Talvez os dias pareciam correr em velocidade inalcançável, dada o dia que estávamos do ano, e o fato de que a minha memória não recordava nada do começo nem do meio. Pessoas como eu não costumam pensar muito no passado, também. Então não fazia tanta diferença. O fato era que para ser um bom lutador, híbrido e sagaz, é necessário superar as dificuldades. Desde sempre eu tive três defeitos: uma ironia retumbante, dependência ao açúcar e inabilidade completa em genjutsus. O primeiro eu gostava, o segundo já resolvi, mas o terceiro me assombrava desde sempre, por isso tendo eu gastado dias, semanas e meses em busca de uma solução para isso.

"Aquele que possui cérebro é um alvo preconizado das ilusões'' é uma frase de um dos mais incisivos livros sobre, que, desde sempre, me martelava. Ora, não há como me livrar do meu cérebro. Ou há? Dúvidas como essas me faziam vagar agora, assim como sempre fez. A hora certamente era inequivocamente peculiar. Três da manhã. O frio daquela altitude rachava o mais compacto dos espíritos; não a mim. Rodopiava uma kunai por entre meus dedos enquanto olhava para o céu. De súbito, minha atenção foi impingida em um homem à minha direita, talvez vinte metros, que estava recostado numa rocha. Parecia-me ser um forasteiro.

— Quem és tu? — Minha voz, por mais calmo que tentei parecer, parecia de tom implicante e estressado. Algo que não combinava com a calmaria do ambiente, no entanto que dava match com a personalidade etérea que sempre tive. Comecei a andar em sua direção, sem que meus olhos se desviassem do meu alvo. Era estranho, mas eu poderia sentir que ele tinha algo muito valioso para oferecer. Seja isso o que fosse: sua cabeça ou sua sabedoria.

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Feitan HP 690/690 CK 1040/1040

escolha se responde as ofensas dele ou se ignora. Narre o seu interesse pelos fios negros. Boa sorte

Pelo jeito, entre a cabeça e a sabedoria, aquele homem parecia-me que ofereceria seus olhos primeiro. Arrancaria-os para que pudesse cuspir em seu crânio. Aquelas ofensas definitivamente irritaram-me de um modo sobrenatural, fazendo-me franzir o cenho. Mas não poderia acabar com ele assim. Eu era um jounin, e como tal deveria ao menos saber o que se passa com forasteiros em minha vila. Não sou a lei, mas sou parte dela; ao menos era isso o que supostamente deveria acontecer. De toda forma, minhas mãos tatearam nervosamente minhas kunais ao passo que minha língua quase não se continha.

Respirei. Soltei o ar lentamente, demonstrando claramente que estava me controlando. Foi o momento que o homem indagou sobre aprender alguma coisa, talvez pelos fios que ele entrelaçava pelas mãos sem nem ao menos parecer fazer a física para isso, e não me parecia ser um jutsu. De súbito, disse-lhe: — Quem não gostaria, nobre estrangeiro? — A fim de dar um pouco mais de ênfase no que eu queria dizer, esperei um pouco e continuei as falas: — Gostaria de não ter um cérebro; minha maior fraqueza são os genjutsus. Mas, você, claro, deve saber sobre isso. — A ironia nunca esteve tão fortemente estampada na minha face, pois, embora eu fosse sincero, aquele sujeito já havia conseguido me irritar e odiá-lo em pouco tempo. Caso você não saiba, o ódio danifica nossos julgamentos. Então, aquelas palavras não possuíam qualquer embasamento ou verdade.

— Por que esses fios se mexem sozinhos? — Conclui.

• Post número 2. Posts necessários (ativação do passe: aqui): 5.
  
• Eu acho que ficou muitooo vago para que eu pudesse narrar, então eu meio que disse um pouco sobre os fios do Jiongu (tipo aquela coisa de costura sem precisar usar as mãos direito). E outra, eu não tenho conhecimento da técnica. xD PS: A última parte que falei o Jiongu faz, que é só ter o coração de órgão vivo.
  
• Obrigado por estar narrando!!!!!
  
