Floricultura da Vila
Descrição: A garota que cuida da floricultura agora é uma Kunoichi (ninja) médica muito atarefada, sua missão é cuidar da Floricultura enquanto ela está fora! Se tem alergias a flores, use uma máscara!

Acordei cedo naquele dia mais uma vez; antes mesmo de meu relógio despertar, embora estivesse programado para tal ainda de madrugada. Não tardei a levantar-me, quase que de imediato caindo ao chão numa posição propícia o suficiente para que iniciasse uma série de flexões. Afinal, nada como uma atividade logo cedo para que meu corpo se tornasse correspondente com minha mente; conforme meu anélito se tornava cada vez mais ofegante ao passo que o número de flexões aumentava, percorria as confusas travessias de minha mente para que pudesse me lembrar (afinal, não era muito bom de memória) das atividades mais importantes que teria no dia. ─ 998,999... ─ eram os números que mussitava no momento em que minha audição -embora fosse apenas tão boa quanto minha memória- pode processar o som de algum papel resvalando no solo dum pequeno apartamento que habitava. Procurando incansavelmente nos poucos cômodos disponíveis, finalmente localizei-o, logo sobre a a porta; "MISSÃO", era o que dizia as inscrições na fita que selava o pergaminho. Não pude conter a euforia que manifestou-se através de alguns chutes, os mais fortes que tinha, pouco importando-me por alguns momentos com os arredores. A missão veio a calhar, afinal: Acabei de tornar-me necessitado de uma porta nova.

Prolonguei as extensões do papiro conforme o mesmo deslizava por entre meus dedos, agora bem vedados por faixas que acompanhavam o restante da roupa que acabei de trajar -entre chutar a porta e dirigir-me ao pergaminho- e comecei a ler as breves informações da incumbência que recebi; não pareciam apresentar nenhum grande desafio, portanto, resolvi dirigir-me ao local, correndo com meus braços ao invés de meus pés para prolongar meus exercícios matutinos e acrescentar alguma dificuldade á missão em questão. ─ Nota mental: Correr plantando bananeira evita que eu visualize portas. ─ Quem quebra duas portas em um só dia? Fascinante. Talvez meu vigor físico invejável finalmente esteja florescendo perante o poder de minha juventude. Reguei algumas plantas, varri alguns cantinhos aqui ou ali e encomendei uma porta nova para o estabelecimento. Antes mesmo do final do dia, tudo estava pronto antes do horário marcado. Fiquei feliz. Encontrava-me deveras ansioso para retornar para meu banheiro, trajar um calção preto, fazer a famosa pose do Lee Sin, tirar uma foto ridícula do espelho nesta posição e mandar para o Arthur.

Reformas da Vila
Descrição: Desde o último ataque, a vila está sendo reconstruída, e você como um jovem ninja deve colaborar! Sua missão é pintar muros e cercas por toda a vila!

Com o braço direito em minhas costas, efetuava ─ 500, 501...50- ─ flexões que focavam meu braço esquerdo, dentro de uma pequena área aberta dentro de meu módico apartamento alugado. Na primeira vez que ouvi papel sendo deslizado sobre o piso, demorei para encontrar onde era; já sabia agora que, ao redor destes horários da madrugada, qualquer que fosse a entidade responsável pela entrega de missões para Gennins, estava trabalhando. Dirigi-me diretamente á porta, com um idiótico sorriso, folhando o papel da missão por entre meus dedos, coletando as informações necessárias conforme meus olhos dançavam por entre os detalhes da missão. Já estava arrumado, portanto tive unicamente o trabalho de recolocar alguns apetrechos e inserir um peso em cada uma das minhas pernas como uma forma de intensificar a dificuldade da missão; era uma forma inteligente de tornar missões básicas e tediosas um pouco mais divertidas e interessantes.

