I Miss My Mom And Dad For This?

Asuka acordara a pouco tempo, desmaiara por dias após a cirurgia. A garota acordou na casa do garoto que cedera a casa para si, mas ele não estava ali, parecia estar fora fazia um tempo, a garota deixou um bilhete de agradecimento para o garoto e seguiu para a biblioteca de iwa para aprender mais sobre os genjutsus. A garota não tinha nenhuma ideia de como eles funcionavam, mas estava completamente disposta a aprender. O primeiro livro que a garota pegou falava sobre genjutsus. A garota, fascinada pelas ilustrações do livro, continuou a devora-lo, fala que são técnicas que são empregadas do mesmo modo que o ninjutsu, requerendo chakra e selos de mão. Porém, a diferença primária entre ambos é que os efeitos do genjutsu são ilusórios; ao invés de atacar o corpo da vítima, como taijutsu ou ninjutsu, técnicas de genjutsu manipulam o fluxo do chakra no cérebro da vítima, consequentemente causando uma perturbação nos sentidos.
Essas técnicas são usadas frequentemente para criar imagens falsas ou causar dor de um trauma (porque o corpo é induzido a acreditar que isso é dor); porém, existem vários outros usos dependendo da situação. Elas não são usadas com tanta frequência como o ninjutsu por não ferirem fisicamente o oponente, mas várias personagens fizeram delas mesmas muito conhecidas por sua grande proeza com genjutsu, outras das coisas que o livro falava, era que o genjutsu era criado a partir da extensão do fluxo de chakra do shinobi até seu oponente, visando o controle do mesmo. Essas técnicas eram possíveis de sair com o uso de uma técnica básica da academia, intitulada “Genjutsu no Kai”, uma técnica que revertia ou parava o fluxo de chakra, mas só era possível caso a pessoa tivesse uma boa percepção sobre o que era um genjutsu.
O livro também contava que geralmente ataques de genjutsu requerem muita habilidade, já que, se feito incorretamente, não funcionará. Segundo o livro genjutsu é frequentemente mais usado por ninjas com um controle preciso de chakra e uma inteligência muito alta, coisas que Asuka tinha de sobra. Adentrando em uma área que ela conhecia, sobre o genjutsu afetar a atividade por toda a estrutura prosencéfala do cérebro, humanos, cachorros e outras espécies de mamíferos (e também todos os vertebrados) são, portanto, todas afetados por genjutsu; porém, de acordo com os estudos que ela havia realizado sobre seu clã os kikaichū, como todos os insetos, não possuem tal estrutura em seus cérebros, e assim não percebem a ilusão, o que faz da garota uma detectora de genjutsu nata, sem necessariamente precisar perceber detalhes, pois seus insetos faziam isso por ela, assim como por todo seu clã. A garota então, devolveu o livro que havia pego para a prateleira e retirou um segundo, este que falava sobre a mente humana e seus poderes.
Para que ela se aprofundasse nessa técnica, ela deveria aprender como funciona o cérebro humano e como poderia usar isso para que fortalecesse suas técnicas de luta. O livro dizia que a mente se manifesta através do cérebro. Existe uma função vital entre a mente e o cérebro, eles interagem, e o que afeta um afeta o outro também. Algo óbvio, mas que no decorrer do livro pôde-se entender o porquê de falar isso. O livro viajava sobre assuntos envolvendo a mente, assuntos como o consciente e o subconsciente com breves definições sobre os mesmos. Dizia que o consciente é quem comanda, forma a decisão, as iniciativas, as seleções e determina para a execução. É a sede da razão e da vontade. A mente consciente toma conhecimento do mundo através dos cinco sentidos. O consciente através do pensamento, programa e dirige o subconsciente.
Enquanto o subconsciente grava as impressões vindas dos sentidos através do consciente, que além da intuição, é o meio de contato com o ambiente, e sua função é executar os comandos vindos do consciente. O subconsciente é o guia e facilita na concretização dos nossos objetivos. Nele está gravado tudo o que sentimos, pensamos, vimos, ouvimos e lemos. Quando a mente consciente pensa de forma correta, os pensamentos depositados no subconsciente são construtivos. O poder do subconsciente executa o que foi programado. Este conhecimento nos da condição para transformar a nossa vida. Foi nesse momento que Asuka pôde perceber, caso o consciente perdesse suas capacidades, todo o subconsciente ficaria bagunçado, tornando o genjutsu uma forma destrutiva de poder, a garota então, guardou o livro e foi pegar um terceiro livro, este que falava sobre os tipos de genjutsus e os danos que poderiam causar. A garota pegou o livro e viu que existiam três métodos de entrada de genjutsus, os oculares, os físicos e os sonoros, ao menos estes eram os mais conhecidos.
O primeiro método, era um método onde o usuário, com o contato visual, podia colocar uma pessoa em um genjutsu, podem paralisa-lo, controla-lo, causar confusões e traumas mentais, entre outros. O segundo método era algo complexo, ele fazia com que o usuário liberasse de seu corpo ou de algum objeto o chakra que, ao entrar em contato com o oponente, o deixava facilmente impossibilitado. O terceiro e último, foi o tipo que Asuka mais gostou e realmente queria aprender, eram genjutsus sonoros, jutsus onde, ao estar em uma área de sonoridade, poder-se-ia liberar ondas de chakra capazes de deixar o oponente impossibilitado de usar algo, assim como todos os genjutsus. A garota decidiu então que, se um dia pudesse aprender a utilizar genjutsus, seria essa última forma, a mesma guardou o livro no devido lugar e saiu da biblioteca.