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Armas:

Feitan HP 690/690 CK 1040/1040

você terá que matar ele, ou melhor um de seus corações. Você correrá risco de morte então se esforçe. Boa sorte

"[...] não é para fracos" certamente foram palavras que martelaram minha cabeça e fez minha ira crescer ainda mais. Em seguida, ainda me diz sobre tornar-me digno. Concluía, então, que ele era muito ousado. Ou muito estúpido. Ou eu era muito prepotente; não havia como determinar isso nesse momento. Fitei-o com olhar calmo e corredio conforme ele se aproximava, tocava meu braço e me atirava aos céus. Apenas deixei que isso acontecesse, seja lá por qual motivo. Notei, de súbito, que sua força era muito mais elevada que a minha. Dei uma pequena risada quando senti que aqueles fios enigmáticos se entrelaçaram em mim, chocando-me com o chão em velocidade estrondosa. Senti o impacto nos meus ossos, tal qual no meu lábio que agora deixava um filete de sangue escorrer.

"Eu estou a procura de discípulos ou de corações."

— Imortal, você diz? — Recapitulei suas primeiras palavras. Iria finalmente abraçar a causa.

Iria ao menos dar-lhe algum trabalho, certo? Firmei alguns selos velozes para projetar dois jutsus, três jutsus, na verdade. Enquanto sorria para ele, uma armadura de vento explodiu ao meu redor, mostrando um vento que afastava aquela fraca névoa da madrugada. "É minha natureza preferida, sabia?" O segundo dos jutsus, sem que eu perdesse um segundo sequer estático, era algo que minha Kekkei Genkai me proporcionava: a criação de vidros definitivamente problemáticos. Tratava-se do recobrimento do solo com uma cúpula desse material, mas com o objetivo de desestabilizar qualquer pessoa. Menos eu. Meus pés agora permitiam-me que eu me movesse facilmente, pois, sendo o usuário do Slippery X Floor, era notável que eu sabia como contra-atacar isso.

Em posse de uma velocidade acrescida, de uma agilidade elevada, e de suposta vantagem de campo, impulsionei com a maior velocidade possível, com uma kunai em mãos, e torcia para que o homem imaginasse que eu fosse um ótimo usuário de ninjutsu. E como tal, era normal que se fizesse selos de mão. Enfim, quero dizer que espero muito que ele achava que eu iria atacar com apenas aquela kunai. Seja como for, tentei aproximar-me o suficiente dele, na verdade, o melhor possível. Em momento ímpar, atiraria aquela arma básica com tamanho poder e velocidade que arrancar o peito dele com tudo que havia ali seria definitivamente fácil.

• Post número 3. Posts necessários (ativação do passe: aqui): 5.
  
• Descontei 75 de dano pelo impacto.
  
• Tentei fazer algo elaborado mais pela questão que só precisamos de 5 post e esse já é o terceiro, tipo eu tendo que aprender a coisa, fora essa luta. Bom, você que sabe como fazer. xD
  
• Armadura de vento -> Campo de vidro -> chakra no pés -> salto até você -> tentativa de perfurar seu peito principal (que não passa de mais um coração, porém eu não sei).
  
• Esse ataque seria assim: com velocidade 4 (3+1 do jutsu), eu iria com toda pra cima de ti, tentando chegar o mais próximo, e, caso você ataque, tentaria desviar como fosse possível (um soco é fácil, vários fios dá pra ir pra esquerda, enfim...) e, quando não desse, ou estivéssemos próximos, lançaria a kunai embuído do meu jutsu Ko (não preciso de selos, é que não atualizei a ficha ainda: http://narutorpgakatsuki.com.br/t49864-evolucoes-ayura; porém se você julgar que preciso, considere que apenas fiz os selos antes de atirar) na tentativa expressa de perfurar seu coração principal, lembrando que tenho 4 de inteligência.
  
• Palavras mínimas: 200. Palavras feitas: 378.

Armas:

JUTSUS:

Feitan HP 615/690 CK 950/1040

boa narração. Agora desative as técnicas e ande até o homem para ele lhe ensinar a técnica.

Por mais que eu tivesse tentado, fui facilmente feito de bobo e meu plano fracassou. Tomei um poderoso soco junto àqueles fios, ao menos bloqueei com meu braço direito. O esquerdo, no entanto, contando com uma pequena distância e o meu jutsu Ko na kunai, disparou debilmente a arma, que encaixou-se por ali atrás: o forasteiro evadiu pela esquerda, e para a minha completa insatisfação sem demonstrar o mínimo esforço quanto ao chão escorregadio. Parecia-me que seria uma longa batalha; minha mente agora bolava diversas estratégias para que eu pudesse derrotá-lo. Derrotar seria pouco, mediante o que já aconteceu. Deveria decapitar, esquartejar e, quem sabe, queimar seu corpo. Mas, recobrei a calma inspirando profundamente enquanto pensava o que fazer em seguida.

''Você até que é habilidoso".