Alguns pontos de referência esboçados no pergaminho da missão foram de grande ajuda, acelerando significativamente o tempo de cumprimento esperado da missão; já as velhinhas que carregavam algumas compras com demasiado esforço somadas ao meu coração idiota o suficiente para me fazer ajudá-las reduziu todo o tempo bônus que havia acumulado. ─ Devo cumprir a missão mais rápido, para compensar! Se não.. mil voltas ao redor da Vila! ─ Aumentei a velocidade, consumido por energia. Um balde não muito convidativo aguardava-me, com uma ou duas ferramentas, semelhantes a pincéis, que deixavam claro qual seria meu objetivo; as cercas por pintar eram bem visíveis também, portanto, comecei logo. Pintando para lá e para cá, fui supervisionado a cada cinquenta minutos ou uma hora por um Chunnin, ao que parecia. Mal sabia ele que eu o alcançaria num piscar de olhos. Heh.

A tarefa foi fácil, e os pesos em minhas pernas fizeram um bom trabalho em me entreter com as dificuldades físicas implícitas em seu uso. Retornei para meu quartinho minutos depois, retomando meu treinamento, no aguardo do salário desta missão e das novas que estariam por aparecer eventualmente. Fácil fácil.

Minas Subterrâneas - Resgate
Descrição: Você sente um tremor e de repente, uma das minas desabou! Você deverá procurar e resgatar os trabalhadores que não conseguiram sair! Haja rápido e com cautela!

Voltava do dojo de treinamento em passos lentos; não tinha mais nada a ser feito no dia, portanto não importaria o quão cedo ou tarde eu chegasse de quaisquer formas. Aprendi alguns golpes novos, então estava feliz e motivado -não que fosse difícil encontrar-me neste humor. Por entre estes momentos, pude sentir um desconsertante tremor com meus pés, forte o suficiente para jogar-me ao chão. Logo parou, portanto, estava pronto para ignorá-lo; até fitar o horizonte não tão distante e testemunhar um edifício ao lado das minas da cidade tornar-se comprometido, desabando de forma magistral ao chão conforme uma enorme nuvem de poeira reunia-se nos arredores do incidente. Claramente não deixaria este trabalho para outros ninjas ou qualquer coisa do tipo; eu estava mais próximo do local do que a maioria dos outros mesmo! Cerrei meu punho esquerdo próximo de meu rosto momentos antes de energicamente iniciar uma corrida rumando o local em questão para averiguar a seriedade do problema.

Conforme aproximava-me das ruínas, resolvi elevar a altura de meu posicionamento para que tivesse uma boa visão perimetral, evitando a ainda rala nuvem de sujeira que se ergueu; não precisava de um gênio para compreender que quando os trabalhadores das minas reuniam-se perto de sua entrada, cobriam suas bocas para aumentar o alcance de seu som e gritavam até o fundo de seus pulmões, nem todos ainda tinham saído das escavações. Com um pulo, aproximei-me dos mesmos, ultrapassando-os como uma bala mina adentro, conforme os tremores intensificavam-se e entendia a necessidade de prestar atenção ao teto, ocasionalmente desviando das rochas de tamanho mediano que desprendiam-se de suas ramificações. Uma grande pedra desprendia-se perante o que parecia ser o último minerador preso ali; caía em grande velocidade e, a pobre vítima, sem reação, cobria sua cabeça com as mãos e aguardava seu destino imprescindível. Uma grande colisão. Talvez a pedra era mais leve do que parecia? Ou eu era muito forte? Uma voadora minha foi capaz de estilhaçá-la em pedaços menores e, mais importante do que tudo, inofensivos. ─ Está bem, amigo? ─ Saudava-o perante o caos, com um brilhante sorriso em minha boca e um grande "joia" com meu braço esquerdo. Levei-o para longe dali em minhas costas até que fosse seguro o suficiente.

Concluí a missão, sendo admirado perante os ali próximos; foi tão recompensador quanto a sensação de ser útil. Não tardei para ir embora dali, afinal de contas acabara de arranjar uma razão para descansar.