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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 27 DG
Inverno
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
Indra
INDRA#6662
Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
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Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
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Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
Akeido
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Havilliard
Havilliard#3423
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Ayura
[Treinamentos] Ayura 100x100
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Técnicas:

~ Primeiro ~

Dias se passaram desde minha última ação acerca da matança de animais numa peste. Decidi, então, que era hora de conhecer mais da minha origem. Eu sabia - por meus genitores terem contado às pessoas certas - que eu era do clã Shimura. Embora sozinho, eu tinha uma guilda. De vez em quando esbarrava com pessoas do meu clã, que estava bastante difundido em todos os reinos. Assim, resolvi procurar nas feiras livres e afins pela tatuagem inscrita na pele de alguém. Dito e feito: conversei brevemente com uma mulher de cabelos loiros, com a marcação referida. Disse-me, assim, o local sede em Kumogakure para que eu pudesse investigar o que eu queria saber.

O local era no extremo leste da vila. Uma biblioteca qualquer que continha pergaminhos empoeirados e danificados, assim como uma estrutura antiga. Logo pude achar o que procurava e ler sobre tudo que desejava. Três técnicas me interessavam muito. A bibliotecária argumentou que eu não poderia levá-las, mas gentilmente transcreveu com chakra suas informações em outros papéis em branco. Eu disse-lhe palavras rudes, em ironia, e saí de lá.

As palavras que constavam no pergaminho eram deveras simples de se entender, graças a minha esperteza. Então, o primeiro dos jutsus que eu tentaria mestrar seria o Fūton: Shinkūjin. Consta que é uma poderosa técnica que pode aumentar o alcance de uma arma, seja ela uma kunai em forma de espada, seja uma shuriken com ventos perfurantes. Jutsu bastante útil em combates rápidos, pensei. E era exatamente esse o estilo que eu pretendia executar em situações de perigo.

Dirige-me, por fim, para um local adequado de treino, nas montanhas de Kumo. Saquei uma shuriken e tentei por diversas vezes aplicar um vento suficiente para fazê-lo rotacionar, mas falhei grandiosamente. O mesmo problema acontecia em fortificar uma kunai. Cerca de meia hora depois de tentativas, reli pontos cruciais da técnica e meditei sobre como aplicar isso. Após comer uma maçã e resguardar minhas energias, retomei os treinos. Num alvo parado, executei o quanto de chakra que achei ser necessário e finalmente fiz a rotação adequada. Atirei, mas, no último instante, não obtive sucesso. Catei a shuriken e planejei outra vez as ações, por fim conseguindo mestrar a primeira parte. A segunda não parecia ser tão difícil; a kunai se manteve ereta e forte com mais algumas horas de dedicação.

~ Segundo ~

Decidi-me que seria mais útil descansar por algumas horas e dar prosseguimento no treino pela noite. As horas se arrastavam e meu chakra era reposto junto a isso. Dito e feito: eram 19h. Como não havia luz natural onde eu estava, me movi para um lugar mais propício ao treino. Grandes rochas, a grande lua e grandes postes de eletricidade ao fundo conferiam um tom fantasmagórico a essa situação. Saquei os pergaminhos ao canto e li mais uma das técnicas. Consistia, dessa vez, em expelir balas de vácuo capaz de cortar a carne. Várias; talvez dezenas delas. Não deveria ser assim tão difícil de executar, pensava eu. Um pouco de treino, paciência e dedicação eram o suficiente. Como minha barriga roncava, trouxe comigo, nessa transição locatária, algumas frutas numa cesta. Comecei o treino de imediato, esperando obter os mais próximos resultados possíveis. Concentrei meu chakra como mandava, executei os selos de mão, modelando e transformando meu chakra por fim disparando duas ou três balas de vácuos fracas e tímidas. Um verdadeiro fracasso diante de meus olhos.

Não havia muito tempo a perder. Já era noite e eu queria estar em casa por volta da meia-noite. Refleti novamente nas palavras do pergaminho e cheguei a uma nova conclusão na execução do jutsu. Preparei-me com vigor, modelei o chakra, fiz os sinais e bang: expeli novas balas de vácuo, mais rápidas, mais letais, no entanto sem perfuração. A grande rocha a qual mirei o jutsu permaneceu intacta. Imponente, intacta e prepotente. Eu teria que passá-la. Perfurá-la inteiramente e por partes. Colocar buracos em sua estrutura desafiadora. Após 30 ou 40 minutos de tentativas falhas e aprendizado, recostei-me num banco próximo e comi uma maçã enquanto averiguava o que poderia ser feito. Assim, levantei-me em absoluto e tomei posição adequada. Estiquei-me como devia e prossegui: selos, chakra, assopro rápido. Balas novas eram proferidas, danificando levemente meu alvo. Mais tentativas sucederam, cada qual com mais avanço sistemático. E assim foi meu treino, até que meu chakra estava nas últimas. Por volta das 23h, fiz minha última tentativa. Preparei todo o terreno e lancei muitas balas. Sucesso. Cada uma delas possuía força e velocidade exemplar, finalmente perfurando o que estava em seu caminho. Me dei por satisfeito nesse momento.


~ Terceiro ~

Contente e cansado, me perguntei quanto mais teria que fazer e absorver do mundo ninja antes que pudesse dizer: ''estou forte''. Impossível saber a essa altura. Como já era de noite, levei o resto das frutas e os pergaminhos restantes para minha casa, onde descansei até o dia raiar. Ao acordar, fiz o habitual: roupas, comida, assepsia e equipamentos. Retornei ao local da noite anterior, chegando às 8h em ponto. Era necessário memorizar e ampliar meu arsenal de ninjutsus em mais dois antes de tentar me aventurar no mundo. Com desalento, li o terceiro dos quatro pergaminhos. Tratava-se da técnica mais audaciosa do quarteto. Conjurar lâminas de vácuo ao redor de mim. Tão fortes que facilmente matariam, caso acertasse o local certo. Desafio feito. Só precisava de um local mais adequado para isso. Comecei a andar e, nos meus apressados passos, retornei para o lado oeste da minha casa, algumas poucas centenas de metros. Coloquei ao meu redor, conforme dizia o alcance do jutsu nos papéis, alvos de madeira e lixo que encontrei. Estava tudo pronto.

Rato, cobra, cavalo e cachorro: posições de mãos eram executados com certa rapidez, o ar era inalado por mim e, com vontade, girei o assoprando. Uma lâmina simples e comum de vento parado fora dispersada com lerdeza. Certamente aquilo foi um fracasso dos grandes. Mas não havia desespero algum naquele menino de 13 anos. Deliberei por alguns instantes e me coloquei a tentar outra vez a habilidade. Os 4 selos foram feitos com mais calma, o ar inspirado em uníssono, daí então a liberação enquanto me rotacionava. Dessa vez o ar fora mais forte, mais chamativo. A lata de lixo à esquerda, por ser de metal medíocre, deu um estalo forte e se recostou pouco mais adiante. Era algum avanço, afinal. Aguardei mais alguns instantes, pensando em como melhorar isso. Algumas poucas vezes se seguiram, assim como minha energia para que eu finalmente pudesse fazer uma avaliação coerente do que estava errando. Graças a minha inteligência, nas vezes seguintes corrigi isso. Falta um quarto de energia física a mais e pouco chakra a ser colocado no terceiro pro quarto selo. Tomei posição novamente e executei, após tantas tentivas, para finalmente conseguir: 4 selos, inspiração e expiração com força e vontade de fogo: ao girar, cortei ao meio o monte de lixo e madeira que estava ali nas redondezas. Já estavam bastante surrados das muitas tentativas, porém agora era oficial.

~ Quarto ~

O último pergaminho fora inscrito por mim mesmo. Como assim? Eu mesmo dei asas à imaginação, enquanto treinava os outros jutsus e masterizava a arte da ventania. Eu possuía apenas o esbolço mental até então, não sabendo como agir para trazer à vida o "Ko". Cansado, decidi deixar o aprendizado para tarde. Restava talvez 25% do meu chakra. Como estava a pouco mais de meio quilômetro de casa e passava das 12h, retornei para casa para almoçar e descansar um pouco. Apaguei, infelizmente. Quando voltei a abrir os olhos, era hora de começar a labuta. 16h e 28 minutos. Saquei novamente meus equipamentos - dessa vez iria usá-los com retidão e perseverança. Saí de meus aposentos satisfeito com os resultados demosntrados por mim até agora. Rumei para as montanhas, no primeiro local de treino que estive. O sol já estava se pondo e a vista era tranquila e amena. Chegando lá, sentei-me num dos bancos e li o que estava escrito. Repassando mentalmente enquanto a voz interior acendia, tratava-se de um jogo em que eu faria rajadas poderosas de vento fazerem um projétil adquirir forte velocidade. Mais que isso, eu teria que aperfeiçoar a parte em que eu faria até mesmo com uma simples pedra. Fazer isso sem desintegrá-la ou danificá-la. Seria, assim, algo suave, contudo fatal.

