Olhando as nuvens me deparei com uma questão muito insignificante para o momento: por que o país é do trovão se o principal clima dele é ameno e é mais conhecido pelas montanhas em excesso? Suspirei balançando a cabeça, pois era inútil ter aquela resposta e segui caminhando em frente, um passo de cada vez.
Andando pelos vales e pela estrada de chão batido, lembrei-me do mapa mundi e quantos países precisariam ser atravessados até a chegada em Sunagakure, quase desisti de seguir a viagem, olhei para o chão e soquei as mãos nos bolsos, impaciente com a situação, porém logo em seguida, quando ergui meu queixo outra vez, observei o porto repleto de barcos largos e ancorados, debochei de mim mesmo com uma risada de canto e um pensamento óbvio: que idiota!
— Yuuki-chan — chamei a atenção da menina, estávamos juntos, porém não tinha como ter certeza de que ela pensava como eu.
— Iremos mais rápido se formos de barco, eu pagarei a viagem, se preciso — expliquei minha ideia e mudei a trajetória de meus passos em direção ao porto. Havia cheiro de peixe fresco saindo da plataforma de madeira onde as pessoas podiam caminhar livremente antes de irem aos barcos, muitos dali eram meros pescadores, porém um era diferente de todos; um homem com um enorme rasgo no olho esquerdo e palha na boca.
— Precisamos de uma viagem até Kaze no Kuni, o mais próximo possível de Sunagakure, acredito que o senhor possa fazer isso, certo? — indaguei-o, mas estava apenas blefando. Obviamente eu segui alguma lógica para aquele blefe: os pescadores seguiam um padrão. Aquele era o único homem anormal entre tantos exalando o forte odor marítimo, contudo ele não pareceu muito simpático ao cuspir a palha de sua boca e andar subindo no barco com um gingar de cabeça convidativo para a morte ou para uma viagem calma.
Eu era imortal e estava disposto a proteger a menina, andei pela plataforma de madeira com pegadas mais fortes que as habituais, estalando forte, sorri gentilmente olhando-a e convidei-a com um acenar de cabeça para que subisse comigo, dali em diante, tudo seguiu-se dentro do mais vasto oceano por dias e mais dias, amanhecia e anoitecia e as ondas nos guiavam.
Fui acordado pelo súbito abrir de porta do marinheiro rabugento, apesar de ter sido a primeira vez que ele falava comigo, ele pareceu animado ao dizer-me que tínhamos chegado. Alonguei-me preguiçosamente e sai da cabine em que estava, o agitar do oceano era tão tranquilo que meus pensamentos não haviam me incomodado até então.
— Finalmente, a areia quente — disse animado, porém fui atacado por uma friagem sem explicação e uma lua incrivelmente brilhante ao topo do céu.
Nunca compreendi muito bem sobre climas, mas algo me dizia que aquele era um lugar bipolar climaticamente, afinal, todos conheciam a terra de areia como um país exageradamente quente, porém, ali naquele momento, fazia mais frio do que os dias na nuvem. Paguei-o com alguns trocados e ele resmungou algo que não compreendi, talvez fosse até mesmo outra língua.
— Yuuki-chan! Chegamos! — gritei tentando trazer alegria, mas estava profundamente preocupado com a segurança dela. Não que eu a julgasse fraca apenas por ser mais nova, mas preocupava-me de que ela
não era imortal como eu e tinha tantas coisas que podia fazer ainda na vida, um erro ali e poderia perder tudo, diferente de mim; creio que isso seja empatia, certo?
Desci do barco e andei um pouco mais depressa na direção da aldeia, algumas placas e mesmo pegadas e trilhas predizia aquilo, o frio era imenso, estremeci por um instante e desejei um cachecol ao invés daquele uniforme tão padrão que eu vestia. Enquanto aproximava-me da aldeia, logo fui notando uma enorme faixa de boas-vindas, não era uma faixa qualquer, mas sim uma extremamente chamativa ao ponto de me fazer estranhar e ficar boquiaberto por alguns instantes, até que notei um jovem com uma idade aproximada da minha por ali, sentado ao chão e na testa dele, o símbolo da névoa.
"Então finalmente começamos?" Indaguei-me silenciosamente com um sorriso desafiador no rosto; ao contrário do que havia pensado, aquilo estava começando a me deixar entusiasmado, alisei o cabo da minha Ginkui, sempre presa na cintura e acenei com a cabeça para o garoto por ali, dizendo num tom possível de Yuuki-chan ouvir-me:
— Fique perto de mim, certo?- Considerações & Status.:
Chegando com o jogador Aelita.
MAKO: ---/--- 200/200 6M/s
GINKUI: 350/350
BOLSA (20/20): Kunai: 10/10 Shurikens: 10/10
BOLSA (20/20): Kunai: 07/07 Shurikens: 10/10 Kibaku Fuda: 14/14
BOLSA (08/20): Hyōrōgan: 16/16 Fios: 20m/20m.
GinkuiRank: S
Descrição: A Ginkui é uma espada tradicional japonesa, uma katana, de lâmina negra com traços brancos como ossos em tamanho próximo de noventa e cinco centímetros, sua tsuba é redonda e feita em fios de ouro, seu punho é amarrado por fitas de cor vermelha como o sangue e possui espaço suficiente para duas mãos manusearem, sempre escondida em uma bainha negra com o símbolo jashinista desenhado em seu corpo, dizem ter um corte superior a uma arma comum.
Esta é uma espada considerada amaldiçoada, a menor presença de sangue nela, seja do portador ou de seus inimigos, desperta nela uma porção de chakra que evapora como sangue gasoso que custa vinte pontos do portador por turno, este mesmo chakra pode ser manipulado até duas vezes por turno, sem custos, avançando num espaço de até trinta metros na forma de rajadas que possuem a mesma força de corte alta que a espada produz.