakra e a esfera contraiu até não mais existir. Eu tinha terminado de aprender aquela técnica.

[...]

Fiquei por alguns momentos contemplando os efeitos causados por aquele jutsu até tornar a me concentrar em minha próxima aprendizagem. Guardei o pergaminho da técnica anterior e retirei o da próxima. O vento soprava com sua suave violência e quase levava o pergaminho da minha mão por descuido meu. Abri o pergaminho e comecei a ler suas informações para saber o que e como fazer.

Terminando de ler o pergaminho, apenas coloquei ele sobre o banco e caminhei para longe do banco, ficando a alguns metros dele. A técnica era um pouco curiosa e dizia que permitiria que eu apagasse por completo a mim mesmo. Dito de outra forma, através de inflexões de chakra eu poderia controlar a forma como a luz é refletida em meu corpo.

Vacilei por alguns instantes em iniciar o treinamento desta técnica porque fiquei me distraindo com as possibilidades que ela poderia me trazer em atos tanto ofensivos quanto defensivos. Certamente que realizado da forma correta, eu poderia impedir que eu fosse notado e assim realizar ataques mais contundentes e imperceptíveis que apenas seriam sentidos quando minha técnica tocasse algum inimigo.

Como indicado pelo pergaminho, comecei a controlar inflexões do meu chakra em meu corpo, fazendo-o primeiro em minha mão. Pude perceber ela ficar invisível naquele momento como resultado da técnica. Passei a realizar em outras partes do meu corpo e obtive o mesmo resultado satisfatório.

Abusando da minha capacidade de aprender técnicas e facilidade, resolvi forçar o jutsu até o seu máximo. Realizei o procedimento da inflexão de chakra em meu corpo todo até notar que eu tinha "desaparecido". Percebi também que embora eu parecesse invisível, outros sentidos poderiam ser usados, aparentemente. Minhas pegadas obviamente que não desapareciam e isso seria uma parte fora da técnica que eu teria que cuidar para não colocar toda a sua engenhosidade em risco.

Findado o aprendizado dessa nova técnica, desfiz o que era necessário para mantê-la ativa e caminhei na direção da minha bolsa de armas. Lá, apenas me sentei e guardei o pergaminho da técnica que eu tinha acabado de executar.

[...]

Retirei mais um pergaminho e era uma técnica Suiton. A técnica consistia em criar uma parede protetora contra ataques inimigos. Me coloquei em pé e me desloquei alguns metros longe do banco, repetindo o mesmo rito de antes. Não que eu estivesse distraído naquele dia pois eu era muito atento e calmo. Mas a vontade de aprender uma técnica que eu tinha lido por cima no gabinete estava me corroendo.

A vontade que eu tinha era de realizá-la antes de todas. Mas era necessário atenção e cuidado ao utilizar tal técnica pois seu poder destrutivo pode prejudicar pessoas que não estão envolvidas em meus treinos, ou seja, prejudicar minha própria vila. Retomei meu foco na técnica de Suiton que eu iria realizar em seguida.

Realizei alguns selos e cuspi uma grande quantidade de água. Ela foi se moldando ao meu redor e criando uma barreira protetora que iria me proteger de ataques oriundos de qualquer direção. Era uma defesa quase perfeita não fosse seu rank não ser tão elevado. Mas isso era o de menos.

Mantendo a técnica ativa por um pequeno período de tempo, apenas analisei sua estrutura já imaginando ela em situações práticas em um combate. Desfiz a técnica e fui até minha bolsa de pergaminho, guardando-o.

Retirei um novo pergaminho e me coloquei a ler suas informações. Era uma outra técnica de Suiton. Essa consistia em manipular a água de forma a criar um dragão de água e fazê-lo atacar. Me desloquei alguns metros à frente e utilizei de uma técnica de concentração de chakra nos pés para caminhar acima das águas e não afundar.

Afastei um pouco minhas pernas e tentei relembrar das instruções do pergaminho e também da sequência de selos para realizar tal jutsu. Buscando em minha memória tais informações, iniciei os selos. Minhas mãos faziam movimentos lentos e abaixo da minha velocidade comum, eu queria gravar a sequência a não precisar outras vezes olhar o pergaminho para saber.

Finalizando os selos, apenas citei o nome da técnica e uma grande quantidade de água se ergueu à minha frente. Ela foi se moldando até se tornar um gigantesco dragão que mergulhou para frente como que atacando um inimigo imaginário e me dando provas do seu poder. Retornando às águas, percebi os movimentos mais oscilantes e criar pequenas ondas mas insuficientes para retirarem meu equilíbrio da técnica.

Retornei até minha bolsa de armas e guardei o pergaminho.

[...]

Retirei um novo pergaminho e era uma outra técnica Suiton mas de nível simples, uma Rank D. Li suas informações e sem delongas me coloquei a realizá-lo. Fiz alguns selos e da água já existente nas redondezas, uma grande névoa cobriu uma área de uns 50m. Era bastante densa provavelmente devido aos meus conhecimentos em ninjutsu. Desfiz a técnica e guardei o pergaminho.

[...]

"É agora! Só falta ela!" pensei ao percebeu que apenas um pergaminho ainda não tinha sido dominado. Alguns dias antes eu tinha, por curiosidade, aberto alguns pergaminhos que encontrei e fiquei surpreso com uma técnica. Ela ia requerer de mim que eu me afastasse da área habitada de Kumo e me afastasse para realizar tal treinamento. Assim o fiz.