Tomei posição e saquei uma kunai da minha bolsa ninja. Estava em perfeito estado como era de esperar. Lancei-a para cima, com força. Executei os selos necessários e agarrei ela, aplicando meu chakra e transformando-o em vento. Pouco foi feito, nada suficiente para se manter e acrescer coisa alguma. Criar algo inexistente se provou algo mais difícil que passar jutsus já feitos de geração à geração. Decidi pôr mais chakra e mais energia. Repeti o processo e obtive um resultado inesperado. Acabei me excitando demais em alguns dos passos e uma aura muito potente foi formada, rachando a kunai em vários locais. Era certo que a quantidade para isso teria que ser bem pensada e exata. Tornei a executar mais quatro selos e aplicar metade do chakra passado ali. Ventos alaranjados começavam a se formar; resolvi, assim, manter por alguns segundos aquela potência. Certamente falhei. Talvez tivesse feito certo, mas manter a técnica é mais um passo a ser passado. Com mais algumas tentativas de sucesso e falha pude compreender o quanto era necessário se colocar de energia espiritual. Um, dois, três, quatro selos e fisgada: a kunai parecia perfeitamente ereta com uma aura potente ao seu redor. Ao lançar, pude notar velocidade considerável que eu jamais lançaria naquela potência. Treinei mais algumas horas para masterizar a segunda parte: tentar com uma pedra.

Não era de certo algo tão difícil, uma vez que nos dias que passaram aprendi três outras técnicas relativamente difíceis. Por poucas vezes esfarelei as pedras que catava, mas não demorou para que minha inteligência ninpou pudesse ter efeito sobre isso. O único problema era que, por excitação óbvia, esqueci o quanto de chakra era preciso para me manter acordado. Não deu outra: desmaiei por ali, naquele local mórbido. Apenas no outro dia me dei conta do que havia acontecido. Retornei aos tropeços à onde pertencia.















  • Os dois primeiros parágrafos é como eu obtive acesso às técnicas do clã, conforme regras.
  • O primeiro jutsu dei uma acelerada por já ter narrado um bocadinho sobre encontrar as informações.
  • Descontei 50 de chakra por cada treino, totalizando todo o meu chakra e me desmaiando ao final.
  • Último da lista é criação.


Armas:


Feitan HP 200/200 CK 0/200

_______________________


[Treinamentos] Ayura Ps1dM0N
Ficha//M.F.
Ayura
Ficha de Personagem : http://narutorpgakatsuki.net
Wolvie
[Treinamentos] Ayura 100x100
[Treinamentos] Ayura 100x100
Aprovadas.

_______________________

Ficha - http://narutorpgakatsuki.com.br/t46578-wolvie
Wolvie
Ficha de Personagem : http://narutorpgakatsuki.net
Ayura
[Treinamentos] Ayura 100x100
[Treinamentos] Ayura 100x100
Técnicas:

~ Primeiro ~

Na reclusão que me encontrei nos últimos dias, pude pensar o suficiente para ter ideias bastante úteis em combate. Anotei-as, é claro, em grandes papéis o esbolço que eu tinha delas. Tratavam-se de algo que já tenho bastante intuição: fuuton. Mas, como eu ainda estava deitando na cama, levantei-me para comer algo e arrumar os equipamentos. Fui para um campo de treinamento no setor oeste da vila, não encontrando muitas pessoas por lá. Havia alguns troncos de madeira para treinar o tajutsu, poucas árvores e uma grama muito rasa. Tomei posição, escolhi um local para guardar meus itens e comecei puxando o primeiro pergaminho. ''Ventos de Ragnarök'', em tradução, soava bonito aos meus ouvidos, o que me entusiasmo levemente. Constava quatro selos simplórios para adquirir o controle dos ventos num determinado espaço, cabendo a possibilidade de atirar rajadas poderosas de vento, assim como fazê-las cortante o suficiente para fazer estragos. Eu havia anotado que essa última parte possuía um pequeno alcance, e tinha razão. A técnica não era tão propícia a isso, de modo que 30 metros barra 2 metros eram o suficiente para ser masterizado em tempo razoável. Preparei o ambiente deixando pedras, 2, 5, 15 e 30 metros.

Prostrei-me no centro, marcado com outra pedrinha, e comecei os preprativos: lentamente executei os sinais de mão, tendo cuidado para amassar o chakra e transformá-lo corretamente, e bang. Espalhei meu chakra nos arredores, a fim de ter controle do tempo e clima, mas falhei. Não conseguia fazer nada. Voltei a tentar mais duas ou três vezes e não obtive êxito, seja por falha nos selos, seja por falha na determinação que é necessária para aprender algo. Decidi mudar um pouco do esquema que seguia, após deliberar por alguns instantes. Troquei um dos selos que eu havia pensado ser necessário, e tive resultados melhores que a vez passada. Com o chakra devidamente posto nos arredores, consegui produzir uma pequena rajada a pouco menos que 5 metros de mim. Repeti o processo, focando mais energia espiritual e mais velocidade nos selos: dessa vez, foram aos 15 metros. Saí de lá, para averiguar o que poderia fazer de melhor e comer alguma coisa. Saquei uma maçã da mochila que trouxe e voltei aos treinos. 1, 2, 3 e 4 selos feitos, chakra fuuton e controle. A cada vez que eu praticava, melhorava um pouco e, nesse ritmo, mantive uma rotina até ter masterizado a técnica. As lâminas que constava lá fora mais simples de aprender, bastando aplicá-las em conjunto e direção propícia.


~ Segundo ~

Já eram 16, decidindo eu descansar um pouco. Catei uma laranja e uma faca, facilmente a descascando para consumo. Fechei meus olhos brevemente, para repôr minhas energias e estimas para a próxima tarefa. Às 18 horas da noite, com o céu muito próximo de escurecer completamente, retomei minha posição habitual, porém demarcando apenas 1 e 3 metros. Fiz essa ação, pois o segundo manuscrito, de nome Kyū, esfera, possuía alcance de meros três metros. Obviamente eu não conseguiria fazer o trio nas primeiras tentivas, por isso demarquei um metro como símbolo de avanço. Fiz a leitura necessária e procurei os dois selos que mais se aproximavam do feitio necessário para o jutsu. Tratava-se de fazer uma cúpula de vento inteligente. Qualquer coisa que tentasse entrar nela seria repelida por um impacto de ar. Na teoria parecia bastante simples conseguir isso, uma vez que ter controle do ambiente eu acabara de aprender. Entretanto, a cúpula faria isso sem que eu tivesse conhecimento, o que dava ao jutsu uma espécie de dificuldade. Eu nunca havia tentado isso. Tomando posição, comecei, por fim.

Executei os sinais de mão, mesclei o meu chakra e aticei minha atenção. Produzi, então, uma pequena lufada de ar ao redor de mim, totalmente insuficiente para mantê-la estática. Tentei mais uma vez, diluindo mais chakra na solução: pouco mais forte, o vento assoprara algumas folhas que se encontravam por ali. Mentalizei as palavras do jutsu e tentei outra vez, falhando. Era de se esperar. Decidi que, por falta de progresso, iria dividir o jutsu em duas partes. Manter o ar preso, por fim aplicando inteligência ao ar. Como eu só tinha uma coisa em mente, ao fazer os selos e trabalhar o chakra, consegui manter um pequeno tufão de ar parado. Deslumbrado e mais motivado, repeti o processo várias vezes, sempre com brilho nos olhos por ver que estava dando certo, masterizando a primeira etapa cada vez mais. Em dado momento fui para a segunda parte: colocar ações pré-ordenadas no jutsu. Cachorro, tigre e ação: uma cúpula bonita se formou, mas mais fraca que as versões anteriores - por eu ter tido que dividir a atenção - e testei. Aproximei-me de um tronco e o estralo foi certeiro: uma pequena rajada de ar o atingiu, balançando um pouco a estrutura. Treinei seguidas vezes até melhorar isso, por conseguinte, ao término do dia, fiz minha última tentativa. Apliquei o selos, formei a cúpula e rezei para ter sucesso: e tive. Certamente o fato do jutsu ser rank C fora decisivo para que eu aprendesse rapidamente.














  • Técnicas das minhas criações: link na assinatura.
  • 50 de chakra por cada jutsu.


Armas:


Feitan HP 430/430 CK 350/450


_______________________


[Treinamentos] Ayura Ps1dM0N
Ficha//M.F.
Ayura
Ficha de Personagem : http://narutorpgakatsuki.net
Convidado
Convidado
Treinamento aprovado.
Anonymous
Ayura
[Treinamentos] Ayura 100x100
[Treinamentos] Ayura 100x100
Técnicas:


Tomei posição num lugar adequado para treinamento de jutsus, ou seja, longe da vila e de seu barulho usual. Pessoas conversando, comendo, correndo, se distraindo. Nada disso me afetava agora. O local parecia bastante pacato: um rio circulava por ali, grama verde e algumas rochas constavam também. Com um pergaminho escrito por mim, tornei a memorar as informações que ali estavam. ''Full Throttle; Aceleração Total''. Acelerar? Parecia um bom nome para o que a técnica predizia. Utilizar-me do vento e de uma armadura para, com louvor, aumentar minha velocidade e agilidade. Guardei na mente os ensinamentos, os passo a passo e, por fim, os selos. Definira agora quais seriam, com muito cuidado para não ter um resultado inesperado. Suspirei após, criando coragem para iniciar os treinamentos.