Ao menos isso, bastardo. Esbocei um pequeno sorriso, enquanto em seguida era informado que tanto ele iria me ensinar, quanto possuía algum tipo de pergaminho que facilitaria isso, ou não, quem sabe. Fiz os selos necessários, toquei o solo e desativei tudo aquilo que estava em campo. A armadura de vento agora lentamente desfazia-se e a grama verde agora parava de cintilar com o impacto do ar que rodopiava. Senti-me um pouco mais fraco, claro, pois pude relaxar o chakra. Quando se faz alguma atividade física intensa e se para por um momento, por mais que você tenha energia, seu corpo quer que você relaxe e aproveite o momento. Foi o que fiz, com a cautela de sempre, é claro. Andei até o meu suposto adversário para obter mais informações acerca dessa tão preciosa técnica. Tinha muito interesse nisso.

• Post número 4. Posts necessários (ativação do passe: aqui): 5.
  
• Palavras mínimas: 200. Palavras feitas: 265.
  
• Antes de ir até ele, peguei a kunai de volta.

Armas:

Feitan HP 550/690 CK 950/1040

no pergaminho está descrita a técnica-jiongu- e como realiza-la. Descreva a dor de perder o braço.

Mediante as palavras dele, apenas senti que aprenderia algo sem muito esforço, ou ao menos sem muito suor. Estava tremendamente enganado, e da pior forma possível. Em instantes, o forasteiro sacou uma espada e, sem que eu pudesse ao menos ter tempo de reação, meu braço dominante foi decepado fora. O pavor, a dor e o sangue absurdo que jorrava do meu corpo me fez instantaneamente ficar em estado de alerta total: queria matá-lo por isso, mas nem meu braço seria recolocado, nem eu conseguiria. Era isso. Mal pude ver seu braço arquear; apenas senti o golpe em minha carne e ossos. Senti uma tontura de leve, mas recobrei a consciência rapidamente: cada segundo era valioso. Desloquei-me velozmente até o pergaminho que dizia sobre o Jiongu, além de agarrar os tais fios negros com a mão direita.

Parecia tudo muito macabro e difícil de ler, o que se acentuava pela minha perda de sangue, no entanto era questão de vida ou morte. O fracasso talvez significasse que eu jamais poderia fazer selos de mão outra vez. Como eu era um usuário profissional de ninjutsu, simplesmente representaria o meu fim. Inspirei longamente, soltando o ar em seguida: esse processo acalmou meu cérebro, que agora já estava mais habituado à pressão de estar por um fio. As instruções agora pareciam mais vivas e dei graças à deus, ou seja lá quem fosse, que o mias importante processo não envolvia selos de mão para manusear o chakra, mas sim um grande controle dele sem uso de quaisquer sinais: isso era óbvio, pois momentos antes o homem mostrou isso. E, bom, eu sempre fui um grande controlador de energia. Minha precisão desde que me entendo por gente me fez consumir menos chakra que pessoas normais.

O ritual para selar o braço de volta com fios negros era de fato rápido. Tinha que ser. Em pouco tempo eu poderia morrer por perder tanto sangue. Executei os procedimentos na maior velocidade que pude, aguentando a dor lancinante que a costura produzia em mim. Ao término, arfava com um olhar pesado; contudo, não desgrudava os olhos das inscrições em papiro daquele kinjutsu. Tudo o que dizia ali era absurdo. Absurdo aos olhos dos shinobis comuns: não para o que eu queria e almejava. "Não há órgãos, apenas corações." A dor cessava e meu bom humor retornava, porque, embora aquelas incisões com os fios tenham sido praticamente mecânicas, eu movimentava meu braço facilmente e quase tão bem quanto o direito. Tratava-se da habilidade do kinjutsu e tão somente isso. Continuei lendo, estudando e faria os processos que fossem necessários para atingir a plenitude e me tornar um verdadeiro boneco de panos.

• Post número 5. Posts necessários (ativação do passe: aqui): 5.
  
• Palavras mínimas: 200. Palavras feitas: 443.
  
• Assim, já foram os 5 posts, mas se tu quiser outros, tudo bem. Caso queira apenas finalizar, as linhas finais do meu post já elucidariam que eu teria aprendido. Caso queira deixar narrado, bastaria que no seu post agora você dissesse algo sobre eu conseguir com esforço e pá. PS: Só lembrando que tirar os órgãos mataria alguém, então acho que tem que ter alguma ''mágica'' caso você opte por fazer mais alguma coisa. Obrigado!!!!

Armas:

Feitan HP 480/690 CK 950/1040