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Sometimes, we need change our history.
Credits: Panda

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Quatro anos haviam se passado, e eu estava voltando para a vila com novas habilidades, novos conhecimentos e novas metas. Ainda não havia me encontrado com Noah, na verdade, parecia que iriam demorar séculos para que isso acontecesse, a verdade, é que eu estava com medo do que poderia acontecer, estava com medo de saber se ele havia sobrevivido ao ataque, quando uma voz sussurrou no meu ouvido: “Mantenha calma, você consegue! ”, A voz de Shaka, o pai da garotinha que havia me sequestrado a 4 anos.

“- Mantenha a calma, você consegue! – Me lembrava do dia em que ele me disse que, como pagamento pelos meus serviços, ele iria me ensinar uma nova arte, a arte de controlar outro tipo de papel, os papéis explosivos.  A tarde estava ensolarada e estávamos sentados em frente um tronco de arvore cortado. Ele estava atrás de mim, com suas mãos por cima das minhas, como forma de conforto.

- Eu não consigo fazer isso, elas não se mexem!!! – Eu reclamei. As minhas mãos formavam um círculo por cima de alguns papéis explosivos, a especialidade dele.

- Claro que consegue, me responde, como você mexe com os seus papéis... – Ele disse, mas logo em que suguei o ar para falar ele continuou. – Quando eles não estão no seu corpo! – O homem riu, ele já devia estar ciente de que eu ia dizer que os papéis são literalmente parte de mim.

Como se fosse ontem, eu me lembro de sentir meu corpo virar com a agitação, me lembro de sentir os papéis, tanto os meus quanto os explosivos, e por fim ver a folha explosiva voar um pouco para longe de nós e explodir no ar, não deixando nada além do cheiro para trás, dessa forma eu aprendi a usar papéis explosivos de maneira mais eficaz nos lutas.”

Nesse exato momento, estou encarando o centro da vila, sem saber se eu sou considerada uma fugitiva, uma morta ou uma desaparecida. Mas dada as circunstancias do meu desaparecimento, creio que eu já estava morta para todos há muito tempo, e isso me dava mais medo de encarar Noah, pelo menos agora eu tenho dinheiro para comprar uma casa para mim.

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“A dor é algo muito flexível, alguns tomam ela como algo ruim, pois ninguém gosta de senti-la, outros preferem vê-la como uma maneira de crescer em cima disso. Esse pensamento não é aleatório, mas sim um fato observável, especialmente após ler alguns pergaminhos sobre genjutsu, a arte da ilusão. Genjutsus frequentemente são vistos como uma das artes mais perigosas, pois você não sabe exatamente quando vai entrar em uma, na verdade, você pode já estar em uma, a verdade é que não podemos ter certeza de que a realidade é essa que vemos.

Aqui na biblioteca de Iwa possuem vários pergaminhos que mostram que Genjutsus tem vários métodos de entrada, como uma simples chuva, um cheiro, ou até mesmo uma música e as vezes, sair desse tipo de jutsu pode ser complicado. Embora existam alguns métodos, a dor normalmente não é muito eficaz, pois existem alguns tipos de Genjutsus que são capazes de ultrapassar até mesmo essa dor. Mas outros métodos fazem o mesmo trabalho, como utilizar o chakra.

A utilização do chakra, se dá em duas formas, através de ajuda, ou sozinho. Se utilizada sozinho, requer uma compreensão maior sobre essa arte, uma área que eu não domino muito, mas que poderia vir a ser meu próximo objeto de estudo. Com ajuda, no entanto, é necessário que a pessoa tenha um alto controle sobre o próprio chakra, e isso seria algo que um antigo companheiro possuiria, mas que atualmente eu não sei nem se está vivo.

A leitura desses pergaminhos me leva a pensar que talvez seja algo que funcione para mim, pois o tempo em que alguém levaria para decifrar um genjutsu de nível mediano é o suficiente para que eu possa aplicar o meu Kagemane no Jutsu, mesmo sabendo que genjutsus básicos, como fazer alguém andar em círculos, não criam alguma dor ou dano cerebral que uma técnica de alto nível.

Esse estilo de jutsu possuem grandes nomes no mundo ninja, especialmente o Clã Uchiha, por algo relacionado a seus olhos, mas eu não me aprofundei em tal assunto, pois no momento estava mais interessado no que esses grandes ninjas podem fazer. Coisas como alterar a realidade, controlar pessoas, tanto as ações como suas falas e até mesmo matar alguém. Essa última utilização torna esses jutsus muito perigosos.”

- Há muito mais coisas para eu ler nesta biblioteca sobre esse tipo de jutsu, mas eu estou ansiosa, estou sentindo que logo eu vou me encontrar com o meu antigo companheiro, então eu vou indo nessa e outra hora eu volto. – Disse animada para o bibliotecário.

- Tenho certeza que seu amigo está vivo sim. Até logo, Asuka-san! – O homem acenou pra mim enquanto eu caminhava para fora do local.

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