Tomei posição e comecei os preparamentos. Fiz os sinais de mão, com cuidado mesclando chakra e por fim dizendo em minha cabeça: "Full Throttle!" Uma pequena rajada de vento tentou se aglomerar no meu corpo, mas falhou logo em seguida. Motivado, tentei agora com um pouco mais de chakra: outro erro. Passei da quantia estipulada e, dessa vez, fui movido sem desejar para frente. Concentrei-me e repliquei o que dizia nos manuscritos, sem tentar alterar: dessa vez fora melhor. Uma armadura leve foi formada, que acumulava vento, mas infelizmente me deixando mais pesado ao invés de ajudar. Com mais algumas tentativas eu decidi comer uma fruta e relaxar um pouco. Pronto pra agir, alguns minutos depois, repeti os processos diversas vezes até ter um resultado satisfatório. Na última, mesclei chakra e fiz os selos com perfeição, dando lugar a uma armadura que sabia para que lugar eu iria, facilitando meu movimento. Retornei de onde vi, então, satisfeito.


  • Técnica das minhas criações: link na assinatura.
  • 50 de chakra pelo jutsu.

Armas:


Feitan HP 435/435 CK 530/530

_______________________


[Treinamentos] Ayura Ps1dM0N
Ficha//M.F.
Ayura
Ficha de Personagem : http://narutorpgakatsuki.net
Convidado
Convidado
Ayura
[Treinamentos] Ayura 100x100
[Treinamentos] Ayura 100x100
Técnicas:


PRIMEIRO

Vagando pela cidade, descobri uma velha casa abandonada no setor oeste da vila. Como eu não tinha medo ou escrúpulos, decidi entrar lá e ver o que podia saquear. Acontece que não encontrei nada de útil, até chegar num comportimento de madeira, perto da dispensa. Quebrando com uma kunai e tascando no chão, o interior se espatifou e deu lugar a vários pergaminhos. Dentre eles, me interessou dois. Kanashibari e Kage Bunshin. Decidi, por fim, que iria treinar as técnicas. Aproveitei para pegar material para escrita, quem sabe não criaria alguma coisa também? Chegando num campo de treinamento de Kumogakure no Sato, reli com mais atenção e formalidade o primeiro: Kanashibari no Jutsu. Tratava-se de paralisar alguém, ou mesmo animais, através do chakra e da vontade. Bastante útil, diga-se de passagem, mesmo para os casos em que o oponente fosse superior: qualquer mínimo tempo ganho era útil.

Cravei meus pés num local adequado e comecei a exercitar meu corpo para aquecer. Logo mais iniciei o primeiro treinamento do dia. Ainda era de manhã, então energizei. Falei com um menino que estava ali buscando melhorar o taijutsu, e ofereci um pouco de dinheiro para ele me ajudar; proposta rapidamente aceita. Concentrei chakra, me concentrei e liberei a fúria: falhei facilmente na primeira tentativa. Um pouco mais de chakra posto na segunda foi capaz de produzir um pouco de restrição, mas quase inexistente. Retomei a leitura do pergaminho, pois era rank D, não havia como ser complicado, e nas próximas vezes obtive um resultado um pouco melhor. Ofereci uma laranja pro menino e eu mesmo comi outra. Retomando a situação, analisei com cuidado e apliquei o jutsu: o menino conseguia se mexer, dessa vez, com dificuldade, no entanto, já era um um começo. Mais algumas vezes e ele mal podia se mexer. Terminei com uma última tentativa: concentrei muito mais chakra e reparos para que desse certo. Apliquei-lhe uma pressão que chegava a doer. Era a hora de ir para o segundo jutsu.


SEGUNDO

Mais um pergaminho à disposição, mais um conhecimento para ajudar a proteger a vila, e dessa vez, era uma técnica em que eu criaria réplicas minhas, mas, não seriam como aquela técnica básica da academia, e sim verdadeiras réplicas minhas que iriam possuir até mesmo sangue. Sem tempo a perder, começava a ler o pergaminho e então ia começar a praticar. Peguei minha mochila, onde observei uma maçã deliciosa. Comi ela para saciar minha fome, enquanto tentava memorizar as palavras descritas no pergaminho. Com isso, executava um selo especial descrito no jutsu, e logo usando meu chakra, tentava fazer com que um clone de verdade surgisse ali, porém, depois que a fumaça se dissipou, o único a ser vista foi... bem, nada. Concentrado, tentava de novo, e apesar de ter surgido uma fumaça, nada surgia dela. Não entendia o que estava fazendo de errado. Mas era um caso para se ter atenção.

Pensando um pouco sobre o jutsu, lembrei de um ponto crucial, ele não era uma técnica totalmente diferente que eu não conhecesse, era apenas uma versão mais forte do jutsu básico da academia, tudo o que necessitava fazer era seguir os princípios dessa tecnica básica da academia e então, adicionar e distribuir igualmente meu chakra que funcionaria. Então, na minha tentativa já de número desconhecido, eu dizia em um tom alto: KAGE BUSHIN NO JUTSU. Dividi meu chakra desigualmente, conforme apontava o óbvio. Apenas gastei alguns minutos meditando e mensurando meu chakra. Tinha controle, ou melhor dizendo, domínio perfeito sobre minha energia. Filosofei e coloquei em prática: remodelei novamente meu chakra, executando o jutsu: logo que a fumaça sumiu. Um clone ali, uma real cópia minha. Esplêndido, um novo jutsu aprendido, mas não sem muito esforço.


TERCEIRO

Parando para relaxar um pouco, pensei em fazer minhas próprias técnicas. A vida em mim corria em sua magnitude e as ideias fluiam após treinar os jutsus que treinei hoje. Comecei, então, a transcrever num papel minha ideia acerca da minha Kekkei Touta de vidro. Não parecia tão difícil imaginar coisas, mas criá-las era outra história. Assim, pensei no esbolço inicial de lanças. Uma vez que eu podia controlar os aspectos do jutsu, decidi que ele seria o mais próximo de invisível possível, bastando modificar o nível de refração do vidro. Era isso. Lanças criadas no ambiente, finas e refracionárias, cujo poder de perfuração fosse elevado. De fato, parecia uma boa coisa. Tomei um papel e anotei todas as instruções que seriam necessárias para masterizar isso, colocando os dois selos de mão relacionados e por fim o como se faz. Talvez até isso não fosse possível determinar, no entanto a ideia geral todos têm.

Tomei posição naquele lugar e demarquei com pedrinhas a faixa de 3 metros, onde o treinamento iria se estender. Realizei os dois selos de mão, concentrei chakra com efervescência e liberei estendendo minhas mãos no ar: consegui criar um pedaço de vidro que pairava no ar. Aparentemente, conforme eu passava aquilo de lá pra cá e de cá pra lá, a única coisa que obtive sucesso foi o controle da arma. Nem ao menos consegui fazer duas lanças. Então, repeti os passos mais duas ou três vezes, melhorando a cada uma delas. No fim das contas, era um jutsu rank C de relativa facilidade. Com um pouco mais de ânimo, repeti mais algumas vezes, em especial a décima foi um pouco efetivo. Fiz os selos de mão e liberei de súbito a técnica: duas lanças transparentes o suficiente, controláveis. A última coisa que tive de ajustar era a distância. Com um pouco mais de chakra e mais atenção, dominei os três metros totais. O suor escorria pelo meu rosto, mas o sentimento não era ruim.


QUARTO

Comecei a andar em círculos e retângulos pelo lugar, comendo balas e mastigando chicletes açucarados. Pude notar que não havia mais ninguém no ambiente. As rochas, os cascalhos, a grama e o rio eram de uma presença única e inebriante. Tornei a escrever uma outra técnica que me veio na cabeça, perdido em pensamentos: seria algo bem mais difícil de realizar, no entanto bastante útil. Uma espécie de poeira de vidro que se alastrasse pelo ambiente, capaz de refletir a luz do sol pra dentro, além de cortar superficialmente quem quer que se locomovesse rápido o suficiente. A questão era como verificar se a névoa iria cortar. Bom, após um pequeno pensamento, decidi lançar uma maçã e ver se ela se cortava. De qualquer forma, inscrevi num papel todas as instruções necessárias para o êxito: chakra, selos, alcance, forma etc.

Me preparei para o que viria em seguida e lanchei brevemente algumas frutas. Outra vez, coloquei algumas pedras, numa parte que era um campo mais aberto, que demarcavam 15 e 30 metros num círculo imperfeito. Obviamente eu não faria o jutsu comigo no centro. Assim, realizei os quatro selos e fechei as mãos num último movimento, dimensionando a energia espiritual necessária e aplicando no ambiente externo, mesclando todas as naturezas de chakra que tinha e bang: alguns fragmentos de vidro numa pequena névoa. Repeti o processo algumas vezes mais e não obtive resultados melhores. Tornei a vistoriar o manuscrito e mudei dois dos selos que eu tinha julgado serem necessários. Coloquei chakra e energia novamente no jutsu e executei o haton: uma névoa mais poderosa e mais espessa foi feita, embora não atingindo nem 15 metros. Entretanto, sem desânimos e o dia já se pondo, acelerei o treinamento da melhor forma que pude. Com mais algumas tentativas tive resultado aceitável: uma poeira poderosa e cortante se alastrava por seus vinte e poucos metros. Mantive ela lá e joguei a maçã. Ao desfazer a névoa, a fruta estava dilacerada. Assim, saí do campo de treinamento com resultados favoráveis.


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  • Chakra gasto D, C, B e B. 10+25+50+50 (135)
Armas:

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Senju Inazuma
Tokubetsu Jonin
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Treino Aprovado.
Jutsus Aprendidos.

