Técnicas.::

[PRIMEIRA]

O sangue ainda quente escorria pela lâmina da pequena lâmina — uma faca. Em seu reflexo, o rosto pensativo de um jovem de olhos esmeralda e cabelos loiros. Meliodas já conhecia sua habilidade na manipulação do sangue desde muito pequeno, mas jamais imaginara que poderia utiliza-la para fins que não fossem a diversão própria. Era uma bela habilidade, mas pouco parecia ser feita para o uso no campo de batalha. No entanto, isto mudou após sua busca pelo conhecimento. Agora, mais do que nunca, o Genin estava convicto em tornar-se mais poderoso e isto significaria transformar qualquer talento que dispusesse em uma arma. E foi assim que ele acabou com uma faca manchada em mãos e uma expressão séria desenhada em sua face.

O ferimento com a faca fora superficial e quase indolor, mas suficiente para que o sangue fluísse para fora do corpo. O genin lembrou-se das brincadeiras que fazia quando criança: bolhas de sangue; pequenos objetos de sangue e até mesmo escrita utilizando-se do sangue. Não muito tempo perdeu para que finalmente a ideia mais óbvia viesse a sua cabeça: uma espada. Um objeto simples porém extremamente versátil no campo de batalha. Lembrou-se da espada que portava durante suas missões, mas apenas utilizou-a como base. A forma que modelou a nova espada era um tanto quanto arqueada, mas tão útil quanto a espada real. Em um movimento, chocou-a com a mobília da casa, mas logo percebera sua falha. Apenas moldara o sangue e isto não era o bastante para utiliza-lo em batalha. Tentou novamente, mas desta vez, imaginou as moléculas de sangue, se agrupando e enrijecendo-se em grande velocidade. Formou a lâmina uma vez mais e desta vez, estava concluída. A espada, em um único balançar, cortou um vaso ao meio.

[SEGUNDA]

A espada tornou-se líquida novamente e aos poucos, retornou ao corpo de Meliodas. Era estranho imaginar que o sangue que outrora formara uma espada agora circulava por todo o seu corpo. Não que isso fosse importante, de qualquer forma. O que realmente importava, entretanto, era que uma espada não era o auge de suas capacidades criativas. Ele podia mais, ele queria mais. Imaginou que uma técnica defensiva garantiria sua sobrevivência no campo de batalha, mas não sabia ao certo que tipo de técnica criar. Lembrou-se das armaduras samurais que os antigos guerreiros costumavam utilizar. Como sempre, decidiu criar sua própria versão das armaduras.

O sangue novamente flutuou através da ferida, mas não transformaria-se em uma espada. Em vez disso, tomou a forma de uma segunda pele sobre a pele do Genin. Era difícil condensar o sangue e distribui-lo uniformemente através do corpo sem perder uma grande quantidade de sangue, mas com muito empenho, o genin obteve sucesso. Falhou novamente, no entanto, em manter a densidade do sangue, o que tornou a armadura um mero objeto de design. Diferentemente da espada, desta vez teve mais trabalho. Sua concentração fora primordial e, após dezenas de tentativa, pudera finalmente completar a técnica.

[TERCEIRA]

A lua crescente já surgira no céu quando Meliodas se deu conta do horário. As estrelas enfeitavam a escuridão e o genin sentia orgulho próprio por lembrar o nome de cada um delas. A corrente de estrelas que se formava no oeste lhe deu a ideia inicial para sua nova técnica. Correntes de sangue, tão resistentes quanto sua armadura e tão afiadas quanto sua espada. Ambas as técnicas foram um desafio, mas esta seria seu teste definitivo ao utilizar-se de ambos os princípios estudados em uma só técnica.

Seu fascínio por hexágonos foi o motivo de escolher esta forma em específico para a criação das correntes. Sua forma completa em linhas lhe conferia uma habilidade de corte natural, mas através das tentativas, Meliodas conseguiu tornar as cadeias das correntes extremamente afiadas. Mesmo através do uso repetido, mostrou-se inapto a estendê-las a mais de dez metros de distância, pois exigiam uma elevada quantidade de sangue para sua criação. Percebeu também, após as várias tentativas, que poderia utilizar-se de sua própria força ao manejar as correntes, aumentando notavelmente sua velocidade e poder de corte. Por fim, recorreu a algumas bandagens e medicamentos para selar o ferimento.


Meliodas; 225/250 275/275

[x1] Bolsa Ninja
(7x) Kunai [7]
(3x) Shuriken [3]
(10m) Fios de Aço/Arame [2]
(3x) Hikaridama [3]
(7x) Kibaku Fuda [2]
(2x) Kemuridama [2]
Total [19/20]

Tōken
Descrição: Uma espada (刀 剣, token) é uma arma longa, laminado utilizado para o combate. Enquanto a maioria das espadas em Naruto estão katana tradicional japonesa, tanto, ou Ninjato, espadas usadas por personagens principais tendem a ter poucas semelhanças com as armas da vida real, como é o caso com os sete espadachins das espadas névoa. Outros espadas que foram introduzidas nas séries têm poderes místicos ou especiais, incluindo Espada de Orochimaru de Kusanagi e a Espada de Totsuka como empunhada por Itachi Uchiha Susanoo.

Técnicas.:

Passou-se então um período de quinze minutos, onde a kunoichi fez uma refeição rápida. Com as energias renovadas e sem um pergaminho para aprender uma nova técnica, ela decidiu recorrer ao acervo criativo que era a sua mente. Era boa com o fogo e também extremamente rápida, então porque não combinar ambas as habilidades? A parte mais simples foi a escolha dos selos, afinal, era algo de nível acadêmico e não exigia muito esforço mental. Seu objetivo era bem simples: uma técnica de impulso utilizando jatos de fogo.

Tigre, cobra e cavalo. Feito os selos, ela estava definitivamente pronta para a primeira tentativa. Imaginou seu fluxo de chakra, percorrendo todas as partes do seu corpo e se encaminhando para uma única direção, os pés. Lembrou-se então de sua primeira missão com Kurisu, onde provou do calor e do perigo que eram as chamas. Mas tornou-se perita no elemento e percebeu que o fogo tinha seu lado bom. Ele era calmo, paciente e acolhedor, assim como uma mãe deveria ser. Isso incomodou-a um pouco, mas as chamas surgiram em seus pés. Manteve o controle de chakra e então aumentou a pressão e força das chamas, elevando o próprio corpo.

Mas não foi o suficiente. Caiu, de uma altura de aproximadamente três metros e só não foi de cara no chão por suas habilidades. Imaginou que o segredo era a forma como distribuía o peso do corpo e também a intensidade das chamas. Não deveriam ser fortes o suficiente e nem fracas demais. E então fez novamente os selos e a pressão de fogo surgiu logo abaixo dos seus pés, impulsionando-a para o alto. Desta vez, manteve um fluxo simples, porém estável e poderoso de chamas. Dividiu o peso do corpo através das duas extremidades e só então percebeu o êxito de sua técnica. Chamaria-a de Pusshiryoku.

Yuuki; 500/500 330/405