Guardei meus pertences e fui em direção a umas montanhas não tão distantes. [...] Após algum tempo de caminhada e subidas, acabei chegando em um local plano e com espaço suficiente. Além de não ser uma área habitada por seres humanos. Olhei ao redor e percebi que poderia inciar o treinamento da técnica.

Me encostei numa rocha e abri o pergaminho, lendo-o. "Realmente... é incrível!" mesmo após uma segunda leitura, eu ainda me maravilhava com o potencial destrutivo da técnica. Sem mais delongas, eu resolvi iniciar o treinamento. O dia estava propício para tal técnica. Quase todos os dias em Kumo eram propícios para essa técnica.

Minha ansiedade para realizar a técnica me fez evitar um pouco, procrastinar. Por um momento eu duvidei das minhas capacidades e vacilei. "Não é momento para isso!" pensei dissipando esses devaneios. Um sorriso confiante se formou em meus lábios e retomei minha confiança habitual em mim e nas minhas habilidades. Hoje eu já tinha me superado no treinamento de muitas técnicas e agora não iria ser diferente.

Afastei um pouco minhas pernas e meu semblante ficou sério. Afastei minha mão esquerda do meu corpo e concentrei meu chakra relâmpago. Logo ele tomou forma e seu som característico emergiu do silêncio que apenas era interrompido pelo assoviar dos ventos. Concentrei o chakra na minha mão formando um Chidori comum.

Ergui um pouco minha cabeça, olhando para o céu. As tempestades de raios proporcionavam o momento ideal. Ergui meu braço em direção ao céu e meu chakra relâmpago se misturou aos relâmpagos no céu, cobrindo uma grande área no céu de uma tempestade magnífica. Minha mão continuava erguida e no céu já se percebia os efeitos da mescla do meu chakra com os relâmpagos naturais.

Movimentei meu braço para baixo num movimento único, com o chakra ainda concentrado em minha mão. Das nuvens e relâmpagos, uma criatura gigantesca emergiu. Ela rugia feroz e se exibia no céu com sua forma assustadora e seu poder destrutivo visível. Eu estava conseguindo manipular os relâmpagos em sua forma natural! Quão poderoso não seria um ataque como esse! Se os ataques comuns apenas de chakra já eram poderosos.

Enquanto meu braço estava em queda, eu invoquei o nome, ordenando-o que saísse dos céus e mostrasse toda a sua exuberância na terra. Ele surgiu novamente dos céus e caiu em direção a uma cadeia de montanhas. Antes mesmo de tocar o chão, a área ficou completamente devastada no local em que o jutsu atingiu. Suas rochas foram completamente pulverizadas.

Me deixei cair no chão um pouco cansado após finalizar aquele jutsu. Eu tinha gastado bastante energia nessa sequência de treinos. Eu estava exausto mas não ao ponto de respirar com irregularidade. Era mais um cansaço psicológico pelo acúmulo de informações em um curto espaço de tempo. Fiquei por alguns momentos sentados apenas olhando para o céu e deixando meus pensamentos inundarem minha mente e me distraírem um pouco. Por fim, me levantei um pouco cambaleante.

Peguei meus pertences e me coloquei em marcha à civilização como quem retornar após um longo período de ausência, mas com a certeza da evolução. Meus passos eram lentos e denunciavam meu cansaço. Novamente algumas pessoas me cumprimentavam e eu respondia a todos com sorrisos e trocava palavras. Por fim, iria apenas em direção ao meu gabinete para poder descansar após aquele treinamento exaustivo mas produtivo.

Makaveli; HP:1350/1350 | CH:1465/1875

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Após meu retorno à vila, minha vontade era apenas me tornar mais forte. Com isso, fui direto ao campo de treinamento. Chegando lá, logo me coloquei a pensar sobre o que eu poderia estar a evoluir. "Minhas habilidades em ninjutsus são formidáveis. Minha força e velocidade estão acima da média... talvez... não... talvez selos." Era o momento de evoluir minhas habilidades em selos.

Com a decisão tomada, era hora de iniciar o treinamento. Me desloquei para o centro do campo. Movi meus braços levemente, deixando minhas mãos na altura do meu peito. Ali, comecei a realizar algumas sequências de selos. Eu já tinha experiência em tal ação e possuía uma boa velocidade. Não foi algo difícil. Após algumas sequências distintas, resolvi tentar algo diferente. "E se eu tentar com apenas uma mão?"

Abaixei uma das minhas mãos e deixei apenas a dominante. Hesitei por alguns momentos e fiquei me questionando do como poderia realizar tal. Retomando minha confiança, movimentei minha mão de forma a formar os selos. Um após o outro fui os realizando. A velocidade aumentava gradativamente. Parecia que eu conseguiria realizar tal habilidade inusitada. Abaixei a mão dominante e elevei minha mão direita.

Repeti o mesmo processo anterior. Os selos foram sendo realizados um após o outro em sequências distintas e alternando a velocidade com que eu realizava os selos, buscando dominar com perfeição a realização dos selos com apenas uma mão. Era hora de realizar um jutsu e testar, colocar meu aprendizado em prova.

Com minha mão esquerda, realizei uma sequência de selos. Dela, uma quantidade de chakra relâmpago se formou. Uma corrente elétrica se estendeu e foi até uma árvore, a atingindo. Fiquei satisfeito com o resultado. Um sorriso se formou em meus lábios. Resolvi ficar por ali mesmo e apenas me sentei num banco, olhando ao redor e pensando em como as coisas mudaram em tão pouco tempo.

Makaveli; HP:1525/1525 | CH:1975/2000

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