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"Consegui meu equilíbrio cortejando a insanidade..."



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Formando
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Um Pequeno Arsenal
Compre/treine três jutsus.
Falando em Ninjutsu...
Tenha 10 jutsus & complete cinco missões de profissão.
Falando em Fūinjutsu...
Tenha um jutsu classificado como "fūinjutsu" de rank B ou superior.
Primeiros Passos de um Ninja
Conclua sua primeira missão.
Eu Tenho um Sensei!
Entre para um time.
Conhecendo Minhas Aptidões
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Superando Minhas Fraquezas
Supere um defeito inato.
Eu me Tornei Chūnin
Vença um evento de Exame Chūnin.
Fazendo História
Conclua uma mini-trama.
Perito
Adquira uma qualidade de perícia (elemental, armamentista, etc.).
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Um Poder só Meu
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Sou Mais Técnico
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Esse É o Meu Jeito Ninja!
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Técnicas:



NEEDLE X GALE

Lá estava eu com um ar de irritabilidade comum e constante. Mais um dia vivo, e mais um dia serelepe que não me atiçava em nada. Levantei da cama com um objetivo traçado para esse e quem sabe os próximos dias: aprender alguma coisa. Não me daria por satisfeito enquanto não aprendesse, ou melhor, não criasse algo para me auxiliar em meus embates. Vesti-me e busquei meus equipamentos, assim como folhas de papel e lápis. Dirigi-me diretamente aos campos de treino da vila, buscando de imediato um lugar bom para me sentar. Encontrei um tronco baixinho, era suficiente para que eu apoiasse tanto a mim quanto à minha caligrafia. Para iniciar meus treinamentos, assim como buscar alguma coisa que envolvesse as coisas que eu tinha proficiência, passei a escrever com vigor algo sobre uma rajada de fuuton com agulhas de vidro. Logo a folha estava toda escrita com instruções e aplicações daquilo que eu imaginei a pouco tempo.

"Em suma, uma rajada poderosa de vento com finas agulhas de vidro para pegar os desprevinidos", pensei. Passei os olhos pelo local buscando uma árvore distante das pessoas. Fui até lá e comecei os preparamentos. Fiz os selos de mão que julguei serem necessários, anotados no papel inclusive, concentrei chakra e disparei com receio: uma pequena rajada de vento saía da minha boca, indiciando a falha total. Mais selos e novamente uma outra tentativa; a falha, dessa vez, por ter colocado mais chakra, se deu no fato de que surgiu um pouco de pó de vidro. Provavelmente o vento foi forte demais, culminando na quebra de agulhas frágeis demais. Nas tentativas seguintes tentei remediar da melhor forma que pude, a cada tentativa melhorando em alguma coisa. Cerca de três horas depois foi minha última tentativa. Os selos bem fixados, a quantia de chakra e a dupla manipulação da natureza com exatidão foram suficientes para arrastar aquela árvore dali, perfurando-a em vários pontos pelo vidro.


SLIPPERY X FLOOR

Assim que acabei de completar a técnica que nomeei "Needle X Gale", o cansaço bateu de forma rápida. Havia passado horas expondo-me aos devaneios e ao relento, então rumei para minhas coisas e agarrei uma goiaba que trouxera de casa. Comi-a lentamente enquanto deliberava sobre o que fazer no próximo jutsu. Meu progresso estava só no começo, e, antes do meio-dia, eu julguei que seria capaz de escrever e imaginar uma outra técnica. E assim foi. Por cerca de quarenta minutos descansei meu corpo e estive pensando. Ao final desse prazo, escrevi rapidamente numa segunda folha o título "Slippery X Floor". A ideia do jutsu seria criar um chão escorregadio de vidro, capaz de pegar até os ninjas mais experientes. Infelizmente, os pró não teriam muito problema em adequar a quantia de chakra necessária. Escrevi, em seguida, o passo a passo do roteiro que eu estava disposto a executar.

Me afastei bem mais do que antes, pois o alcance da técnica tinha que ser testado ao seu máximo. Me esforçava para mentalizar o que eu tinha que fazer, enquanto isso os primeiros selos eram feitos lentamente. Precisava sentir o chakra se moldar e fluir na forma da minha Linhagem Avançada. Estiquei as mãos e apertei os olhos: o chão rachou um pouco e um pequeno pó de vidro foi feito num raio de um metro. Tentei acelerar o processo, achando que isso teria interferido em algo: num alcance ainda mais curto uma lâmina de vidro se fez. Botei mais chakra e mais concentração nas vezes seguintes. Agora o resultado era uma lâmina de vidro espessa e adequada, mas não escorregava. Com calma e paciência, já tendo se passado mais duas horas, fiz tudo de um novo jeito, aplicando os conhecimentos que eu adquiri nos muitos erros que aconteceram. Apliquei meu chakra com a alteração de um único selo, jogando minha energia física e espiritual no chão. Sucesso. Me esqueci de pisar com o jutsu básico e escorreguei dando de cara no chão.


FUUINJUTSU

Terminado o aprendizado de duas criações minhas, era hora de dar um jeito no pergaminho que adquiri de viajantes. Sim; não só trouxe minhas ideias, mas também coisas que comprei com meu esforço. Como já passavam das 15h, tendo eu chegado pela manhã, novamente fui atrás de outra fruta e de um bom lugar para descansar à sombra de alguma rocha imponente que estivesse por ali. Eu mal havia lido o que o próximo jutsu fazia, então aproveitei a combinação de todos os momentos para ter a noção. Fūnyū no Jutsu. Selar em pergaminhos alguma coisa que seja de desejo do usuário. Parecia relativamente simples, mas por poder selar coisas vivas e jutsus, o rankeamento da coisa aumentava para B. Não me parecia que levaria eternas horas para conseguir, porém por ser meu primeiro fuuinjutsu decidi fazer as coisas com mais atenção. No momento eu não possuía makimonos. Não era um problema. A técnica também permitia selar pequenas coisas em papéis comuns, que por acaso foi tudo que eu trouxe.

Me posicionei após sacudir a poeira e tudo o mais. Uma coisa interessante a se notar é que não havia selos, então imaginei que eu poderia canalizar meu chakra corretamente com as duas mãos perto do papel que eu estaria usando. Saquei rapidamente uma kunai dos meus armamentos e coloquei em cima de um papel em branco. Li novamente os requerimentos e processo de selar, tentando minha primeira vez aquilo. Meus olhos semicerraram-se e meu chakra desceu um pouco: falhei. Nada acontecia, nem mesmo uma pequena luz. A luz indicava que estava funcionando, segundo o manuscrito. Mais uma e mais outra vez. Nada. Tornei a ler o que era necessário. Não precisar de selos era uma novidade para mim naquele dia, e talvez isso estivesse fazendo com que eu falhasse em produzir algo novo. Esperei alguns minutos e tentei me desvincular daquela maneira de aprender jutsus. Sorri um pouco após uma luz aparecer no papel e quase arrastar a kunai consigo. De fato era isso. Mais algumas tentativas, batendo com minhas mãos no chão e expelindo chakra como a técnica mandava, e estava tudo pronto. Para desselar, bastava abrir o papel outra vez, que foi o que fiz. Saí de lá com o espírito renovado.


DOTON: DOMU

Não sabia ao certo o que fazer. O tédio me dominou novamente, e lá estava eu saciando meus vícios rotineiros. Levantei da cama e decidi que continuaria com os treinamentos, pois achei que aquilo me edificara. Novas técnicas, novas possibilidades. Fui para uma loja secreta de pergaminhos e adquiri alguns. Dois dotons e dois raitons. Seria um trabalho e tanto, afinal não tinha nenhuma técnica desses elemetos, muito embora eu os tenha como afinidade tanto quanto meu nobre fuuton. Rumei para um outro campo de treinamento, por trás da vila, onde não havia muitas pessoas. Joguei a mochila com os pergaminhos perto de uma grande rocha, sacando o primeiro deles. "Domu". Tratava-se de algo extremamente útil. Fazer uma espécie de corpo fechado. Transformar a pele numa resistente armadura doton, com ou sem selos. Imaginei que eu levaria algum tempo por escolher algo não tão simples para começar, mas valia o esforço, afinal.

Posicionei-me num local adequado e iniciei: mesclei meu chakra junto a um selo e transformei-o numa natureza de terra.  Senti, com isso, meu chakra descer de nível, mas não obtive absolutamente nada. Imaginei que por ter um único selo eu iria ter que melhorar um pouquinho mais. Tentei me recordar sobre o meu exímio controle em chakra para me ajudar, coisa que não foi tão fácil. Lembrei-me do costumava fazer, os caminhos para tal; gastar menos chakra. Mais algumas tentativas e minha pele já endurecia um pouco, muito embora não o suficiente para aparar uma simples kunai. Continuei persistindo e, de pouco a pouco, fui obtendo resultados cada vez melhores. Em determinado momento eu já estava precisando testar a dureza do meu braço, uma vez que eu não sabia sem testar. Saquei uma kunai com a outra mão e tentei perfurá-lo, felizmente sem sucesso. Uma última jogada fora minha prova que havia masterizado o jutsu: apliquei o controle de chakra e segui as intruções para, sem um único selo, fortificar a mão. Ela foi o suficiente para quebrar uma rocha mediana que estava ali.


DOTON: MOGURA TATAKI

Com os ânimos renovados mais uma vez, sentei-me para descansar brevemente. Certamente tudo aquilo seria de extrema valia nas horas adequadas e importantes que viriam pela frente. Li, então, o segundo jutsu doton e soube do que se tratava. Ir para debaixo da terra e poder me mover livremente. Mais do que isso, envolvia saber o que se passava na supefície. Segundo a técnica, aprender a lidar com as forças magnéticas que tornem isso possível. Diferente do que as pessoas pensam, nós temos vários outros sentidos além dos convencionais (olfato, audição etc). Senso de pressão e temperatura são alguns dos que as pessoas ignoram. Então, entender as ondas da superfície e interpretar o que se passa fazia parte da técnica Mogura Tataki. Não envolvia selos também, mas era algo mais simples que o jutsu anterior de fortificar a pele de certa forma.

Fui para o centro dos treinos e iniciei as etapas. Primeiro treinaria fazer a técnica com as mãos, depois com o corpo todo. Não seria problema a evolução, pois meu controle de chakra era bastante bom. Tomei posição e expeli o chakra em forma de doton, com as mãos rente ao chão. Senti uma leve ondulação da rocha, a amolecendo, mas nada demais. Novamente, com mais concentração, e pouco dela tornou-se areia. Assim que leventei as mãos em surpresa lá estava uma rocha dura outra vez. Tomei fôlego e repeti os passos vez após vez, melhorando, consequentemente, aos poucos. Como era algo simples, eu pude repetir várias vezes em pouco tempo. Talvez após uma hora eu já conseguia mergulhar minhas mãos no chão. Era um bom sinal. Mesclei meu chakra e tentei no meu corpo inteiro agora. Obtive certo sucesso e desci até a cintura, mas acabei ficando por ali mesmo. Um pouco desesperado, concentrei o máximo que pude e apliquei meu chakra da forma correta, finalmente obtendo passagem para onde eu queria ir. Era terminado o treino do Mogura.


CHIDORI

Breve descanso se passou, então resolvi comer um pouco duma maçã que havia numa árvore ali por perto; pus-me em posição de combate após ter lido o jutsu raiton. Rapidamente me posicionava, realizava alguns selos que estavam descritos no pergaminho intitulado Chidori e logo tentava concentrar o chakra em minhas mãos, "que droga"... eu podia fazer algumas correntes de chakra raiton fluir, mas nada que fosse como a técnica mencionada no texto. Era chegada a hora de uma segunda tentativa. Voltava a concentrar meu chakra em minha mão, porém desta vez com mais intensidade, eu tentava moldar aquela eletricidade; era dificil segurar aquilo em minha mão, era nescessário apenas alguns segundos de pouca concentração para que a técnica se destabilizasse e me fizesse voltar à estaca zero. Mais uma vez. Eu voltava a fazer todo aquele ritual e outra vez a adquirir os resultados anteriores, desta vez eu decidira adicionar mais chakra àquilo. "Incrivel", eu podia sentir... sentir aquela vibração estática em minha mão. Ainda tinha dificuldades para mantê-la moldada, mas já podia imaginar seu poder destrutivo.

E que tal se eu aumentasse o chakra envolvido na técnica? Eu focava toda minha energia em meu braço, mas espere, o que está acontecendo? Minha mão está doendo. Parece que eu perdi todo o controle sobre a técnica além de que meu chakra fora cansado em questão de minutos. Aquilo fujira de meu controle e se desmoldara, assim ficando totalmente inutilizável. É interessante. Parecia que eu não podia concentrar muita energia na técnica, caso contrária ela corria o risco de sair de meu alcance. Parece que eu deveria estabilizar o poder do jutsu de uma forma em que ela ficasse balanceada. Mais uma tentativa. Eu conseguia utilizá-la já... mas era chegada a hora de adicionar mais chakra. "Vamos, eu vou conseguir, eu vou conseguir" foram pensamentos que me motivaram a prosseguir de forma sublime. Muito se passou desde que meu chakra perdera a vitalidade, e o descanso fora sereno. Finalmente, após árduas tentativas, consegui produzir um raiton fugaz. Sentei-me para descansar e passar um pano no rosto suado.


CHIDORI SENBON

Agora, descansado, era chegada a hora de tentar o jutsu no outro pergaminho. "Hmmm, seria talvez mais fácil agora que já tenho uma noção de como manter aquele chakra estabilizado em uma forma única", pensei instintivamente. Logo, realizava os selos e concentrava aquele chakra em minha mão, assim executando um rápido movimento de lançamento. Fracasso. Tudo o que eu fazia era lançar uma espécie de feixe elétrico. Eu precisava de mais coordenação que isso, minha concentração era feita novamente, mas agora eu focava mais em tentar moldar as formas e estabilzá-las; parecia ter dado certo inicialmente. Isso até o momento em que as poucas agulhas criadas desapareceram do nada no ar. Aparentava ter faltado chakra o suficiente pro complemento do jutsu. Tentava corrigir isso na tentativa subsequente. Eu conseguia realizá-lo, porém não conseguia obter muitas agulhas, nem ao menos conseguia que elas fossem a uma alvo escolhido por mim. Parecia ser mais difícil do que pensei outrora.

Uma outra tentativa tinha que ser realizada. Eu a fazia novamente, desta vez conseguia dominar o número de agulhas com uma certa precisão ao concentrar a quantia adequada por mim e a modificação de forma e natureza. Só não acertara nada de útil, elas desviaram no caminho, outras desapareceram no ar. Era difícil. A proxima investida seria com certeza a melhor até então. Executei os selos do Chidori e projetei raios em minha mão esquerda, era maciço com fagulhas e sons de pássaros. Alterei a natureza da forma e lancei em uma árvore próxima. Não tinha muita certeza se aquilo fora o resultado desejado, já que a planta fora meramente arranhada. Prostei-me a ler o pergaminho, passando flashbacks de outros aprendizados meus. Muito se passou até que eu finalmente pudesse aprender, e aquilo pra mim estaria valendo. Não importa o tempo que nós levemos para aprender algo, o principal é se dominamos. E aquela técnica fora masterizada por mim, com muito esforço. A árvore fora despedaçada pelas agulhas elétricas. Dava-me por satisfeito e ia embora do campo de treinamento.


CHIDORI NAGASHI

Era realmente formidável as técnicas de liberação de relâmpago que eu tinha me mostrado. Chidori. Um único golpe poderia estraçalhar o corpo de alguém, ainda mais sendo usado de agulhas. Certamente me seria útil, mas será que poderia ser mais útil? Desse dia em diante busquei em lojas especializadas em pergaminhos, finalmente encontrando mais dois jutsus relacionados ao Chidori. Eisō e o Nagashi. Além disso, comprei uma técnica doton também para variar um pouco. Como de costume, me preparei e segui para uma zona do campo de treinamento em que eu poderia brincar em paz. Saquei o primeiro dos três pergaminhos e li o que dizia ali: criar uma corrente de raios que facilmente eletriza pessoas, além de poder aumentar ainda mais o poder de danos ao expandir o golpe do jutsu. 5 metros. Me parecia ser extremamente útil, pois retirava um problema do Chidori, que é ter que aproximar do inimigo para fazer qualquer coisa deixando a guarda aberta. Dessa vez eu preservava a letalidade e a minha segurança. Muito bem aplicado. Movi-me dali e tomei posição.

Não envolvia selos, mas eu já estava mais ou menos acostumado a aprender algo sem selos de mão. Concentrei-me com vigor e fiz a transformação do chakra, primeiro produzindo o básico: relâmpagos nas mãos. Pouco depois, tentei expandir um pouco, mas falhei. A técnica se desfez comendo meu chakra. Com mais calma repeti o processo e obtive resultado afim. Deliberei um pouco sobre meus erros e decidi focar mais chakra na parte "C" do processo. Amassei chakra e disparei-o na forma de raiton pelo corpo, produzindo raios suficientes para serem notáveis, em seguida coloquei toda minha experiência tentando expandir ainda mais o jutsu. Até que deu certo. Consegui fazer ela crescer cerca de 1 metro, pouco depois sendo anulado. Enxuguei um pouco do suor que regava meu olho, olhando então para o tempo que eu havia perdido. Para mim pareceu 30 minutos, mas nada verdade foi cerca do dobro. Mais algumas tentativas, vez após vez, me fizeram crescer a corrente até o tamanho adequado, seus 5 metros ou seja lá o tamanho que fosse. Me dei por satisfeito e fui ver do que se tratava a outra técnica.


CHIDORI EISOU

Descansando solenemente recostado numa rocha, o clima parecia ter amenizados os raios solares. Talvez chuva? Não importava muito. Antes do sol se pôr eu deveria terminar a penúltima técnica. Perto de mim constava o manuscrito desejado. Prostrei-me a lê-lo. Era sobre criar uma espada de raios. Tentei, terminado a memorização, inicialmente o mesmo processo do Chidori, concentrando bastante chakra raiton em minha mão esquerda. Sentia poder fluindo, fruto do aprendizado. Mas ainda não era o suficiente, estava ali para amplificar o poder inicial.  Resolvi tentar com mais vontade, apontei minha mão para o céu e almejei disparar o poder. Uma pequena lâmina feita de raio estava surgindo, foquei mais chakra para continuar com o jutsu. A lâmina crescia pouco a pouco, e quanto mais isto acontecia mais dor eu sentia em meu braço, sem dúvida executar aquela técnica estava me causando danos, sabia que aquele não era o objetivo, eu só poderia estar fazendo algo errado. Falta de concentração? Talvez. Eu não era alguém que me concentrasse tanto no que fazia, e só pelo fato de já ter dominado as técnicas anteriores eu provavelmente estava convencido de que conseguiria dominar esta com sucesso. Tsc, estava sendo exibido sem nem perceber. Precisava inverter aquela situação, talvez tentar de outro jeito seria um bom método.

Sentei-me na grama e tentei me concentrar um pouco mais, ficar calmo ajudaria naquele momento. Comecei a focar chakra em minha mão de um jeito que ficasse estável, sem sair do controle. Estava dando certo, apenas continuei, não acrescentei e nem retirei energia, a única coisa que fiz foi levantar. Olhei para a árvore mais próxima e apontei minha mão, sem pensar no que estava fazendo exclamei o nome da técnica. – Chidori Eisou – naquele mesmo momento um grande raio, que por sinal lembrava uma lâmina de raio, era liberado de minha mão e ia em direção a árvore, acertando-a com tudo. A mesma foi perfurada e um grande buraco aparecia no lugar onde tinha acertado, eu provavelmente havia conseguido. Um passageiro qualquer teria visto horas alguém treinando, e se pudesse entrar na mente do garoto, saberia que ele estava se ludibriando. Não conseguira nas primerias tetativas, mas nas dezenas de dezenas. Tentaria mais uma vez, apenas para ter certeza. Fui para perto de outras árvores, que por sinal estavam enfileiradas, aproveitaria aquilo para ver se a técnica possuía um bom alcance. Sucesso. Tudo com calma é possível.


DORYUU TAIGA

Direcionei meus passos para um rio próximo, iria tomar um bom banho e caçar um esquilo suculento para jantar. O esquilo logo deu as caras quando coloquei uma isca, mas preferi deixá-lo em paz. Não sei. Comi frutas e folhas comestíveis que encontrei por ali, saciando minha fome momentânea.  Decidi que dormiria por ali mesmo; no outro dia iria terminar de uma vez por todas meus treinamentos. Eu estava cansado e com pouco chakra, então certamente o sono que sucedeu foi muito confortável e revigorante. Ao acordar, comi um pouco das frutas que trouxe comigo e parti para a ação. "Doton: Doryuu Taiga". Consistia em criar uma enxurrada de lama embaixo do oponente, muito capaz de desestabilizá-lo e prendê-lo à sua posição. Não parecia tão difícil de aprender, afinal era um mero rank C. Como minha defesa, nesses últimos dias aprendi um rank B, então não deveria ser tão complicado assim projetar lama em algum lugar.

Tomei posição e iniciei os treinos, agora de uma vez por todas por esse mês no mínimo. Procurei um lugar adequado, me dirigindo para onde havia uma rocha mediana. Tentaria criar muita lama abaixo dela, e foi o que fiz. Fiz o selo, concentrei chakra doton e expeli no ambiente. Uma pequena quantidadade de terra se formou ali perto, mas nem ao menos foi na pedra ou estava líquido. Repeti os passos, agora com mais dedicação, errando numa das partes de propósito para averiguar o que aconteceria. Muita lama foi criada, mas desornadamente e sem ser onde eu queria. Então, fazendo determinadas alterações no chakra e na forma era o suficiente para formar lama ao invés de terra. Com as devidas conclusões, as próximas tentativas foram mais precisas e cada uma delas me ensinava algo a mais para masterizar a técnica. Ao final da manhã, o Doryuu Taiga feito por mim já estava deixando o alvo escolhido aconterrentado ao chão. Era o fim dos meus treinos. Parti de lá.




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  • Técnicas compradas: fuuin/doton:domu/mogura tataki/chidori/chidori senbon. Charka gasto equivalente aos ranks.  50+50+50+50+25+100+100+100+100+25=650.
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Rasengan


Breve descanso se passou antes que eu decidisse que era hora de aprender novos jutsus e fazer jus a minha grande especialidade em ninjutsu, então resolvi comer um pouco duma maçã que havia numa árvore ali por perto, já no campo de treinamento da vila; pus-me em posição de combate após ter lido um dos dois pergaminhos que havia conseguido pouco tempo atrás. Rasengan e sua evolução: Chou Odama Rasengan. Rapidamente me posicionava, realizava alguns selos que estavam descritos no pergaminho intitulado Rasengan e logo tentava concentrar o chakra em minhas mãos, "que droga"... eu podia fazer algumas correntes de chakra fluir, mas nada que fosse como a técnica mencionada no texto. Era chegada a hora de uma segunda tentativa. Voltava a concentrar meu chakra em minha mão, porém desta vez com mais intensidade, eu tentava moldar aquela forma; era dificil segurar aquilo em minha mão, era nescessário apenas alguns segundos de pouca concentração para que a técnica se destabilizasse e me fizesse voltar à estaca zero. Mais uma vez. Eu voltava a fazer todo aquele ritual e outra vez a adquirir os resultados anteriores, desta vez eu decidira adicionar mais chakra àquilo. "Incrivel", eu podia sentir... sentir aquela vibração estática em minha mão. Ainda tinha dificuldades para mantê-la moldada, mas já podia imaginar seu poder destrutivo.

E que tal se eu aumentasse o chakra envolvido na técnica? Eu focava toda minha energia em meu braço, mas espere, o que está acontecendo? Minha mão está doendo. Parece que eu perdi todo o controle sobre a técnica além de que meu chakra fora cansado em questão de minutos. Aquilo fujira de meu controle e se desmoldara, assim ficando totalmente inutilizável. É interessante. Parecia que eu não podia concentrar muita energia na técnica, caso contrária ela corria o risco de sair de meu alcance. Parece que eu deveria estabilizar o poder do jutsu de uma forma em que ela ficasse balanceada. Mais uma tentativa. Eu conseguia utilizá-la já... mas era chegada a hora de adicionar mais chakra. "Vamos, eu vou conseguir, eu vou conseguir" foram pensamentos que me motivaram a prosseguir de forma sublime. Muito se passou desde que meu chakra perdera a vitalidade, e o descanso fora sereno. Finalmente, após árduas tentativas, consegui produzir uma esfera de chakra fugaz em minha mão esquerda. Sentei-me para descansar e passar um pano no rosto suado.




Chou Odama Rasengan


Aquela bola de energia anterior não era nada perto do que eu iria aprender agora, e era chegado a hora de parar de ser ingênuo e focar minhas habilidades ninpou para masterizar o jutsu, ou não sairia dali hoje. Tratava-se de criar um Rasengan de proporções gigantescas, sendo ainda mais poderoso quando envolve o senjutsu. Claro, eu iria treinar tanto com sem o Sennin Mode, quanto com. Recuprei meu fôlego por algum momento, recobrei as energias e parti para ler o que o pergaminho dizia. Parecia ser simples e nada que meu jutsu fuuton de destruição massiva, Kiatsu no Hakai, já não fizesse, então imaginei que com algum tempo eu teria masterizado isso. Respirei fundo e comecei. Concentrei meu chakra em minha mão, inicialmente criando o Rasengan, e passei a aumentar a quantia de chakra exponencialmente, de modo que a bola de energia cresceu rapidamente, tomando quase um metro de diâmetro: minha expressão ficou extasiada com tamanha força que eu segurava na mão, mas tudo desmoronou. O jutsu se desfez após pouco tempo.  Repeti o processo outra vez, com mais cuidado e com mais foco: a bola cresceu alguns centímetros mais, ficou estagnada e consegui mantê-la sob controle. Acredito eu que isso se deve ao fato de que nasci com um bom Controle de Chakra, e o jutsu nada mais era que isso. Desfiz o jutsu, respirando fundo e tentando outra vez. Vez após vez a técnica crescia e tornava-se mais forte, mas não era assim que funcionava. Minhas reservas de chakra não são infinitas.

Destarte, decidi que testaria o jutsu como é para ser. Já havia dominado os princípios de expansão, manutenção e criação, então faltava testar. Tomei distância de uma grande rocha, saltei aos céus e criei a bola de energia em minhas mãos, que tomou o ar ao redor da minha mão esquerda, dando lugar a uma grande bola de energia: parecia tudo adequado, o choque era iminente. No entanto, houve apenas uma quebra da rocha, fragmentação; pouca ação de fato. Podia sentir minhas reservas de chakra decrescidas, então não sabia exatamente o problema, mas teria que resolvê-lo rápido. Após muita releitura do pergaminho, em letras estranhas e símbolos desconhecidos, além de estar muito pequeno no canto inferior direito, decodifiquei que o jutsu levava energia natural muito antes de qualquer coisa. Era preciso infundir o ninjutsu com o senjutsu, mesmo que você não estivesse no Sennin Mode. Parei, pensei, e decidi que faria a técnica outra vez, mas diretamente como o dito cujo. Sentei-me ali, esvaziei a mente e deixei que a energia da natureza me preenchesse. Em poucos instantes eu sentia meu corpo completamente revigorado. Levantei-me com a serenidade de poucos e repeti o processo. Cerrei os punhos em satisfação pelo estado, saltei, e, em momento ímpar, criei uma gigantesca bola de energia na minha mão, rapidamente direcionada para um rochedo mediano que ali residia: bang. O chão tremeu e as pessoas, espantadas, arregalaram os olhos. Tudo ali parecia ter sido obliterado com a técnica. Não era para menos, afinal um perito em ninjutsu com senjutsu era uma combinação mortal.




Rasenshuriken


Em meio a muitos planos e reviravoltas, além da enorme satisfação e inconstância com o meu principal elemento de chakra, o fuuton, decidi que buscaria uma vez mais aquele me que me ensinou aquilo que eu necessitava. Muito, muito tempo atrás. Levantei-me, puxei meus equipamentos, meus mantimentos e sai pela cidade em busca do meu mestre, C "Smoke". Foi ele que me ensinou a especialização no vento. Estralei os dedos, enquanto caminhava, e passei a investigar o rosto das pessoas que passavam por mim. Acreditava, no entanto, que o encontraria em alguma tabacaria da vila. Conheci dele que ele constantemente fumava seus cigarrinhos, inclusive tornei-me próximo o suficiente dele ao oferecer um desses, só que roubado. Nesse instante, pedi sua ajuda em um elemento que ele era mestrado, o fuuton. Aprendi com ele a fazer o que os grandes shinobis nessa arte fazem: manipular o vento sem o uso de selos. Mas eu precisava mais que isso, eu precisava utilizar esse conhecimento, ou melhor, interligar as informações e conseguir disparar algum tipo de jutsu extremamente poderoso. Era para isso que precisava encontrá-lo. Depois de muita procura e muita decepção em não achá-lo, decidi que iria aos campos de treinamentos, que foi onde ele ficou se exibindo para kunoichis que davam trela a ele. E lá estava ele.  Novamente fazendo uma ou duas gracinhas, como se fosse um pivete de 11 anos em busca de atenção feminina. Não cabia a mim julgar, então, como da última, ofereci um cigarro que tinha comprado e chamei ele para conversar.  — Smoke, como vai? Foi bem fácil aprender o que você me ensinou, olha só! — Quanta ironia em tão poucas palavras. Ele, mais que ninguém, sabe das imensas dificuldades que tive em aprender isso.
Disse-lhe, então, que nosso treino não bastava, e que eu precisava de sua ajuda uma vez mais. Expliquei tudo, e, como bom jounin que ele era, resolveu me passar sua última lição. Nos afastamos dali, movendo-nos para um local deserto e aberto, típico das grandes montanhas de Kumogakure no Sato. As palavras dele foram ditas com a maior serenidade possível, sem pausas quaisquer: — Essa técnica que irei mostrar se chama Rasenshuriken. Foi desenvolvida a muitos, muitos anos atrás por um grande ninja chamado Uzumaki Naruto. Não temos senjutsu, não é, garoto? Mal ele sabia que eu tinha. Agora eu era uma nova pessoa. Então, infelizmente, não podemos praticar uma segunda vez, continuou. Apenas uma. As injúrias provocadas em nosso corpo pela ativação do jutsu serão fatais se usadas repetitivamente. Como não sou tão bom em ninjutsu puro para produzir a base que é o Rasengan, vou fazer inteiramente com chakra fuuton, o que aumenta ainda mais os danos ao corpo do usuário. Preste bem atenção no que eu vou fazer, sua missão é, apenas observando, executar com perfeição e de uma vez. Você já tem todas as ferramentas de um perito em fuuton como eu, bastando ser analítico para conseguir reproduzir. — Smoke, assim, se afastou de mim, e com os mais atenciosos olhos nele, vi-o produzir uma esfera de chakra fuuton, ganhando fuutons orbitantes que produziam um zumbido elevado e ensurdecedor. Isso após ter feito dez selos de mão com velocidade bem lenta para que eu memorizasse. Correu e atacou uma montanha que estava ali: o resultado foi espetacular, destruindo completamente talvez cinquenta metros rocha adentro.

Maravilhado, comecei a duvidar se eu seria realmente capaz de fazer isso. Ele era jounin, e disse-me, agora pouco, que eu podia. Eu também era, ora. E um perito em ninjutsu. Então restava acreditar. Com muita calma e paciência fiz os dez selos de mão que eram exigidos — a parte fácil — e, usando todo meu arsenal de experiências em jutsus fuuton, jutsus de chakra, jutsus normais, perícia com controle de chakra, perícia corporal e coordenação do fluxo de energia, demorei o máximo que julguei ser possível para ir criando uma pequena esfera de vento na minha mão. Aos poucos moldava-a para crescer e tomar forma perfeita, mantendo a concentração em grandes estágios, ao passo que ia adicionando mais e mais chakra. Cerca de cinco minutos depois, com o suor escorrendo pela minha face e a esfera perfeita zumbindo fracamente, comecei a ter flashbacks dos meus treinos para me tornar melhor junto a Smoke. Aos poucos colocava tudo que aprendi com ele em prática, adicionando anéis de vento que cintilavam sem parar. Dez minutos. O jounin, maravilhado com isso e certo de que não teria gastado seu tempo ensinando um idiota, exclamou: — Mantenha firme por mais um minuto e ataque ali. — Tinha apontado para uma outra montanha, mas eu sequer tinha visto isso. Não podia me desconcentrar mais, e, no minuto mais longo da minha vida, desloquei-me ao término dele para o primeiro lugar que encontrei, aplicando o golpe de empurrar o chakra e toda minha força de vontade: a montanha, embora o jutsu tenha sido parcialmente certo, foi destruída 30 metros adentro. Smoke bateu palmas e disse que era natural que eu tivesse feito menos que o esperado, mas não desanimasse que o futuro como dominador de ventanias era muito certo para alguém como eu.



  • Treino do jutsu Rasengan, do jutsu Chou Odama Rasengan e do jutsu Rasenshuriken.
  • Considerem minhas perícias e maestria em ninjutsu como facilitadoras também, além do Grande Controle de Chakra.
  • Smoke é um personagem de uma de minhas narrações de perícia, mas isso tanto faz. Os jutsus todos eu obti comprando, claro: http://narutorpgakatsuki.com.br/t47387-ct-ayura#309858.

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A vida passa rápido. Três anos é muito tempo? O quanto você se lembra da sensação de ter passado os últimos três anos? Você nem se dá conta das coisas importantes. Talvez seja necessário passar trinta minutos lembrando dos acontecimentos importantes do último mês, quanto mais de três anos. Bom, a situação era que, levado pela ociosidade, eu repousava na minha cama, descontente com a vida. Limpei meu rosto com uma mão preguiçosa e alcancei, com a outra mão, um pote de doces perto da minha cama. Lembrei dos tempos que possuía adicção ao açúcar, mas consegui curar-me através de uma droga que eu mesmo sintetizei. Fechando os olhos e relembrando do passado recente, como realmente queria, veio à mente a imagem de coisas que eu poderia melhorar como shinobi, e uma delas era inegável. Algum tempo atrás desenvolvi uma barreira de ninjutsu muito poderosa e versátil, mas o que travava seu uso eram duas coisas: os selos de mão e seu chakra excessivo. Como poderia eu, frente a um perigo qualquer, utilizar-me de quase 10% do meu chakra e cinco selos de mão? Claro, eu conseguia fazer 5 desses selos em velocidade absurda, pois era bastante bom em ninjutsu, no entanto era uma versatilidade insuficiente.

Em posse desse descontentamento, segui bem alimentado e vestes padrão para o campo de treinamento. Lá iria treinar excessivamente. Tão intensamente que limites seriam desconhecidos. Nada grandioso pode ser atingido sem esforço, pensei. Posicionei-me naquela tarde amena, no centro do campo, e comecei: cinco selos de mão, impulsão e bang, uma névoa densa apareceu ao meu redor. Deixei petrificada e atirei um chute: meu pé doeu um pouco com o recuo. Inspirei, desfiz a técnica e comecei a pensar em maneiras de retirar os selos de mão, enquanto ao mesmo tempo concentrava-me no conceito e na precisão de meu nobre controle de chakra. Ele sempre foi avantajado, eu sempre soube que consumia menos chakra que shinobis normais, só faltava saber porquê. Talvez nem isso fosse preciso, pois na prática, basta fazer e ser; a teoria em muitos casos é dispensável, muito embora eu adorasse conhecê-la. Após muita reflexão, lembrei-me do meu jutsu Ko em que eu já havia obtido a maestria de retirar os selos de mão dele. A diferença era que aquilo era uma evolução da manipulação fuuton, que é capaz de produzir algo deveras semelhantes, além de ser um mero rank B. Expirei pesadamente.

"Bom, acho que é isso." Lentamente e concentrando minhas mãos, dedos, corpo, mente e chakra, fiz os selos de mãos que julguei necessários para o jutsu. Mas, não os normais. Fiz três selos de mão agora, em velocidade muito baixa para que eu pudesse sentir meu fluxo: o resultado foi uma nova névoa, semelhante a anterior, embora diferente de alguma forma. Era espessa, forte, resistente, durável. Algo não estava tão certo assim, parece-me que eu havia gastado mais chakra que o normal por ter diminuído os selos. Entretanto, era necessário, e preocupar-me-ia com isso depois de conseguir o feito. Passei a testar o mesmo método repetidas vezes, sempre com pausas para um bom lanche, e descanso da energia espiritual e da física. Não posso dizer que falhei, mas posso dizer que não obtive sucesso. Ao menos não o esperado. Consegui reduzir para dois selos, o que já era de grande ajuda. O chakra gasto, no entanto, estava quase o dobro. Resolvi resolver esse problema.


Talvez, no fundo da minha mente, como numa tirada de cartola, imaginei que esse era o problema e que fazer o jutsu sem selos ou com apenas um adviesse de um pequeno gasto de chakra. A minha outra técnica, por exemplo, consumia muito pouco do meu chakra, sendo facilmente produzido sem selos. Mediante essa luz, passei a treinar o controle de chakra da habilidade: lembrava-se dos longos treinos e das espeficicações do consumo de chakra. Um, dois selos, barreira. Era difícil, mas eu tinha muita experiência nessa questão. Meus ninjutsus normais e principalmente meus fuutons consumiam absurdamente menos que o normal. Respirei fundo e repeti o jutsu inúmeras vezes, cada qual com um pouco de conhecimento acrescido, um pouco de força de vontade e um pedaço de controle acima do normal. Talvez no segunda ou terceira semana eu podia sentir que meu chakra decaía bem menos que quando não treinei nada, e isso era fator mais que exclusivo para testar a retirada de selos de mão. Em posse do controle e dos conhecimentos adquiridos ao longo das repetições, recordei os processos que me fizeram reduzir de cinco para dois selos e, numa expectativa adequada, realizei um único selo no jutsu: uma névoa energética e reluzente apareceu naquela noite bêbada e caída. Esbocei um sorriso, ao passo que os próximos dias seriam usados para tentar retirar esse selo. Difícil não seria, pois o processo todo já estava preparado. Mas, no fim, parecia que meu trabalho foi um sucesso. Estava satisfeito.



  • Treinamento do jutsu Kyrie Eleison para evolui-lo (já está na ficha, tá criado, só não botei lá ainda, vou botar tudo junto rs link: http://narutorpgakatsuki.com.br/t49653p25-c-j-to-a-better-world#309867).
  • Palavras mínimas: 500. Palavras feitas: 815

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Uma manhã calma. O sol nem deu as caras, e no entanto eu já estava acordado, tamborilando minhas memórias. Minha casa era uma das que o sol batia primeiro, por assim dizer. Vesti minhas roupas enegrecidas e saí para as ruas. Talvez os únicos estabelecimentos abertos eram as padarias e as conveniências. Fui até uma dessas casas e comi um bom café da manhã, em seguida indo direto ao que eu pretendia: o campo de treinamento. Lá parecia ser minha verdadeira casa, pois mesmo não fazendo nada, gostava de observar as pessoas realizarem seus treinos diários. Muitos não sabiam o que estavam fazendo, pareciam um bando de retardados socando troncos e disparando jutsus, principalmente os da natureza do vento. Podia-se dizer que eu era um mestre no fuuton e no ninjutsu. Entretanto, mesmo um mestre tinha o que aprimorar. Meus jutsus nessa área eram muitos, mas um me deixava irrequieto. Uma lâmina de vento criada a partir de uma arma ou de dois dedos, Kamishini no Yari, jutsu que fiz, era a mais sorrateira das técnicas, não fosse o fato de que necessitava sete largos selos de mão. Isso era muito idiota. Ninguém esperaria que eu fizesse todos esses selos em uma luta, muito menos seria furtivo. Então, nesses dias que viriam trabalharia na retirada deles e no aspecto geral.

Diferente da barreira Kyrie que treinei a algum tempo e retirei seus selos de mão, Kamishini no Yari apontava para uma direção oposta de treino: sua quantidade exacerbada de sinais se devia ao fato de que era um jutsu complexo e minucioso de ser feito, daí a preparação necessária. Porém, ainda assim era necessário revisitar o que foi feito noutros jutsus em que retirei os selos. Os primeiros dias foram exatamente para isso. Controle de chakra preciso, desenvolvimento da capacidade de execução, conceitos-chave da técnica. Aos poucos o jutsu tornava-se mais praticável, mais fluido e mais fácil de ser executado. O problema era que todo o processo que retirou ou deixou apenas um selos nos meus outros jutsus apenas diminuiu um mísero selo da lâmina de vento. Dias se passaram e não obtive resultado satisfatório, caindo na minha primeira conclusão: era necessário masterizar em outro nível o jutsu, torná-lo tão simples e tão rápido, tão fatal e tão fácil que não seriam necessários selos. Mesmo o mais difícil dos jutsus, se praticado constantemente e excessivamente treinado torna-se algo trivial. Era nisso que eu confiava.

Meu método de treino seria com a utilização de um Kage Bunshin, até porque se o objetivo era acertar, não poderia acertar pessoas. Isso significaria suas mortes. O local também não poderia ser o habitual, afinal o alcance da técnica era muito elevado. Dirige-me até rochedos em que eu poderia ter liberdade e comcei. Criei um clone das sombras, aquecendo-nos com taijutsus básicos. Em seguida, a ordem estava dada: não morra. Perfazia rapidamente os seis selos e saltava em sua direção, buscando encaixar uma joelhada ou um soco, ao passo que a kunai na outra mão indiciava o fuuton sorrateiro. Claro que não tinha como ser efetivo com seis sinais e ainda por cima com o conhecimento do funcionamento do jutsu pelo meu clone, mas era exatamente por isso que quando eu conseguisse finalmente acertar, estava pronto. A réplica esquivou ao girar o quadril, acertando minha mão com a ponta dos pés para redirecionar. Desativei a lâmina e tentei outra abordagem. E outra. E outra. Nada parecia dar certo, até porque o clone seria como eu mesmo, sem tantas óbvias fraquezas.

Prosseguiu-se os treinos e eu podia sentir melhora quando finalmente decidi que a melhor coisa a ser fazer era sair do âmbito do fuuton e partir para o ninjutsu. O ninjutsu puro envolvia controle e habilidade, e nisso eu era muito bom. Passei a esquecer os armamentos e usar apenas dois dedos como lâmina, o que me forçaria a utilizar o ninpou mais acentuadamente puro que apenas com o conceito de fuuton. Os primeiros dias de treino em controle tornavam-se mais claros em minha mente, ao passo que o foco em ninjutsu e desfocamento no vento faziam com que a técnica tornasse mais fácil de ser feita. O Kage Bunshin já aparentava mais dificuldade em evadir à medida em que os selos de mão eram diminuídos, e finalmente eram. Acredito que não houve coisa mais sábia que esquecer o fuuton e focar no ninjutsu, muito embora a técnica fosse de vento, tal qual minhas outras. Em pouco tempo Kamishini no Yari não me aparentava tanta dificuldade, o que garantiu a retirada de seus selos e aumento de alcance e um menor consumo de chakra.


  • Treinamento para evoluir o jutsu Kamishini no Yari. Encontra-se criado (só não botei na ficha ainda) aqui: http://narutorpgakatsuki.com.br/t49653p25-c-j-to-a-better-world#309867
  • Palavras mínimas: 500. Palavras feitas: 769.

JUTSU:



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Já no habitual local de treino, desenrolei um pergaminho que adquiri pelas bandas dos hospitais da vila, precisamente o grande e imponente Hospital de Kumogakure no Sato. Lá foi onde despertei minhas habilidades em iryouninjutsu, em que preenchi formulários para vagas de ajudantes, logo sendo promovido a estagiário, em pouco tempo aprendendo o caminho Médico. O único problema era que isso não me propiciava nenhum tipo de habilidade útil no campo de batalha, o que não me parecia nenhum pouco adequado. A teoria deve ser levada pra prática sem exitações. Com o pergaminho em mãos, o li lenta e pausadamente para memorizar tudo que estava nele, enfim decidindo iniciar os treinos. Dirige-me, por fim, para um pequeno local adequado de treino, perto dali.

Empurrei uma porção do meu chakra e tentei por diversas vezes aplicar o jutsu o suficiente para fazê-lo ficar esverdeado e potente, mas falhei. O mesmo problema acontecia em fortificar a outra mão. Cerca de meia hora depois de tentativas, reli pontos cruciais da técnica e meditei sobre como aplicar isso. Após comer uma maçã e resguardar minhas energias, retomei os treinos. O que parecia errado, inicialmente, era só a porção e concentração precisa e milimétrica de chakra, porque Iryouninjutsu requer muito mais concentração do que o que estou acostumado, mas não era motivo de desanimar, afinal eu tinha uma boa especialidade em chakra e no seu controlo. Respirei fundo, observando e errando, exatamente como uma pessao que quer acertar de primeira. O que faltava, na verdade, era o teste de cura.

Cortei-me com algumas pedras afiadas, suficiente para tirar um pouco de sangue e arder um pouco. Fortifiquei o chakra, tornando-o esverdeado, e relembrando todos os treinamentos referentes a isso, consegui curar as feridas, lentamente e após muitas tentativas, mas consegui. Com o tempo tinha certeza que o Shosen seria muito útil em batalha. Horas de dedicação conseguiram me fazer realizar os efeitos conseguintes ao Shosen, como sobrecarregar a circulação de alguém. A habilidade em ninjutsu exagerada e inteligência que eu possuía me fizeram ganhar mais confiança quanto a ferimentos.

  • Treino do jutsu Shosen, comprado aqui:http://narutorpgakatsuki.com.br/t47387-ct-ayura
  • Possuo 6 em ninjutsu, GCC e habilidade em ninjutsu, portanto o treino é bem mais fácil, acredito.


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Por mim ta tudo aprovado






Off: tu tem tanta coisa pra aprende jutsu que depois e só olha que tu já aprende kkkkkkk

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